Um Bond focado, implacável e mais humano do que nunca. A interpretação de Dalton é altamente fiel aos livros e também é reflexo de mudanças que eram necessárias, também em virtude de mudanças na sociedade.
Mas ainda há vícios dos últimos anos. Vilões principais completamente esquecíveis e uma bond girl idem. Roteiro mal amarrado em alguns momentos.
"Ain, mas falta humor e sedução". Novamente, eram outros tempos. Coisas assim estavam se tornando "caretas" e o cinema caminhava pra mais seriedade.
Enfim... é um bom recomeço pra franquia, combalida pela galhofa.
Uma ode ao excesso. Moore multiplicando por mil a acidez em um roteiro complicado.
Ao menos um dos vilões é ruim. No caso, o General Orlov. Kamal Khan é aceitável ao menos.
O filme veio de mais um livro de contos. Dois deles serviram como base para o roteiro. Octopussy originalmente era um polvo venenoso de estimação. É uma sacada curiosa transformá-lo em uma mulher sedutora.
Mas poderia ser bem melhor. Ao menos a abertura traz uma bela canção.
Roger Moore já deixava transparecer sua idade e seu cansaço. Talvez tivesse sido melhor iniciar com o Dalton ou outro ator já neste filme.
O filme é baseado num livro de contos e pelo menos 3 deles cederam estórias para compor o roteiro. Olhando após tantos anos, o vilão parece ser dispensável. Mas há coisas a se elogiar, como a performances de Carole Bouquet e Chaim Topol.
A trilha sonora é boa e a Sheena Easton cumpriu muito bem seu papel. Mas deve-se destacar que ela não foi a primeira opção. Consideraram também Elizabeth Anderssen (que fez uma canção muito ao estilo do ABBA) e Blondie (cuja canção destoava do tom do filme).
Roger Moore encontrou o tom correto para o personagem neste bom filme. Destaque para a química dele com a Barbara Bach e para a presença da Caroline Munro. Este aqui é o melhor filme da franquia nos anos 70.
A trilha sonora já não é tão boa. A exceção é a música de abertura, que acabou se tornando um dos clássicos de Carly Simon.
Sinceramente, vale pelo Christopher Lee e seu "anti-Bond". Scaramanga é um bom vilão, embebido pela influência de Carlos, o Chacal.
Mas o roteiro é fraco. Escolhas bem questionáveis. Bond na Tailândia estava ao nível de "Tchan no Egito", mas com uma boa fotografia.
E as bond girls são irritantes. Goodnight é uma cabeça oca e Andrea Anders exagera no coitadismo.
Alice Cooper fez uma versão para a abertura. O problema é que ele demorou demais pra entregar o trabalho. Daí a produção assinou com a Lulu. Ao meu ver, a versão dele é melhor.
Sir Roger Moore resolveu criar sua identidade própria pro personagem. Adicionou humor ácido, menos sisudez, menos sobriedade e foi levando assim pelos anos seguintes. Neste filme, ele está bem assim como Jane Seymour.
Mas os vilões.... pessoalmente, esperava muito mais do Kananga (Yaphet Kotto já teve dias melhores).
O filme segue a tendência do blaxploitation, ou seja, filmes com atores negros em papéis principais ou de destaque. É a mesma linha de filmes como Shaft ou Superfly. E também se adicionou temática sobrenatural, bebendo na fonte do vudu e da cultura local em Nova Orleans.
Tá longe de ser um primor. Mas até que foi uma estreia aceitável para o Moore.
Um Sean Connery sem vontade e participando apenas por causa de um caminhão de dinheiro; uma bond girl que prometia e ficou só na promessa; um roteiro esdrúxulo; um vilão de mãos atadas, quando se esperava mais imponência, apesar do ator ter se desdobrado muito bem; e um Bond meio que fora de lugar na cidade que mais aparece no filme.
De bom mesmo, só a abertura com o gato angorá e Shirley Bassey. Enfim... deveriam ter chamado o Moore antes e contratado roteiristas melhores.
Começa aqui os excessos do "mundo exótico" retratado na franquia. A visão do Japão é cheia de estereótipos, mas não se pode negar a beleza da fotografia e das cenas.
Boas performances do elenco. Efeitos especiais esquisitos.
Trilha sonora linda. No final, a escolha da Nancy Sinatra para a abertura foi a mais acertada. Apesar de que Lorraine Chandler não ficaria ruim também.
É um filme capaz de entreter. E quanto às críticas bem desfavoráveis, o melhor é assistir e formar a própria opinião. No fim tudo é gosto pessoal.
E é aqui que Sean Connery deixa transparecer sua vontade de mudar de ares. Não se pode culpá-lo, afinal.
Emílio Largo merecia um tratamento melhor. Celi não compromete o interpretando, mas parece que falta força pro vilão. O mesmo pode se dizer da bond girl de Claudine Auger: bonita, mas não passa disso. A bond girl vilã de Luciana Paluzzi tem mais presença e consegue ser marcante.
A trilha sonora é boa, porém se discute que talvez fosse melhor usar a canção interpretada por Dionne Warwick do que a de Tom Jones. E até Johnny Cash tentou emplacar a dele na abertura, mas não combinava com o tom do filme, apesar de contar a história dele muito bem. Seria como se John Wayne tivesse virado 007 no meio do Velho Oeste ultra-selvagem, não combina.
Mas enfim... pra quem quer ter uma noção sobre a Guerra Fria e conflito nuclear, este filme pode ser um caminho.
Olhando friamente depois de tantos anos, este filme poderia ter sido muito melhor. Também seria de bom tom se tivessem seguido a ordem em que os livros foram lançados.
Dr. No é bem mais ameaçador no livro. Uma pena que não souberam aproveitá-lo.
Mas, para quem quer ter uma ideia do que foi o "boom" de filmes e séries de espionagem nos anos 50 e 60, este filme é um bom começo. É de se aplaudir também Sean Connery, que mostrou ser apto ao papel, apesar do Fleming não gostar tanto assim dele.
Parando pra pensar, esse filme tem um quê de anos 90. Parece um retrato de como o mundo era visto naqueles tempos. Até a noção de família parece uma coisa distante do mundo de hoje. É curioso isso.
Um dos pontos fracos é o fato do filme ser meio perdido no tempo. O livro A Serviço Secreto de Sua Majestade acontece metade antes de parte dos outros que já tinham virado filme e metade depois. Posto isso, tentaram consertar a adaptação da cronologia literária na marra.
Fiquei tão envergonhado de assistir isto que saí da sala de exibição e fui comprar um ingresso para assistir Os Vingadores. Este filme é uma tentativa que não deu certo e se salvam somente a Charlize Theron e a ambientação.
Bela viagem pelo mundo jurídico. Jeremy Irons é um colosso neste filme ao interpretar seu aristocrata estranho e misterioso. Glenn Close começa como moribunda, evolui para atendente de tele-sexo e termina como a grande atriz que é. Porém, o filme peca um pouco na parte técnica.
É um filme que não envelhece com o tempo, pois se você comparar o sistema prisional mostrado com o sistema prisional brasileiro verá a semelhança: ambos não regeneram os presos, só os tornam piores. E a atuação da Eleanor Parker é grandiosa, tanto que lhe valeu o prêmio no Festival de Veneza. Só reforça o quanto foi concorrido o Oscar de Melhor Atriz em 1951.
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista AgoraUm Bond focado, implacável e mais humano do que nunca. A interpretação de Dalton é altamente fiel aos livros e também é reflexo de mudanças que eram necessárias, também em virtude de mudanças na sociedade.
Mas ainda há vícios dos últimos anos. Vilões principais completamente esquecíveis e uma bond girl idem. Roteiro mal amarrado em alguns momentos.
"Ain, mas falta humor e sedução". Novamente, eram outros tempos. Coisas assim estavam se tornando "caretas" e o cinema caminhava pra mais seriedade.
Enfim... é um bom recomeço pra franquia, combalida pela galhofa.
007 Contra Octopussy
3.4 140 Assista AgoraUma ode ao excesso. Moore multiplicando por mil a acidez em um roteiro complicado.
Ao menos um dos vilões é ruim. No caso, o General Orlov. Kamal Khan é aceitável ao menos.
O filme veio de mais um livro de contos. Dois deles serviram como base para o roteiro. Octopussy originalmente era um polvo venenoso de estimação. É uma sacada curiosa transformá-lo em uma mulher sedutora.
Mas poderia ser bem melhor. Ao menos a abertura traz uma bela canção.
007: Somente Para Seus Olhos
3.5 120 Assista AgoraRoger Moore já deixava transparecer sua idade e seu cansaço. Talvez tivesse sido melhor iniciar com o Dalton ou outro ator já neste filme.
O filme é baseado num livro de contos e pelo menos 3 deles cederam estórias para compor o roteiro. Olhando após tantos anos, o vilão parece ser dispensável. Mas há coisas a se elogiar, como a performances de Carole Bouquet e Chaim Topol.
A trilha sonora é boa e a Sheena Easton cumpriu muito bem seu papel. Mas deve-se destacar que ela não foi a primeira opção. Consideraram também Elizabeth Anderssen (que fez uma canção muito ao estilo do ABBA) e Blondie (cuja canção destoava do tom do filme).
007: O Espião que me Amava
3.6 157 Assista AgoraRoger Moore encontrou o tom correto para o personagem neste bom filme. Destaque para a química dele com a Barbara Bach e para a presença da Caroline Munro. Este aqui é o melhor filme da franquia nos anos 70.
A trilha sonora já não é tão boa. A exceção é a música de abertura, que acabou se tornando um dos clássicos de Carly Simon.
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro
3.5 148 Assista AgoraSinceramente, vale pelo Christopher Lee e seu "anti-Bond". Scaramanga é um bom vilão, embebido pela influência de Carlos, o Chacal.
Mas o roteiro é fraco. Escolhas bem questionáveis. Bond na Tailândia estava ao nível de "Tchan no Egito", mas com uma boa fotografia.
E as bond girls são irritantes. Goodnight é uma cabeça oca e Andrea Anders exagera no coitadismo.
Alice Cooper fez uma versão para a abertura. O problema é que ele demorou demais pra entregar o trabalho. Daí a produção assinou com a Lulu. Ao meu ver, a versão dele é melhor.
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraSir Roger Moore resolveu criar sua identidade própria pro personagem. Adicionou humor ácido, menos sisudez, menos sobriedade e foi levando assim pelos anos seguintes. Neste filme, ele está bem assim como Jane Seymour.
Mas os vilões.... pessoalmente, esperava muito mais do Kananga (Yaphet Kotto já teve dias melhores).
O filme segue a tendência do blaxploitation, ou seja, filmes com atores negros em papéis principais ou de destaque. É a mesma linha de filmes como Shaft ou Superfly. E também se adicionou temática sobrenatural, bebendo na fonte do vudu e da cultura local em Nova Orleans.
Tá longe de ser um primor. Mas até que foi uma estreia aceitável para o Moore.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraUm Sean Connery sem vontade e participando apenas por causa de um caminhão de dinheiro; uma bond girl que prometia e ficou só na promessa; um roteiro esdrúxulo; um vilão de mãos atadas, quando se esperava mais imponência, apesar do ator ter se desdobrado muito bem; e um Bond meio que fora de lugar na cidade que mais aparece no filme.
De bom mesmo, só a abertura com o gato angorá e Shirley Bassey. Enfim... deveriam ter chamado o Moore antes e contratado roteiristas melhores.
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
3.5 156 Assista AgoraComeça aqui os excessos do "mundo exótico" retratado na franquia. A visão do Japão é cheia de estereótipos, mas não se pode negar a beleza da fotografia e das cenas.
Boas performances do elenco. Efeitos especiais esquisitos.
Trilha sonora linda. No final, a escolha da Nancy Sinatra para a abertura foi a mais acertada. Apesar de que Lorraine Chandler não ficaria ruim também.
É um filme capaz de entreter. E quanto às críticas bem desfavoráveis, o melhor é assistir e formar a própria opinião. No fim tudo é gosto pessoal.
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraE é aqui que Sean Connery deixa transparecer sua vontade de mudar de ares. Não se pode culpá-lo, afinal.
Emílio Largo merecia um tratamento melhor. Celi não compromete o interpretando, mas parece que falta força pro vilão. O mesmo pode se dizer da bond girl de Claudine Auger: bonita, mas não passa disso. A bond girl vilã de Luciana Paluzzi tem mais presença e consegue ser marcante.
A trilha sonora é boa, porém se discute que talvez fosse melhor usar a canção interpretada por Dionne Warwick do que a de Tom Jones. E até Johnny Cash tentou emplacar a dele na abertura, mas não combinava com o tom do filme, apesar de contar a história dele muito bem. Seria como se John Wayne tivesse virado 007 no meio do Velho Oeste ultra-selvagem, não combina.
Mas enfim... pra quem quer ter uma noção sobre a Guerra Fria e conflito nuclear, este filme pode ser um caminho.
007 Contra o Satânico Dr. No
3.7 293 Assista AgoraOlhando friamente depois de tantos anos, este filme poderia ter sido muito melhor. Também seria de bom tom se tivessem seguido a ordem em que os livros foram lançados.
Dr. No é bem mais ameaçador no livro. Uma pena que não souberam aproveitá-lo.
Mas, para quem quer ter uma ideia do que foi o "boom" de filmes e séries de espionagem nos anos 50 e 60, este filme é um bom começo. É de se aplaudir também Sean Connery, que mostrou ser apto ao papel, apesar do Fleming não gostar tanto assim dele.
Lado a Lado
3.9 625 Assista AgoraParando pra pensar, esse filme tem um quê de anos 90. Parece um retrato de como o mundo era visto naqueles tempos. Até a noção de família parece uma coisa distante do mundo de hoje. É curioso isso.
Alien 3
3.2 539 Assista AgoraJá fizeram todas as críticas possíveis e não há mais o que dizer deste filme. Só tem uma coisa que não entendi:
Quando Bishop diz que o Alien esteve o tempo todo na nave, isto significa que a Companhia colocou ele lá antes da viagem?
Se não foi isso, como os ovos foram parar lá?
007: A Serviço Secreto de Sua Majestade
3.4 221 Assista AgoraUm dos pontos fracos é o fato do filme ser meio perdido no tempo. O livro A Serviço Secreto de Sua Majestade acontece metade antes de parte dos outros que já tinham virado filme e metade depois. Posto isso, tentaram consertar a adaptação da cronologia literária na marra.
No filme, Bond não conhece Blofeld, apesar de que, pelas histórias anteriores, já se conheceriam.
Lazenby não tem culpa. Ele tentou criar um Bond estritamente fiel aos livros. Dalton tentou isso anos depois e o Craig tenta isso hoje.
Este um dos que precisariam ser refilmados.
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraVou postar apenas o seguinte:
Fiquei tão envergonhado de assistir isto que saí da sala de exibição e fui comprar um ingresso para assistir Os Vingadores. Este filme é uma tentativa que não deu certo e se salvam somente a Charlize Theron e a ambientação.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KÍsis Valverde exagerada como sempre. Eu esperava mais do filme nem em questão da música, mas pela vibe que criaram em cima. Poderia ser melhor.
O Reverso da Fortuna
3.5 52 Assista AgoraBela viagem pelo mundo jurídico. Jeremy Irons é um colosso neste filme ao interpretar seu aristocrata estranho e misterioso. Glenn Close começa como moribunda, evolui para atendente de tele-sexo e termina como a grande atriz que é. Porém, o filme peca um pouco na parte técnica.
À Margem da Vida
4.2 18 Assista AgoraÉ um filme que não envelhece com o tempo, pois se você comparar o sistema prisional mostrado com o sistema prisional brasileiro verá a semelhança: ambos não regeneram os presos, só os tornam piores.
E a atuação da Eleanor Parker é grandiosa, tanto que lhe valeu o prêmio no Festival de Veneza. Só reforça o quanto foi concorrido o Oscar de Melhor Atriz em 1951.