Fotografia, trilha sonora, arte e efeitos sem nenhum ponto negativo. A parte técnica é realmente excelente. A história é muito boa, tanto pela narrativa direta quanto pela parte reflexiva. As metáforas, os personagens (indo dos centrais aos menores papéis) carismáticos e bem construídos, os flashbacks essenciais, o avanço da idade e a direção impecável de Ang Lee se juntam pra trazer um ótimo filme
As atuações são péssimas, a história nem um pouco original e a fotografia é feia, principalmente para o estilo "amador". A relação dos personagens tem dois pontos distintos: A família dona do apartamento é bem trabalhada, temos alguns bons diálogos e construções de personagem. Porém a equipe de investigação sobrenatural é triste de se ver. Das coisas mais rasas e clichês (clichê ruim, diga-se de passagem) em um filme do gênero. Perda de tempo.
O filme começa com um bom conceito. As fitas de super 8 dão um tom aterrador ao ritmo da história e os personagens são bons. Após alguns bons sustos, uma interessante parte investigativa e um tanto de tensão, infelizmente é forçadamente usada a desculpa do sobrenatural para explicar tudo. Tinha potencial para ser mais, mas ainda assim é um bom filme.
Não é um filme de terror, mas um filme sobre terror. Com ótimas críticas aos realizadores e ao consumidor-padrão do gênero, consegue inovar sem ser presunçoso. Os dois núcleos do filme são muito bem representados. O primeiro nos apresenta um filme clichê e previsível, enquanto o segundo se vale disso para se sustentar em um conceito novo. Quando os dois núcleos se encontram é quando o filme realmente brilha. Feito também como uma homenagem ao terror, é interessante tentar identificar todas as referências ao gênero.
Fui ao cinema esperando assistir ao melhor filme de Dragon Ball já feito. Com tanto marketing e antecipação, o filme era bastante esperado pelos fãs da série. Porém, que decepção... O filme é um grande filler, dá a sensação de tempo perdido. O roteiro é fraquíssimo, aparecem muitos personagens jogados um atrás do outro na tela por muito pouco tempo, o humor é exagerado, as únicas (rapidíssimas) lutas não tem nada de épico... Nem mesmo a aparição do Saiyajin Deus (que tem a duração de uma piscada de olhos) salva o filme. As saudades de Dragon Ball e Dragon Ball Z continuam, porque esse filme é melhor fingir que nem existiu
O filme foi vendido errado, ou melhor, vendido enganosamente. Tendo um nome como Seth Macfarlane na direção é um trunfo que foi utilizado nos trailers como se o filme fosse ter o mesmo tipo de humor de suas séries, como Family Guy e American Dad. O que ocorre é totalmente o oposto disto, é um drama com elementos de comédia, que fala sobre os dilemas de (ser forçado a) se aceitar como adulto. O roteiro é fraco demais, clichês pipocam a cada cena e o ritmo é inconstante. O personagem-título, o ursinho Ted, não tem importância, podendo facilmente ser trocado por qualquer "melhor amigo" do personagem de Mark Wahlberg (que, como sempre, tem uma atuação de mediana pra ruim). Penso que se fosse uma comédia (que Macfarlane já provou que sabe fazer) centrada em Ted, ao invés de um filme sentimentaloide para agradar a família, teríamos algo a ser lembrado. No entanto, foi apenas uma boa chance desperdiçada.
Os personagens (sem exceção) são vazios, sem carisma ou vida própria. O roteiro deixa muitas coisas em aberto, provavelmente mais pela falta de competência dos roteiristas do que pelo "fator mistério". O final, assim como todo o filme, é bem morno.
O filme é ok, principalmente para os padrões do terror atual. É um bom entretenimento, mas contém várias falhas. A linguagem da primeira parte do longa nos promete um ótimo terror, tenso, agonizante, forte, mas que acaba sendo substituido por algo muito mais clichê e previsível na segunda parte. As limitações de custo são bem óbvias, porém, normalmente bem contornadas pelo diretor. O típico caça-níquel do "final-continuação" é um tanto decepcionante, mas vale a pena assistir.
A intenção é boa, mas o exagero do nonsense de Hesher e do drama da família Forney e de Nicole levam o filme a ser bastante forçado. As relações dos personagens, o modo como Hesher é aceito na casa da família e diversas outras situações são bastante não-críveis. O elenco é ótimo, mas os personagens não convencem, todos são rasos, assim como o humor e o drama que se tenta mostrar. A trilha sonora é boa, mas é inoportuna. Não casa com os acontecimentos do filme e parece fora de lugar. Os pontos mais altos são algumas das metáforas de Hesher para a vida.
Falta bastante para ser um grande filme. É um drama mediano com alguns personagens bons, mas a maioria é esquecível. A história de Donald e do dr. Adrian King é o grande trunfo do roteiro, que, de resto, descamba para o clichê. O roteiro ganharia muito sem as cenas de animação, que são feias, inoportunas e bobas. Mediano, tinha potencial para ser melhor. Andy Serkins está ótimo.
O filme é ridículo, simplesmente. Apela para o erotismo, tem um dos piores roteiros que já vi realizados, é entediante, tem atuações péssimas e é previsível. A fórmula "assassinos onipresentes/vítimas burras" é alçada a um novo nível de absurdo. Simpatizo bastante com o personagem Três Dedos, que é o vilão principal da série, mas, infelizmente, ainda não fizeram um filme bom com o personagem e duvido que o farão, já que cada um é pior que o anterior.
Hugo é um filme que tem como grande trunfo sua parte visual. A edição, arte e fotografia brilham no filme e fazem do mesmo um deslumbramento do início ao fim, assim como sua parte sonora que, juntas, constróem um filme perfeito em seus aspectos técnicos. A história do órfão Hugo Cabret é um clichê, sim, mas é um clichê eficiente. Quando se junta a história de George Meliés e Renè Tabard, Scorcese nos apresenta uma bela homenagem a seu instrumento de trabalho, o cinema, mas peca por fazer a história central cair para segundo plano. O elenco é estelar, mas ótimos atores, como o Sacha Baron Cohen e Christopher Lee tem papéis que não mostram a que vieram, o que chega a ser motivo de desconforto. Ótimo filme, mas alguns pontos poderiam ter sido melhor explorados.
Um bom (senão um dos melhores) filmes de esporte que já vi. Porém, não me cativa a ponto de realmente gostar do mesmo. O filme é mais um drama de um time a beira do colapso que previsivelmente dá a volta por cima contando com um personagem que "quebra as regras". A diferença aqui é que se trata de uma história real. Outro diferencial do filme vem do estelar elenco, com Brad Pitt, Philip Seymour Hoffman e, principalmente, Jonah Hill em ótimas atuações. A edição é legal, com escolhas de imagens antigas e simulações de telas de televisores. Típico filme Sessão da Tarde.
Sequência do ótimo "A Casa dos 1000 Corpos", Rejeitados pelo Diabo segue por outra vertente, com uma linguagem mais clássica. A fotografia continua linda, a trilha sonora é incrível e a direção dos atores continua demais. Temos a volta de Otis Driftwood e Baby Firefly, além de outros personagens secundários e, em especial, a volta do maravilhosamente insano Capitão Spaulding. Os personagens criados por Rob Zombie são geniais e o filme segue a mesma linha.
Tarantino nunca desaponta, o filme é das coisas mais sensacionais dos últimos anos. Todo o sangue, tensão, densidade (tanto do enredo quanto dos personagens), frases de efeito, edição perfeita e inovação de gênero estão presentes. Jamie Foxx, Christoph Waltz e Samuel L. Jackson interpretam seus papéis magnificamente bem, mas Leonardo DiCaprio rouba a cena, merecendo todo e qualquer elogio direcionado a ele, que está no melhor papel de sua carreira. Totalmente recomendado.
Documentário bastante intenso psicologicamente, que nos leva diretamente para dentro da mente de um gênio. Diretamente para a mente de um louco. Características que são impossíveis de se encontrar separadas. A montagem do filme é um show a parte e a história de Daniel é incrível, metodicamente documentada por décadas. Dos melhores e mais tocantes documentários que já vi.
O melhor filme de 2012. Sensível, lindo, simples, com elenco e direção perfeitos. O filme não cai no clichê ou no brega, e, mesmo sendo extremamente tocante, nunca apela ou força isso. Dirigido pelo autor do livro, manteve a essência e as adaptações foram pensadas para adicionarem e não mudarem o conteúdo original. Lindo, entrou para a lista dos meus filmes favoritos.
O filme é para poucos. Pouca gente vai apreciar sua estética, seu exagero (tanto nas atuações quanto nos temas e imagens), seu enredo grotesco e doentio e seus personagens genialmente odiáveis. Nos apresentando a família Firefly-Driftwood e o ótimo Capitão Spaulding, o filme homenageia desde seu poster os trash movies dos anos 70. Canibalismo, mutilação, tortura, assassinatos, fantasias macabras, sexo, deturpações e psicoses são jogadas na cara do espectador a cada segundo. Todo o clima é ainda mais acentuado com o uso de linguagens e planos pouco convencionais, utilizando-se de granulado proposital, inversão de cor, quebras de eixo, filmagens de vhs, etc. Vale a pena ver tanto este quanto sua sequência, Rejeitados pelo Diabo, que tem Spaulding em seu merecido papel central.
Fazendo uma homenagem clara aos filmes de terror dos anos 80 (que vai além do próprio remake), Rob Zombie criou seu Halloween com planos, sequências, quebras de eixo propositais e todo o "clima" dos slashers da época, porém, faltou alma ao filme. Atuações que flutuam entre o "catastrófico" e o "passável" permeiam todo o filme (exceção para Daeg Faerch, como o jovem Michael Myers). Cartelas dividem os atos do filme, que se torna um tanto quanto cafajeste e exagerado (de um jeito ruim) tanto nas mortes quanto nos diálogos improváveis e no uso da "nudez por nudez". O início do filme vai bem, tirando esses exageros, revelando a psique de Myers quando criança, contando sua relação entre sua personalidade e suas máscaras, mas, a partir de sua fuga da hospício, nada mais se salva. Como filme, não é bom, sendo uma decepção tanto para os fãs do diretor, quanto para a franquia de John Carpenter.
Após tanta espera e ansiedade, chega O Hobbit, que, só pelo fato de ter grande parte da equipe que trabalhou na trilogia O Senhor dos Anéis, já prometia ser um filme sensacional. A primeira parte da jornada de Bilbo é contada de forma perfeita, mantendo-se fidelíssima ao livro, com algumas cenas a mais sendo pontualmente colocadas para dar mais ritmo e apelo cênico ao filme. A ambientação é magistral, os efeitos e locações são lindos, os atores, como de praxe, são os melhores possíveis. Impossível não sentir um tanto de nostalgia e conforto em voltar ao Condado, se emocionar com a missão de Thorin e sua companhia de anões ou mesmo ficar boquiaberto diante da escala épica de paisagens enormes e detalhes minúsculos. Já vi pessoas criticando a duração do filme, mas, para mim, passou muito rápido. Ele tem mais "storytelling" do que os filmes do Senhor dos Anéis, o que pode ser algo "arrastado" para algumas pessoas. Mas para quem se interessa em história e não apenas em ação (Filmes do Jason Statham estão aí pra isso), é um dos maiores trunfos do filme. Ótimo filme, nota máxima!
Assisti o filme já sabendo se tratar de um mock-up. Tendo em vista que todos os fatos, números e mesmo nomes (um dos personagens principais tem o mesmo nome do diretor do filme, quanta originalidade) são inventados, resolvi analisar o filme apenas no sentido cinematográfico. Sendo assim, ele é bastante fraco. Demora muito para engrenar e, quando isso ocorre, o que se vê é um punhado de cenas, no máximo, bem realizadas. Enquadramentos estranhos, uma montagem que realmente me desagradou, personagens totalmente "esquecíveis" e sem carisma fazem o filme ser entediante e chato de se assistir. Além disso, um dos maiores erros do filme é ficar forçando a pretensa "realidade" colocando a cada 3 minutos um falso arquivo de áudio ou vídeo real, além de diálogos não naturais que repetem "você pode encontrar evidência disso em jornais/museus/bibliotecas". Pontos positivos para a atuação de Mila Jovovich e para a locação escolhida para retratar a cidade de Nome (filmado nas lindas colinas verdejantes da Columbia Britânica e na Bulgaria, nada tem a ver com a estepe sem árvores que realmente consiste a cidade de Nome)
Atividade Paranormal 4 não passa de um caça-níquel que se utiliza do nome da franquia para chamar atenção do público. O filme é extremamente fraco, em nenhum momento senti medo, apreensão ou ansiedade, o que era o ponto forte do resto da série. Os "sustos", que não acontecem, são extremamente previsíveis, chegando até mesmo ao clichê máximo do "gato no armário". A história se perdeu, acaba sendo extremamente forçada a ligação com os outros filmes só para terem uma desculpa de que é a mesma franquia. Outro ponto negativo em relação aos outros filmes é o de que esse é um filme "de monstro". Vemos sempre as manifestações em forma física, não como algo subjetivo, o que era um grande trunfo do primeiro filme, onde você se sentia apreensivo por conta de sua imaginação. Como filme de terror é horrível, comparado com os outros filmes da franquia, pior. Furos no roteiro, história boba, atuações medianas, terror sem sustos e que não faz sentir medo. Não vale a pena.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KFotografia, trilha sonora, arte e efeitos sem nenhum ponto negativo. A parte técnica é realmente excelente.
A história é muito boa, tanto pela narrativa direta quanto pela parte reflexiva. As metáforas, os personagens (indo dos centrais aos menores papéis) carismáticos e bem construídos, os flashbacks essenciais, o avanço da idade e a direção impecável de Ang Lee se juntam pra trazer um ótimo filme
Apartamento 143
2.2 240As atuações são péssimas, a história nem um pouco original e a fotografia é feia, principalmente para o estilo "amador".
A relação dos personagens tem dois pontos distintos: A família dona do apartamento é bem trabalhada, temos alguns bons diálogos e construções de personagem. Porém a equipe de investigação sobrenatural é triste de se ver. Das coisas mais rasas e clichês (clichê ruim, diga-se de passagem) em um filme do gênero.
Perda de tempo.
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraO filme começa com um bom conceito. As fitas de super 8 dão um tom aterrador ao ritmo da história e os personagens são bons.
Após alguns bons sustos, uma interessante parte investigativa e um tanto de tensão, infelizmente é forçadamente usada a desculpa do sobrenatural para explicar tudo.
Tinha potencial para ser mais, mas ainda assim é um bom filme.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KNão é um filme de terror, mas um filme sobre terror. Com ótimas críticas aos realizadores e ao consumidor-padrão do gênero, consegue inovar sem ser presunçoso.
Os dois núcleos do filme são muito bem representados. O primeiro nos apresenta um filme clichê e previsível, enquanto o segundo se vale disso para se sustentar em um conceito novo. Quando os dois núcleos se encontram é quando o filme realmente brilha.
Feito também como uma homenagem ao terror, é interessante tentar identificar todas as referências ao gênero.
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
3.2 661Fui ao cinema esperando assistir ao melhor filme de Dragon Ball já feito. Com tanto marketing e antecipação, o filme era bastante esperado pelos fãs da série. Porém, que decepção...
O filme é um grande filler, dá a sensação de tempo perdido. O roteiro é fraquíssimo, aparecem muitos personagens jogados um atrás do outro na tela por muito pouco tempo, o humor é exagerado, as únicas (rapidíssimas) lutas não tem nada de épico... Nem mesmo a aparição do Saiyajin Deus (que tem a duração de uma piscada de olhos) salva o filme.
As saudades de Dragon Ball e Dragon Ball Z continuam, porque esse filme é melhor fingir que nem existiu
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraO filme foi vendido errado, ou melhor, vendido enganosamente. Tendo um nome como Seth Macfarlane na direção é um trunfo que foi utilizado nos trailers como se o filme fosse ter o mesmo tipo de humor de suas séries, como Family Guy e American Dad.
O que ocorre é totalmente o oposto disto, é um drama com elementos de comédia, que fala sobre os dilemas de (ser forçado a) se aceitar como adulto.
O roteiro é fraco demais, clichês pipocam a cada cena e o ritmo é inconstante. O personagem-título, o ursinho Ted, não tem importância, podendo facilmente ser trocado por qualquer "melhor amigo" do personagem de Mark Wahlberg (que, como sempre, tem uma atuação de mediana pra ruim).
Penso que se fosse uma comédia (que Macfarlane já provou que sabe fazer) centrada em Ted, ao invés de um filme sentimentaloide para agradar a família, teríamos algo a ser lembrado. No entanto, foi apenas uma boa chance desperdiçada.
A Vila do Medo
1.9 234 Assista AgoraOs personagens (sem exceção) são vazios, sem carisma ou vida própria.
O roteiro deixa muitas coisas em aberto, provavelmente mais pela falta de competência dos roteiristas do que pelo "fator mistério".
O final, assim como todo o filme, é bem morno.
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraO filme é ok, principalmente para os padrões do terror atual. É um bom entretenimento, mas contém várias falhas.
A linguagem da primeira parte do longa nos promete um ótimo terror, tenso, agonizante, forte, mas que acaba sendo substituido por algo muito mais clichê e previsível na segunda parte.
As limitações de custo são bem óbvias, porém, normalmente bem contornadas pelo diretor.
O típico caça-níquel do "final-continuação" é um tanto decepcionante, mas vale a pena assistir.
Juventude em Fúria
3.8 854 Assista AgoraA intenção é boa, mas o exagero do nonsense de Hesher e do drama da família Forney e de Nicole levam o filme a ser bastante forçado.
As relações dos personagens, o modo como Hesher é aceito na casa da família e diversas outras situações são bastante não-críveis.
O elenco é ótimo, mas os personagens não convencem, todos são rasos, assim como o humor e o drama que se tenta mostrar.
A trilha sonora é boa, mas é inoportuna. Não casa com os acontecimentos do filme e parece fora de lugar.
Os pontos mais altos são algumas das metáforas de Hesher para a vida.
A Morte do Super-Herói
3.9 72Falta bastante para ser um grande filme. É um drama mediano com alguns personagens bons, mas a maioria é esquecível.
A história de Donald e do dr. Adrian King é o grande trunfo do roteiro, que, de resto, descamba para o clichê.
O roteiro ganharia muito sem as cenas de animação, que são feias, inoportunas e bobas.
Mediano, tinha potencial para ser melhor. Andy Serkins está ótimo.
Pânico na Floresta 5
2.0 352O filme é ridículo, simplesmente. Apela para o erotismo, tem um dos piores roteiros que já vi realizados, é entediante, tem atuações péssimas e é previsível.
A fórmula "assassinos onipresentes/vítimas burras" é alçada a um novo nível de absurdo.
Simpatizo bastante com o personagem Três Dedos, que é o vilão principal da série, mas, infelizmente, ainda não fizeram um filme bom com o personagem e duvido que o farão, já que cada um é pior que o anterior.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraHugo é um filme que tem como grande trunfo sua parte visual. A edição, arte e fotografia brilham no filme e fazem do mesmo um deslumbramento do início ao fim, assim como sua parte sonora que, juntas, constróem um filme perfeito em seus aspectos técnicos.
A história do órfão Hugo Cabret é um clichê, sim, mas é um clichê eficiente. Quando se junta a história de George Meliés e Renè Tabard, Scorcese nos apresenta uma bela homenagem a seu instrumento de trabalho, o cinema, mas peca por fazer a história central cair para segundo plano.
O elenco é estelar, mas ótimos atores, como o Sacha Baron Cohen e Christopher Lee tem papéis que não mostram a que vieram, o que chega a ser motivo de desconforto.
Ótimo filme, mas alguns pontos poderiam ter sido melhor explorados.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraUm bom (senão um dos melhores) filmes de esporte que já vi. Porém, não me cativa a ponto de realmente gostar do mesmo.
O filme é mais um drama de um time a beira do colapso que previsivelmente dá a volta por cima contando com um personagem que "quebra as regras". A diferença aqui é que se trata de uma história real.
Outro diferencial do filme vem do estelar elenco, com Brad Pitt, Philip Seymour Hoffman e, principalmente, Jonah Hill em ótimas atuações.
A edição é legal, com escolhas de imagens antigas e simulações de telas de televisores.
Típico filme Sessão da Tarde.
Rejeitados pelo Diabo
3.7 617 Assista AgoraSequência do ótimo "A Casa dos 1000 Corpos", Rejeitados pelo Diabo segue por outra vertente, com uma linguagem mais clássica. A fotografia continua linda, a trilha sonora é incrível e a direção dos atores continua demais.
Temos a volta de Otis Driftwood e Baby Firefly, além de outros personagens secundários e, em especial, a volta do maravilhosamente insano Capitão Spaulding. Os personagens criados por Rob Zombie são geniais e o filme segue a mesma linha.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraTarantino nunca desaponta, o filme é das coisas mais sensacionais dos últimos anos. Todo o sangue, tensão, densidade (tanto do enredo quanto dos personagens), frases de efeito, edição perfeita e inovação de gênero estão presentes.
Jamie Foxx, Christoph Waltz e Samuel L. Jackson interpretam seus papéis magnificamente bem, mas Leonardo DiCaprio rouba a cena, merecendo todo e qualquer elogio direcionado a ele, que está no melhor papel de sua carreira.
Totalmente recomendado.
Loucuras de um Gênio
4.4 71Documentário bastante intenso psicologicamente, que nos leva diretamente para dentro da mente de um gênio. Diretamente para a mente de um louco. Características que são impossíveis de se encontrar separadas.
A montagem do filme é um show a parte e a história de Daniel é incrível, metodicamente documentada por décadas. Dos melhores e mais tocantes documentários que já vi.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraO melhor filme de 2012. Sensível, lindo, simples, com elenco e direção perfeitos.
O filme não cai no clichê ou no brega, e, mesmo sendo extremamente tocante, nunca apela ou força isso.
Dirigido pelo autor do livro, manteve a essência e as adaptações foram pensadas para adicionarem e não mudarem o conteúdo original.
Lindo, entrou para a lista dos meus filmes favoritos.
A Casa dos 1000 Corpos
3.2 421 Assista AgoraO filme é para poucos. Pouca gente vai apreciar sua estética, seu exagero (tanto nas atuações quanto nos temas e imagens), seu enredo grotesco e doentio e seus personagens genialmente odiáveis.
Nos apresentando a família Firefly-Driftwood e o ótimo Capitão Spaulding, o filme homenageia desde seu poster os trash movies dos anos 70. Canibalismo, mutilação, tortura, assassinatos, fantasias macabras, sexo, deturpações e psicoses são jogadas na cara do espectador a cada segundo.
Todo o clima é ainda mais acentuado com o uso de linguagens e planos pouco convencionais, utilizando-se de granulado proposital, inversão de cor, quebras de eixo, filmagens de vhs, etc.
Vale a pena ver tanto este quanto sua sequência, Rejeitados pelo Diabo, que tem Spaulding em seu merecido papel central.
Halloween: O Início
3.2 861 Assista AgoraFazendo uma homenagem clara aos filmes de terror dos anos 80 (que vai além do próprio remake), Rob Zombie criou seu Halloween com planos, sequências, quebras de eixo propositais e todo o "clima" dos slashers da época, porém, faltou alma ao filme.
Atuações que flutuam entre o "catastrófico" e o "passável" permeiam todo o filme (exceção para Daeg Faerch, como o jovem Michael Myers).
Cartelas dividem os atos do filme, que se torna um tanto quanto cafajeste e exagerado (de um jeito ruim) tanto nas mortes quanto nos diálogos improváveis e no uso da "nudez por nudez".
O início do filme vai bem, tirando esses exageros, revelando a psique de Myers quando criança, contando sua relação entre sua personalidade e suas máscaras, mas, a partir de sua fuga da hospício, nada mais se salva.
Como filme, não é bom, sendo uma decepção tanto para os fãs do diretor, quanto para a franquia de John Carpenter.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraApós tanta espera e ansiedade, chega O Hobbit, que, só pelo fato de ter grande parte da equipe que trabalhou na trilogia O Senhor dos Anéis, já prometia ser um filme sensacional.
A primeira parte da jornada de Bilbo é contada de forma perfeita, mantendo-se fidelíssima ao livro, com algumas cenas a mais sendo pontualmente colocadas para dar mais ritmo e apelo cênico ao filme. A ambientação é magistral, os efeitos e locações são lindos, os atores, como de praxe, são os melhores possíveis.
Impossível não sentir um tanto de nostalgia e conforto em voltar ao Condado, se emocionar com a missão de Thorin e sua companhia de anões ou mesmo ficar boquiaberto diante da escala épica de paisagens enormes e detalhes minúsculos.
Já vi pessoas criticando a duração do filme, mas, para mim, passou muito rápido. Ele tem mais "storytelling" do que os filmes do Senhor dos Anéis, o que pode ser algo "arrastado" para algumas pessoas. Mas para quem se interessa em história e não apenas em ação (Filmes do Jason Statham estão aí pra isso), é um dos maiores trunfos do filme.
Ótimo filme, nota máxima!
Contatos de 4º Grau
3.1 1,8K Assista AgoraAssisti o filme já sabendo se tratar de um mock-up. Tendo em vista que todos os fatos, números e mesmo nomes (um dos personagens principais tem o mesmo nome do diretor do filme, quanta originalidade) são inventados, resolvi analisar o filme apenas no sentido cinematográfico.
Sendo assim, ele é bastante fraco. Demora muito para engrenar e, quando isso ocorre, o que se vê é um punhado de cenas, no máximo, bem realizadas.
Enquadramentos estranhos, uma montagem que realmente me desagradou, personagens totalmente "esquecíveis" e sem carisma fazem o filme ser entediante e chato de se assistir.
Além disso, um dos maiores erros do filme é ficar forçando a pretensa "realidade" colocando a cada 3 minutos um falso arquivo de áudio ou vídeo real, além de diálogos não naturais que repetem "você pode encontrar evidência disso em jornais/museus/bibliotecas".
Pontos positivos para a atuação de Mila Jovovich e para a locação escolhida para retratar a cidade de Nome (filmado nas lindas colinas verdejantes da Columbia Britânica e na Bulgaria, nada tem a ver com a estepe sem árvores que realmente consiste a cidade de Nome)
Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista AgoraAtividade Paranormal 4 não passa de um caça-níquel que se utiliza do nome da franquia para chamar atenção do público.
O filme é extremamente fraco, em nenhum momento senti medo, apreensão ou ansiedade, o que era o ponto forte do resto da série. Os "sustos", que não acontecem, são extremamente previsíveis, chegando até mesmo ao clichê máximo do "gato no armário".
A história se perdeu, acaba sendo extremamente forçada a ligação com os outros filmes só para terem uma desculpa de que é a mesma franquia.
Outro ponto negativo em relação aos outros filmes é o de que esse é um filme "de monstro". Vemos sempre as manifestações em forma física, não como algo subjetivo, o que era um grande trunfo do primeiro filme, onde você se sentia apreensivo por conta de sua imaginação.
Como filme de terror é horrível, comparado com os outros filmes da franquia, pior. Furos no roteiro, história boba, atuações medianas, terror sem sustos e que não faz sentir medo. Não vale a pena.
Freddy X Jason
2.7 927 Assista AgoraVale pelos personagens, mas como filme é horrível
Pânico na Floresta 3: Caminho da Morte
2.5 316Terror clichê com algumas mortes interessantes e muito arame farpado.