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Nascido no mesmo dia que O Bebê de Rosemary!
Quando eu morrer eu vou levar em minhas mãos uma cópia de O Exterminador do Futuro 2!
Até hoje ainda me emociono assistindo Titanic!
Todas as noite eu sonho com a Angela de Beleza Americana!
Nunca dormi direito depois que vi a garotinha de vermelho em A Lista de Schindler!
Nunca mais tive estruturas emocionais para voltar a assistir À Espera de um Milagre!
Dr. Hannibal Lecter foi meu professor na faculdade!
Já tive um cachorro que se chamava Dadinho. Dadinho é o caralho! O nome dele era Zé Pequeno porra!!!
Também vejo gente morta!
Regan McNeil era minha amiga na infância!
Já tive um caso com Carrie White!
Pretendo me casar com a Bella Baxter!
Quero que toque a trilha sonora de Dança com Lobos em meu velório!
Só quando perdermos tudo que ficamos livre para fazer qualquer coisa!
Só espero que minha morte faça mais sentido do que minha vida!
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Minhas listas aqui no Filmow:

Meus 100 Filmes da Vida!
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Top 5 Séries da Minha Vida!
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Top 12 Novelas da Minha Vida!
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"Os mortos recebem mais flores do que os vivos, porque o remorso é mais forte que a gratidão."
Anne Frank

Eu sofro de CINEFILIA e não tenho cura!!!!

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  • Adriano Silva 🎬

    🚨🚨🚨 ⚠ TEM SPOILERS ⚠ 🚨🚨🚨

    Better Call Saul (5ª Temporada) 2020

    A quinta temporada de "Better Call Saul" estreou em 23 de fevereiro de 2020, nos Estados Unidos, e concluiu em 20 de abril de 2020. Assim como as temporadas anteriores, esta também continua no padrão dos dez episódios. Novamente temos o elenco formado por Bob Odenkirk, Jonathan Banks, Rhea Seehorn, Patrick Fabian, Michael Mando e Giancarlo Esposito, sendo acompanhados por Tony Dalton, que foi promovido ao elenco principal de seu papel recorrente na temporada anterior.

    A quinta temporada começa exatamente onde a quarta parou, também ocorrendo em 2004, quatro anos antes de Jimmy McGill (Bob Odenkirk) conhecer Walter White (Bryan Cranston ) e Jesse Pinkman (Aaron Paul ) na série principal "Breaking Bad". A temporada mostra a evolução de Jimmy para o personagem titular, o advogado de defesa criminal "Saul Goodman", após recuperar sua licença de advogado, enquanto rejeita totalmente a boa vontade que Howard Hamlin (Patrick Fabian) estende a ele após a morte de seu irmão Chuck (Michael McKean) na terceira temporada. Kim Wexler (Rhea Seehorn) fica consternada com a natureza secreta e esporádica de Jimmy, bem como com sua própria disposição de concordar com os motivos moralmente ambíguos de Jimmy para seguir em frente em seu trabalho de casos judiciais. A presença de Lalo Salamanca (Tony Dalton) em Albuquerque interrompe o negócio legítimo de restaurantes de Gus Fring (Giancarlo Esposito) e sua reputação com o cartel de drogas. Tanto Nacho Varga (Michael Mando), temendo pela segurança de seu pai, quanto Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks), que está lutando para lidar com a morte de Werner Ziegler, ficam presos no conflito de Gus e Lalo, o que acaba atraindo Jimmy e Kim.

    Como já virou um padrão dos inícios das temporadas de "Better Call Saul", o primeiro episódio já inicia no famoso pós "Breaking Bad", onde temos o Jimmy/Saul em seu trabalho no shopping vivendo naquela sua paranoia de ser reconhecido por alguém quanto a sua identidade. Tanto que ele esconde sua verdadeira identidade sob seu pseudônimo de "Gene Takavic" quando ele é reconhecido em público. Voltando ao presente da temporada, temos o Jimmy recuperando a sua licença na advocacia e entrando em contato com aquelas pessoas que ele negociou os aparelhos celular nas temporadas passadas para oferecer os seus serviços. Curioso que nesse momento o Jimmy já adotou 100% o uso do seu pseudônimo de Saul Goodman.

    Já no outro núcleo da série, o Nacho continua envolvido com os negócios do cartel mexicano após aquele seu golpe anteriormente envolvendo o Hector Salamanca (Mark Margolis). O ponto interessante da história do Nacho é justamente ele estar no meio do embate envolvendo o Gus e o Lalo. Ou seja, o Gus havia percebido aquele plano do Nacho para matar o Hector e o obrigou a trabalhar para ele, enquanto o Lalo, que é sobrinho do Hector, mantém o Nacho sobre a sua supervisão. Esta parte da temporada é muito boa, pois justamente temos aquele jogo de gato e rato entre o Lalo e o Gus, já que o Lalo quer descobrir os negócios do Gus e persegue até o Mike para conseguir chegar no seu objetivo, que por sinal ele quase consegue. O Nacho Varga vira praticamente o personagem central dessa parte da trama, pois ele precisa seguir as ordens do Gus, uma vez que o Gus está ameaçando o seu pai, enquanto ele também precisa de alguma forma ganhar a confiança do Lalo e não levantar nenhuma suspeita.

    Dentro de todo este contexto entre Lalo e Gus, o próprio Saul entra na jogada como advogado de defesa contratado pelo Lalo para defender o Krazy-8 (mais um do universo "Breaking Bad"). Nessa fase da temporada temos a entrada do emblemático agente da DEA, o grande Hank Schrader (Dean Norris), que reprisa o seu papel de "Breaking Bad" entrando na investigação da denúncia feita contra o Gus. Já o Mike fica um pouco de lado, fica mais na sua, tanto que ele começa a beber e arruma algumas confusões indo parar em uma espécie de santuário no México, até ser resgatado pelo próprio Gus que o traz novamente para o jogo. A Kim continua presa no seu mundo, na sua bolha, que é o seu trabalho entre aqueles casos sociais e os casos do Mesa Verde Bank, o que acaba lhe causando um grande transtorno até mental. Por outro lado temos aquela genialidade do Saul ao entrar nesse caso para atrasar os planos tanto da própria Kim quando do Mesa Verde Bank. Depois a Kim descobre este lado da jogada do próprio Saul, o que a deixa chateada e se sentindo traída, e o resultado é um casamento entre a Kim e o Saul assim tipo do nada.

    No decorrer da temporada temos algumas reviravoltas, como na parte que o Mike consegue um plano para incriminar o Lalo e ele ser preso. Logo após o Nacho precisa seguir uma ordem do Lalo para colocar fogo em um dos estabelecimentos do Gus, como o Gus sabe de tudo que está acontecendo pelo próprio Nacho ele mesmo coloca fogo em sua própria loja para não levantar nenhuma suspeita. Depois temos a parte em que o Saul é o advogado contratado pelo Lalo para retirá-lo da prisão sobre o preço de uma fiança que o próprio Saul precisa buscar em um deserto, por sinal este episódio do deserto é sensacional. Nessa temporada também temos pequenas participações do Howard (Patrick Fabian), que parece querer se acertar com o Saul de alguma forma, já o Saul só quer mesmo sacanear o Howard, e de certa forma eu até concordo e entendo esta postura do Saul, já que o Howard sempre foi muito falso com o Saul e vice e versa.

    Partindo para os episódios finais da temporada, temos a parte em que o Lalo leva o Nacho até seu povo no México e o coloca dentro de sua casa, porém o Nacho faz parte de todo o plano do Gus que queria exterminar todos daquele local incluindo o próprio Lalo. O Nacho consegue cumprir as ordens do Gus e colocar para dentro do local todo o esquadrão do Gus para matar o Lalo, que por sinal são cenas belíssimas de ação e tensão. O Lalo como um autêntico Salamanca que é, consegue escapar por um túnel da casa e volta para exterminar sozinho todo o esquadrão. Nessa altura dos acontecimentos o Lalo já sacou que tudo foi armado pelo próprio Nacho, que ele já tinha fugido do local facilitando o acesso. Ou seja, o Lalo fica furioso pelos planos do Gus envolvendo o Nacho, e assim acaba a temporada mostrando um Lalo com sangue nos olhos para a sexta e última temporada de "Better Call Saul".

    Sobre o elenco:
    Bob Odenkirk assume de vez a sua identidade de Saul Goodman, deixando para trás todo o seu caráter de Jimmy McGill e entrando de cabeça nesse submundo do Saul que conhecemos em "Breaking Bad". Mais um temporada com uma atuação fantástica do incrível Bob Odenkirk.
    Jonathan Banks é aquele ator que sempre mantém um linha certeira de um alto nível de entrega de seu personagem, pois você nunca irá achar uma temporada em que ele esteja mediano ou fraco. O Mike sempre é aquela peça-chave que liga todos os acontecimentos da série, e consequentemente o fantástico Jonathan Banks sempre entrega um trabalho condizente.
    Rhea Seehorn está incrível nessa quinta temporada. Ouso a dizer que esta é a sua melhor temporada na série até aqui. Finalmente temos uma Kim que está se desconstruindo, se descaracterizando, saindo daquela pose de boa moça, de estar sempre mantendo a aparência da profissional certinha. Ou seja, a partir do momento em que ela decide atacar o Howard ela acaba acessando diretamente o seu lado mais sombrio, o que culmina diretamente com o atual momento do Saul. Este casal ficará ainda mais interessante na sexta temporada.
    Michael Mando é outro que subiu muito de produção nessa temporada, pois agora podemos notar que ele chama pra si todo o protagonismo e toda a responsabilidade dos acontecimentos, e ele estando no meio do fogo cruzado o deixa ainda mais importante dentro da série.
    Giancarlo Esposito anda na mesma linha do Jonathan Banks, ou seja seus personagens entregam sempre o que almejamos. É realmente incrível como o Esposito ganha todas as atenções e todo o protagonismo quando ele entra em cena. Ele é um ator absurdo e este seu personagem já ficou imortalizado.
    Tony Dalton foi uma adição certeira para o roteiro da série. O Lalo Salamanca foi um personagem já citado em "Breaking Bad" mas que nunca apareceu na série, ou seja a sua aparição em "Better Call Saul" tem muito peso. E de fato o Tony foi muito bem na temporada, conseguiu se colocar como um grande rival do Gus e aproveitou muito bem todo o seu protagonismo, já que ele entrou no espaço deixado pelo Hector Salamanca.
    O Patrick Fabian teve uma participação mais contida nessa temporada, se destacando apenas por algumas cenas de embate com Bob Odenkirk, que por sinal são ótimas cenas.
    E só pontuando a participação do Dean Norris, que é sempre muito elegante.

    Tecnicamente a temporada mantém o mesmo nível das anteriores e consequentemente de todo o universo de "Breaking Bad".

    A quinta temporada de "Better Call Saul" foi muito elogiada pelos críticos, principalmente por suas performances e maior tensão em comparação às temporadas anteriores. No Rotten Tomatoes, a temporada tem uma taxa de aprovação de 99% com base em 185 avaliações. No Metacritic, a temporada tem uma pontuação de 92 de 100 com base em 16 críticos. Além de receber quatro indicações no 72º Primetime Emmy Awards, incluindo Melhor Série Dramática. "Better Call Saul" segue fazendo história!

    Encerro afirmando que esta quinta temporada de "Better Call Saul" subiu muito no meu conceito, pois ela consegue unificar vários pontos dentro da série, ela consegue uma grande dose de crescimento e evolução em contrapartida com a desconstrução e descaracterização dos personagens, o que me chamou muito a atenção durante toda a temporada. Sem nenhuma dúvida esta é a melhor temporada da série, que tem tudo para ser superada pela sexta e última temporada de "Better Call Saul".

    - 02/03/2025

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  • Adriano Silva 🎬

    🚨🚨🚨 ⚠ TEM SPOILERS ⚠ 🚨🚨🚨

    Better Call Saul (4ª Temporada) 2018

    A quarta temporada de "Better Call Saul" estreou em 6 de agosto de 2018 e concluiu em 8 de outubro de 2018. A temporada continua no padrão dos dez episódios e foi transmitida pela AMC.

    A quarta temporada de "Better Call Saul" ocorre principalmente no ano de 2003, assim como a anterior, porém os últimos quatro episódios ocorrem já no ano de 2004 após um salto no tempo no sétimo episódio. Esta temporada consiste especificamente no fato do Jimmy McGill (Bob Odenkirk) e da Kim Wexler (Rhea Seehorn) estarem lutando pela morte do Chuck McGill (Michael McKean). Howard Hamlin (Patrick Fabian) sofre com uma depressão por acreditar ser ele o responsável pela morte do Chuck, o que acaba por acarretar em seu desligamento do trabalho. Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks) começa as inspeções de segurança em Madrigal, desconsiderando o fato de que seu contrato de consultoria deveria ser apenas uma transação de papel. Nacho Varga (Michael Mando) se torna um espião para Gus Fring (Giancarlo Esposito) dentro da organização Salamanca, logo após o próprio Gus desconfiar da sua armação que resultou no derrame do Hector Salamanca (Mark Margolis) na temporada anterior. Gus contrata um engenheiro e uma equipe de construção para começar a construção do "superlaboratório" de metanfetamina sob a lavanderia industrial (o que para nós fãs de "Breaking Bad" já sabemos da importância desse "superlaboratório").

    A temporada já inicia em seu primeiro episódio com a já famigerada cena futura em preto e branco, onde temos o Saul no hospital após ter desmaiado em seu trabalho fruto de um ataque de estresse na terceira temporada. Nesse caso o Saul/Jimmy está paranoico com o receio do fato de descobrirem a sua verdadeira identidade de acordo com os eventos que acontecem em "Breaking Bad". Já no presente da temporada temos a chegada da notícia da morte do Chuck no Jimmy e na Kim, onde ambos vão juntos até o local do acidente fatal do Chuck, sua casa. Jimmy está com a sua carteira de advocacia suspensa por um ano e dessa forma ele passa a procurar empregos em outras áreas, mas não deixa de aplicar os seus golpes.

    O Mike volta a trabalhar na portaria do estacionamento porém ele está ganhando o dinheiro da Madrigal quando ele passa a assumir o controle de segurança do local. Podemos observar que o Mike usa esse caso como uma espécie de lavagem de dinheiro pelas operações secretas que ele faz para o Gus. Todo aquele envolvimento do Jimmy com os esquemas das vendas frias dos celulares acaba gerando cenas mais fortes quando ele vai cobrar aquela gangue que o roubou. O interessante dessa cena é que a partir daí o Jimmy já começa a usar o pseudônimo de Saul Goodman.

    O núcleo que envolve o Gus e o Nacho está cada vez mais interessante nessa temporada, pois após o Gus sacar do seu envolvimento no acontecimento do Hector Salamanca ele mata o parceiro do Nacho e o obriga a trabalhar secretamente para ele. Toda construção bolada pelo Gus para se livrar das exigências do Cartel mexicano acaba gerando uma operação arriscada para o Nacho, que acaba levando a pior e levando alguns tiros e se ferindo até gravemente. O fica ainda mais interessante nessa temporada é justamente este embate que acaba gerando entre o Lado do Gus contra o lado do Hector com o Nacho bem no meio do fogo cruzado. Justamente nesse ponto temos a entrada dos icônicos gêmeos Salamanca (Leonel Salamanca / Daniel Moncada e Marco Salamanca / Luis Moncada) em cena atacando e matando todos da gangue rival.

    Outro personagem do universo de "Breaking Bad" que aparece na temporada é o Gale Boetticher (David Costabile), que está ao lado do Mike na busca do engenheiro para a construção do já citado "superlaboratório". Por outro lado temos um Nacho cuidando mais tranquilamente dos seus negócios, até que temos a entrada na série do Lalo Salamanca (Tony Dalton), que é um enviado do Cartel mexicano que chega para começar a administrar o negócio de drogas da família, já que o Hector se encontra naquelas condições. Já a Kim está novamente trabalhando em um caso da empresa Mesa Verde, que logo acaba entrando em conflito com a empresa pelos seus trabalhos fora dela. E novamente temos o casal Jimmy e Kim trabalhando e tramando novos golpes juntos. Todo envolvimento do Mike ao despistar o Lalo do seu encalço acaba gerando uma cena bem pesada na temporada; que é justamente a cena em que o Mike, por ordens do Gus, acaba executando o engenheiro. Esta de fato é uma cena que tem um certo nível de comoção pela parte do próprio Mike, pois este engenheiro de certa forma era um amigo que o Mike considerava dentro de todo o universo de "Breaking Bad", e ter que executá-lo ali a sangue frio foi muito difícil e pesado para o Mike, como observamos no desenrolar da cena.

    A temporada tem um salto no tempo de um ano, quando temos a cena em que o Jimmy vai fazer a entrevista para tentar recuperar a sua licença para novamente exercer a advocacia, o que acaba não saindo como ele planejava e ele acaba não conseguindo a licença. Também temos todas as cenas da recuperação do Hector Salamanca após o seu ocorrido. Temos aquela cena onde o Hector começa a aprender a se comunicar com os toques do dedo no sininho de sua cadeira de rodas. É justamente dessa forma que conhecemos ele em "Breaking Bad", quando ele usa aquele sininho para tentar se comunicar, que por sinal são cenas com um alto grau de tensão. Para provar a sua inocência, ou parte dela, o Jimmy usa aquela carta do testamento que seu irmão Chuck deixou para ele para assim recuperar a sua licença de advocacia. Aliás, diga-se de passagem é uma cena fantástica o discurso emocionante que o Jimmy faz. Já por outro lado ficamos extremante surpresos quando a Kim aparece no local e descobrimos que todo aquele discurso não passava de uma encenação do Jimmy para conseguir na sua lábia o seu objetivo de retomar a advocacia. E pasmem, é exatamente nesse ponto que definitivamente nasceu o emblemático Saul Goodman que conhecemos em "Breaking Bad". E assim se encerra o décimo e último episódio da quarta temporada de "Better Call Saul".

    Falar do elenco da série é sempre chover no molhado, pois definitivamente o núcleo principal é sempre impecável em seus respectivos personagens. Portanto eu nem preciso me alongar aqui pontuando a atuação de cada um. Já o elenco recorrente de apoio se destaca muito bem em cada personagem; como é o caso do saudoso Mark Margolis com o seu imensurável Hector Salamanca. Daniel Moncada e Luis Moncada, que fazem os gêmeos Salamanca, estão sempre formidáveis. O próprio David Costabile que foi muito bem em sua apresentação. E finalizando como Tony Dalton, que teve uma entrada explosiva e muito intrigante na série.

    A parte técnica da temporada novamente é um show à parte, pois o nível técnico e artístico é um absurdo. A trilha sonora acompanha perfeitamente os acontecimentos de cada episódio. A fotografia é muito bem destacada, assim como a direção de arte, a montagem, edição, cenografia, tudo muito bem ajustado para proporcionar o verdadeiro espetáculo que presenciamos ao longo dos dez episódios.

    A quarta temporada de "Better Call Saul" recebeu aclamação da crítica, principalmente por seu ritmo e desenvolvimento de personagens, e seis indicações ao 71º Primetime Emmy Awards, incluindo Melhor Série Dramática. No Metacritic, a temporada tem uma pontuação de 87 em 100 com base em 16 críticos. No Rotten Tomatoes, a temporada tem uma taxa de aprovação de 99% com uma pontuação média de 8,9 em 10 com base em 185 avaliações.

    Por fim, esta quarta temporada de "Better Call Saul" serve como um verdadeiro divisor de águas dentro de toda a série, já que é justamente aqui que a série assumi o seu lado cada vez mais sombrio. Sem falar que esta é a temporada onde claramente podemos observar que a morte do Chuck serve principalmente como um catalisador para a transformação de Jimmy McGill no que conhecemos em "Breaking Bad"; aquele advogado trapaceiro, persuasivo, manipulador, maquiavélico e letal. Senhoras e senhores, este é o icônico Saul Goodman.

    - 14/02/2025

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  • Adriano Silva 🎬

    🚨🚨🚨 ⚠ TEM SPOILERS DO LIVRO E DO FILME ⚠ 🚨🚨🚨

    É Assim Que Acaba (It Ends with Us) 2024

    "É Assim Que Acaba" é dirigido por Justin Baldoni a partir de um roteiro de Christy Hall, baseado no romance de mesmo nome de 2016 da escritora norte-americana Colleen Hoover. O filme é estrelado por Blake Lively ao lado de Baldoni, Brandon Sklenar, Jenny Slate e Hasan Minhaj. A história segue a florista Lily Bloom (Blake Lively), cujo relacionamento problemático com o neurocirurgião Ryle Kincaid (Justin Baldoni) é agravado quando seu primeiro amor Atlas Corrigan (Brandon Sklenar) reaparece em sua vida.

    Antes de mais nada eu preciso mencionar que eu sou muito fã da Colleen Hoover e a considero atualmente como uma das melhores escritoras sobre romance. Porém eu nunca fui fã de livros de romance, não é um gênero que me atrai, por isso soa até estranho eu ser fã da Colleen. Mas é aí que está o "x" da questão, muitas pessoas podem associar que a Colleen escreve o mais do mesmo, somente o velho e batido romance, aquele velho clichê água com açúcar que encontramos milhões por aí. Mas foi exatamente nesse ponto que eu virei fã da Colleen Hoover, por encontrar histórias que diferem totalmente da mesmice dos livros de romance, histórias estas que estão inseridas em um romance mas por um outro contexto, com um outra visão, que é justamente a abordagem que ela traz sobre pessoas, sobre a vida, sobre relacionamentos tóxicos e abusivos, sobre como somos fracos, falhos, submissos, complacentes, influenciáveis, sobre como cometemos erros e aprendemos com eles, sobre como somos capazes de perdoar, ou não.

    Dito isto: "É Assim Que Acaba" virou um dos maiores fenômenos da internet e do TikTok (o famoso BookTok). O livro foi um verdadeiro arrasa-quarteirão virando um famoso best-seller, o que logo o levou a liderar a lista de best-sellers do New York Times. Colleen Hoover, que já era muito famosa no meio, foi alçada aos holofotes e as polêmicas, o que logo conquistou milhões de fãs e consequentemente de haters, fazendo um enorme sucesso principalmente entre o público adolescente.

    Sobre o livro:
    "É Assim que acaba" traz uma história extremamente interessante, onde logo percebemos a importância e a relevância de todo o seu contexto. A obra é considerada pessoal e intimista onde aborda temas como violência doméstica e luto, gerando polêmicas e críticas. Temos uma história extremamente importante, relevante, arrasadora, ousada, inovadora, que exemplifica muito bem uma abordagem em torno da violência doméstica e do relacionamento abusivo e tóxico.

    O ponto mais interessante de "É Assim que acaba" é o choque de realidade e o tapa na cara que ele nos dá. Pois quem aqui nunca julgou uma mulher que sofre com um relacionamento abusivo, doentio, tóxico e, principalmente, violento. Olhar de fora é muito fácil. Julgar de fora é muito fácil. Ser o dono da razão estando do lado de fora é muito fácil. O debate aqui é sobre um amor que custa caro demais. Um relacionamento que atinge proporções inimagináveis, tanto para o lado bom quanto para o lado ruim. O livro serve para nos abrir os olhos em vários casos, em várias vertentes, assim como serve para nos mostrar o lado de quem está do outro lado, para ajudar a criarmos empatia antes de exercermos o poder do julgamento. E um dos pontos mais curiosos é a forma como vemos cada personagem em sua determinada história, o que sempre levanta dúvidas e opiniões. Tem horas que compramos a defesa de cada um, tem horas que julgamos cada um, tem horas que desacreditamos das versões de cada um. É um história onde é difícil apontar a vítima e o vilão, e eu até acho que todos são vítimas e vilões de suas próprias histórias.

    O livro por si só já é um livro magnífico, mas depois que você chega ao final e lê o epílogo, a história se transforma e ganha ainda mais peso, mais importância e mais relevância. Eu não tinha a dimensão dessa história, eu não fazia ideia no que foi baseada toda essa história. Poder entender ao final que a Colleen Hoover fez praticamente uma releitura da vida da sua mãe em contrapartida com a sua, o livro cresce muito mais em meu conceito.

    O ponto curioso é exatamente a proporção que a obra da Colleen Hoover atingiu, logo se tornando aquele verdadeiro ame ou odeie, com uma base de elogios, críticas e principalmente o cancelamento da autora. Muitas pessoas cancelaram o livro por não gostarem da forma como a história aborda temas como violência doméstica e luto, logo a trama foi acusada de romantizar um relacionamento abusivo (o que eu discordo veementemente).

    "É Assim que acaba" é o meu segundo livro preferido da Colleen Hoover (que já li duas vezes), ficando somente atrás de "Verity", porque este é uma verdadeira obra-prima da literatura e de toda a bibliografia da Colleen Hoover.

    Sobre o filme:
    Com todo o sucesso conquistado pelo livro seria mais do natural que sua legião de fãs esperassem por uma adaptação cinematográfica. E ela veio com uma produção que envolvia principalmente um roteiro escrito pela própria Colleen Hoover, juntamente com a Christy Hall, roteirista do filme "Daddio", do ano passado. A produção do longa-metragem também envolve a Colleen Hoover, o Justin Baldoni (diretor de "A Cinco Passos de Você") e a Blake Lively (estrela de "Gossip Girl").

    "É Assim que acaba" já começou a dar errado antes mesmo de ser lançado, logo na pré-produção. As filmagens do longa tiveram que ser pausada algumas vezes pelo fato da greve dos roteiristas dos Estados Unidos de 2023. O filme estava inicialmente agendado para ser lançado em 9 de fevereiro de 2024 nos Estados Unidos, pela Sony Pictures e depois para 21 de junho de 2024, mas teve seu lançamento adiado para 9 de agosto de 2024. A escalação de Blake Lively e Justin Baldoni como Lily e Ryle causou reação dos fãs porque no livro Lily tem 23 anos e Ryle tem 30, enquanto Lively tem 35 e Baldoni tem 39. No entanto, a Colleen Hoover explicou em uma entrevista que ela queria envelhecer os personagens do filme em um esforço para corrigir um erro que ela cometeu no livro. Ou seja, era fato que o filme já estava fadado ao fracasso.

    Caso Justin Baldoni x Blake Lively:
    "É Assim que acaba" ficará para sempre marcado negativamente pelas inúmeras polêmicas envolvendo o caso. A produção do longa ficou atolada em controvérsias devido a disputas entre Blake Lively e Justin Baldoni, com a primeira recebendo críticas por não abordar os temas do filme de violência doméstica e abuso emocional durante sua turnê promocional. Em dezembro de 2024, Lively entrou com uma ação judicial contra Baldoni e sua produtora Wayfarer Studios, acusando-os de assédio sexual e intimidação, por criar um ambiente de trabalho hostil e retaliar contra ela por relatar má conduta. De acordo com o processo judicial, ela alegou que Baldoni improvisou beijos indesejados e discutiu sua vida sexual, causando-lhe sofrimento emocional. Negando as acusações, Baldoni processou o New York Times por difamação por apoiar o relato de Lively sobre os eventos e, mais tarde, processou Lively, seu marido Ryan Reynolds e sua publicitária Leslie Sloan por extorsão civil, difamação e invasão de privacidade. Sem falar em toda polêmica envolvendo o Marido da Blake, estrela de "Deadpool", que teve envolvimento direto na escrita do texto de roteiro de algumas cenas de sua esposa.

    Durante sua turnê promocional do filme, Blake Lively recebeu críticas de usuários de mídia social que a acusaram de ser "surda" por exibir uma atitude "humorada e despreocupada" e não abordar explicitamente a experiência de sua personagem com violência doméstica e abuso. Os usuários também criticaram Lively por promover sua nova linha de cuidados com os cabelos, bem como sua marca de bebidas, durante a turnê de imprensa, e por encorajar os espectadores a usar roupas florais, o que alguns consideraram insensível à mensagem do filme em torno da violência doméstica.

    Sobre a adaptação cinematográfica:
    Não posso negar que em questão de adaptação o filme é muito fiel ao livro, pois ele segue uma linha exata dos acontecimentos do livro, até com cenas e diálogos iguais, o que eu considero muito bom. Apesar de ficar bastante coisa de fora, que pra quem leu o livro vai sentir falta de inúmeras cenas até relevantes para o contexto final da história. Mas nesse caso eu até entendo, pois o livro é mais abrangente e mais detalhado, logo um filme de 2h não conseguiria detalhar tudo. Diante desse fato eu acredito que uma série se encaixaria muito melhor na proposta do que um filme, pois dessa forma grande parte da história do livro (que tem 366 páginas) poderia ser melhor abordada.

    Porém, a adaptação é fiel ao livro, a mescla das cenas do presente e passado são boas e bem encaixadas durante os pontos cruciais da trama, mas os acontecimentos são muito rápidos, são muito capados de informações. Tudo é jogado na tela claramente com um senso de urgência, como se estivessem correndo contra o tempo para conseguir entregar toda a história até o final do tempo exigido. Falta emoção, falta sintonia, falta apego emocional, falta empatia, falta principalmente a química entre a Lily Bloom e o Ryle Kincaid. Este é um ponto crucial no filme, pois eu senti absolutamente zero de química entre a Blake Lively e o Justin Baldoni.

    Está muito claro e perceptível a falta de química e de sintonia entre os atores, que é um ponto extremamente importante no livro e dita todo o ritmo de desenvolvimento da trama, e aqui eu senti falta. Parecia que a Lily não estava gostando do Ryle de verdade, parecia que ela não estava se envolvendo com ele ao ponto de estar realmente apaixonada como no livro, pelo contrário, parecia que ela estava sendo forçada a ficar com ele. Este é o ponto exato da química que eu mencionei, pois falta este envolvimento para que assim pudéssemos vivenciar um romance mais intenso e arrebatador como no livro. Aqui este romance carece de tudo e soa extremamente superficial e genérico.

    Outro ponto:
    O tema principal do livro aborda principalmente a complexidade das relações tóxicas, explorando como o amor e o abuso muitas vezes coexistem, o que nos exemplifica sobre a construção do ciclo da violência doméstica. Este é um ponto que na minha opinião é muito bem abordado no livro, dando o peso e a proporção exata daqueles acontecimentos (por mais que muitos leitores discordam). O livro traz uma narrativa relevante sobre a força necessária para fazer as escolhas certas nas situações mais difíceis, e aqui esta abordagem praticamente não existe, pelo menos não na mesma dimensão.

    O tema central que levanta vários debates e discursões no livro é exatamente a abordagem daquele relacionamento, que consiste em uma fase de conhecimento e aproximação, que logo progride para abusos físicos e verbais, se tornando um caso de relação tóxica e doentia com agressões tanto físicas como mentais e emocionais. E tudo isso envolvendo um trauma de infância e adolescência da Lily, que presenciou sua mãe sendo violentada várias vezes por seu pai. Este é o ponto, o fato da Lily estar em um relacionamento que consiste em repetir aquele ciclo de violência doméstica em sua família, e que ela precisa urgentemente tomar uma atitude para parar.

    Ou seja, tudo isso que eu acabei de mencionar é de extrema importância e relevância no contexto do filme, porém tudo é muito vago, muito raso, muito falho, sem nenhum peso dramático e emocional. Tudo é disparado muito rápido, uma cena atrás da outra onde você não consegue sentir nenhum peso daquele relacionamento doentio e abusivo, tudo parece apenas uma briguinha corriqueira de um casal como tantos qualquer. Em nenhum momento o filme consegue abordar com propriedade o caso de um relacionamento tóxico e abusivo, pelo contrário, tudo é muito romantizado, tudo é muito superficial, tudo é muito leve, toda a trama sobre violência é ingênua demais.

    Claramente o roteiro do filme desperdiça uma grande oportunidade de denúncia sobre estes acontecimentos, de dar o foco necessário sobre essas questões tão agravantes em nossa sociedade, e muito por "talvez" medo de se aprofundar em um tema tão delicado, tão sensível, em colocar o dedo nesse vespeiro, o que no meu conceito perde relevância ao amenizar e romantizar o caso, ficando apenas no terreno do romance e do drama. E vale ressaltar que você não precisa exibir cenas com violências gratuitas para exemplificar e abordar com mais propriedade e seriedade o tema em questão.

    Sobre o elenco:
    Sinceramente eu não gostei do elenco, principalmente a Blake e o Justin, pois como eu já mencionei acima, este é um casal completamente superficial, genérico e sem nenhuma química. Eu considero a atuação da Blake muito ruim, sem nenhum peso, sem nenhuma emoção, sem nenhum carisma, ela parecia que estava no automático e com zero vontade de estar ali naquele momento.
    O Justin não fica atrás, pois ele também tem uma atuação muito fraca, muito caricata e muito canastrona.
    Já o Brandon Sklenar está na dele no papel do Atlas Corrigan. Não se destaca mas também não compromete.
    Gostei do Alex Neustaedter e da Isabela Ferrer, ambos fizeram o Atlas e a Lily jovem. Estes foram os únicos em que eu senti uma química que representava aquele nascimento de um grande amor, eles estiveram mais perto dos seus personagens do livro.
    O resto do elenco corre por fora e não tem muito o que se destacar; como no caso da Jenny Slate que fez a Allysa (melhor amiga da Lily e irmã do Ryle), o Hasan Minhaj que fez o Marshall (marido da Allysa) e a Amy Morton que fez a Jenny Bloom (mãe da Lily).

    Apesar das críticas e polêmicas, "É Assim Que Acaba" foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 351 milhões em todo o mundo contra um orçamento de US$ 25 milhões.

    Com base no sucesso de bilheterias e pela existência de uma continuação da história da Lily Bloom, o livro "É assim que começa" (que eu também já li), seria natural que todos se perguntasse sobre uma possível continuação do filme. Após o lançamento do filme, o diretor Justin Baldoni reconheceu o potencial para uma adaptação cinematográfica do romance sequencial. No entanto, ele afirmou mais tarde que não retornaria em seu papel como diretor, sugerindo que Blake Lively dirigisse o filme. Diante das polêmicas e processos envolvendo o elenco, não sei seu eu apostaria em uma continuação, ainda mais sendo novamente protagonizado por Blake Lively e Justin Baldoni.

    Por fim:
    Como livro, "É Assim Que Acaba" é excelente, é relevante, pois ele consegue transcender aquela barreira do romance e do drama, e acima de tudo, ele consegue abordar e passar a sua mensagem sobre um tema muito importante, principalmente por ser praticamente uma releitura verídica da vida da mãe da Colleen Hoover e consequentemente da sua.
    Já como filme infelizmente não deu certo, ficando muito aquém do que se esperava, até por contar com o própria Colleen Hoover no roteiro e produção, que era um ponto em que eu acreditava que pudesse dar certo. Porém, o que fica é apenas uma frustração com um sentimento vazio de uma obra com um tema tão importante mas que foi completamente desperdiçado. Infelizmente o longa-metragem não ficará marcado pela importância da sua mensagem e sim apenas pelas suas polêmicas nos bastidores. Uma pena!

    - 18/01/2025

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  • L A R A
    L A R A

    Apesar de não saber se seria de seu gosto, tomara que vc goste! A 1a temporada é mais paradinha (tem seus motivos) mas depois ela decola. É uma linda produção de época.

  • L A R A
    L A R A

    Obrigada por ter me aceitado, Adriano! Um grande abraço e ótimos filmes!! Ah, já assistiu Downton Abbey?

  • Jordison
    Jordison

    Dica de serie de TV que é Fantástico: HOMELAND (2011-2020).

    Essa serie está sendo exibida na StarPlus: https://www.starplus.com/pt-br/series/homeland/4D5i2zrUwRYl

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