Dá a nítida impressão de que foi feito com pressa. O filme, pela história, diretor e elenco merecia ser dividido em dois, além de seqüências que contassem o resto da saga de Aang. O filme claramente teve muito material filmado, mas com uma duração limitada, perde muito em cortes ridiculamente rápidos, sem tempo para planos de cobertura, sendo extremamente verborrágico e chegando até a ser confuso. Os efeitos são bons, assim como as lutas e o elenco, mas infelizmente, por conta da montagem o filme acaba perdendo muito, ficando ruim.
Bem divertido, com personagens cativantes, um enredo bastante interessante e com reviravoltas muito boas. Levar a paranóia alienígena dos anos 50 para outro planeta (idêntico à própria Terra dos anos 50) é uma sacada genial. A discussão sobre racismo, xenofobia e preconceitos em geral também é muito válida.
Instigante, conta a história dos principais nomes do graffiti americano. Provoca e informa, na mesma medida em que, ao mostrar e contar o histórico, propõe discussões sobre arte, capitalismo, valores, ética, ícones e imagens. A trilha sonora é forte, tanto quanto as imagens. Uma das melhores coisas sobre o filme: a dubiedade que Banksy nos deixa quanto ao trabalho de Thierry Guetta, além de sua própria identidade.
É o filme mais fraco da Pixar, mas mesmo assim, transmite a magia do estúdio. Tocante, engraçado, emocionante, com personagens cativantes e piadas tanto para crianças como para adultos, é um bom filme. A sequência dos créditos finais com o dublador John Ratzenberger zuando seus próprios personagens é simplesmente genial
O mundo pós-apocalíptico é extremamente bem-feito, os dubladores são todos atores geniais, a animação flui lindamente, as tiradas são ótimas. O enredo peca um pouco em algumas partes que poderiam ser mais exploradas, mas o filme é ótimo.
Coraline é genial. Um clássico desde o começo de sua realização. A atmosfera, os personagens, a história, todo o "clima" do filme.. tudo é maravilhoso. Bom, o que mais poderia sair das geniais mentes de Neil Gaiman e Henry Selick unidas?
O começo faz parecer que o filme vai ser um ótimo terror, com um clima de tensão sendo construído. Porém, depois de transcorridos um quarto do filme, ele se torna entediante, chato, cansativo e bobo. Bastante bobo.
Um filme de aventura bobo, com ação boba, humor bobo, romance bobo, atuações bobas, vilões bobos, heróis bobos, dragões bobos, efeitos bobos e que trata o público como bobo
Melhor que o primeiro, vai muito mais fundo nos conflitos do (agora) Sub-secretário de Segurança do Rio de Janeiro Nascimento. O tráfico, a favela, a violência, o BOPE e todos os temas centrais do primeiro filme ainda estão lá, mas em segundo plano. A história se centra em temas muito mais complexos, mas sem perder o ritmo. Ótimo!
Depois de assistir Estamira, voltar ao lixão de Jardim Gramacho 6 anos depois é um choque e tanto. Com uma organização e objetivos diferentes do primeiro filme, os catadores aqui são vistos como obras-de-arte. O objetivo de mudar a cabeça e ampliar os horizontes destas pessoas é algo bastante louvável. As cenas onde Tião é levado para Londres são das mais carregadas emocionalmente de todo o filme, assim como Isis contando o dia em que encontrou um bebê morto no lixão. O trabalho de Vik Muniz é incrível, mas, apesar de ser puxado como fio condutor, as estrelas são mesmo os catadores. Tocante, inquisidor e forte.
Existe uma vaga sugestão de história, mas a parte que brilha no filme, a tensão e a angústia, são bem construídos. Filme bem intenso, porém o final é horrível, além de cretinamente repentino. Início morno, meio bom, final desapontante.
É impossível, acho que nunca vou gostar realmente de um filme do Coutinho. O tema e os entrevistados são bem interessantes, mas a forma como é conduzida a entrevista e o jeito como o filme é filmado/montado acabam fazendo ele se tornar bastante irritante.
Com mais sangue, romance melhor trabalhado e efeitos especiais bem feitos, Amanhecer é o melhor episódio de Crepúsculo. Claro, os atores são ruins (estilo soap operas americanas), alguns diálogos são bregas demais e não se deve tratar como um filme de vampiro. Como filme de romance (e um tantinho de ação), passa bem melhor do que muita coisa que engolem por aí.
Battle Royale.. O filme começa bem, tem algumas sequências geniais, mas.. infelizmente se perde, não mantém uma linguagem, tem momentos que chegam a ser bobos e é bastante cru e tosco. O maior problema é eu ter lido o mangá antes, que para mim é o melhor quadrinho japonês que já tive o prazer de ler. Com personagens super profundos, uma história sólida e terror psicológico, temos tudo que falta no filme, que tinha potencial para ser muito mais.
"O" filme de zumbi que redefiniu todo o gênero, A Noite dos Mortos-Vivos, primeiro do rei dos zumbis George Romero nesse gênero, traz todos os ingredientes pra um filme excelente. A mensagem mais óbvia, de que os humanos só não sobrevivem por conta de conflitos entre si mesmos, é passada de forma genial no confronto entre os dois anti-heróis, Cooper, que só quer salvar sua família e Ben, que não liga em sacrificar outras vidas. Nota máxima, clássico dos clássicos.
Então o cara é atacante da seleção holandesa e cientista de física avançada ao mesmo tempo? Ah sim, ele volta no tempo para marcar um gol em um jogo contra a Alemanha e acaba na época das Cruzadas, não "AS" Cruzadas, mas a Cruzada das Crianças, onde 8 mil crianças fazem uma peregrinação até Jerusalém. Aliás, que viagem é aquela das crianças da era medieval começarem a cantar "We Are The Champions" do nada? Que bomba! Péssimo!
Muito, muito, muito bom! É fascinante o modo como são apresentadas as divergências raciais, sociais e entre gerações da França. Em um filme onde não existem mocinhos nem bandidos, a apresentação dos personagens é mesmo assim muito forte, sendo "a classe" o mais simbólico deles, mesmo quando se divide entre o professor François e os alunos. Os alunos e os outros professores, aliás, têm suas histórias interrompidas no ponto mais crítico (Souleymane quando corre o risco de voltar para o Mali, Khoumba em seu momento mais frágil e Wey com sua mãe podendo ser deportada para China). Forte, tocante e um retrato fiel à experiência real de François (o ator e personagem principal) no falido sistema educacional público europeu.
Apelando pro ápice da fofura do amor juvenil, além de um velhinho fofo e um homem com problemas mentais fofo, uma trilha sonora fofa e situações fofas, o filme vai se construindo em uma estrutura muito bem realizada, com o "flip" tanto na edição quanto na narração e visão de cada personagem, que se alteram em contar sua versão da história. O final poderia ser melhor, algumas situações são bastante forçadas, as vezes as atuações deixam a desejar, alguns cortes quebram o timing, mas o filme em si é bem legal.
De primeira, achei "Inquietos" um filme bastante diferente dos outros de Gus van Sant, principalmente por seu ritmo mais lento, o que chega a ser uma ironia, se pensarmos no título. Porém, muitas das marcas do autor estão presentes, como o tema da juventude, a estética do figurino, da fotografia e até mesmo o tipo físico dos atores escolhidos. Alguns enquadramentos não me agradaram muito, o boom aparece (pelo menos) duas vezes e, o que pra mim é a maior falha do filme, que com certeza para outros pode ser o maior trunfo: diálogos desnecessários. Ok, um toque a mais de realidade, opção estética ou linguagem, mas "conversinhas" genéricas pra mim não adicionam ao filme e só o minam e quebram o ritmo. Apesar desses defeitos, o filme é bem legal. Consegue ser adorável se tratando do assunto morte, de forma natural, o que muitos outros filmes fazem de maneira ridiculamente forçada. As atuações são boas, a história de amor convence e tem seus momentos "fofinhos" sem cair nos clichês óbvios. Destaque para o personagem de Ryo Kase, o fantasma do kamikase Hiroshi, que "assombra" Enoch. O desfecho de Hirochi foi a parte mais forte de todo o filme e, por mim, acabaria ali.
Um remake do original de 68, não consegue ser tão contundente e revolucionário quanto o original, mesmo sendo muito bom. Alguns pontos a serem notados: -O fim do respeito nas relações patriarcais que Johnny mostra no começo do filme é muito mais forte, assim como a perda do senso de religião frente aos mortos que voltaram à vida, em duas ocasiões em que os personagens começam a fazer o sinal da cruz, mas desistem no meio. -Os zumbis são mais assustadores, devido aos avanços na maquiagem (que agora mostram eles mais como cadáveres em decomposição do que como pessoas com expressão vazia). Os ferimentos, tiros e a explosão da caminhonete mais reais, além de termos muito mais sangue, o que é explorado em mais tempo nas cenas de luta e nas mortes dos zumbis. Planos dos zumbis andando, comendo ratos e outros cadáveres mostram o cuidado e um certo "orgulho" que foi dedicado a eles. -Ás vezes, apela mais para o susto do que para o medo, o que vinha sendo uma tendência durante a década de 80, assim como a trilha sonora de horror clássico, planos da lua cheia, teias de aranha, etc. -Barbara não é tão irritante e sonsa quanto no original, ela é muito mais ativa e chega a ser uma heroína, sempre de espingarda em mãos. Vi isso como uma correção de Romero às mulheres do primeiro filme. Até que aparece a irritante e sonsa Judy Rose. Enfim, o filme é muito bom, tem um final diferente do original e alguns "twists" a mais. Transmite a mesma mensagem, de uma forma um tanto mais explícita e os efeitos são melhores. Porém, as atuações (exceção de Tony Todd como o ótimo protagonista Ben), a direção e alguns momentos pontuais da história me fazem preferir o filme de 1968 a esse.
Resumindo bastante, Hairspray me surpreendeu incrivelmente. O filme é vendido de uma maneira errada, em que você vê trailers, posters e sinopses e tem a certeza que é mais um musical de comédia babaca e vazio. Uma prova disso é uma personagem secundária (John Travolta) ser a imagem vendida em todos estes e a protagonista ter seu nome em último lugar, por ser uma atriz novata. As músicas vem com letras ácidas e espertas que não servem como piadinhas efêmeras, mas tratam de problemas sociais totalmente atuais, apesar do filme se passar nos anos 60. Racismo, julgamento de aparências, a juventude perdida, discriminação sexual da mulher, abuso de autoridade policial, diferenças sociais e mendigos e ratos pelas ruas de Baltimore ditam o tom pesado do filme, disfarçado pelas batidas animadas. A decupagem é ótima e a ambientação dos anos 60, tanto nas músicas, quanto nos figurinos e, principalmente em todo o "clima" da cidade, é impecável. Ótimo elenco de atores, todos bem coreografados e com vozes que, se ás vezes não são as melhores, são bem acima da média. Os números em que o destaque vai para os cantores/dançarinos negros são de longe os melhores e Seaweed (Elijah Kelley) é o melhor personagem. Infelizmente, o pior ponto do filme é Edna Turnblad (John Travolta). Fazer um papel feminino foi algo bastante forçado e desnecessário, tirando muito da força da história da personagem. Além disso, forçando a voz para um tom feminino faz ele ser o cantor mais fraco do elenco, algo que ele já provou anteriormente que não é, em filmes como Grease. Um último comentário: Zack Effron, você é bom mesmo? Não sabia deste seu lado!
Entrou pra minha lista de filmes essenciais. Fui ver muito tempo depois de o mundo inteiro falar que era ótimo, mas não esperava que fosse tanto. Todos os atores dão show, a fotografia é bem bonita e tem planos bastante inusitados para a proposta do filme. A arte também é muito boa, típica dos filmes (e do próprio país) indianos e o ambiente mostrado é incrivelmente bem construído. A história flui em um ritmo ótimo, com slows e aceleradas pontuais muito bem planejadas. Em algumas partes esse ritmo me lembrou o que viria a ser feito em "Exit Through the Gift Shop". A trilha sonora, com músicas que casam perfeitamente com imagem, só vem ajudar na cosntrução deste fator. As explicações de como Jamal sabe as respostas do programa são muito bem boladas. As diferenças sociais permeiam todo o filme, onde tudo dá raiva, seja a injustiça social, o desprezo geral das pessoas com poder, a tortura de Jamal, a brutalidade com as crianças, etc. Aliás, o filme é muito mais do que apenas o game show onde Jamal concorre a 20 milhões de rúpias. Na verdade, esta é a coisa menos importante do enredo. Mesmo assim, é impossível nao vibrar com a vitória, que já é anunciada no começo do filme. Essa vibração vem do restante da história, de toda a trajetória pesada, sofrida e, essencialmente triste que o personagem teve para chegar até ali.
O que esperar de um filme que tem no elenco Russel Brand, P. Diddy, Pharell e Lars Ulrich? É, o filme é bem ruim, mas tem alguns momentos bem pontuais que dão um pouco de charme a ele. Russel Brand, pra mim, é um péssimo ator, mas o papel de Aldous Snow, rockstar doidão, egocêntrico e um pouco esquizofrênico surpreendentemente caiu bem para ele. Jonah Hill, que sempre faz o papel de gordinho bacana, me parece alguém com muito potencial e no filme mostra uma veia dramática bem legal no papel de Aaron Green. P. Diddy... bom, melhor esquecer da atuação dele. Os outros atores, na verdade, músicos de sucesso, como Christina Aguilera, Pink e Lars Ulrich do Metallica, interpretam a si mesmos de maneira exagerada e estereotipada e, assim como a enorme maioria das piadas do filme, não tem graça. Esse é o grande problema do filme. É uma comédia em que eu ri em apenas uma cena, quando Aaron toma uma injeção de adrenalina. Sem graça, forçado, com músicas péssimas (o que não deveria ser o caso, já que Aldous Snow é o "último rockstar verdadeiro") e atuações de caça-níquel.
Em todos os lugares que vejo, o filme está nos gêneros "comédia" ou "romance". Bom, quanto a comédia, não existe nenhuma piada de verdade, quanto ao romance, ele é bem pouco explorado e com certeza não é o foco do filme. "The Ramen Girl" (ou em português, traduzido horrivelmente para "O Sabor de uma Paixão") é mais um filme sobre auto-conhecimento, sobre conhecer a si mesmo e repensar suas prioridades. Um drama. Leve, mas mesmo assim um drama, não vá esperando chorar litros. A história é legal, bem água-com-açúcar, mas o que realmente brilha é o elenco. Brittany Murphy (Abby) mais uma vez mostra que foi um grande talento que foi perdido e Toshiyuki Nishida (como seu sensei na arte de cozinhar ramen) é ótimo. O filme se passa em Tóquio e é praticamente falado em japonês (legendado) exceto por Abby, que não entende uma palavra do idioma e causa desconforto. Isso faz com que o Sensei brilhe e a interação por mímicas e deduções entre os dois é muito boa. Bom filme para se relaxar e dar alguns sorrisinhos de satisfação, apesar de bem previsível.
O Último Mestre do Ar
2.7 2,1K Assista AgoraDá a nítida impressão de que foi feito com pressa. O filme, pela história, diretor e elenco merecia ser dividido em dois, além de seqüências que contassem o resto da saga de Aang. O filme claramente teve muito material filmado, mas com uma duração limitada, perde muito em cortes ridiculamente rápidos, sem tempo para planos de cobertura, sendo extremamente verborrágico e chegando até a ser confuso. Os efeitos são bons, assim como as lutas e o elenco, mas infelizmente, por conta da montagem o filme acaba perdendo muito, ficando ruim.
Planeta 51
3.2 429 Assista AgoraBem divertido, com personagens cativantes, um enredo bastante interessante e com reviravoltas muito boas. Levar a paranóia alienígena dos anos 50 para outro planeta (idêntico à própria Terra dos anos 50) é uma sacada genial. A discussão sobre racismo, xenofobia e preconceitos em geral também é muito válida.
Saída Pela Loja de Presentes
4.3 195Instigante, conta a história dos principais nomes do graffiti americano. Provoca e informa, na mesma medida em que, ao mostrar e contar o histórico, propõe discussões sobre arte, capitalismo, valores, ética, ícones e imagens. A trilha sonora é forte, tanto quanto as imagens. Uma das melhores coisas sobre o filme: a dubiedade que Banksy nos deixa quanto ao trabalho de Thierry Guetta, além de sua própria identidade.
Carros
3.4 727 Assista AgoraÉ o filme mais fraco da Pixar, mas mesmo assim, transmite a magia do estúdio. Tocante, engraçado, emocionante, com personagens cativantes e piadas tanto para crianças como para adultos, é um bom filme. A sequência dos créditos finais com o dublador John Ratzenberger zuando seus próprios personagens é simplesmente genial
9: A Salvação
3.6 699 Assista AgoraO mundo pós-apocalíptico é extremamente bem-feito, os dubladores são todos atores geniais, a animação flui lindamente, as tiradas são ótimas. O enredo peca um pouco em algumas partes que poderiam ser mais exploradas, mas o filme é ótimo.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraCoraline é genial. Um clássico desde o começo de sua realização. A atmosfera, os personagens, a história, todo o "clima" do filme.. tudo é maravilhoso. Bom, o que mais poderia sair das geniais mentes de Neil Gaiman e Henry Selick unidas?
Eles
3.2 354O começo faz parecer que o filme vai ser um ótimo terror, com um clima de tensão sendo construído. Porém, depois de transcorridos um quarto do filme, ele se torna entediante, chato, cansativo e bobo. Bastante bobo.
Coração de Dragão 2: Um Novo Começo
2.6 76Um filme de aventura bobo, com ação boba, humor bobo, romance bobo, atuações bobas, vilões bobos, heróis bobos, dragões bobos, efeitos bobos e que trata o público como bobo
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro
4.1 3,5K Assista AgoraMelhor que o primeiro, vai muito mais fundo nos conflitos do (agora) Sub-secretário de Segurança do Rio de Janeiro Nascimento. O tráfico, a favela, a violência, o BOPE e todos os temas centrais do primeiro filme ainda estão lá, mas em segundo plano. A história se centra em temas muito mais complexos, mas sem perder o ritmo. Ótimo!
Lixo Extraordinário
4.3 655Depois de assistir Estamira, voltar ao lixão de Jardim Gramacho 6 anos depois é um choque e tanto. Com uma organização e objetivos diferentes do primeiro filme, os catadores aqui são vistos como obras-de-arte. O objetivo de mudar a cabeça e ampliar os horizontes destas pessoas é algo bastante louvável. As cenas onde Tião é levado para Londres são das mais carregadas emocionalmente de todo o filme, assim como Isis contando o dia em que encontrou um bebê morto no lixão. O trabalho de Vik Muniz é incrível, mas, apesar de ser puxado como fio condutor, as estrelas são mesmo os catadores. Tocante, inquisidor e forte.
Temos Vagas
3.1 668 Assista AgoraExiste uma vaga sugestão de história, mas a parte que brilha no filme, a tensão e a angústia, são bem construídos. Filme bem intenso, porém o final é horrível, além de cretinamente repentino. Início morno, meio bom, final desapontante.
Santo Forte
4.1 43É impossível, acho que nunca vou gostar realmente de um filme do Coutinho. O tema e os entrevistados são bem interessantes, mas a forma como é conduzida a entrevista e o jeito como o filme é filmado/montado acabam fazendo ele se tornar bastante irritante.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraCom mais sangue, romance melhor trabalhado e efeitos especiais bem feitos, Amanhecer é o melhor episódio de Crepúsculo. Claro, os atores são ruins (estilo soap operas americanas), alguns diálogos são bregas demais e não se deve tratar como um filme de vampiro. Como filme de romance (e um tantinho de ação), passa bem melhor do que muita coisa que engolem por aí.
Batalha Real
3.6 590 Assista AgoraBattle Royale.. O filme começa bem, tem algumas sequências geniais, mas.. infelizmente se perde, não mantém uma linguagem, tem momentos que chegam a ser bobos e é bastante cru e tosco. O maior problema é eu ter lido o mangá antes, que para mim é o melhor quadrinho japonês que já tive o prazer de ler. Com personagens super profundos, uma história sólida e terror psicológico, temos tudo que falta no filme, que tinha potencial para ser muito mais.
A Noite dos Mortos-Vivos
4.0 549 Assista Agora"O" filme de zumbi que redefiniu todo o gênero, A Noite dos Mortos-Vivos, primeiro do rei dos zumbis George Romero nesse gênero, traz todos os ingredientes pra um filme excelente. A mensagem mais óbvia, de que os humanos só não sobrevivem por conta de conflitos entre si mesmos, é passada de forma genial no confronto entre os dois anti-heróis, Cooper, que só quer salvar sua família e Ben, que não liga em sacrificar outras vidas. Nota máxima, clássico dos clássicos.
Cruzada - Uma Jornada Através do Tempo
2.7 17Então o cara é atacante da seleção holandesa e cientista de física avançada ao mesmo tempo? Ah sim, ele volta no tempo para marcar um gol em um jogo contra a Alemanha e acaba na época das Cruzadas, não "AS" Cruzadas, mas a Cruzada das Crianças, onde 8 mil crianças fazem uma peregrinação até Jerusalém. Aliás, que viagem é aquela das crianças da era medieval começarem a cantar "We Are The Champions" do nada? Que bomba! Péssimo!
Entre os Muros da Escola
3.9 363Muito, muito, muito bom! É fascinante o modo como são apresentadas as divergências raciais, sociais e entre gerações da França. Em um filme onde não existem mocinhos nem bandidos, a apresentação dos personagens é mesmo assim muito forte, sendo "a classe" o mais simbólico deles, mesmo quando se divide entre o professor François e os alunos. Os alunos e os outros professores, aliás, têm suas histórias interrompidas no ponto mais crítico (Souleymane quando corre o risco de voltar para o Mali, Khoumba em seu momento mais frágil e Wey com sua mãe podendo ser deportada para China). Forte, tocante e um retrato fiel à experiência real de François (o ator e personagem principal) no falido sistema educacional público europeu.
O Primeiro Amor
4.1 1,3K Assista AgoraApelando pro ápice da fofura do amor juvenil, além de um velhinho fofo e um homem com problemas mentais fofo, uma trilha sonora fofa e situações fofas, o filme vai se construindo em uma estrutura muito bem realizada, com o "flip" tanto na edição quanto na narração e visão de cada personagem, que se alteram em contar sua versão da história. O final poderia ser melhor, algumas situações são bastante forçadas, as vezes as atuações deixam a desejar, alguns cortes quebram o timing, mas o filme em si é bem legal.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraDe primeira, achei "Inquietos" um filme bastante diferente dos outros de Gus van Sant, principalmente por seu ritmo mais lento, o que chega a ser uma ironia, se pensarmos no título. Porém, muitas das marcas do autor estão presentes, como o tema da juventude, a estética do figurino, da fotografia e até mesmo o tipo físico dos atores escolhidos. Alguns enquadramentos não me agradaram muito, o boom aparece (pelo menos) duas vezes e, o que pra mim é a maior falha do filme, que com certeza para outros pode ser o maior trunfo: diálogos desnecessários. Ok, um toque a mais de realidade, opção estética ou linguagem, mas "conversinhas" genéricas pra mim não adicionam ao filme e só o minam e quebram o ritmo. Apesar desses defeitos, o filme é bem legal. Consegue ser adorável se tratando do assunto morte, de forma natural, o que muitos outros filmes fazem de maneira ridiculamente forçada. As atuações são boas, a história de amor convence e tem seus momentos "fofinhos" sem cair nos clichês óbvios. Destaque para o personagem de Ryo Kase, o fantasma do kamikase Hiroshi, que "assombra" Enoch. O desfecho de Hirochi foi a parte mais forte de todo o filme e, por mim, acabaria ali.
A Noite dos Mortos-Vivos
3.6 373 Assista AgoraUm remake do original de 68, não consegue ser tão contundente e revolucionário quanto o original, mesmo sendo muito bom. Alguns pontos a serem notados: -O fim do respeito nas relações patriarcais que Johnny mostra no começo do filme é muito mais forte, assim como a perda do senso de religião frente aos mortos que voltaram à vida, em duas ocasiões em que os personagens começam a fazer o sinal da cruz, mas desistem no meio. -Os zumbis são mais assustadores, devido aos avanços na maquiagem (que agora mostram eles mais como cadáveres em decomposição do que como pessoas com expressão vazia). Os ferimentos, tiros e a explosão da caminhonete mais reais, além de termos muito mais sangue, o que é explorado em mais tempo nas cenas de luta e nas mortes dos zumbis. Planos dos zumbis andando, comendo ratos e outros cadáveres mostram o cuidado e um certo "orgulho" que foi dedicado a eles. -Ás vezes, apela mais para o susto do que para o medo, o que vinha sendo uma tendência durante a década de 80, assim como a trilha sonora de horror clássico, planos da lua cheia, teias de aranha, etc. -Barbara não é tão irritante e sonsa quanto no original, ela é muito mais ativa e chega a ser uma heroína, sempre de espingarda em mãos. Vi isso como uma correção de Romero às mulheres do primeiro filme. Até que aparece a irritante e sonsa Judy Rose. Enfim, o filme é muito bom, tem um final diferente do original e alguns "twists" a mais. Transmite a mesma mensagem, de uma forma um tanto mais explícita e os efeitos são melhores. Porém, as atuações (exceção de Tony Todd como o ótimo protagonista Ben), a direção e alguns momentos pontuais da história me fazem preferir o filme de 1968 a esse.
Hairspray: Em Busca da Fama
3.4 755 Assista AgoraResumindo bastante, Hairspray me surpreendeu incrivelmente. O filme é vendido de uma maneira errada, em que você vê trailers, posters e sinopses e tem a certeza que é mais um musical de comédia babaca e vazio. Uma prova disso é uma personagem secundária (John Travolta) ser a imagem vendida em todos estes e a protagonista ter seu nome em último lugar, por ser uma atriz novata. As músicas vem com letras ácidas e espertas que não servem como piadinhas efêmeras, mas tratam de problemas sociais totalmente atuais, apesar do filme se passar nos anos 60. Racismo, julgamento de aparências, a juventude perdida, discriminação sexual da mulher, abuso de autoridade policial, diferenças sociais e mendigos e ratos pelas ruas de Baltimore ditam o tom pesado do filme, disfarçado pelas batidas animadas. A decupagem é ótima e a ambientação dos anos 60, tanto nas músicas, quanto nos figurinos e, principalmente em todo o "clima" da cidade, é impecável. Ótimo elenco de atores, todos bem coreografados e com vozes que, se ás vezes não são as melhores, são bem acima da média. Os números em que o destaque vai para os cantores/dançarinos negros são de longe os melhores e Seaweed (Elijah Kelley) é o melhor personagem. Infelizmente, o pior ponto do filme é Edna Turnblad (John Travolta). Fazer um papel feminino foi algo bastante forçado e desnecessário, tirando muito da força da história da personagem. Além disso, forçando a voz para um tom feminino faz ele ser o cantor mais fraco do elenco, algo que ele já provou anteriormente que não é, em filmes como Grease. Um último comentário: Zack Effron, você é bom mesmo? Não sabia deste seu lado!
Quem Quer Ser um Milionário?
4.0 2,4K Assista AgoraEntrou pra minha lista de filmes essenciais. Fui ver muito tempo depois de o mundo inteiro falar que era ótimo, mas não esperava que fosse tanto. Todos os atores dão show, a fotografia é bem bonita e tem planos bastante inusitados para a proposta do filme. A arte também é muito boa, típica dos filmes (e do próprio país) indianos e o ambiente mostrado é incrivelmente bem construído. A história flui em um ritmo ótimo, com slows e aceleradas pontuais muito bem planejadas. Em algumas partes esse ritmo me lembrou o que viria a ser feito em "Exit Through the Gift Shop". A trilha sonora, com músicas que casam perfeitamente com imagem, só vem ajudar na cosntrução deste fator. As explicações de como Jamal sabe as respostas do programa são muito bem boladas. As diferenças sociais permeiam todo o filme, onde tudo dá raiva, seja a injustiça social, o desprezo geral das pessoas com poder, a tortura de Jamal, a brutalidade com as crianças, etc. Aliás, o filme é muito mais do que apenas o game show onde Jamal concorre a 20 milhões de rúpias. Na verdade, esta é a coisa menos importante do enredo. Mesmo assim, é impossível nao vibrar com a vitória, que já é anunciada no começo do filme. Essa vibração vem do restante da história, de toda a trajetória pesada, sofrida e, essencialmente triste que o personagem teve para chegar até ali.
O Pior Trabalho do Mundo
2.8 543 Assista AgoraO que esperar de um filme que tem no elenco Russel Brand, P. Diddy, Pharell e Lars Ulrich? É, o filme é bem ruim, mas tem alguns momentos bem pontuais que dão um pouco de charme a ele. Russel Brand, pra mim, é um péssimo ator, mas o papel de Aldous Snow, rockstar doidão, egocêntrico e um pouco esquizofrênico surpreendentemente caiu bem para ele. Jonah Hill, que sempre faz o papel de gordinho bacana, me parece alguém com muito potencial e no filme mostra uma veia dramática bem legal no papel de Aaron Green. P. Diddy... bom, melhor esquecer da atuação dele. Os outros atores, na verdade, músicos de sucesso, como Christina Aguilera, Pink e Lars Ulrich do Metallica, interpretam a si mesmos de maneira exagerada e estereotipada e, assim como a enorme maioria das piadas do filme, não tem graça. Esse é o grande problema do filme. É uma comédia em que eu ri em apenas uma cena, quando Aaron toma uma injeção de adrenalina. Sem graça, forçado, com músicas péssimas (o que não deveria ser o caso, já que Aldous Snow é o "último rockstar verdadeiro") e atuações de caça-níquel.
O Sabor de uma Paixão
3.0 184 Assista AgoraEm todos os lugares que vejo, o filme está nos gêneros "comédia" ou "romance". Bom, quanto a comédia, não existe nenhuma piada de verdade, quanto ao romance, ele é bem pouco explorado e com certeza não é o foco do filme. "The Ramen Girl" (ou em português, traduzido horrivelmente para "O Sabor de uma Paixão") é mais um filme sobre auto-conhecimento, sobre conhecer a si mesmo e repensar suas prioridades. Um drama. Leve, mas mesmo assim um drama, não vá esperando chorar litros. A história é legal, bem água-com-açúcar, mas o que realmente brilha é o elenco. Brittany Murphy (Abby) mais uma vez mostra que foi um grande talento que foi perdido e Toshiyuki Nishida (como seu sensei na arte de cozinhar ramen) é ótimo. O filme se passa em Tóquio e é praticamente falado em japonês (legendado) exceto por Abby, que não entende uma palavra do idioma e causa desconforto. Isso faz com que o Sensei brilhe e a interação por mímicas e deduções entre os dois é muito boa. Bom filme para se relaxar e dar alguns sorrisinhos de satisfação, apesar de bem previsível.