Baseado na obra de H. P. Lovecraft, Re-Animator é uma obra de terror trash de 1985 dirigido por Stuart Gordon (figura renomada pela direção de obras sinistras e de qualidade duvidosa). O filme funciona como uma reinvenção da história de Frankenstein, mas adicionando gore, nudez e trasheira.
Esse clássico tem um lugar especial no meu coração, por ter sido uma grande influência na minha paixão por filmes Trash e Gore. Apesar não ter uma história complexa, o personagem principal, Herbert West, é convincente e sinistro, que age de maneira fria e profana. West e seu complexo de Deus alimenta ainda mais a semelhança com a história clássica de Mary Shelley.
-- Comecei a postar umas críticas e sugestões de filmes de terror/horror no meu instagram. Se você gostou do que acabou de ler, me segue lá: @0_Escalante
Apesar de ser lançado em 2003, Dead End parece que saiu dos anos 80. O filme cria e mantém um bom mistério, com personagens simples e caricatos que, por incrível que pareça, conseguem se tornar cada vez mais profundos até o final. Me surpreendi quando vi que a @mslinshaye é uma das personagens principais, sou muito fã dela!
Rota da Morte passa um sentimento de curta metragem ou um episódio (longo) de alguma série, como Supernatural por exemplo. Por ser uma obra curta (1h19min) e ter uma baixíssima variação de cenários, há momentos entediantes mas que carrega um bom humor em contraste. Por falar em humor, também há momentos em que o filme parece não se decidir que tom cômico quer entregar, com algumas piadas bem pensadas e outras bem idiotinhas.
Ter uma baixa variação de cenários não é uma caracteristica ruim em um filme. Têm muitos filmes incríveis que se passam em um ou dois cenários (como O Banheiro do Papa, por exemplo), mas no caso da Rota de Morte as coisas ficam repetitivas rápido. Com uma trama pouco interessante e atitudes questionáveis, esse é um filme de terror com uma colherada de comédia que envelheceu rápido. Não carrega suficientes caracteríscas da década em que estreiou para ser considerado um clássico, e também não apresenta nenhum momento memorável para ser prezado pelos fãs do gênero.
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Considerado um dos melhores 'Found Footage' já feito nas listas de top 10 mais populares, As Fitas de Poughkeepsie é um mokumentario/found Footage de terror, lançado em 2007 e dirigido por John Erick Dowdle.
Não considero o mais assustador do gênero, mas ele carrega algumas cenas bastante desconfortáveis, com mortes brutais e bastante realistas (parecendo alguma filmagem que falam que foi encontrada na Deep Web) e momentos bastante revoltantes e, simplesmente, nojentos (como aliciação infantil e espancamento de mulheres). A história parece um daqueles vídeos de YouTube contanto todos os detalhes dos trabalhos de um Serial Killer bizarro (apesar de ser fictício). Mas um dos vídeos bons, que realmente dão medo.
Apesar de não achar as atuações muito convincentes para um Mokumentario, The Poughkeepsie Tapes é uma obra chocante, que consegue criar e manter uma atmosfera pesada e tensa enquanto conta a trajetória doentia de um Serial Killer falso.
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Perfect Blue não me deu medo, me deu nojo, tensão e uma sensação melancólica. Tramas de terror que tratam de problemas mentais são sempre atraentes, agora misture isso com a movimento do cinema do anos 90 de questionar o que é a realidade e você tem um dos melhores suspenses animados já feito. . Servindo de clara inspiração para um popular filme ganhador de Oscar, Perfect Blue é altamente recomendado como uma referência em terror psicológico. O filme não demora muito para começar a torturar psicológicamente a Mima Kirigoe, protagonista da trama, e a fazer você criar várias teorias sobre o que realmente está acontecendo. A obra usa e abusa de uma violência gráfica forte, que às vezes é máscarada usando contextos de "falso acontecimento" (porém, sem perder a força do choque). . Perfect Blue não é uma animação fácil de engolir. O abuso psicológico e físico causado na personagem feminina principal é dar nojo e angústia, acompanhada por uma trama que mistura acontecimentos imaginários e em outras perspectivas que podem ser um pouco confuso caso você não esteja prestando muita atenção.
-- Comecei a postar umas críticas e sugestões de filmes de terror/horror no meu instagram. Se você gostou do que acabou de ler, me segue lá: @0_Escalante
A trilogia de curta metragens do universo de Blade Runner ajuda muito a ter uma melhor apreciação do Blade Runner 2049. Quando eu assisti a sequência do clássico de Ridley Scott eu gostei mais pela temática Cyberpunk do que pelo filme em si, porém achei o filme um tanto confuso. Reassistir a obra depois de ter visto os curta metragens será uma experiência muito superior.
A Praia do Pesadelo é divertido, não apresenta uma história complexa ou emocionante. É um Slasher muito legal para assistir com os amigos, com certeza vai gerar muitas risadas!
Eu não tive ataques de risos com Heavy Trip, mas também não fiquei entediado. O filme consegue ser engraçado quando quer, mesmo sendo um humor fraco e previsível. O enredo não é original, porém entrega alguns momentos interessantes, principalmente aqueles que só aconteceriam no contexto que os personagens estão.
Sou muito fã de Heavy Metal e suas vertentes, estou sempre a procura de filmes que abordam esse gênero musical, descobri Heavy Trip por acaso e chamou minha atenção só pela sinopse. Adorei todos os personagens e o desfecho da história, não é um filme memorável mas diverte bastante.
Eu assisti apenas sabendo que irá concorrer ao Oscar, e nada mais. Fui assistir com as expectativas baixas, pois só porque está no Oscar não quer dizer que é bom. Roma me surpreendeu em todos os aspectos. Começando pela fotografia que, desde o início, é fenomenal. A história é simples mas comovente e, em alguns pontos, surpreendentes. Gosto destes filmes que mostram uma realista não muito distinta da nossa, de uma forma crua e não exagerada, me faz dar uma atenção especial aos momentos felizes.
Alguém sabe qual o significado do avião? Ele aparece na abertura, no treinamento de artes marciais e no final do filme.
Eu adoro filmes que se passam em momentos breves, em uma noite apenas, por exemplo. Como fã de Kiss e hard rock em geral, adoro esse filme. Porém, ele contém um humor que já envelheceu muito mal, como a cena em que os rapazes espiam a moça no banheiro, por exemplo. Mas é uma comédia divertida e animada do final dos anos 90, como Bill & Ted.
Eu já ouvi falar deste filme há tempos, mas sempre adiei.
After Hours conta a história de uma noite na vida de Paul, um editor de livros. Ele conhece um moça em cafeteria, os dois conversam descompromissadamente, ela dá o telefone para ligar na mesma noite mais tarde. Paul liga e é convidado para ir no apartamento dela às 11h30 da noite, ele decidir ir. O filme mostra uma série de acontecimentos azarados que o Paul sofre, tudo por que ele decidiu dar um rôle aleatório.
O fato do filme se passar somente em uma noite (e no mesmo bairro) é algo que chamou minha atenção, gosto de histórias simples e divertidas. After Hours é um clássico esquecido do Scorsese, ele é a inferior comparado a maioria dos seus filmes mas, com certeza, é um clássico que merece ser assistido..
Suspiria é um filme de terror, de 1977, dirigido por Dario Argento. É um considerado uma obra prima do terror, com elementos digno de um pesadelo, mas que carrega influências marcantes de sua época. Susan é uma jovem dançarina americana que viaja para alemanha para morar e estudar em uma conceituada escola de balé. Logo ao chegar, Susan fica sabendo de eventos horríveis e, junto a sua amiga Sara, decide investigar os mistérios dessa escola. Tecnicamente, Suspiria é esplêndido, sua fotografia e uso da luz cria uma atmosfera de algo surreal, com luzes saturadas vindo de lugares inusitados, mas realista. As cores são importantíssimas para a obra, é um filme de terror extremamente colorido e saturado, algo que tem a intenção de enganar o telespectador, pegá-lo desprevenido, para isso foi usado a tecnologia da Technicolor, que permitia o uso de cores fortes (mesma tecnologia usada em O Mágico de Oz de 1939). O roteiro e atuação ficam em segundo plano diante da sua imagem e trilha sonora chocantes. Dario Argento buscou chocar seu público, assim como em sua obra anterior, usando elementos característicos do cinema dos anos 70 como bruxaria, misticismo, sangue excesso e uma trilha de rock progressivo. Suspiria está envelhecendo em roteiro mas não em imagem. Logo que o filme começa, ele marca com sua música, uma trilha sonora forte que faz você entender que algo ruim está para acontecer. A fotografia foca em alguns objetos inusitados com a intenção de mostrar que o perigo está em qualquer lugar, acredito que o objetivo disso é fazer um contraste com a inocência da personagem principal. A história não é de difícil compreensão, ele começa e termina se explicando, mas há algumas analogias e pontos sem explicação, como a infestação de vermes no segundo ato, por exemplo. Suspiria me impressionou em técnica mas não em roteiro. A criação de um ambiente onírico é de grande efeito, a utilização de cores fortes e saturadas causa a sensação de desconforto e despreparo para o que está por vir. É uma obra forte e influente do cinema italiano que merece ser assista mesmo depois de 40 anos. Foi o filme mais bem sucedido de Dario Argento, recebendo elogios pelo seu talento visual e fotografia. Recentemente foi lançado um remake, dirigido por Luca Guadagnino (de Me Chame Pelo o Seu Nome) e estrelado por Dakota Johnson (de Cinquenta Tons de Cinza), ainda não há data de estreia para o Brasil.
In The Mouth of Madness (À Beira da Loucura) é um filme do gênero suspense/terror de 1994, dirigido por John Carpenter e com o roteiro de Michael De Luca. John Trent é contratado para achar Sutter Cane, um escritor de romances de terror de grande sucesso (ao estilo Stephen King) que, após terminar seu último livro, desaparece. Trent desconfia que toda essa história é apenas uma tática publicitária para vender mais livros, mas aceita a proposta. Trent começa a ler os livros de Cane em busca de pistas, e descobre uma espécie de mapa que leva a uma cidade americana que, até então, só existia em ficção. Vários filmes da segunda metade dos anos 90 trabalham com o questionamento da realidade, In the Mouth of Madness não é diferente e nada sutil. O personagem escritor, Sutter Cane, questiona a realidade e a sanidade em seus livros, ao ponto de que, após sua leitura, as pessoas agem de um modo bem estranho e macabro. O filme começa com o investigador John Trent sendo levado para um sanatório, e de lá ele conta para outro personagem o desenrolar dos acontecimentos. Logo no primeiro ato notamos que Trent é uma personagem pé no chão, com um pensamento cético, e isso alimenta a curiosidade em descobrir o que levou ele a usar uma camisa de força. Eu acredito que John Carpenter é um diretor de filmes B que atinge um sucesso dos filmes A. Todos seus filmes carregam fortes elementos do cinema barato, como a atuação ruim ou pastelona da maioria dos atores, dos efeitos práticos um tanto plásticos e com tramas um tanto exageradas, e In The Mouth of Madness carrega todas essas marcas do diretor. Sendo um fracasso de bilheteria em seu lançamento, esta obra de Carpenter acabou em esquecimento por um tempo. É uma obra de terror fantástico que carrega inúmeras referências em seu roteiro, sendo Stephen King e H. P. Lovecraft os mais influentes. Posso ir além e afirma que, com alguns ajustes no roteiro, In The Mouth of Madness poderia ser facilmente um filme de Cthulhu (ou Ktulu, se preferir), de tantas referências aos mitos de Lovecraft. In The Mouth of Madness não tem a mesma glória dos outros clássicos de John Carpenter, nem pode ser considerado uma joia dos anos 90. Como terror, não é marcante como Halloween (clássico de Carpenter), ele peca na sua trilha sonora e na maioria das atuações, somente Sam Neil e Jürgen Prochnow são convincentes em seus personagens, mas é uma obra obrigatória para os fãs de Carpenter e do Terror Trash.
Caso você tenha ficado curioso com aquele filme do macaco com um capacete de astronauta que aparece na metade deste filme, o nome dele é Robot Monster, de 1935. Pesquisa ai.
O foco em Neil como pessoa, não como astronauta é o grande diferencial, percebemos que, mesmo entrando para história, ele é um homem como qualquer outro, que sofre e chora. A cena de chegada na lua é de tirar o fôlego.
Society, ou Sociedades dos Amigos do Diabo, caso prefira o título abrasileirado, é um filme de terror/comédia de 1989. Bill começa a desconfiar que seus pais e as pessoas do seu bairro não são o que aparentam ser. Quando um amigo tenta avisá-lo que sua família anda fazendo orgias incestuosasda, ele morre misteriosamente, todos os habitantes e autoridades parecem dispostos a ocultar o ocorrido e Bill passa a ser perseguido. Orgias incestuosas? A sociedade não é o que parece, ainda mais quando todos na sua volta são criaturas burguesas que, literalmente, se alimenta dos pobres. Brian Yuzna é conhecido por dirigir obras estranhas, ele mantém um equilíbrio de terror e humor, com momentos daqueles “será que vou rir ou chorar?”. Inicialmente dirigindo filmes baseados nas obras de H. P. Lovecraft, Yuzna focava em chocar com efeitos práticos baratos. A cena da catástrofe monstruosa, o clímax de society, foi feito pelo Screaming Mad George, um artista plástico japonês famoso por trabalhar em várias obras de Yuzna. Society deve ser apreciado pela sua estranheza e loucura, é ótimo para aqueles que adoram os efeitos práticos dos anos 80. Caso goste desse, recomendo também os outros trabalhos de Yuzna.
Noir não é um gênero, mas sim um estilo. É um pouco complicado explicar o que é Noir para aqueles que não o conhecem, é um expressão originada da França para aqueles filmes de policial, geralmente preto e branco, dos anos 1940 e 1950. Entretanto, um filme Noir não precisa ser, necessariamente, de policial, preto e branco ou dos anos 40’ e 50’. Aquelas obras que expressam as características marcantes do Noir, porém sendo de outra época, à cores e com pouca participação policial, é considerado um Neo-noir, nome autoexplicativo.
Le Samourai é dirigido e escrito por Jean-Pierre Melville, estrelando Alain Delon, do gênero thriller e, em essência, um filme Noir, porém ele se encaixa no estilo Neo-Noir, por ser a cores e lançado em 1967. O Samurai é uma obra atmosférica e detalhada, marca do diretor, um filme com mais de 50 anos que envelheceu pouquíssimo.
Inicia-se com uma citação do livro Bushido, um código de conduta para os Samurai escrito em 1976, já deixando claro a analogia do personagem, um assassino de aluguel que vive na frança, com um Samurai japonês. Jeff Costello é frio, calculista, esperto e inteligente, e o filme passa essas características a todo o momento. Jeff não é perfeito, claro que não, ele é humano e comete erros, e é com um erro que a história se desenrola.
A obra de Melville é atmosférica, apresenta pouco diálogo (tanto que a primeira palavra sai depois de quase 10 minutos), mas tem muito a dizer. É um filme detalhado, ele conta o que quer nos detalhes do início ao fim, cada segundo do filme é um importante devido a isso, e talvez seja por esse quesito que algumas pessoas o acham massante ou desinteressante.
É uma história curta, porém silenciosa, a trilha sonora é deixada de lado em troca dos sons ambientais, escolha que o deixa mais atmosférico como eu já havia dito. Mas a grandiosidade da história não se deve somente a Costello, cada personagem é muito bem escrito, colocado e atuado. Com atuações impecáveis, fotografia perspicaz e um policial persistente, Le Samouraï é uma obra-prima do cinema (neo) Noir e um filme obrigatório para quem gosta do estilo.
Realmente fantástico, foge das expectativas. The Witch é um conto sobre bruxas, porém muito bem feito, sendo assustador com seus elementos satânicos. É legal apontar que alguns momentos o filme fica sangrento, mas foge de ser algum Slasher movie qualquer.
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A Hora dos Mortos-Vivos
3.8 356Re-Animator: A Hora dos Mortos Vivos (7/10)
Baseado na obra de H. P. Lovecraft, Re-Animator é uma obra de terror trash de 1985 dirigido por Stuart Gordon (figura renomada pela direção de obras sinistras e de qualidade duvidosa). O filme funciona como uma reinvenção da história de Frankenstein, mas adicionando gore, nudez e trasheira.
Esse clássico tem um lugar especial no meu coração, por ter sido uma grande influência na minha paixão por filmes Trash e Gore. Apesar não ter uma história complexa, o personagem principal, Herbert West, é convincente e sinistro, que age de maneira fria e profana. West e seu complexo de Deus alimenta ainda mais a semelhança com a história clássica de Mary Shelley.
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@0_Escalante
Rota da Morte
3.1 281 Assista AgoraRota da Morte (4/10)
Apesar de ser lançado em 2003, Dead End parece que saiu dos anos 80. O filme cria e mantém um bom mistério, com personagens simples e caricatos que, por incrível que pareça, conseguem se tornar cada vez mais profundos até o final. Me surpreendi quando vi que a @mslinshaye é uma das personagens principais, sou muito fã dela!
Rota da Morte passa um sentimento de curta metragem ou um episódio (longo) de alguma série, como Supernatural por exemplo. Por ser uma obra curta (1h19min) e ter uma baixíssima variação de cenários, há momentos entediantes mas que carrega um bom humor em contraste. Por falar em humor, também há momentos em que o filme parece não se decidir que tom cômico quer entregar, com algumas piadas bem pensadas e outras bem idiotinhas.
Ter uma baixa variação de cenários não é uma caracteristica ruim em um filme. Têm muitos filmes incríveis que se passam em um ou dois cenários (como O Banheiro do Papa, por exemplo), mas no caso da Rota de Morte as coisas ficam repetitivas rápido. Com uma trama pouco interessante e atitudes questionáveis, esse é um filme de terror com uma colherada de comédia que envelheceu rápido. Não carrega suficientes caracteríscas da década em que estreiou para ser considerado um clássico, e também não apresenta nenhum momento memorável para ser prezado pelos fãs do gênero.
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As Fitas de Poughkeepsie
3.1 372As Fitas de Poughkeepsie (9.5/10)
Considerado um dos melhores 'Found Footage' já feito nas listas de top 10 mais populares, As Fitas de Poughkeepsie é um mokumentario/found Footage de terror, lançado em 2007 e dirigido por John Erick Dowdle.
Não considero o mais assustador do gênero, mas ele carrega algumas cenas bastante desconfortáveis, com mortes brutais e bastante realistas (parecendo alguma filmagem que falam que foi encontrada na Deep Web) e momentos bastante revoltantes e, simplesmente, nojentos (como aliciação infantil e espancamento de mulheres). A história parece um daqueles vídeos de YouTube contanto todos os detalhes dos trabalhos de um Serial Killer bizarro (apesar de ser fictício). Mas um dos vídeos bons, que realmente dão medo.
Apesar de não achar as atuações muito convincentes para um Mokumentario, The Poughkeepsie Tapes é uma obra chocante, que consegue criar e manter uma atmosfera pesada e tensa enquanto conta a trajetória doentia de um Serial Killer falso.
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Perfect Blue
4.3 815Perfect Blue (8.5/10)
Perfect Blue não me deu medo, me deu nojo, tensão e uma sensação melancólica. Tramas de terror que tratam de problemas mentais são sempre atraentes, agora misture isso com a movimento do cinema do anos 90 de questionar o que é a realidade e você tem um dos melhores suspenses animados já feito.
.
Servindo de clara inspiração para um popular filme ganhador de Oscar, Perfect Blue é altamente recomendado como uma referência em terror psicológico. O filme não demora muito para começar a torturar psicológicamente a Mima Kirigoe, protagonista da trama, e a fazer você criar várias teorias sobre o que realmente está acontecendo. A obra usa e abusa de uma violência gráfica forte, que às vezes é máscarada usando contextos de "falso acontecimento" (porém, sem perder a força do choque).
.
Perfect Blue não é uma animação fácil de engolir. O abuso psicológico e físico causado na personagem feminina principal é dar nojo e angústia, acompanhada por uma trama que mistura acontecimentos imaginários e em outras perspectivas que podem ser um pouco confuso caso você não esteja prestando muita atenção.
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Blade Runner: Blecaute 2022
4.1 26A trilogia de curta metragens do universo de Blade Runner ajuda muito a ter uma melhor apreciação do Blade Runner 2049. Quando eu assisti a sequência do clássico de Ridley Scott eu gostei mais pela temática Cyberpunk do que pelo filme em si, porém achei o filme um tanto confuso. Reassistir a obra depois de ter visto os curta metragens será uma experiência muito superior.
O Fantasma do Paraíso
3.8 104É um filme peculiar, no mínimo. Eu fui assistir sem saber nada sobre, e me surpreendi ao ver que é uma comédia/horror baseado na história de Fausto.
O filme pode ser um pouco confuso, setentista de mais talvez, porém é diversão na certa pra quem encara qualquer tipo de filme.
Recomendo.
A Praia do Pesadelo
2.9 52A Praia do Pesadelo é divertido, não apresenta uma história complexa ou emocionante. É um Slasher muito legal para assistir com os amigos, com certeza vai gerar muitas risadas!
Heavy Trip
3.5 39Eu não tive ataques de risos com Heavy Trip, mas também não fiquei entediado. O filme consegue ser engraçado quando quer, mesmo sendo um humor fraco e previsível. O enredo não é original, porém entrega alguns momentos interessantes, principalmente aqueles que só aconteceriam no contexto que os personagens estão.
Sou muito fã de Heavy Metal e suas vertentes, estou sempre a procura de filmes que abordam esse gênero musical, descobri Heavy Trip por acaso e chamou minha atenção só pela sinopse. Adorei todos os personagens e o desfecho da história, não é um filme memorável mas diverte bastante.
Indico para todos os Metaleiros!"
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraEu assisti apenas sabendo que irá concorrer ao Oscar, e nada mais. Fui assistir com as expectativas baixas, pois só porque está no Oscar não quer dizer que é bom. Roma me surpreendeu em todos os aspectos. Começando pela fotografia que, desde o início, é fenomenal. A história é simples mas comovente e, em alguns pontos, surpreendentes.
Gosto destes filmes que mostram uma realista não muito distinta da nossa, de uma forma crua e não exagerada, me faz dar uma atenção especial aos momentos felizes.
Alguém sabe qual o significado do avião? Ele aparece na abertura, no treinamento de artes marciais e no final do filme.
Detroit, a Cidade do Rock
4.0 549 Assista AgoraEu adoro filmes que se passam em momentos breves, em uma noite apenas, por exemplo.
Como fã de Kiss e hard rock em geral, adoro esse filme. Porém, ele contém um humor que já envelheceu muito mal, como a cena em que os rapazes espiam a moça no banheiro, por exemplo. Mas é uma comédia divertida e animada do final dos anos 90, como Bill & Ted.
Depois de Horas
4.0 457 Assista AgoraSobre After Hours.
Eu já ouvi falar deste filme há tempos, mas sempre adiei.
After Hours conta a história de uma noite na vida de Paul, um editor de livros. Ele conhece um moça em cafeteria, os dois conversam descompromissadamente, ela dá o telefone para ligar na mesma noite mais tarde. Paul liga e é convidado para ir no apartamento dela às 11h30 da noite, ele decidir ir. O filme mostra uma série de acontecimentos azarados que o Paul sofre, tudo por que ele decidiu dar um rôle aleatório.
O fato do filme se passar somente em uma noite (e no mesmo bairro) é algo que chamou minha atenção, gosto de histórias simples e divertidas. After Hours é um clássico esquecido do Scorsese, ele é a inferior comparado a maioria dos seus filmes mas, com certeza, é um clássico que merece ser assistido..
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraValeu a pena ver o Nicolas Cage de cueca, camiseta de tigre, bebendo e berrando.
Suspiria
3.8 978 Assista AgoraSuspiria é um filme de terror, de 1977, dirigido por Dario Argento. É um considerado uma obra prima do terror, com elementos digno de um pesadelo, mas que carrega influências marcantes de sua época.
Susan é uma jovem dançarina americana que viaja para alemanha para morar e estudar em uma conceituada escola de balé. Logo ao chegar, Susan fica sabendo de eventos horríveis e, junto a sua amiga Sara, decide investigar os mistérios dessa escola.
Tecnicamente, Suspiria é esplêndido, sua fotografia e uso da luz cria uma atmosfera de algo surreal, com luzes saturadas vindo de lugares inusitados, mas realista. As cores são importantíssimas para a obra, é um filme de terror extremamente colorido e saturado, algo que tem a intenção de enganar o telespectador, pegá-lo desprevenido, para isso foi usado a tecnologia da Technicolor, que permitia o uso de cores fortes (mesma tecnologia usada em O Mágico de Oz de 1939).
O roteiro e atuação ficam em segundo plano diante da sua imagem e trilha sonora chocantes. Dario Argento buscou chocar seu público, assim como em sua obra anterior, usando elementos característicos do cinema dos anos 70 como bruxaria, misticismo, sangue excesso e uma trilha de rock progressivo. Suspiria está envelhecendo em roteiro mas não em imagem.
Logo que o filme começa, ele marca com sua música, uma trilha sonora forte que faz você entender que algo ruim está para acontecer. A fotografia foca em alguns objetos inusitados com a intenção de mostrar que o perigo está em qualquer lugar, acredito que o objetivo disso é fazer um contraste com a inocência da personagem principal. A história não é de difícil compreensão, ele começa e termina se explicando, mas há algumas analogias e pontos sem explicação, como a infestação de vermes no segundo ato, por exemplo.
Suspiria me impressionou em técnica mas não em roteiro. A criação de um ambiente onírico é de grande efeito, a utilização de cores fortes e saturadas causa a sensação de desconforto e despreparo para o que está por vir. É uma obra forte e influente do cinema italiano que merece ser assista mesmo depois de 40 anos.
Foi o filme mais bem sucedido de Dario Argento, recebendo elogios pelo seu talento visual e fotografia. Recentemente foi lançado um remake, dirigido por Luca Guadagnino (de Me Chame Pelo o Seu Nome) e estrelado por Dakota Johnson (de Cinquenta Tons de Cinza), ainda não há data de estreia para o Brasil.
À Beira da Loucura
3.6 403 Assista AgoraIn The Mouth of Madness (À Beira da Loucura) é um filme do gênero suspense/terror de 1994, dirigido por John Carpenter e com o roteiro de Michael De Luca.
John Trent é contratado para achar Sutter Cane, um escritor de romances de terror de grande sucesso (ao estilo Stephen King) que, após terminar seu último livro, desaparece. Trent desconfia que toda essa história é apenas uma tática publicitária para vender mais livros, mas aceita a proposta. Trent começa a ler os livros de Cane em busca de pistas, e descobre uma espécie de mapa que leva a uma cidade americana que, até então, só existia em ficção.
Vários filmes da segunda metade dos anos 90 trabalham com o questionamento da realidade, In the Mouth of Madness não é diferente e nada sutil. O personagem escritor, Sutter Cane, questiona a realidade e a sanidade em seus livros, ao ponto de que, após sua leitura, as pessoas agem de um modo bem estranho e macabro. O filme começa com o investigador John Trent sendo levado para um sanatório, e de lá ele conta para outro personagem o desenrolar dos acontecimentos. Logo no primeiro ato notamos que Trent é uma personagem pé no chão, com um pensamento cético, e isso alimenta a curiosidade em descobrir o que levou ele a usar uma camisa de força.
Eu acredito que John Carpenter é um diretor de filmes B que atinge um sucesso dos filmes A. Todos seus filmes carregam fortes elementos do cinema barato, como a atuação ruim ou pastelona da maioria dos atores, dos efeitos práticos um tanto plásticos e com tramas um tanto exageradas, e In The Mouth of Madness carrega todas essas marcas do diretor. Sendo um fracasso de bilheteria em seu lançamento, esta obra de Carpenter acabou em esquecimento por um tempo.
É uma obra de terror fantástico que carrega inúmeras referências em seu roteiro, sendo Stephen King e H. P. Lovecraft os mais influentes. Posso ir além e afirma que, com alguns ajustes no roteiro, In The Mouth of Madness poderia ser facilmente um filme de Cthulhu (ou Ktulu, se preferir), de tantas referências aos mitos de Lovecraft.
In The Mouth of Madness não tem a mesma glória dos outros clássicos de John Carpenter, nem pode ser considerado uma joia dos anos 90. Como terror, não é marcante como Halloween (clássico de Carpenter), ele peca na sua trilha sonora e na maioria das atuações, somente Sam Neil e Jürgen Prochnow são convincentes em seus personagens, mas é uma obra obrigatória para os fãs de Carpenter e do Terror Trash.
Caso você tenha ficado curioso com aquele filme do macaco com um capacete de astronauta que aparece na metade deste filme, o nome dele é Robot Monster, de 1935. Pesquisa ai.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraO foco em Neil como pessoa, não como astronauta é o grande diferencial, percebemos que, mesmo entrando para história, ele é um homem como qualquer outro, que sofre e chora. A cena de chegada na lua é de tirar o fôlego.
A Sociedade dos Amigos do Diabo
3.3 121 Assista AgoraSociety, ou Sociedades dos Amigos do Diabo, caso prefira o título abrasileirado, é um filme de terror/comédia de 1989. Bill começa a desconfiar que seus pais e as pessoas do seu bairro não são o que aparentam ser. Quando um amigo tenta avisá-lo que sua família anda fazendo orgias incestuosasda, ele morre misteriosamente, todos os habitantes e autoridades parecem dispostos a ocultar o ocorrido e Bill passa a ser perseguido.
Orgias incestuosas? A sociedade não é o que parece, ainda mais quando todos na sua volta são criaturas burguesas que, literalmente, se alimenta dos pobres.
Brian Yuzna é conhecido por dirigir obras estranhas, ele mantém um equilíbrio de terror e humor, com momentos daqueles “será que vou rir ou chorar?”. Inicialmente dirigindo filmes baseados nas obras de H. P. Lovecraft, Yuzna focava em chocar com efeitos práticos baratos. A cena da catástrofe monstruosa, o clímax de society, foi feito pelo Screaming Mad George, um artista plástico japonês famoso por trabalhar em várias obras de Yuzna.
Society deve ser apreciado pela sua estranheza e loucura, é ótimo para aqueles que adoram os efeitos práticos dos anos 80. Caso goste desse, recomendo também os outros trabalhos de Yuzna.
O Samurai
4.2 145Noir não é um gênero, mas sim um estilo. É um pouco complicado explicar o que é Noir para aqueles que não o conhecem, é um expressão originada da França para aqueles filmes de policial, geralmente preto e branco, dos anos 1940 e 1950. Entretanto, um filme Noir não precisa ser, necessariamente, de policial, preto e branco ou dos anos 40’ e 50’. Aquelas obras que expressam as características marcantes do Noir, porém sendo de outra época, à cores e com pouca participação policial, é considerado um Neo-noir, nome autoexplicativo.
Le Samourai é dirigido e escrito por Jean-Pierre Melville, estrelando Alain Delon, do gênero thriller e, em essência, um filme Noir, porém ele se encaixa no estilo Neo-Noir, por ser a cores e lançado em 1967. O Samurai é uma obra atmosférica e detalhada, marca do diretor, um filme com mais de 50 anos que envelheceu pouquíssimo.
Inicia-se com uma citação do livro Bushido, um código de conduta para os Samurai escrito em 1976, já deixando claro a analogia do personagem, um assassino de aluguel que vive na frança, com um Samurai japonês. Jeff Costello é frio, calculista, esperto e inteligente, e o filme passa essas características a todo o momento. Jeff não é perfeito, claro que não, ele é humano e comete erros, e é com um erro que a história se desenrola.
A obra de Melville é atmosférica, apresenta pouco diálogo (tanto que a primeira palavra sai depois de quase 10 minutos), mas tem muito a dizer. É um filme detalhado, ele conta o que quer nos detalhes do início ao fim, cada segundo do filme é um importante devido a isso, e talvez seja por esse quesito que algumas pessoas o acham massante ou desinteressante.
É uma história curta, porém silenciosa, a trilha sonora é deixada de lado em troca dos sons ambientais, escolha que o deixa mais atmosférico como eu já havia dito. Mas a grandiosidade da história não se deve somente a Costello, cada personagem é muito bem escrito, colocado e atuado. Com atuações impecáveis, fotografia perspicaz e um policial persistente, Le Samouraï é uma obra-prima do cinema (neo) Noir e um filme obrigatório para quem gosta do estilo.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraRealmente fantástico, foge das expectativas.
The Witch é um conto sobre bruxas, porém muito bem feito, sendo assustador com seus elementos satânicos. É legal apontar que alguns momentos o filme fica sangrento, mas foge de ser algum Slasher movie qualquer.