É incrível como a mentalidade colonial escravagista está aí, escancarada em nossa cara e fingimos não enxergar. Ela faz parte de nossa formação nacional, é um traço enraizado na continuidade de nossa cultura.
Reparem em como os relatos chocantes das vivências das empregadas são "banalizados" pelos adolescentes. Mostrando a naturalização entre uma hierarquia de sofrimento, é tipo um: "ahh, lá na senzala ela sofreu, mas aqui na casa grande não, ela é quase da família...". Não! Não é! Trabalhar na roça e depois vir pra cidade continuar servindo a mesma família não é ser da família. É a histórica herança da exploração escravocrata formando relações paternalistas. Quem é de casa não vive no quartinho dos fundos perto da lavanderia.
O não apelo com a personagem Irmã Rosa e a sua gravidez, juro que pensei que pelo posicionamento religioso do Almódovar e pelo catolicismo fervoroso espanhol haveria um questionamento das contradições dessa instituição. Daí de repente eu percebi o quanto a minha cabeça é simplista rsrs. Almodóvar genialmente mostra a humanidade da Rosa sobreposta a Irmã Rosa. Muito bonito, aprendi a lição hehe.
“A escrita é uma coisa, e o saber, outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si. O saber é uma luz que existe no HOMEM. A herança de tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos TRANSMITIRAM, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente.” Tierno Bokar.
E uma coisa a se falar sobre 12 Anos de Escravidão é, com certeza, a sua contribuição como um documento histórico. Nos EUA foi escolhido como um filme a se trabalhar em sala de aula. E também traz novidades que a própria historiografia brasileira andou mostrando recentemente.
Indico o excelente texto da mestre Maria Helena Machado com a Lilia Mortiz http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/154391-um-pouquinho-de-brasil.shtml
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraNão é um simples filme, é uma obra de antropologia social.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraPassagens com um silêncio ensurdecedor imensurável.
Jeanne Dielman
4.1 111 Assista AgoraQue obra de arte amigos! Só tenho a dizer que rotina tediosa da Jeanne foi quebrada da maneira mais abrupta possível...
50%
3.9 2,2K Assista AgoraAdoro o sorriso do Joseph <3 hehe
Doméstica
3.8 124É incrível como a mentalidade colonial escravagista está aí, escancarada em nossa cara e fingimos não enxergar. Ela faz parte de nossa formação nacional, é um traço enraizado na continuidade de nossa cultura.
Reparem em como os relatos chocantes das vivências das empregadas são "banalizados" pelos adolescentes. Mostrando a naturalização entre uma hierarquia de sofrimento, é tipo um: "ahh, lá na senzala ela sofreu, mas aqui na casa grande não, ela é quase da família...". Não! Não é! Trabalhar na roça e depois vir pra cidade continuar servindo a mesma família não é ser da família. É a histórica herança da exploração escravocrata formando relações paternalistas. Quem é de casa não vive no quartinho dos fundos perto da lavanderia.
Machuca
4.3 281Adoro esses tipos de filmes que retratam momentos de caos social na perspectiva de crianças. Sempre da certo.
O fim do governo Allende em si já é uma coisa que me faz chorar, esse filme então...
Acho que o que define meu sentimento pós filme é uma frase do Chico Science: são demônios o que destroem o poder bravio da humanidade!
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraGente, pqp, como eu adoro a fotografia multicolorida quase ofuscante do Almódovar!!!
E esse filme hein? Pesado, aliás, pesadíssimo.
São realmente vários os assuntos de reflexão e polêmica no filme...
Mas uma coisa que me chamou atenção:
O não apelo com a personagem Irmã Rosa e a sua gravidez, juro que pensei que pelo posicionamento religioso do Almódovar e pelo catolicismo fervoroso espanhol haveria um questionamento das contradições dessa instituição. Daí de repente eu percebi o quanto a minha cabeça é simplista rsrs. Almodóvar genialmente mostra a humanidade da Rosa sobreposta a Irmã Rosa. Muito bonito, aprendi a lição hehe.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraAffffffff
Apocalypse Now
4.3 1,2K Assista Agora"O horror, o horror"
Diálogos e ações descomunais!
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraO Pulp Fiction mexicano.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraTalvez a beleza que tanto procuramos esteja mesmo num saco de plástico vazio sendo jogado para o alto pelo vento.
Narradores de Javé
3.9 273“A escrita é uma coisa, e o saber, outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si. O saber é uma luz que existe no HOMEM. A herança de tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos TRANSMITIRAM, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente.” Tierno Bokar.
Queremos mesmo o progresso?
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KÉ realmente um filmaço e tudo mais...
E uma coisa a se falar sobre 12 Anos de Escravidão é, com certeza, a sua contribuição como um documento histórico. Nos EUA foi escolhido como um filme a se trabalhar em sala de aula. E também traz novidades que a própria historiografia brasileira andou mostrando recentemente.
Indico o excelente texto da mestre Maria Helena Machado com a Lilia Mortiz http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/154391-um-pouquinho-de-brasil.shtml