Nem parece que é do mesmo diretor de "O Lado Bom da Vida"! # veneno
Assim, adorei (quase) tudo: narrativa, ritmo, atuações, mas, sério, porque insistem no Bradley Cooper!? So fucking hollow! Enfim, a maravilhosa J-Law, embora chata pra cacete nesse filme, brilha e diverte.
Um comentário sobre a trilha sonora. Quando eu terminei de assisti-lo, minha mãe pergunta: "Que filme era esse só com música bonita?" Devido a esse e outros motivos, é o tipo de filme que te faz pensar que nasceste na década errada.
Não posso dizer que me surpreendi com as atuações da dupla principal porque, mesmo que eu os considerasse atores médios/ruins anteriormente, tive ao menos minha atenção presa desde as primeiras imagens.
O filme é muito bom. Na curta cena de abertura, já nota-se um requinte diferenciado no que diz respeito a tratamento do conteúdo gravado e corte, oque, pessoalmente, me chama muita atenção.
Desnecessário, mas impossível não citar as críveis atuações de Matthew McConaughey e Jared Leto que se transformaram em pessoas tangíveis, reais. Tudo oque um apreciador de um bom filme pode querer. Mas, sinceramente, Jennifer Garner não adiciona prestígio ao filme. Tampouco atrapalha, mas seria melhor que fosse outra.
De toda forma é importante ressaltar sobre oque o filme é: um homem que, a beira da morte, muda totalmente sua conduta a fim de viver o quanto puder com dignidade e que, no caminho, dá a mesma condição a tantas outras pessoas no mesmo barco que ele, mesmo que, de início, os motivos não fossem tão nobres.
De quebra, o filme ainda faz questão de nos relembrar que o último objetivo das instituições que regulam esse mundo é nos ajudar e nos dar algum conforto, unidos, sempre protegendo os próprios interesses e usando de quaisquer artifícios para que seus bolsos estejam cheios e que tudo se mantenha sobre controle.
SUPERESTIMADO! Oque acabei de assistir é um filme com grande potencial de elenco, equipamento e, sobretudo, uma boa história pra ser explorada, mas falta paixão, além de ritmo nenhum. Os cortes são descuidados e uma mesma trilha musical insistente que toca em diversos momentos ao longo das 2hrs e alguma coisa só refletem o amadorismo de pessoas desesperadas pra mostrar ao mundo um filme "redondo" nos moldes do Oscar. Uma pena.
É um filme que lida do amor (entre outras coisas) de forma diferente da maioria, mas mais que isso, creio que lida com a carência generalizada que só faz aumentar.
Esse, por sua vez, também já é um assunto muito explorado, mas o universo em que o filme se estabiliza não é tão assustador quanto queremos acreditar que será quando as comunicações interpessoais forem cada vez mais vazias. Assim como Nolan trouxe Batman pra um mundo mais real possível, Jonze criou um futuro recente não muito assustador, onde as pessoas ainda interagem frente a frente, têm amigos no trabalho, permitem-se o prazer de estar em lugares espaçosos e ao ar livre, as cores não foram embora, muito menos o sol. Mas, claro, seremos cada vez mais dependentes dos computadores.
Nos isolamos cada vez mais em tecnologia e em falsa sensação de popularidade em redes sociais por vazio existencial e medo de lidarmos com a realidade dos nossos próprios sentimentos ou o contrário? Não pude deixar de pensar em quanto projetamos felicidade pro futuro ou passado, sempre desperdiçando o presente e em como confiamos a nossa felicidade a outro alguém que não nós mesmos.
Se faltam informações no enredo ou não, sinceramente, são detalhes que não me fazem falta, afinal, os sistemas operacionais [no filme], pra mim, não passam de uma analogia pras muletas emocionais que insistimos em criar todo o tempo e, por serem ocas, se desfazem assim que vc se vê dependente delas.
"Como não poderia deixar de ser, é um filme de comédia, mas aqui ele (Ben Stiller) adicionou elementos narrativos que o ajudaram a escapar do simples filme engraçado gratuito e vazio."
"'À Procura do Amor' traz novo gás à mais um gênero que caiu no temido mais do mesmo. Não é um filme pra se refletir sobre suas mensagens e técnicas por dias a fio, mas não deixa de impressionar por se perceber que é tão simples agradar. E, pra isso, precisa-se de técnica."
Pra proposta, é um filme bem interessantesinho. A parte dos absurdos sobrenaturais, tem algumas incoerências no óbvio também, oque tira um pouco da paciência. Talvez o público pra qual o filme é dirigido não entenda o filme totalmente, mas há algumas sacadas ótimas e uma mensagem de otimismo pegando emprestado a morbilidade dos zumbis. 3,5 pela ousadia.
Já esperava muito do filme por adorar o primeiro mas, desde a cena de abertura - que está nos trailers, inclusive -, o filme já dá o tom do que será nos próximos 100 minutos. A trilha sonora é incrível, elenco encaixado nos papeis mas, claro, novamente Chloë Grace Moretz assume a posição como uma das personagens mais legais dos filmes vindos de HQ's com sua Hit Girl/Mindy Macready. Sinceramente, diante de tanta coisa legal e momentos de muito sadismo nerd, é muito difícil prestar atenção à coerência, continuidade e essas coisas que normalmente usamos pra julgar um filme, mas, nesse caso, apenas sentei, calei a boca e tive momentos de puro e genuíno entretenimento. Foda!
"Filme que inacreditavelmente nunca tinha sido feito, afinal não precisa ser um grande gênio pra pensar num filme onde um casal de gordinhos decide entrar num programa de dieta mas apenas um deles emagrece enquanto o outro se afunda na humilhação e retrocede. Entretanto, ainda assim um filme precisa descobrir sua identidade além roteiro/ideia original e “Paraíso” fez isso brilhantemente. O elenco atingiu o objetivo, a forma de se contar a estória foi certeira, direção e montagem muito eficientes e mesmo pra um filme, digamos, leve, há muitas questões pra se pensar."
"Festival do Rio 2013, 09/10, 16:00 hrs. Fila grande na porta da sala 1 do Estação Botafogo. Por ser O Festival do Rio, é comum encontrarmos sessões cheias mesmo em dia da semana, porém, o real motivo da grande procura pro filme tinha um nome, Ryan Gosling. Ok, por ter sido dirigido também por Nicolas Winding Refn - do excelente “Drive” - também conta, mas não se pode negar a força que o queridinho atual da América ainda tem. Ainda. Mal falado por onde tem passado, o longa parece fazer questão de mostrar o porquê logo em sua abertura, mas, ao passo que os minutos correm, é possível construir uma imagem forte do que vem pela frente. De trilha sonora grandiosamente equivocada, direção inacreditável e atuações vindas do suprassumo do Troféu Framboesa, Refn resolve destruir a moral que ganhou com seu último sucesso. O ritmo do filme dá a sensação de uma agoniante morte lenta e uma mal feita cena de tortura no meio do filme parece ter sido a gota d’água pra mais ou menos 10 pessoas na plateia. Gosling parece ter traçado seu objetivo de carreira. O Nicolas Cage da nova geração está tão expressivo quanto uma estátua, logo, uma indicação ao Oscar não surpreenderia. Entretanto, há um grande duelo de atuações quando sua personagem encontra o deu sua mãe, XXX (YYY), cujo visual é algo como Walesca Popozuda em cenários de Gaby Amarantos. Uma coisa boa que se pode dizer sobre o filme é que seu visual é bonito. Na verdade, uma evolução do que já tinha sido usado em “Drive”, porém, é difícil de se deixar encantar pelo visual quando o conteúdo é, além de patético, mal montado e produzido, eliminando todas as possibilidades de ser levado a sério, mesmo que tivesse sido uma homenagem há algum estilo de cinema antigo."
"'O Homem-Aranha' pra crianças, no entanto, até que divertido pra um filme de muitas similaridades com o do Peter Park original. De qualquer forma, esconder não é a intenção do longa de pouco mais de 75 minutos. Diverte!"
"A primeira impressão que se tem sobre o filme é de que será um documentário bem viajante, que tenta romantizar a realidade. Felizmente, aos poucos se mostra sensato no que relembra os fatos da forma que aconteceram. Marta Cunninghan foi justa e sábia ao ser imparcial. Vários lados da mesma história são ouvidas. Os envolvidos com Larry, o menino morto e com Brandon, o assassino. A diretora vai além e dá voz à pessoas que compunham o júri. Entrelinhas, o documentário questiona oque aconteceu com os nossos valores e qual nossa participação nisso. "
"Pela sinopse, um conto de fadas macabro a la “João e Maria”. A realidade, pior que isso. Tem a intensão mas fica tosco por desconfortavelmente sugerir pedofilia e assassinato de crianças. O mundo já não tem tantos bosques desertos como antigamente pra estórias infantis com um certo peso no enredo que se passem no ambiente. E esse foi, definitivamente, de péssimo gosto."
"Pra quem teve a oportunidade de ler o livro “Eu e Você” sabe que não se trata de uma grande estória. Não pela ideia original em si, mas por seu desenvolvimento. A obra é curta demais pra ser bem explorada. Contudo, aproveitei a oportunidade de assistir o novo de Bertolucci por ser um Bertolucci e, claro, por curiosidade, como uma aula de cinema onde se transforma frases vagas em grandes obras de arte. O diretor não decepcionou e acertou na escolha do elenco mantendo personagens comuns do seu universo. O moleque esquisito que prefere ficar sozinho e garota desiquilibrada, porém sensual. Jacopo Antinori e Tea Falco seguram muito bem seus personagens, sendo o primeiro um adolescente que assume suas mudanças e a segunda uma beleza agressiva como uma mistura de Eva Green com Louis Garrel que já foram gêmeos em “Os Sonhadores”, outro dos trabalhos do diretor. Um dos raros casos de livros cujas adaptações são melhores, a produção aposta alto num grande quesito em filmes do diretor, a trilha sonora. Indo de David Bowie a Red Hot Chili Peppers, Bertolucci costura o que reafirma seu grande talento no que faz."
"De cara, “De terça a terça” é interessante apenas por ser argentino, mas vai ganhando sua confiança até que não decepciona. Talvez não faça histórica porque, embora redondinho, é um lugar comum. A Argentina está tão bem que precisa de algo muito maior pra chegar a se destacar. Tudo bem, o filme tem um charme próprio e Alejandro Awad convence com seu Juan, além de todo o elenco que possui uma gama de figuras próprias: supervisor mala, intrometido e ameaçador; o segurança do trabalho que fica de gracinha; a esposa fiel; a filha que nunca vê; simpática moça de loja; pessoa má. De trilha sonora poderosa, o longa torna-se agradabilíssimo de assistir, mas desejamos sorte aos próximos."
"Os acontecimentos se repetem de forma cíclica. A Europa está afundada, mas mantém status de perfeição orgulhosamente. Entretanto, o filme se mostra revelador de como também no continente, muitas crianças estão começando suas vidas adultas mais cedo. Sendo, a adolescência, uma invenção do século 20, os últimos problemas mundiais trazem novamente o mundo inteiro em colapso e as crianças de todo lugar, trabalhando."
"Não é novidade, mas muitos filmes acomodam-se ao direcionarem todo seu foco em poucos temas ou panos de fundo – quando não em apenas um -, sendo mais confortável e menos perigoso em perder-se e fazer um filme ruim ou desinteressante. De alguma forma, “The Broken Circle Breakdown” contraria a natureza. Pode um filme cujos protagonistas são uma dona de loja de tatuagem e vocalista de uma banda country americana (com banjo e tudo); que aborda o câncer infantil e crises no casamento diante à presença da doença; e discute religião e células-tronco dar certo? Da linda capela na cena de abertura, já se sabe que não iremos assistir a um filme comum. Elise e Didier são um casal apaixonado, mas atípico, pelo menos no cinema. Com uma belíssima preparação de elenco, o longa orquestra toda uma história conjugal não linear. Os personagens são de carne e osso, com sentimentos reais. Por amarem um ao outro, abrem-se, mesmo que magoe. Os demais personagens também passam coisas boas, inclusive a linda filha do casal, Maybelle. De discurso que deveria ser óbvio, o ganhador do prêmio do público na mostra Panorama em Berlim 2013 impacta por ser um filme tão necessário. Cada um com a sua liberdade, mas coloquemos o bom senso antes de promessas mágicas – questiona-se. Muito disso vindo do personagem masculino no casal, um ateu convicto ao mesmo tempo de um romantismo incorrigível, logo, uma porrada em cena com a explosiva atuação. A parte feminina do casal vem na delicadeza e incrível força de espírito de Elise. Parte inevitável e muitíssimo bem representada. Com trilha sonora presente como um personagem importante, pode-se dizer que o filme é uma vitória, usada como ferramenta pra estudar nosso mundo. O que há de errado nele e como podemos ajudar. Impossível ser mais clichê, mas, ainda assim, verdade."
"Um filme paraguaio de grande alcance internacional já é motivo suficiente pra chamar a atenção do restante do mundo, mas logo o filme mostra o porquê disso. Com enredo rápido e atores totalmente confortáveis em seus papéis, conquista fácil quem gosta de um bom desenrolar. Victor, 17 anos, sonha em ser famoso e ver seu rosto circulando pelos televisores expostos no imenso Mercado 4 em Assunção. A solução parece vir quando recebe a oferta de transportar sete caixas – cujo conteúdo desconhece – e ganhar 100 dólares. Cruzar os nove blocos que compõem o mercado parece ser uma missão fácil, mas a coisa se complica durante o caminho. Somente pelo enredo, de longe, soa como um “Nove Rainhas” paraguaio (no melhor sentido da palavra) e talvez o seja. Porém, a produção afirma-se com orgulho e grita que o Paraguai existe e seus problemas também são importantes. Criticas sociais em forma de piadas inteligentes são armas muito bem escolhidas pra dar a alma que uma produção do país precisava que, de certa forma, também remete à “Quem Quer ser um Milionário?” pelo ritmo e condições sociais nas quais os personagens vivem."
"O cinema independente americano precisa se cuidar. Desde antes da decadência intelectual hollywoodiana, a resistência tem dado bons e orgulhosos frutos que chamaram à atenção dos estúdios poderosos e do restante do mundo. Sempre houve, claro, maus frutos vindos de uma mesma fonte de boas ideias, mas nada que manchasse a imagem. Entretanto, talvez por vontade de resgatar o cinema de autor – onde não importando o quanto a ideia parecesse pouco comercial era realizada - o cinema independente estadunidense parece desesperado por tentar antigas e novas técnicas, muitas vezes, misturadas todas em um mesmo filme, o que pode nos levar a uma onda grande de novo cinema experimental. Contudo, o tempo mostrará o valor de “Crystal Fairy”, já que a forma interessante – e, ao mesmo tempo, manjada – escolhida pra contar o enredo eleva o pouquíssimo carisma que seu protagonista possui. Isso quando não dá pra evitar deixar de ser imparcial e irritar-se com o papel de Michael Cera que, no fundo, retrata bem a ansiedade insana de muitos jovens de hoje em dia que batem no peito por terem bebido ou se drogado mais que seus amigos e buscam sempre um jeito mais forte de autodestruição e fuga. O elenco entrega um bom trabalho, embora seu protagonista ainda permaneça uma incógnita: seria ele um fiel retrato dos jovens adultos contemporâneos e veste bem esse papel ou apenas gosta de encarnar rapazes com retardo? Gaby Hoffman entrega-se em pelo ao encarnar a personagem título que defende a liberdade no sentido mais abrangente da palavra. No todo, o longa deve chamar a atenção mundialmente por sua peculiaridade diante da maioria esmagadora, mas o contraste entrelinhas de cultura entre as Américas são, sem dúvida, seu ponto mais forte."
"Um filme que se pode dizer que misturou bem a tragédia com o humor, além de ter um elenco forte, sobretudo, sua espontaneamente grosseira protagonista, Sacha que, após presenciar o assassinato da mãe por seu padrasto, sonha em escrever um livro e vingar-se. Quando conhece Volker e passa uma temporada em sua casa com seu filho, começa a explorar sentimentos que até então não tinha sentido. Talvez bonitinho pra alguns, mas poderia se dizer que é um filme que se segura, mesmo constrastando de forma surreal a brutalidade nos subúrbios com gentilezas absurdas."
"Por ter causado tanto alvoroço em Cannes, “Heli” começa até bem, sendo bem claro desde o primeiro frame de abertura do longa. No entanto, mesmo que o filme não perca muito tempo e se desenvolva rápido, soa mais como um filme do tipo “o mundo é mesmo uma merda” de forma crua e só. Alguns momentos fazem parecer “Incêndios” mas, se foi a intenção, precisa ser mais clara, já que, no fundo, o filme fica jogado, mas com o status de cult."
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraNem parece que é do mesmo diretor de "O Lado Bom da Vida"! # veneno
Assim, adorei (quase) tudo: narrativa, ritmo, atuações, mas, sério, porque insistem no Bradley Cooper!? So fucking hollow! Enfim, a maravilhosa J-Law, embora chata pra cacete nesse filme, brilha e diverte.
Um comentário sobre a trilha sonora. Quando eu terminei de assisti-lo, minha mãe pergunta: "Que filme era esse só com música bonita?" Devido a esse e outros motivos, é o tipo de filme que te faz pensar que nasceste na década errada.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraNão posso dizer que me surpreendi com as atuações da dupla principal porque, mesmo que eu os considerasse atores médios/ruins anteriormente, tive ao menos minha atenção presa desde as primeiras imagens.
O filme é muito bom. Na curta cena de abertura, já nota-se um requinte diferenciado no que diz respeito a tratamento do conteúdo gravado e corte, oque, pessoalmente, me chama muita atenção.
Desnecessário, mas impossível não citar as críveis atuações de Matthew McConaughey e Jared Leto que se transformaram em pessoas tangíveis, reais. Tudo oque um apreciador de um bom filme pode querer. Mas, sinceramente, Jennifer Garner não adiciona prestígio ao filme. Tampouco atrapalha, mas seria melhor que fosse outra.
De toda forma é importante ressaltar sobre oque o filme é: um homem que, a beira da morte, muda totalmente sua conduta a fim de viver o quanto puder com dignidade e que, no caminho, dá a mesma condição a tantas outras pessoas no mesmo barco que ele, mesmo que, de início, os motivos não fossem tão nobres.
De quebra, o filme ainda faz questão de nos relembrar que o último objetivo das instituições que regulam esse mundo é nos ajudar e nos dar algum conforto, unidos, sempre protegendo os próprios interesses e usando de quaisquer artifícios para que seus bolsos estejam cheios e que tudo se mantenha sobre controle.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KSUPERESTIMADO! Oque acabei de assistir é um filme com grande potencial de elenco, equipamento e, sobretudo, uma boa história pra ser explorada, mas falta paixão, além de ritmo nenhum. Os cortes são descuidados e uma mesma trilha musical insistente que toca em diversos momentos ao longo das 2hrs e alguma coisa só refletem o amadorismo de pessoas desesperadas pra mostrar ao mundo um filme "redondo" nos moldes do Oscar. Uma pena.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraÉ um filme que lida do amor (entre outras coisas) de forma diferente da maioria, mas mais que isso, creio que lida com a carência generalizada que só faz aumentar.
Esse, por sua vez, também já é um assunto muito explorado, mas o universo em que o filme se estabiliza não é tão assustador quanto queremos acreditar que será quando as comunicações interpessoais forem cada vez mais vazias. Assim como Nolan trouxe Batman pra um mundo mais real possível, Jonze criou um futuro recente não muito assustador, onde as pessoas ainda interagem frente a frente, têm amigos no trabalho, permitem-se o prazer de estar em lugares espaçosos e ao ar livre, as cores não foram embora, muito menos o sol. Mas, claro, seremos cada vez mais dependentes dos computadores.
Nos isolamos cada vez mais em tecnologia e em falsa sensação de popularidade em redes sociais por vazio existencial e medo de lidarmos com a realidade dos nossos próprios sentimentos ou o contrário? Não pude deixar de pensar em quanto projetamos felicidade pro futuro ou passado, sempre desperdiçando o presente e em como confiamos a nossa felicidade a outro alguém que não nós mesmos.
Se faltam informações no enredo ou não, sinceramente, são detalhes que não me fazem falta, afinal, os sistemas operacionais [no filme], pra mim, não passam de uma analogia pras muletas emocionais que insistimos em criar todo o tempo e, por serem ocas, se desfazem assim que vc se vê dependente delas.
Spike Jonze é um poeta.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista Agora"Como não poderia deixar de ser, é um filme de comédia, mas aqui ele (Ben Stiller) adicionou elementos narrativos que o ajudaram a escapar do simples filme engraçado gratuito e vazio."
http://www.kritz.com.br/filme/a-vida-secreta-de-walter-mitty-t8735/critica/13188
À Procura do Amor
3.5 275 Assista Agora"'À Procura do Amor' traz novo gás à mais um gênero que caiu no temido mais do mesmo. Não é um filme pra se refletir sobre suas mensagens e técnicas por dias a fio, mas não deixa de impressionar por se perceber que é tão simples agradar. E, pra isso, precisa-se de técnica."
http://www.kritz.com.br/filme/a-procura-do-amor-t8975/critica/13094
Jackass Apresenta: Vovô Sem Vergonha
3.2 728 Assista Agorahttp://www.kritz.com.br/filme/jackass-apresenta-vovo-sem-vergonha-t8758/critica/12979
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraPra proposta, é um filme bem interessantesinho. A parte dos absurdos sobrenaturais, tem algumas incoerências no óbvio também, oque tira um pouco da paciência. Talvez o público pra qual o filme é dirigido não entenda o filme totalmente, mas há algumas sacadas ótimas e uma mensagem de otimismo pegando emprestado a morbilidade dos zumbis. 3,5 pela ousadia.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraUm potencial filme top no início, mas, "como mágica" (#tudumtss) parece querer ser maior do que realmente é. Vale pelo ritmo e trilha certeira.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraMuito ruim.
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista AgoraJá esperava muito do filme por adorar o primeiro mas, desde a cena de abertura - que está nos trailers, inclusive -, o filme já dá o tom do que será nos próximos 100 minutos. A trilha sonora é incrível, elenco encaixado nos papeis mas, claro, novamente Chloë Grace Moretz assume a posição como uma das personagens mais legais dos filmes vindos de HQ's com sua Hit Girl/Mindy Macready. Sinceramente, diante de tanta coisa legal e momentos de muito sadismo nerd, é muito difícil prestar atenção à coerência, continuidade e essas coisas que normalmente usamos pra julgar um filme, mas, nesse caso, apenas sentei, calei a boca e tive momentos de puro e genuíno entretenimento. Foda!
Paraíso
3.6 29http://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-09-10-n15197
"Filme que inacreditavelmente nunca tinha sido feito, afinal não precisa ser um grande gênio pra pensar num filme onde um casal de gordinhos decide entrar num programa de dieta mas apenas um deles emagrece enquanto o outro se afunda na humilhação e retrocede. Entretanto, ainda assim um filme precisa descobrir sua identidade além roteiro/ideia original e “Paraíso” fez isso brilhantemente.
O elenco atingiu o objetivo, a forma de se contar a estória foi certeira, direção e montagem muito eficientes e mesmo pra um filme, digamos, leve, há muitas questões pra se pensar."
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista Agorahttp://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-09-10-n15197
"Festival do Rio 2013, 09/10, 16:00 hrs. Fila grande na porta da sala 1 do Estação Botafogo. Por ser O Festival do Rio, é comum encontrarmos sessões cheias mesmo em dia da semana, porém, o real motivo da grande procura pro filme tinha um nome, Ryan Gosling. Ok, por ter sido dirigido também por Nicolas Winding Refn - do excelente “Drive” - também conta, mas não se pode negar a força que o queridinho atual da América ainda tem. Ainda.
Mal falado por onde tem passado, o longa parece fazer questão de mostrar o porquê logo em sua abertura, mas, ao passo que os minutos correm, é possível construir uma imagem forte do que vem pela frente. De trilha sonora grandiosamente equivocada, direção inacreditável e atuações vindas do suprassumo do Troféu Framboesa, Refn resolve destruir a moral que ganhou com seu último sucesso. O ritmo do filme dá a sensação de uma agoniante morte lenta e uma mal feita cena de tortura no meio do filme parece ter sido a gota d’água pra mais ou menos 10 pessoas na plateia.
Gosling parece ter traçado seu objetivo de carreira. O Nicolas Cage da nova geração está tão expressivo quanto uma estátua, logo, uma indicação ao Oscar não surpreenderia. Entretanto, há um grande duelo de atuações quando sua personagem encontra o deu sua mãe, XXX (YYY), cujo visual é algo como Walesca Popozuda em cenários de Gaby Amarantos.
Uma coisa boa que se pode dizer sobre o filme é que seu visual é bonito. Na verdade, uma evolução do que já tinha sido usado em “Drive”, porém, é difícil de se deixar encantar pelo visual quando o conteúdo é, além de patético, mal montado e produzido, eliminando todas as possibilidades de ser levado a sério, mesmo que tivesse sido uma homenagem há algum estilo de cinema antigo."
Garoto-Formiga
2.1 33 Assista Agorahttp://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-09-10-n15197
"'O Homem-Aranha' pra crianças, no entanto, até que divertido pra um filme de muitas similaridades com o do Peter Park original. De qualquer forma, esconder não é a intenção do longa de pouco mais de 75 minutos. Diverte!"
Valentine Road: O Assassinato De Lawrence King
4.0 24 Assista Agorahttp://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-08-10-n15196
"A primeira impressão que se tem sobre o filme é de que será um documentário bem viajante, que tenta romantizar a realidade. Felizmente, aos poucos se mostra sensato no que relembra os fatos da forma que aconteceram. Marta Cunninghan foi justa e sábia ao ser imparcial.
Vários lados da mesma história são ouvidas. Os envolvidos com Larry, o menino morto e com Brandon, o assassino. A diretora vai além e dá voz à pessoas que compunham o júri. Entrelinhas, o documentário questiona oque aconteceu com os nossos valores e qual nossa participação nisso. "
Tom, o Garoto Malandro
0.5 1http://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-08-10-n15196
"Pela sinopse, um conto de fadas macabro a la “João e Maria”. A realidade, pior que isso. Tem a intensão mas fica tosco por desconfortavelmente sugerir pedofilia e assassinato de crianças. O mundo já não tem tantos bosques desertos como antigamente pra estórias infantis com um certo peso no enredo que se passem no ambiente. E esse foi, definitivamente, de péssimo gosto."
Eu e Você
3.5 190 Assista Agorahttp://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-07-10-n15195
"Pra quem teve a oportunidade de ler o livro “Eu e Você” sabe que não se trata de uma grande estória. Não pela ideia original em si, mas por seu desenvolvimento. A obra é curta demais pra ser bem explorada. Contudo, aproveitei a oportunidade de assistir o novo de Bertolucci por ser um Bertolucci e, claro, por curiosidade, como uma aula de cinema onde se transforma frases vagas em grandes obras de arte.
O diretor não decepcionou e acertou na escolha do elenco mantendo personagens comuns do seu universo. O moleque esquisito que prefere ficar sozinho e garota desiquilibrada, porém sensual. Jacopo Antinori e Tea Falco seguram muito bem seus personagens, sendo o primeiro um adolescente que assume suas mudanças e a segunda uma beleza agressiva como uma mistura de Eva Green com Louis Garrel que já foram gêmeos em “Os Sonhadores”, outro dos trabalhos do diretor.
Um dos raros casos de livros cujas adaptações são melhores, a produção aposta alto num grande quesito em filmes do diretor, a trilha sonora. Indo de David Bowie a Red Hot Chili Peppers, Bertolucci costura o que reafirma seu grande talento no que faz."
De terça a terça
2.9 2http://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-07-10-n15195
"De cara, “De terça a terça” é interessante apenas por ser argentino, mas vai ganhando sua confiança até que não decepciona. Talvez não faça histórica porque, embora redondinho, é um lugar comum. A Argentina está tão bem que precisa de algo muito maior pra chegar a se destacar. Tudo bem, o filme tem um charme próprio e Alejandro Awad convence com seu Juan, além de todo o elenco que possui uma gama de figuras próprias: supervisor mala, intrometido e ameaçador; o segurança do trabalho que fica de gracinha; a esposa fiel; a filha que nunca vê; simpática moça de loja; pessoa má.
De trilha sonora poderosa, o longa torna-se agradabilíssimo de assistir, mas desejamos sorte aos próximos."
O Gigante Egoísta
3.8 51http://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-06-10-n15189
"Os acontecimentos se repetem de forma cíclica. A Europa está afundada, mas mantém status de perfeição orgulhosamente. Entretanto, o filme se mostra revelador de como também no continente, muitas crianças estão começando suas vidas adultas mais cedo. Sendo, a adolescência, uma invenção do século 20, os últimos problemas mundiais trazem novamente o mundo inteiro em colapso e as crianças de todo lugar, trabalhando."
Alabama Monroe
4.3 1,4Khttp://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-06-10-n15189
"Não é novidade, mas muitos filmes acomodam-se ao direcionarem todo seu foco em poucos temas ou panos de fundo – quando não em apenas um -, sendo mais confortável e menos perigoso em perder-se e fazer um filme ruim ou desinteressante. De alguma forma, “The Broken Circle Breakdown” contraria a natureza. Pode um filme cujos protagonistas são uma dona de loja de tatuagem e vocalista de uma banda country americana (com banjo e tudo); que aborda o câncer infantil e crises no casamento diante à presença da doença; e discute religião e células-tronco dar certo?
Da linda capela na cena de abertura, já se sabe que não iremos assistir a um filme comum. Elise e Didier são um casal apaixonado, mas atípico, pelo menos no cinema. Com uma belíssima preparação de elenco, o longa orquestra toda uma história conjugal não linear. Os personagens são de carne e osso, com sentimentos reais. Por amarem um ao outro, abrem-se, mesmo que magoe. Os demais personagens também passam coisas boas, inclusive a linda filha do casal, Maybelle.
De discurso que deveria ser óbvio, o ganhador do prêmio do público na mostra Panorama em Berlim 2013 impacta por ser um filme tão necessário. Cada um com a sua liberdade, mas coloquemos o bom senso antes de promessas mágicas – questiona-se. Muito disso vindo do personagem masculino no casal, um ateu convicto ao mesmo tempo de um romantismo incorrigível, logo, uma porrada em cena com a explosiva atuação. A parte feminina do casal vem na delicadeza e incrível força de espírito de Elise. Parte inevitável e muitíssimo bem representada.
Com trilha sonora presente como um personagem importante, pode-se dizer que o filme é uma vitória, usada como ferramenta pra estudar nosso mundo. O que há de errado nele e como podemos ajudar. Impossível ser mais clichê, mas, ainda assim, verdade."
7 Caixas
3.9 188 Assista Agorahttp://kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-05-10-n15188
"Um filme paraguaio de grande alcance internacional já é motivo suficiente pra chamar a atenção do restante do mundo, mas logo o filme mostra o porquê disso. Com enredo rápido e atores totalmente confortáveis em seus papéis, conquista fácil quem gosta de um bom desenrolar.
Victor, 17 anos, sonha em ser famoso e ver seu rosto circulando pelos televisores expostos no imenso Mercado 4 em Assunção. A solução parece vir quando recebe a oferta de transportar sete caixas – cujo conteúdo desconhece – e ganhar 100 dólares. Cruzar os nove blocos que compõem o mercado parece ser uma missão fácil, mas a coisa se complica durante o caminho.
Somente pelo enredo, de longe, soa como um “Nove Rainhas” paraguaio (no melhor sentido da palavra) e talvez o seja. Porém, a produção afirma-se com orgulho e grita que o Paraguai existe e seus problemas também são importantes. Criticas sociais em forma de piadas inteligentes são armas muito bem escolhidas pra dar a alma que uma produção do país precisava que, de certa forma, também remete à “Quem Quer ser um Milionário?” pelo ritmo e condições sociais nas quais os personagens vivem."
Crystal Fairy e o Cactus Mágico
3.4 59 Assista Agorahttp://kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-05-10-n15188
"O cinema independente americano precisa se cuidar. Desde antes da decadência intelectual hollywoodiana, a resistência tem dado bons e orgulhosos frutos que chamaram à atenção dos estúdios poderosos e do restante do mundo. Sempre houve, claro, maus frutos vindos de uma mesma fonte de boas ideias, mas nada que manchasse a imagem.
Entretanto, talvez por vontade de resgatar o cinema de autor – onde não importando o quanto a ideia parecesse pouco comercial era realizada - o cinema independente estadunidense parece desesperado por tentar antigas e novas técnicas, muitas vezes, misturadas todas em um mesmo filme, o que pode nos levar a uma onda grande de novo cinema experimental.
Contudo, o tempo mostrará o valor de “Crystal Fairy”, já que a forma interessante – e, ao mesmo tempo, manjada – escolhida pra contar o enredo eleva o pouquíssimo carisma que seu protagonista possui. Isso quando não dá pra evitar deixar de ser imparcial e irritar-se com o papel de Michael Cera que, no fundo, retrata bem a ansiedade insana de muitos jovens de hoje em dia que batem no peito por terem bebido ou se drogado mais que seus amigos e buscam sempre um jeito mais forte de autodestruição e fuga.
O elenco entrega um bom trabalho, embora seu protagonista ainda permaneça uma incógnita: seria ele um fiel retrato dos jovens adultos contemporâneos e veste bem esse papel ou apenas gosta de encarnar rapazes com retardo? Gaby Hoffman entrega-se em pelo ao encarnar a personagem título que defende a liberdade no sentido mais abrangente da palavra.
No todo, o longa deve chamar a atenção mundialmente por sua peculiaridade diante da maioria esmagadora, mas o contraste entrelinhas de cultura entre as Américas são, sem dúvida, seu ponto mais forte."
Broken Glass Park
3.2 4http://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-04-10-n15187
"Um filme que se pode dizer que misturou bem a tragédia com o humor, além de ter um elenco forte, sobretudo, sua espontaneamente grosseira protagonista, Sacha que, após presenciar o assassinato da mãe por seu padrasto, sonha em escrever um livro e vingar-se. Quando conhece Volker e passa uma temporada em sua casa com seu filho, começa a explorar sentimentos que até então não tinha sentido.
Talvez bonitinho pra alguns, mas poderia se dizer que é um filme que se segura, mesmo constrastando de forma surreal a brutalidade nos subúrbios com gentilezas absurdas."
Heli
3.5 61http://www.kritz.com.br/noticia/festival-do-rio-2013-dia-03-10-n15186
"Por ter causado tanto alvoroço em Cannes, “Heli” começa até bem, sendo bem claro desde o primeiro frame de abertura do longa. No entanto, mesmo que o filme não perca muito tempo e se desenvolva rápido, soa mais como um filme do tipo “o mundo é mesmo uma merda” de forma crua e só. Alguns momentos fazem parecer “Incêndios” mas, se foi a intenção, precisa ser mais clara, já que, no fundo, o filme fica jogado, mas com o status de cult."