Achei um pouco inferior à primeira temporada, mas as tramas das personagens foram muito boas, principalmente a de Zelda. Mesmo com uma pegada mais teen - que algumas pessoas criticaram bastante na primeira temporada, aliás - a série consegue trazer à tona várias críticas. Na primeira temporada, era visível a ironia presente nos ritos religiosos antagônicos ao cristianismo, com o objetivo de criticar justamente esta religião. Já nessa segunda parte, debates mais voltados à figura feminina dentro da religião foram mais explorados a partir
do casamento de Zelda, o passado de Prudence e a história de Lilith
. O principal ponto negativo foi o desenvolvimento da personalidade de Sabrina, que conseguia ficar mais insuportável a cada episódio... E, convenhamos, houve um tanto de exagero ao
Podia ter ficado só na Parte 1, né, dona Netflix? Terminei a segunda temporada a muito contragosto, e essa aqui não consegui passar nem da metade... Se a Sabrina já se achava a f0dona no início,
ficou INSUPORTÁVEL. Não dá pra sentir um pingo de simpatia pela personagem. O pouco que aguentei assistir dessa temporada só valeu a pena por conta das tias, Ambrose e Prudence.
As discussões propostas ao longo da série são muito interessantes, mas achei difícil aproveitá-las porque tudo acontece muito rápido e sem um raciocínio evidente. Às vezes parecia que eu estava assistindo a dois estudantes de Filosofia bêbados jogando jargões e clichês para ver quem era o mais inteligente. Nesse sentido, animações como Rick and Morty e Bojack Horseman souberam aproveitar mais os diálogos existencialistas, pois dava tempo de acompanhar os personagens e absorver tudo que era dito pelos mesmos. A combinação de cenários extremamente coloridos, psicodélicos e situações absurdas dá um quê de exagero que eu particularmente achei desnecessário. Parece que a intenção foi só causar mesmo - não fosse isso, acredito que a série seria bem mais interessante (ao menos pra mim).
Não consegui me concentrar nos episódios enquanto assistia (tanto é que terminei a temporada há 3 dias e nem lembro ao certo o que acontece no último episódio). Achei bem arrastada, tudo já estava dado a partir do segundo episódio, restando apenas acompanhar o desenrolar
foram abruptamente apresentados e, de qualquer maneira, Rasmus recebeu muito foco ao longo da temporada toda - e, como ele é chatinho, a temporada estava fadada a ser ruim :/
Os primeiros episódios são muito bons e extremamente tensos, mas achei que faltou manter a qualidade ao longo da série, principalmente nos episódios finais.
Espero que abordem mais a mutação do vírus que ocorreu no sistema imunológico de Rasmus, porque não entendi como ele é contagioso mas todos ficam próximos a ele. A Simone ficou seis anos com o garoto no bunker e não foi infectada, enquanto um soldado morreu por ter beijado o rosto dele (????). Também me incomodei com a serenidade de Martin ao ser baleado no último episódio, sendo que, em contrapartida, a série ficou parada durante uns 2 episódios porque o Rasmus havia levado uma facada na barriga. Outra coisa que também espero que desenvolvam na próxima temporada é a maneira como ocorre a contaminação, já que aparentemente a chuva não é mais o principal vetor. Acho que depois de seis anos já daria para ter controlado a epidemia... Enfim.
Como criei expectativas por conta do excelente começo da série, esses furos bobos acabaram me decepcionando bastante.
Comecei a ver o primeiro episódio e dormi. Na dúvida se seria um desses casos de "vale a pena ver de novo", vim conferir os comentários e resolvi deixar pra lá.
Já fiquei com o pé atrás assim que li a sinopse da Netflix que descreve George como "ex-hétero", e a Mae também se refere a ela usando essa expressão em alguns momentos (bissexualidade existe, né?). Senti raiva da George durante metade da série pela maneira que tratava Mae. Na outra metade, senti raiva da Mae pela maneira que tratava George. Que combinação péssima as duas geraram, não consegui sentir simpatia pelo casal em momento algum — relacionamento tóxico nível Chernobyl. Mais uma série LGBTQ+ que poderia abordar uma infinidade de assuntos relacionados à identidade —
exemplo, a Mae quer realmente ser um homem? Ou sofre de algum problema de aceitação de imagem?
—, mas que optou por cair em um clichê da lésbica masculina comedora que fica com a feminina indecisa. Também vi uma pitada de falocentrismo com toda aquela questão do pênis de borracha — em quase todas as cenas de sexo, parecia que o pinto era o maior atrativo (e creio que por conta de um estereótipo relacionado à George, a "ex hétero"). Mae é a comediante mais sem graça que já vi, com aqueles olhos estatelados e uma cara de nada quase que o tempo todo. E ainda tem a participação de Lisa Kudrow, interpretando Phoebe Buffay desde a época de Friends. Péssimo.
Os primeiros episódios são mais lentos (talvez por cumprirem a função de apresentar as novas personagens, bem como as novas tramas das personagens antigas). Por conta disso, a série fica mais interessante a partir do quinto episódio. Algumas tramas parecem existir somente para preencher a "cota". Exemplo: o homem trans coreano (aparições tão insignificantes que nem me recordo o nome do personagem). Poderia haver uma discussão importantíssima sobre a questão (como já ocorreu em The L Word com o personagem de Max), mas o drama excessivo de seu romance fez com que o personagem fosse porcamente trabalhado. Até agora não entendi qual era o problema em seu relacionamento com o bonitão latino. Enfim, uma oportunidade desperdiçada de abordar a identidade trans de uma maneira decente. Finnley e seu problema com religião: posso estar enganada, mas tive a impressão de que houve uma tentativa de "romantizar" a religiosidade. Quem é LGBTQI+ e teve uma infância religiosa sabe o quanto isso é prejudicial pra formação de uma identidade saudável. Se investirem na história de uma "igreja gay", é preciso tomar muito cuidado. Além disso, a personagem, no geral, é muito mal desenvolvida. Serve como a boba da corte e só. Em suma, muitas coisas precisam ser melhoradas para a próxima temporada, especialmente a atuação das novas personagens e o desenvolvimento de suas narrativas pessoais. Betty, Shane e Alice também poderiam amadurecer ao longo dos episódios, pois ainda enfrentam os mesmos problemas de anos atrás... Fica cansativo para o público.
Comecei a assistir com grandes expectativas por conta do teaser. Já havia me decepcionado com o roteiro da primeira temporada e imaginei que melhorariam algumas coisas para a segunda. Bom.... Me enganei. No geral, achei os episódios muito desgastantes e lentos. Não consegui assistir a um episódio sequer sem cochilar. O enredo passa a ficar interessante somente a partir dos 50 segundos finais do oitavo episódio.
Por conta do teaser (que foi melhor que a temporada toda, em minha opinião), pensei que Candace apareceria mais ao longo da história. Fiquei decepcionada com suas aparições extremamente pontuais e com seu fim ridiculamente tosco. Foi uma personagem superficialmente introduzida, sendo que muito mais poderia ter sido aproveitado de sua história. Ela aparece, explica rapidamente o que Joe fez com ela e fim. Forty é um personagem totalmente desnecessário e desconexo. O cúmulo, para mim, foi o episódio em que ele fingiu um sequestro para escrever um fucking roteiro. Suas questões pessoais e familiares poderiam ter dado um tom totalmente diferente à série, mas criaram o personagem para justificar a obsessão de Love e fim. Mais um personagem porcamente desenvolvido e com um fim ridiculamente tosco.
Fiquei com a sensação de que a grande maioria dos personagens foi mal trabalhada porque o foco da série recaiu sobre Joe. E, realmente, foi interessante saber mais sobre sua vida e acompanhar uma espécie de evolução do personagem. Porém, se o objetivo era esse, que focassem mais em questões psicológicas envolvendo stalkers. Criar toda uma nova trama foi um tiro no pé por parte da direção e dos roteiristas. Ficou péssimo e todos só estavam ali para justificar alguma atitude de Joe. Definitivamente não perderei meu tempo assistindo a uma terceira temporada.
1) NINGUÉM ficou interessado em procurar pelo Benji? Ok, ele tinha sua fama e Joe controlou suas postagens para fazer parecer que ele havia morrido por ser inconsequente, mas, ainda assim, nem mesmo a família quis procurar pelo corpo, ao menos para velá-lo? 2) Não havia UMA câmera na rua que pudesse flagrar Joe entrando na casa da Beck ou da Peach? 3) Em nenhum momento Joe usa luvas para mexer nas coisas da Beck ou no notebook da Peach. Como nunca encontraram uma digital dele? Principalmente a Peach, que também era uma stalker. 4) É sério que o CENTRAL PARK estava VAZIO quando Joe atacou Peach? Aliás, é sério que uma stalker não notaria estar sendo seguida? Ainda mais uma pessoa tão rica quanto ela que deveria ter, no mínimo, um segurança.
Enfim, são vários os furos que a série vai deixando por querer tornar o Joe uma espécie de Deus, o criminoso perfeito. Não fosse por isso, acredito que poderia ser melhor. Apesar desses pontos negativos, a atuação de Penn Badgley, em especial, merece ser reconhecida.
A parte visual da série é magnífica. Azana, o ambiente virtual, é muito bem construído, e a fotografia da série também me agradou muito. Nesse sentido, a produção é excelente, principalmente nas cenas em que há a mesclagem do real e do virtual, em que é até mesmo difícil distinguir a fronteira entre Azana e o real (e essa é, na verdade, a metáfora que a série aborda em muitas vezes, na minha opinião). A série retrata a solidão das personagens e, além disso, o virtual como uma fuga do real, uma escapatória. Todos os personagens são problemáticos em algum nível e Azana acaba se tornando um refúgio.
Há muitas críticas em relação a Leila e Tess, uma vez que a primeira criou um apego muito forte pela segunda em pouco tempo, mas é necessário lembrar do contexto de Leila: sua mãe morreu recentemente, ela não tem amigos e aparentemente nenhum familiar. A garota começou a (com uma facilidade incrível, aliás) trabalhar pra poder continuar conectada no jogo... Ou seja, aquele ambiente virtual era tudo o que restava a ela, então não chega a ser totalmente sem sentido o fato de ela se apegar tanto a uma garota que demonstrou interesse em se aproximar dela. No entanto, a relação que Leila estabelece com Tess me incomodou justamente por essa intensidade. Em muitos momentos, Leila parece ter uma atração homossexual por Tess, observando seu corpo e tentando agradar sua nova amiga... Pra depois, é claro, ficar com Jonty. Eu, particularmente, tive a impressão de que esse homoerotismo entre as duas foi pra atrair público. Enfim, deixando de lado essa questão, a série em si é boa, intrigante e incomodativa. É inevitável não ficar curioso sobre quem é Adrian e qual é seu objetivo, o que vai sendo revelado aos poucos, mas não totalmente, no último episódio. Como deixaram um final em aberto, há a grande possibilidade de uma segunda temporada, na qual acredito que desenvolverão mais esse personagem. Por enquanto, pra mim sua intenção ficou clara: extrapolar as fronteiras do virtual e do real, levando os jogadores por ele selecionados ao lugar físico semelhante a Azana para que todos continuem jogando em um ambiente real. Não há como saber seus critérios de seleção, ou seja, porque Adrian escolheu Leila, Tess e os demais para participarem de seu próprio jogo. Isso, acredito, será revelado em uma próxima temporada, caso haja.
Em resumo, apesar de algumas situações improváveis e alguns aspectos que não são totalmente desenvolvidos, é uma boa série pra quem não gosta de muita ação e se interessa pelo ramo "séries que criticam a relação das pessoas com os jogos / internet".
Mais uma animação que entra pra lista "coloquei pra pegar no sono mas acabei gostando". Eu, particularmente, gosto de séries curtas e conclusivas, e O Vazio entra nessa categoria. A princípio, a construção da narrativa me lembrou de Caverna do Dragão, o que me motivou a continuar assistindo. São 10 episódios dinâmicos que vão se conectando e, assim, fornecem as chaves necessárias pra desvendar o mistério que envolve os personagens.
Como apontaram nos comentários anteriores, o final pode não ser um dos mais surpreendentes, mas eu achei uma ótima sacada. Além disso, lembrei bastante de Black Mirror, principalmente do episódio U. S. S. Callister, em específico, devido ao tema da imersão em realidades virtuais. Apesar de ter achado a série conclusiva (afinal, foi revelado que tudo não passava de um jogo e que os vencedores foram Mira, Kai e Adam, que agora simplesmente voltarão ao seu cotidiano), ainda há a possibilidade de uma segunda temporada, pois os olhos da Vanessa, na vida real, falharam, como se todos ainda estivessem em um ambiente virtual. Há também a possibilidade de explorarem as possíveis consequências de ser inserido em uma realidade como aquela, o que também seria muito interessante. Caso haja uma segunda temporada, espero que seja ainda melhor!
Dei play no primeiro episódio porque queria pegar no sono e simplesmente não consegui parar de assistir! Além de ser divertida, a série levanta críticas e questionamentos de modo sutil.
Na minha opinião, um dos principais motivos pra essa temporada ter desagradado tanto foi o desenvolvimento muito rápido e repentino dos personagens. Exemplo: a Jeri foi construída como um mulherão da porra na primeira temporada, excelente advogada, capaz de lidar com todo tipo de situação. Transformar uma personagem tão forte em uma mulher de meia-idade, doente, sem esperanças e até mesmo ingênua em cerca de 7-8 episódios foi muita forçação de barra. Porra, sério mesmo que ela acreditaria com tanta facilidade que o Shane seria capaz de curá-la? Ela não pensou, nem por um segundo, em checar a ficha policial dele, verificar se ele realmente era culpado por estar na prisão, descobrir a procedência desse cara?! A Trish, desde a primeira temporada tentando ser "útil", fazendo aulas de luta, começa uma investigação sobre a IGH (ou seja, faz mais merda, mas com a desculpa de "Estou fazendo isso pela minha amiga") e desencadeia uma caralhada de mortes (inclusive a do próprio Simpson) e depois acha que tem o direito de acusar a Alisa de "um monstro cruel e assassino"? A Alisa fez tantas vítimas com o intuito de se proteger da exposição causada pela investigação da Trish, oras ¯\_(ツ)_/¯ Não bastasse tamanha hipocrisia, a Trish usa o Malcom, porque sabe que o coitado tem um crush nela, e depois dá uma coronhada nele e taca no porta-malas, utilizando a seguinte desculpa "Mas eu praticamente implorei pra ele não me seguir!!! :-(". E depois dessa palhaçada toda, a Jessica fica com raiva do Malcom???? ATA. Tentar transformar a Trish em uma badass também não deu certo. Na verdade, foi irritante e, assim como no caso da Jeri, uma mudança muito repentina. Eu poderia escrever muito mais, mas, resumindo, forçaram uma mudança muito grande nas personagens e deu totalmente errado. Esse tipo de character development deve ser feito ao longo de temporadas, não episódios. Fiquei com a sensação de que o objetivo também foi o de mostrar o "lado humano" da Jessica e a relação dela com a família, suas lembranças e sua culpa pelo acidente, e isso até que foi... legal (?).
Não achei essa temporada tãããão ruim, mas, de fato, poderia ter sido muito melhor.
A série é legal, porém, se a Jéssica tivesse matado o Killgrave assim que ela conseguiu capturá-lo pela primeira vez, muita gente não teria morrido ou sido vítima da hipnose dele. O discuso de "não sou uma assassina" e "ele não pode morrer porque preciso provar a inocência da Hope" não fez o menor sentido, até porque a Hope se mata, muita gente fica ferida e traumatizada, e tudo isso pra, no fim das contas, a Jéssica matar o Killgrave.
Eu gostei do protagonismo feminino e do fato de que várias cenas e diálogos proporcionam reflexões sobre relacionamentos abusivos, consentimento, etc.
Durante muitos episódios, o foco recai sobre a Ortega monitorando incansavelmente o Kovasc, até descobrirmos, em meados da série, o motivo: a capa do Kovasc pertencia ao ex-namorado dela. Ok, isso gerou um questionamento legal, do tipo "será que ela realmente só se importa com a capa do ex ou se apaixonou pelo Kovasc?", mas é só isso. Acho que poderiam ter abordado mais a questão envolvendo a diferença entre corpo e "pessoa". O suspense principal, que é "quem tentou matar Bancroft?" acaba se tornando uma questão secundária e é resolvido de modo muito simples em uma cena. O plot twist envolvendo a irmã do Kovasc é interessante, mas também poderia ter sido desenvolvido de um jeito melhor em vez de virar uma novela mexicana do tipo "fiz tudo isso pelo meu irmão e agora ele DEVE ficar comigo". Fiquei com a sensação de que a série tentou transmitir questionamentos muito legais envolvendo religião e "reencarnação", corpo versus (por falta de uma palavra melhor) "personalidade", a importância da morte para o ser humano, etc. Entretanto, repito: o desenvolvimento poderia ter sido MUITO melhor! E o final, então... Me deixou com a sensação de "deus me livre de uma segunda temporada", uma vez que o motivo desencadeador de uma nova temporada seria a busca de Kovasc pela Falconer e o romance dos dois (e de romance água com açúcar o mundo tá cheio).
A série poderia ser muito boa, não fosse o ritmo arrastado dos episódios e as falhas no desenvolvimento da trama.
Não posso deixar de comentar sobre a trilha sonora dessa temporada: F O D A! O episódio final com a música do M83 me causou arrepios! A série continua com seu desempenho altíssimo, o desenvolvimento das personagens e da trama é muito bom. Confesso que eu gostaria de saber se a Portia Doubleday deixa a desejar em sua atuação — uma vez que sua personagem, Angela, está sempre com a MESMA expressão facial em todas as cenas, até nos acontecimentos mais insanos — ou se essa é alguma exigência da direção quanto à performance da atriz. No mais, espero que na quarta temporada revelem um pouco mais sobre o Irving.
Que série do caralho! Ao contrário do que costuma ocorrer com a maioria das séries, essa conseguiu melhorar com o passar das temporadas. As personagens são cada vez mais desmembradas e desenvolvidas, não há como não se interessar pela trama.
O fato de a narração ser pela perspectiva do Elliot faz com que, a partir de determinado momento, você duvide de todos os acontecimentos, afinal, tudo pode ou não pode ser fruto de delírios e ilusões. Isso me fez questionar meu próprio cérebro e minha percepção, gerando reflexões intrigantes. Acredito que essa tenha sido justamente a intenção do diretor ao construir a personalidade de Elliot.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 2)
4.0 331Achei um pouco inferior à primeira temporada, mas as tramas das personagens foram muito boas, principalmente a de Zelda.
Mesmo com uma pegada mais teen - que algumas pessoas criticaram bastante na primeira temporada, aliás - a série consegue trazer à tona várias críticas. Na primeira temporada, era visível a ironia presente nos ritos religiosos antagônicos ao cristianismo, com o objetivo de criticar justamente esta religião. Já nessa segunda parte, debates mais voltados à figura feminina dentro da religião foram mais explorados a partir
do casamento de Zelda, o passado de Prudence e a história de Lilith
retratarem a menina que mal sabe fazer um feitiço como capaz de derrotar o Diabo.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 3)
3.4 277 Assista AgoraPodia ter ficado só na Parte 1, né, dona Netflix? Terminei a segunda temporada a muito contragosto, e essa aqui não consegui passar nem da metade... Se a Sabrina já se achava a f0dona no início,
depois que descobriu ser a filha do Diabo
Skins - Juventude à Flor da Pele (5ª Temporada)
3.8 460 Assista AgoraQue bom ver pessoas gostando dessa geração e elogiando... Para mim, é muito superior à segunda geração!
Skins - Juventude à Flor da Pele (3ª Temporada)
4.2 388 Assista AgoraAcho a Effy bem superestimada...E Emily e Naomi foram tudo pra mim quando eu tava me descobrindo hahah <3
Skins - Juventude à Flor da Pele (1ª Temporada)
4.4 768 Assista AgoraMarcou minha adolescência <3
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraPara mim, essa foi a última temporada boa. A cena final seria um desfecho perfeito (apesar de aberto).
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraAs discussões propostas ao longo da série são muito interessantes, mas achei difícil aproveitá-las porque tudo acontece muito rápido e sem um raciocínio evidente. Às vezes parecia que eu estava assistindo a dois estudantes de Filosofia bêbados jogando jargões e clichês para ver quem era o mais inteligente. Nesse sentido, animações como Rick and Morty e Bojack Horseman souberam aproveitar mais os diálogos existencialistas, pois dava tempo de acompanhar os personagens e absorver tudo que era dito pelos mesmos.
A combinação de cenários extremamente coloridos, psicodélicos e situações absurdas dá um quê de exagero que eu particularmente achei desnecessário. Parece que a intenção foi só causar mesmo - não fosse isso, acredito que a série seria bem mais interessante (ao menos pra mim).
The Rain (2ª Temporada)
3.2 134Não consegui me concentrar nos episódios enquanto assistia (tanto é que terminei a temporada há 3 dias e nem lembro ao certo o que acontece no último episódio). Achei bem arrastada, tudo já estava dado a partir do segundo episódio, restando apenas acompanhar o desenrolar
da busca por uma vacina
que buscavam fabricar a vacina
The Rain (1ª Temporada)
3.3 314 Assista AgoraOs primeiros episódios são muito bons e extremamente tensos, mas achei que faltou manter a qualidade ao longo da série, principalmente nos episódios finais.
Espero que abordem mais a mutação do vírus que ocorreu no sistema imunológico de Rasmus, porque não entendi como ele é contagioso mas todos ficam próximos a ele. A Simone ficou seis anos com o garoto no bunker e não foi infectada, enquanto um soldado morreu por ter beijado o rosto dele (????).
Também me incomodei com a serenidade de Martin ao ser baleado no último episódio, sendo que, em contrapartida, a série ficou parada durante uns 2 episódios porque o Rasmus havia levado uma facada na barriga.
Outra coisa que também espero que desenvolvam na próxima temporada é a maneira como ocorre a contaminação, já que aparentemente a chuva não é mais o principal vetor. Acho que depois de seis anos já daria para ter controlado a epidemia... Enfim.
Como criei expectativas por conta do excelente começo da série, esses furos bobos acabaram me decepcionando bastante.
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraComecei a ver o primeiro episódio e dormi. Na dúvida se seria um desses casos de "vale a pena ver de novo", vim conferir os comentários e resolvi deixar pra lá.
Feel Good (1ª Temporada)
3.6 62 Assista AgoraJá fiquei com o pé atrás assim que li a sinopse da Netflix que descreve George como "ex-hétero", e a Mae também se refere a ela usando essa expressão em alguns momentos (bissexualidade existe, né?).
Senti raiva da George durante metade da série pela maneira que tratava Mae. Na outra metade, senti raiva da Mae pela maneira que tratava George. Que combinação péssima as duas geraram, não consegui sentir simpatia pelo casal em momento algum — relacionamento tóxico nível Chernobyl.
Mais uma série LGBTQ+ que poderia abordar uma infinidade de assuntos relacionados à identidade —
exemplo, a Mae quer realmente ser um homem? Ou sofre de algum problema de aceitação de imagem?
Também vi uma pitada de falocentrismo com toda aquela questão do pênis de borracha — em quase todas as cenas de sexo, parecia que o pinto era o maior atrativo (e creio que por conta de um estereótipo relacionado à George, a "ex hétero").
Mae é a comediante mais sem graça que já vi, com aqueles olhos estatelados e uma cara de nada quase que o tempo todo. E ainda tem a participação de Lisa Kudrow, interpretando Phoebe Buffay desde a época de Friends. Péssimo.
The L Word: Geração Q (1ª Temporada)
4.1 91Os primeiros episódios são mais lentos (talvez por cumprirem a função de apresentar as novas personagens, bem como as novas tramas das personagens antigas). Por conta disso, a série fica mais interessante a partir do quinto episódio.
Algumas tramas parecem existir somente para preencher a "cota". Exemplo: o homem trans coreano (aparições tão insignificantes que nem me recordo o nome do personagem). Poderia haver uma discussão importantíssima sobre a questão (como já ocorreu em The L Word com o personagem de Max), mas o drama excessivo de seu romance fez com que o personagem fosse porcamente trabalhado. Até agora não entendi qual era o problema em seu relacionamento com o bonitão latino. Enfim, uma oportunidade desperdiçada de abordar a identidade trans de uma maneira decente.
Finnley e seu problema com religião: posso estar enganada, mas tive a impressão de que houve uma tentativa de "romantizar" a religiosidade. Quem é LGBTQI+ e teve uma infância religiosa sabe o quanto isso é prejudicial pra formação de uma identidade saudável. Se investirem na história de uma "igreja gay", é preciso tomar muito cuidado. Além disso, a personagem, no geral, é muito mal desenvolvida. Serve como a boba da corte e só.
Em suma, muitas coisas precisam ser melhoradas para a próxima temporada, especialmente a atuação das novas personagens e o desenvolvimento de suas narrativas pessoais. Betty, Shane e Alice também poderiam amadurecer ao longo dos episódios, pois ainda enfrentam os mesmos problemas de anos atrás... Fica cansativo para o público.
Você (2ª Temporada)
3.5 611 Assista AgoraComecei a assistir com grandes expectativas por conta do teaser. Já havia me decepcionado com o roteiro da primeira temporada e imaginei que melhorariam algumas coisas para a segunda. Bom.... Me enganei. No geral, achei os episódios muito desgastantes e lentos. Não consegui assistir a um episódio sequer sem cochilar. O enredo passa a ficar interessante somente a partir dos 50 segundos finais do oitavo episódio.
Por conta do teaser (que foi melhor que a temporada toda, em minha opinião), pensei que Candace apareceria mais ao longo da história. Fiquei decepcionada com suas aparições extremamente pontuais e com seu fim ridiculamente tosco. Foi uma personagem superficialmente introduzida, sendo que muito mais poderia ter sido aproveitado de sua história. Ela aparece, explica rapidamente o que Joe fez com ela e fim.
Forty é um personagem totalmente desnecessário e desconexo. O cúmulo, para mim, foi o episódio em que ele fingiu um sequestro para escrever um fucking roteiro. Suas questões pessoais e familiares poderiam ter dado um tom totalmente diferente à série, mas criaram o personagem para justificar a obsessão de Love e fim. Mais um personagem porcamente desenvolvido e com um fim ridiculamente tosco.
Fiquei com a sensação de que a grande maioria dos personagens foi mal trabalhada porque o foco da série recaiu sobre Joe. E, realmente, foi interessante saber mais sobre sua vida e acompanhar uma espécie de evolução do personagem. Porém, se o objetivo era esse, que focassem mais em questões psicológicas envolvendo stalkers. Criar toda uma nova trama foi um tiro no pé por parte da direção e dos roteiristas. Ficou péssimo e todos só estavam ali para justificar alguma atitude de Joe.
Definitivamente não perderei meu tempo assistindo a uma terceira temporada.
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraÉ uma boa série, consegui ficar tensa e extremamente curiosa pelo desenrolar dos acontecimentos, porém...
1) NINGUÉM ficou interessado em procurar pelo Benji? Ok, ele tinha sua fama e Joe controlou suas postagens para fazer parecer que ele havia morrido por ser inconsequente, mas, ainda assim, nem mesmo a família quis procurar pelo corpo, ao menos para velá-lo?
2) Não havia UMA câmera na rua que pudesse flagrar Joe entrando na casa da Beck ou da Peach?
3) Em nenhum momento Joe usa luvas para mexer nas coisas da Beck ou no notebook da Peach. Como nunca encontraram uma digital dele? Principalmente a Peach, que também era uma stalker.
4) É sério que o CENTRAL PARK estava VAZIO quando Joe atacou Peach? Aliás, é sério que uma stalker não notaria estar sendo seguida? Ainda mais uma pessoa tão rica quanto ela que deveria ter, no mínimo, um segurança.
Enfim, são vários os furos que a série vai deixando por querer tornar o Joe uma espécie de Deus, o criminoso perfeito. Não fosse por isso, acredito que poderia ser melhor.
Apesar desses pontos negativos, a atuação de Penn Badgley, em especial, merece ser reconhecida.
Kiss Me First
3.2 60 Assista AgoraA parte visual da série é magnífica. Azana, o ambiente virtual, é muito bem construído, e a fotografia da série também me agradou muito. Nesse sentido, a produção é excelente, principalmente nas cenas em que há a mesclagem do real e do virtual, em que é até mesmo difícil distinguir a fronteira entre Azana e o real (e essa é, na verdade, a metáfora que a série aborda em muitas vezes, na minha opinião).
A série retrata a solidão das personagens e, além disso, o virtual como uma fuga do real, uma escapatória. Todos os personagens são problemáticos em algum nível e Azana acaba se tornando um refúgio.
Há muitas críticas em relação a Leila e Tess, uma vez que a primeira criou um apego muito forte pela segunda em pouco tempo, mas é necessário lembrar do contexto de Leila: sua mãe morreu recentemente, ela não tem amigos e aparentemente nenhum familiar. A garota começou a (com uma facilidade incrível, aliás) trabalhar pra poder continuar conectada no jogo... Ou seja, aquele ambiente virtual era tudo o que restava a ela, então não chega a ser totalmente sem sentido o fato de ela se apegar tanto a uma garota que demonstrou interesse em se aproximar dela. No entanto, a relação que Leila estabelece com Tess me incomodou justamente por essa intensidade. Em muitos momentos, Leila parece ter uma atração homossexual por Tess, observando seu corpo e tentando agradar sua nova amiga... Pra depois, é claro, ficar com Jonty. Eu, particularmente, tive a impressão de que esse homoerotismo entre as duas foi pra atrair público.
Enfim, deixando de lado essa questão, a série em si é boa, intrigante e incomodativa. É inevitável não ficar curioso sobre quem é Adrian e qual é seu objetivo, o que vai sendo revelado aos poucos, mas não totalmente, no último episódio. Como deixaram um final em aberto, há a grande possibilidade de uma segunda temporada, na qual acredito que desenvolverão mais esse personagem. Por enquanto, pra mim sua intenção ficou clara: extrapolar as fronteiras do virtual e do real, levando os jogadores por ele selecionados ao lugar físico semelhante a Azana para que todos continuem jogando em um ambiente real. Não há como saber seus critérios de seleção, ou seja, porque Adrian escolheu Leila, Tess e os demais para participarem de seu próprio jogo. Isso, acredito, será revelado em uma próxima temporada, caso haja.
Em resumo, apesar de algumas situações improváveis e alguns aspectos que não são totalmente desenvolvidos, é uma boa série pra quem não gosta de muita ação e se interessa pelo ramo "séries que criticam a relação das pessoas com os jogos / internet".
O Vazio (1ª Temporada)
3.6 69 Assista AgoraMais uma animação que entra pra lista "coloquei pra pegar no sono mas acabei gostando". Eu, particularmente, gosto de séries curtas e conclusivas, e O Vazio entra nessa categoria.
A princípio, a construção da narrativa me lembrou de Caverna do Dragão, o que me motivou a continuar assistindo. São 10 episódios dinâmicos que vão se conectando e, assim, fornecem as chaves necessárias pra desvendar o mistério que envolve os personagens.
Como apontaram nos comentários anteriores, o final pode não ser um dos mais surpreendentes, mas eu achei uma ótima sacada. Além disso, lembrei bastante de Black Mirror, principalmente do episódio U. S. S. Callister, em específico, devido ao tema da imersão em realidades virtuais.
Apesar de ter achado a série conclusiva (afinal, foi revelado que tudo não passava de um jogo e que os vencedores foram Mira, Kai e Adam, que agora simplesmente voltarão ao seu cotidiano), ainda há a possibilidade de uma segunda temporada, pois os olhos da Vanessa, na vida real, falharam, como se todos ainda estivessem em um ambiente virtual. Há também a possibilidade de explorarem as possíveis consequências de ser inserido em uma realidade como aquela, o que também seria muito interessante. Caso haja uma segunda temporada, espero que seja ainda melhor!
Unsupervised (1ª Temporada)
3.9 19Dei play no primeiro episódio porque queria pegar no sono e simplesmente não consegui parar de assistir! Além de ser divertida, a série levanta críticas e questionamentos de modo sutil.
Jessica Jones (2ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraSe o objetivo era fazer com que todo mundo ficasse com ódio da Trish: parabéns aos envolvidos, deu certo.
Na minha opinião, um dos principais motivos pra essa temporada ter desagradado tanto foi o desenvolvimento muito rápido e repentino dos personagens. Exemplo: a Jeri foi construída como um mulherão da porra na primeira temporada, excelente advogada, capaz de lidar com todo tipo de situação. Transformar uma personagem tão forte em uma mulher de meia-idade, doente, sem esperanças e até mesmo ingênua em cerca de 7-8 episódios foi muita forçação de barra. Porra, sério mesmo que ela acreditaria com tanta facilidade que o Shane seria capaz de curá-la? Ela não pensou, nem por um segundo, em checar a ficha policial dele, verificar se ele realmente era culpado por estar na prisão, descobrir a procedência desse cara?!
A Trish, desde a primeira temporada tentando ser "útil", fazendo aulas de luta, começa uma investigação sobre a IGH (ou seja, faz mais merda, mas com a desculpa de "Estou fazendo isso pela minha amiga") e desencadeia uma caralhada de mortes (inclusive a do próprio Simpson) e depois acha que tem o direito de acusar a Alisa de "um monstro cruel e assassino"? A Alisa fez tantas vítimas com o intuito de se proteger da exposição causada pela investigação da Trish, oras ¯\_(ツ)_/¯
Não bastasse tamanha hipocrisia, a Trish usa o Malcom, porque sabe que o coitado tem um crush nela, e depois dá uma coronhada nele e taca no porta-malas, utilizando a seguinte desculpa "Mas eu praticamente implorei pra ele não me seguir!!! :-(". E depois dessa palhaçada toda, a Jessica fica com raiva do Malcom???? ATA. Tentar transformar a Trish em uma badass também não deu certo. Na verdade, foi irritante e, assim como no caso da Jeri, uma mudança muito repentina.
Eu poderia escrever muito mais, mas, resumindo, forçaram uma mudança muito grande nas personagens e deu totalmente errado. Esse tipo de character development deve ser feito ao longo de temporadas, não episódios.
Fiquei com a sensação de que o objetivo também foi o de mostrar o "lado humano" da Jessica e a relação dela com a família, suas lembranças e sua culpa pelo acidente, e isso até que foi... legal (?).
Não achei essa temporada tãããão ruim, mas, de fato, poderia ter sido muito melhor.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraA série é legal, porém, se a Jéssica tivesse matado o Killgrave assim que ela conseguiu capturá-lo pela primeira vez, muita gente não teria morrido ou sido vítima da hipnose dele. O discuso de "não sou uma assassina" e "ele não pode morrer porque preciso provar a inocência da Hope" não fez o menor sentido, até porque a Hope se mata, muita gente fica ferida e traumatizada, e tudo isso pra, no fim das contas, a Jéssica matar o Killgrave.
Eu gostei do protagonismo feminino e do fato de que várias cenas e diálogos proporcionam reflexões sobre relacionamentos abusivos, consentimento, etc.
Altered Carbon (1ª Temporada)
3.8 358 Assista AgoraA premissa da série é boa, mas o desenvolvimento poderia ser muito melhor.
Durante muitos episódios, o foco recai sobre a Ortega monitorando incansavelmente o Kovasc, até descobrirmos, em meados da série, o motivo: a capa do Kovasc pertencia ao ex-namorado dela. Ok, isso gerou um questionamento legal, do tipo "será que ela realmente só se importa com a capa do ex ou se apaixonou pelo Kovasc?", mas é só isso. Acho que poderiam ter abordado mais a questão envolvendo a diferença entre corpo e "pessoa".
O suspense principal, que é "quem tentou matar Bancroft?" acaba se tornando uma questão secundária e é resolvido de modo muito simples em uma cena. O plot twist envolvendo a irmã do Kovasc é interessante, mas também poderia ter sido desenvolvido de um jeito melhor em vez de virar uma novela mexicana do tipo "fiz tudo isso pelo meu irmão e agora ele DEVE ficar comigo".
Fiquei com a sensação de que a série tentou transmitir questionamentos muito legais envolvendo religião e "reencarnação", corpo versus (por falta de uma palavra melhor) "personalidade", a importância da morte para o ser humano, etc. Entretanto, repito: o desenvolvimento poderia ter sido MUITO melhor! E o final, então... Me deixou com a sensação de "deus me livre de uma segunda temporada", uma vez que o motivo desencadeador de uma nova temporada seria a busca de Kovasc pela Falconer e o romance dos dois (e de romance água com açúcar o mundo tá cheio).
A série poderia ser muito boa, não fosse o ritmo arrastado dos episódios e as falhas no desenvolvimento da trama.
Mr. Robot (3ª Temporada)
4.5 257Não posso deixar de comentar sobre a trilha sonora dessa temporada: F O D A! O episódio final com a música do M83 me causou arrepios!
A série continua com seu desempenho altíssimo, o desenvolvimento das personagens e da trama é muito bom.
Confesso que eu gostaria de saber se a Portia Doubleday deixa a desejar em sua atuação — uma vez que sua personagem, Angela, está sempre com a MESMA expressão facial em todas as cenas, até nos acontecimentos mais insanos — ou se essa é alguma exigência da direção quanto à performance da atriz.
No mais, espero que na quarta temporada revelem um pouco mais sobre o Irving.
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518Que série do caralho!
Ao contrário do que costuma ocorrer com a maioria das séries, essa conseguiu melhorar com o passar das temporadas. As personagens são cada vez mais desmembradas e desenvolvidas, não há como não se interessar pela trama.
O fato de a narração ser pela perspectiva do Elliot faz com que, a partir de determinado momento, você duvide de todos os acontecimentos, afinal, tudo pode ou não pode ser fruto de delírios e ilusões. Isso me fez questionar meu próprio cérebro e minha percepção, gerando reflexões intrigantes. Acredito que essa tenha sido justamente a intenção do diretor ao construir a personalidade de Elliot.
Ansiosa pra saber o que vem pela frente!