acho muito perigoso, ao fazer um filme biográfico sobre serial killers, deixar a narrativa solta, romantizando os acontecimentos, colocando o criminoso como vítima e fazendo com que os espectadores simpatizem e comprem essa tal narrativa.
apesar da intenção em abordar o ponto de vista das mulheres ao redor de ted bundy, o filme falha miseravelmente ao esquecer de colocar essa perspectiva no roteiro, dando por exemplo total tempo de tela ao Ted ao invés de Liz, e não tendo foco algum de onde queria chegar e sem saber quem realmente estava conduzindo a história. uma completa bagunça.
assumir que todo mundo conheça a história em questão é outro fator perigosíssimo também, pois qualquer pessoa que nunca tenha ouvido falar sobre a história, ao assistir um filme que tende a humanizar Ted, vai ficar em dúvida se ele realmente cometeu tais crimes. há uma diferença entre passar a impressão de pessoa "comum" e humanizar um psicopata.
e bom, numa realidade onde mulheres são mortas todos os dias, romantizar o comportamento de um psicopata e sua relação (leia manipulação) com as mulheres à sua volta, é completamente irresponsável e preocupante. um total desserviço, na verdade.
sadly, o filme tinha muito potencial e Zac e Lily dão atuações consistentes - apesar de que gostaria de ter visto Glenn Howerton como Ted-, mas se perdeu na própria bagunça.
o problema do filme não é a violência em si, nem o estigma em ser polêmico (apesar de achar que ultimamente ele só faz filme pra chocar por chocar, tbh), mas sim ser extremamente boring, arrastado e egocêntrico. são quase 3h acompanhando Lars batendo punheta pra si mesmo, basicamente.
e não me entendam errado: eu definitivamente não me importo se um filme é violento, provocativo, polêmico, controverso ou o caralho à quatro, DESDE QUE tenha um propósito pra isso.
em The House That Jack Built, o personagem principal é a PURA personificação de Lars e literalmente diz tudo o que o próprio Lars acredita na vida real, fazendo até um deboche quanto a isso, por exemplo quando diz num momento "seu narcisismo não conhece limites". Lars usa inclusive, de simbolismos e metáforas sobre arte e religião como uma forma de tentar apoiar e legitimar seu próprio discurso machista, misógino e fascista, colocando a si mesmo (e outros certos ""ícones"") como uma vítima e gênio incompreendido frente ao público. "𝘠𝘰𝘶 𝘬𝘯𝘰𝘸, 𝘐'𝘮 𝘴𝘢𝘥 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘴𝘰 𝘫𝘶𝘥𝘨𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘭, 𝘝𝘦𝘳𝘨𝘦. 𝘋𝘰𝘯'𝘵 𝘭𝘰𝘰𝘬 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘢𝘤𝘵𝘴, 𝘭𝘰𝘰𝘬 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘬𝘴."
sinceramente eu só vi até o final na expectativa de ler
"no animals were hurt or injured during the production of this motion picture"
nos créditos, de tão péssimo que é.
e pra quem diz que "não gostou porque não entendeu o conceito, porque não tem mente aberta", bom, sinto-lhes informar que há uma grandiosíssima diferença entre ser mente aberta e aceitar discurso lixo disfarçado de arte pretensiosa. Lars von Tries too Hard.
Tinha um potencial enorme de ser um ótimo filme, mas foi arruinado por um plot de romance (bem mal feito, aliás). Única coisa que salva aqui, que chega a ser interessante, é a parte do discurso feito no começo do filme, mas de resto, é uma lástima.
Apesar de ser uma boa atriz, ter feito o melhor que podia com o que tinha em mãos e executado bem alguns trejeitos e maneirismos, Zoe não conseguiu capturar a essência da Nina, deixando sua performance cheia de altos e baixos. Also, é tanta maquiagem na cara que você realmente não consegue deixar de reparar nisso o filme todo, chegando até a incomodar e você fica tipo "why the hell they thought this would be a good idea???" A direção é fraca, o roteiro é uma bagunça enorme, a fotografia é pobre, a edição é outra bagunça e a única coisa que salva são as músicas, inclusive não sabia que a Zoe cantava e isso me impressionou bastante (a gente bem sabe que ninguém poderá igualar a voz de Nina e nem suas notas baixas características, mas Zoe merece algum crédito aqui, até porque, cantar Nina Simone não é nada fácil, vamos combinar). Em suma, esse filme passa longe de ser uma biografia, principalmente da biografia que Nina Simone realmente merece.
Assisti a pré-estréia na ccxp e quase não consegui ver o filme todo pois tinha lágrimas em meus olhos embaçando minha visão. Filme belíssimo com umas mensagens bem bacanas e uma idéia incrível e bem interessante na qual os humanos são mostrados como seres irracionais e os dinossauros os seres racionais. Sem dúvidas um dos melhores filmes da Pixar deste ano junto com Divertidamente.
A sensação que fica é: tarra ruim, tarra bom, mas dps daquele "1 ano depois" parece que piorou.
Com esse salto de 1 ano, a melhor parte, do quarteto desenvolvendo os poderes e aprendendo a lidar com eles, nós n vemos, e então a partir dai tudo é resolvido apressadamente e mal feito, de modo que n há espaço pro aprofundamento de nenhum personagem e das relações entre eles - o que é algo realmente triste, pois potencial pra ser um reboot definitivamente fantástico tinha.
"Escrever meus pensamentos faz as minhas mãos tremerem. Mas só quero continuar desabafando Até que essa grande onda mental se sinta não vazia, mas sim mais leve. Em que acredito? O que é verdade? Eu acredito em mim. Inclusive nos meus sentimentos mais delicados e intangíveis. Eu me encontro em ambas direções, Vida. Como aguentando, quase suspensa em dor. Mas sou forte como uma teia ao vento. Com o frio e brilhante orvalho, sinto que existo melhor. Mas minha aura tem as cores que vi em um quadro. Vida, enganaram você."
"A poetisa Elisabeth Bishop escreveu: 'A arte de perder não é nenhum mistério. Tantas coisas contêm em si o acidente de perdê-las, que perdê-las não é um desastre.' Eu não sou uma poetisa. Sou uma pessoa vivendo no estágio inicial de Alzheimer. E, assim sendo, estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo meus objetos, perdendo sono e, acima de tudo, perdendo memórias. Toda minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos. A noite em que conheci meu marido, a primeira vez que segurei meu livro em minhas mãos. Ter filhos, fazer amigos, viajar pelo mundo. Tudo que acumulei na vida, tudo que trabalhei tanto para conquistar, agora tudo isso está sendo levado embora. Como podem imaginar, ou como vocês sabem, isso é o inferno. Mas fica pior. Quem nos leva a sério quando estamos tão diferentes do que éramos? Nosso comportamento estranho e fala confusa mudam a percepção que os outros têm de nós e a nossa percepção de nós mesmos. Tornamo-nos ridículos. Incapazes. Cômicos. Mas isso não é quem somos. Isso é a nossa doença." <3
"Todos temem a morte e questionam seu lugar no universo. A função do artista não é sucumbir ao desespero e sim encontrar um antídoto para o vazio da existência."
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 586 Assista Agoraacho muito perigoso, ao fazer um filme biográfico sobre serial killers, deixar a narrativa solta, romantizando os acontecimentos, colocando o criminoso como vítima e fazendo com que os espectadores simpatizem e comprem essa tal narrativa.
apesar da intenção em abordar o ponto de vista das mulheres ao redor de ted bundy, o filme falha miseravelmente ao esquecer de colocar essa perspectiva no roteiro, dando por exemplo total tempo de tela ao Ted ao invés de Liz, e não tendo foco algum de onde queria chegar e sem saber quem realmente estava conduzindo a história. uma completa bagunça.
assumir que todo mundo conheça a história em questão é outro fator perigosíssimo também, pois qualquer pessoa que nunca tenha ouvido falar sobre a história, ao assistir um filme que tende a humanizar Ted, vai ficar em dúvida se ele realmente cometeu tais crimes. há uma diferença entre passar a impressão de pessoa "comum" e humanizar um psicopata.
e bom, numa realidade onde mulheres são mortas todos os dias, romantizar o comportamento de um psicopata e sua relação (leia manipulação) com as mulheres à sua volta, é completamente irresponsável e preocupante. um total desserviço, na verdade.
sadly, o filme tinha muito potencial e Zac e Lily dão atuações consistentes - apesar de que gostaria de ter visto Glenn Howerton como Ted-, mas se perdeu na própria bagunça.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 797 Assista Agoraso here is the thing:
o problema do filme não é a violência em si, nem o estigma em ser polêmico (apesar de achar que ultimamente ele só faz filme pra chocar por chocar, tbh), mas sim ser extremamente boring, arrastado e egocêntrico. são quase 3h acompanhando Lars batendo punheta pra si mesmo, basicamente.
e não me entendam errado: eu definitivamente não me importo se um filme é violento, provocativo, polêmico, controverso ou o caralho à quatro, DESDE QUE tenha um propósito pra isso.
em The House That Jack Built, o personagem principal é a PURA personificação de Lars e literalmente diz tudo o que o próprio Lars acredita na vida real, fazendo até um deboche quanto a isso, por exemplo quando diz num momento "seu narcisismo não conhece limites". Lars usa inclusive, de simbolismos e metáforas sobre arte e religião como uma forma de tentar apoiar e legitimar seu próprio discurso machista, misógino e fascista, colocando a si mesmo (e outros certos ""ícones"") como uma vítima e gênio incompreendido frente ao público. "𝘠𝘰𝘶 𝘬𝘯𝘰𝘸, 𝘐'𝘮 𝘴𝘢𝘥 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘴𝘰 𝘫𝘶𝘥𝘨𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘭, 𝘝𝘦𝘳𝘨𝘦. 𝘋𝘰𝘯'𝘵 𝘭𝘰𝘰𝘬 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘢𝘤𝘵𝘴, 𝘭𝘰𝘰𝘬 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘬𝘴."
sinceramente eu só vi até o final na expectativa de ler
"no animals were hurt or injured during the production of this motion picture"
e pra quem diz que "não gostou porque não entendeu o conceito, porque não tem mente aberta", bom, sinto-lhes informar que há uma grandiosíssima diferença entre ser mente aberta e aceitar discurso lixo disfarçado de arte pretensiosa. Lars von Tries too Hard.
A Bruxa
3.6 3,5K Assista Agoraum filme tão perfeito que uniu todas as tribos: as bruxa, os cinéfilo e até o próprio templo satânico (satanic-revolution . com)
𝘣𝘪𝘨 𝘸𝘪𝘵𝘤𝘩 𝘦𝘯𝘦𝘳𝘨𝘺 👌👌
Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 943 Assista Agoraeu só queria dizer que a melhor parte do filme todinho
é a que o jhonny depp morre
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista Agoralady bird: pombo (no pun intended)
Mãe!
4.0 3,9K Assista Agora11º Mandamento: não sentarás na porra da pia em nome de jesus
A Múmia
2.5 999 Assista Agorathe mummy (1999), sweetie, i'm so sorry... i'm so sorry that ugly ass bitch like this would even try to take your place oh my god
Antes do Adeus
3.5 312"Have you ever had a feeling and just known somewhere in your bones that somebody was gonna play a major part in your life?"
Os Anarquistas
2.8 39 Assista AgoraPoor.
Tinha um potencial enorme de ser um ótimo filme, mas foi arruinado por um plot de romance (bem mal feito, aliás). Única coisa que salva aqui, que chega a ser interessante, é a parte do discurso feito no começo do filme, mas de resto, é uma lástima.
Nina
2.6 86 Assista AgoraApesar de ser uma boa atriz, ter feito o melhor que podia com o que tinha em mãos e executado bem alguns trejeitos e maneirismos, Zoe não conseguiu capturar a essência da Nina, deixando sua performance cheia de altos e baixos. Also, é tanta maquiagem na cara que você realmente não consegue deixar de reparar nisso o filme todo, chegando até a incomodar e você fica tipo "why the hell they thought this would be a good idea???"
A direção é fraca, o roteiro é uma bagunça enorme, a fotografia é pobre, a edição é outra bagunça e a única coisa que salva são as músicas, inclusive não sabia que a Zoe cantava e isso me impressionou bastante (a gente bem sabe que ninguém poderá igualar a voz de Nina e nem suas notas baixas características, mas Zoe merece algum crédito aqui, até porque, cantar Nina Simone não é nada fácil, vamos combinar).
Em suma, esse filme passa longe de ser uma biografia, principalmente da biografia que Nina Simone realmente merece.
Batman vs Superman: A Origem da Justiça
3.4 4,9K Assista Agoraeu só quero falar três palavrinhas: GAL FUCKING GADOT!!!
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 378 Assista AgoraEsse filme é tão maravilhoso esteticamente que por mim eu fazia um pôster de cada frame dele e colava na parede.
O Bom Dinossauro
3.7 1,1K Assista AgoraAssisti a pré-estréia na ccxp e quase não consegui ver o filme todo pois tinha lágrimas em meus olhos embaçando minha visão.
Filme belíssimo com umas mensagens bem bacanas e uma idéia incrível e bem interessante na qual os humanos são mostrados como seres irracionais e os dinossauros os seres racionais. Sem dúvidas um dos melhores filmes da Pixar deste ano junto com Divertidamente.
Impossível não lembrar de Rei Leão na cena em que o pai do Arlo cai na água (sendo este inclusive mais um motivo pra chorar horrores)
Curiosidade: Peter Sohn, o diretor de "O Bom Dinossauro", foi a inspiração visual pra criação do personagem Russell, o menino escoteiro, em "Up".
Love
3.5 884 Assista AgoraPergunta que não quer calar:
ele se suicida ou não?
alguém mais achou que a cena final deu a parecer isso ou só eu achei e to loca? ficou meio confuso
Quarteto Fantástico
2.2 1,7K Assista AgoraA sensação que fica é: tarra ruim, tarra bom, mas dps daquele "1 ano depois" parece que piorou.
Com esse salto de 1 ano, a melhor parte, do quarteto desenvolvendo os poderes e aprendendo a lidar com eles, nós n vemos, e então a partir dai tudo é resolvido apressadamente e mal feito, de modo que n há espaço pro aprofundamento de nenhum personagem e das relações entre eles - o que é algo realmente triste, pois potencial pra ser um reboot definitivamente fantástico tinha.
Com Amor, Marilyn
4.2 106 Assista Agora"Escrever meus pensamentos faz as minhas mãos tremerem.
Mas só quero continuar desabafando
Até que essa grande onda mental se sinta não vazia, mas sim mais leve.
Em que acredito? O que é verdade?
Eu acredito em mim.
Inclusive nos meus sentimentos mais delicados e intangíveis.
Eu me encontro em ambas direções, Vida.
Como aguentando, quase suspensa em dor.
Mas sou forte como uma teia ao vento.
Com o frio e brilhante orvalho, sinto que existo melhor.
Mas minha aura tem as cores que vi em um quadro.
Vida, enganaram você."
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista Agora"A poetisa Elisabeth Bishop escreveu: 'A arte de perder não é nenhum mistério. Tantas coisas contêm em si o acidente de perdê-las, que perdê-las não é um desastre.' Eu não sou uma poetisa. Sou uma pessoa vivendo no estágio inicial de Alzheimer. E, assim sendo, estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo meus objetos, perdendo sono e, acima de tudo, perdendo memórias. Toda minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos. A noite em que conheci meu marido, a primeira vez que segurei meu livro em minhas mãos. Ter filhos, fazer amigos, viajar pelo mundo. Tudo que acumulei na vida, tudo que trabalhei tanto para conquistar, agora tudo isso está sendo levado embora. Como podem imaginar, ou como vocês sabem, isso é o inferno. Mas fica pior. Quem nos leva a sério quando estamos tão diferentes do que éramos? Nosso comportamento estranho e fala confusa mudam a percepção que os outros têm de nós e a nossa percepção de nós mesmos. Tornamo-nos ridículos. Incapazes. Cômicos. Mas isso não é quem somos. Isso é a nossa doença." <3
Interestelar
4.4 5,8K Assista Agora"I don't fear death, I fear time."
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista Agoraeu não consigo imaginar o Jared como Coringa, mas espero que eu pague minha língua e ele seja um dos melhores Coringas que ja vimos
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista Agora"Todos temem a morte e questionam seu lugar no universo. A função do artista não é sucumbir ao desespero e sim encontrar um antídoto para o vazio da existência."
Hemingway & Martha
3.5 120 Assista Agora"O amor envenena minha máquina de escrever."
A Bela Junie
3.7 825"I'm going away to not fall in love."