Diálogos inteligentes, boas atuações, direção segura e e história interessante, apesar de ter uns personagens desnecessário. Ainda sim é um ótimo filme, uma boa surpresa!
Atuações incríveis; personagens reais, nada esteotipados; roteiro complexo e direção excelente do Asghar Farhadi, que consegue criar tensão e drama a todo momento, com sua abordagem bem realista, com câmera na mão, e a montagem muito competente. Um filme maravilhoso; faz perguntas interessantes sobre diversos temas da cultura iraniana e não procura respostas simples. Difícil falar muito sobre A Separação no momento, sei que terei de assisti-lo mais vezes.
História interessante; atores mais que competentes; direção excelente, bem segura; e uma trilha muito bonita. Não tinha como ser diferente: mais uma obra-prima do Novo Cinema Alemão!
Elenco excelente, com atuações ótimas, e conseguem conferir ainda mais realidade aos personagens interessantes e bem desenvolvidos. A trilha dá um tom que captura muito bem o espírito da época e combina perfeitamente com cada cena. O roteiro é ótimo, muito bem escrito e Paul Thomas Anderson consegue torná-lo dramático e divertido, entrelaçando de forma muito competente as histórias. Por causa de tantos elementos certos, o que poderia ser mais uma história de ascenção e queda de uma estrela, virou um filme bem original e um clássico moderno!
Além de seu estilo visual maravilhoso e de seu ritmo, que torna tudo mais contemplativo, Wong Kar-Wai sempre consegue arrancar atuações incríveis de seu elenco, que aqui conta com os parceiros habituais e muito talentosos Leslie Cheung e Tony Leung. Mais um filme muito bonito do diretor!
Apesar de ter achado algumas cenas muito dramáticas (por vezes fiquei pensando que era burrice e falta de planejamento das pessoas, e não falha no sistema...), Capitalismo: Uma História de Amor consegue mostrar um ponto de vista interessante de forma organizada e com fluidez, é cheio do humor de Michael Moore, claro e consegue persuadir e provocar o pensamento do espectador.
Não achei o sexo gratuito: era chocante, mas não gratuito. Ele serve pra estabelecer a relação entre os personagens, e cumpre essa função bem. Agora, as cenas com as músicas não serviram pra nada; boas bandas, mas desperdiçadas.
O elenco é excelente, especialmente Jennifer Connely, que, entre outras coisas, consegue fazer com que nos importemos com sua personagem (algo difícil nos filmes de terror). Walter Salles, ajudado pela fotografia competente, consegue criar uma grande atmosfera e o suspense funciona bem. Só achei que faltaram sustos no filme: o clima certo estava sendo criado, mas senti que não fui levado a lugar nenhum.
E tem como não amar o cinema do Brasil? Fotografia bela e competente ao realçar as paisagens áridas, atores ótimos, que deixam seus personagens muito cativantes e que contrastam entre si, tornando a história ainda mais interessante. Filme excelente, pra ser revisto muitas vezes!
No elenco, apenas Matt Damon se destaca e tem o personagem mais interessante; Brendan Fraser, Chris O'Donnell e Ben Affleck já mostram que seriam atores limitados. Apesar disso, Robert Mandel consegue criar um filme impactante e não procura respostas fáceis a um tema interessante.
Em seu prólogo, Drive já se mostra visualmente inspirado nos filmes de ação dos anos 70 e sua maravilhosa trilha lembra as dos anos 80. Nicolas Winding Refn tem uma direção segura e estilizada, acerta nas cenas violentas e nas de ação e contrói bem o suspense sempre crescente, ajudado pela montagem muito eficiente e uma fotografia que cria um clima de filmes noir.
Achei bem interessante o uso de sons de relógios, motores de carro, tiros etc., que acabaram criando um impacto maior no espectador (quase pulei de susto na cena do assalto que dá errado com aqueles tiros). O filme funciona como um estudo de personagem, por isso alguns o acharam "parado"; porém, foi fascinante ver a "evolução" do pergonagem do Ryan Gosling: primeiramente um personagem centrado, contido, profissional e de poucos diálogos e que mostra um grande controle tanto emocional quanto do carro que dirige. Quando Irene e Benício, seus contrapontos delicados e sensíveis, são ameaçados, ele se transforma, perdendo a calma e o controle, algo bem mostrado na cena no elevador, na qual ele demonstra raiva e uma voz trêmula.
Enfim, Drive foi impressionante, um grande filme, um dos melhores de 2011!
Poucos filmes me deixaram fazendo com tantas perguntas quando Cidade Dos Sonhos. Mesmo que eu não tenha conseguido respondido todas, este é um grande filme, sem dúvidas. A direção de David Lynch é excelente e inclui cenas que parecem aleatórias (e com isso cria uma boa atmosfera de sonho), mas que depois de uma revisão acabam se explicando; os atores interpretam muito bem seus interessantes personagens, cada um com suas pecualiaridades; a trilha é muito boa e competente, e ajuda no clima de mistério que se mantém do início ao fim do filme. Um trabalho único e bem autoral, de deixar qualquer cérebro pensando por horas.
As paisanges e locações são muito bonitas e o romance, bem convincente, com diálogos bem escritos e filosóficos. Mas o ponto mais forte são os personagens principais: os dois são suficientemente humanos e reais, com qualidades
(O Jesse de Ethan Hawke funciona muito bem por ser bem engraçado e cativante. Quanto a Celine, ter o rosto de Julie Delpy já seria o bastante, mas esta transmite uma doçura, delicadeza e inteligência irresistíveis)
(como o fato de Celine se mostrar um pouco preconceituosa com americanos no começo do filme e Jesse não ser exatamente um cavalheiro, deixando de ceder a vez para Celine passar na sua frente ou abrir algumas portas, por exemplo)
Com isso, o trabalho de Linklater já estaria feito, já que pessoas "perfeitas" não existem e seus defeitos as tornam críveis; mas Antes do Amanhecer possui também uma bela história, que foge do comum das comédias românticas. Um filme lindo e sensível, uma experiência única de ver dois personagens se apaixonando!
Figurinos, direção de arte e fotografia competentes e muito bonitos, porém as liberdades que Sofia Coppola tomou quanto à história não ajudam muito. A trilha é boa num álbum separado, mas no filme as músicas não funcionam bem. Tecnicamente ótimo, mas faltou principalmente um roteiro mais bem escrito.
Já na primeira cena, com um filme dentro do filme, O Artista mostra que será uma bela homenagem ao cinema: nela há referências a filmes B e anti-comunistas e uma atuto-referência (ao personagem de Jean Dujardin na verdade), que em meio a uma tortura diz: "I don't want to talk!". Só esta cena já tinha me fascinado, mas o que estava por vir então... A trilha é encntadora, funciona como um personagem; os atores são expressivos e carismáticos (Dujardin e Bejo com certeza serão estrelas em breve) e são ajudados pelos personagens reais, cativantes e desenvolvidos; o roteiro possui uma simplicidade doce e eficiente; a fotografia é muito bela e a maquiagem, muito competente (o envelhecimento de George Valentin é sutil, mas muito bem feito). O Artista consegue ainda despertar várias emoções no espectador com uma boa mistura de gêneros (comédia, romance e drama especialmente e ainda suspense na cena em que Valentin
Hazanavicius consegue juntar todos estes elementos sem transformar o filme numa obra anacrônica pelo fato de ser em preto-e-branco e sem diálogos, mas sim numa homenagem muito prazerosa de se assistir. Apesar de ainda haver alguns outros filmes de 2011 que preciso ver, O Artista é meu favorito por enquanto. Inesquecível!
Os personagens são complexos e a premissa é interessante, mas faltou o seu desenvolvimento no filme. Os atores estão muito bem, mas se fosse mais longo seria mais impactante.
Hugo é uma bela homenagem ao cinema e traz referências bem feitas a Harold Lloyd, Buster Keaton, Chaplin e, claro, George Mélies. Tecnicamente é um filme perfeito: a fotografia se mostra muito bonita já na cena inicial; a direção de arte é muito competente, assim como a maquiagem impressionante em Ben Kingsley e Helen McCroy e a montagem, que dá um bom ritmo ao filme de Scorsese. E, se este continua a comprovar seu enorme talento como diretor de atores, conseguindo perfomances tocantes do seu elenco, agora em Hugo mostra que também sabe usar o 3D muito bem, e cada cena parece viva com seus planos bem separados. Infelizmente, o final é bem previsível e o fato de os personagens de Christopher Lee, Richard Griffiths e Frances de la Tour serem desnecessários e tomarem um tempo precioso é um pouco irritante, mas nada que atrapalhe muito. Na verdade, Hugo é, sim, mais uma grande contribuição de Scorsese ao Cinema e sei que quando a sessão acabar todos verão (ou reverão) os filmes de Mélies.
Reis e Ratos tem uma boa premissa e conta com personagens inicialmente interessantes. A execução, porém, deixa muito a desejar. Os flashbacks (que são necessários, mas acabam virando um caos) tornam o já complicado roteiro bem confuso. A fotografia é competente ao separar as linhas do tempo, mas usá-la em preto-e-branco já se tornou bem óbvio e irritante. E se a direção de arte se esforça pouco (pros padrões da Globo Filmes), a reconstrução da época fica apenas por conta dos inúmeros cigarros que os personagens acendem. Os personagens, aliás, são introduzidos como caricaturas e estereótipos divertidos: um viciado, uma cantora em busca da fama, uma dupla de agentes (o atrapalhado e o sério), um homossexual etc.; mas param aí mesmo, nenhum é desenvolvido. Mauro Lima adota uma estrutura confusa para o filme e cria personagens que se tornam grandes decepções, e nem o elenco o salva: Selton Mello tem um bom timing e consegue deixar seu personagem durão, inteligente e engraçado, mas Otávio Müller repete o mesmo personagem de sempre; Rodrigo Santoro é desperdiçado, apesar de ter a participação mais marcante no filme; Paula Burlamarqui e Rafaela Mandelli estão apagadas e Cauã Reymond não convence e acaba precisando vestir fantasias ridículas pra extrair humor (e falha). Pra completar a bagunça, a montagem acelera muito o ritmo do filme e há, claro, uma narração desnecessária. Difícil um filme errar em tantos níveis, uma pena que uma idéia boa e um elenco geralmente competente sejam desperdiçados desta forma.
Fotografia linda e bem usada para mostrar os sentimentos dos personagens. Direção muito boa do Bertolucci, que mantém o ritmo certo para o espectador contemplar as belas paisagens sem cansá-lo. Boas atuações também, é bom ver John Malkovich não interpretando um louco de vez em quando.
Gags batidas e sem graça, diálogos ruins e personagens mal desenvolvidos e dispensáveis (como os de Terry Crews, David Koechner e Bill Murray) que não acrescentam nada na narrativa e não fazem algo engraçado. Steve Carrell e Anne Hathaway estão bem, mas não conseguem salvar o filme.
O Homem do Ano
3.5 254 Assista AgoraDiálogos inteligentes, boas atuações, direção segura e e história interessante, apesar de ter uns personagens desnecessário. Ainda sim é um ótimo filme, uma boa surpresa!
Perversa Paixão
3.4 70Um thriller bem simples, porém eficiente! Primeiro filme dirigido pelo Clint Eastwood e já mostra que seria um diretor muito talentoso.
A Separação
4.2 725 Assista AgoraAtuações incríveis; personagens reais, nada esteotipados; roteiro complexo e direção excelente do Asghar Farhadi, que consegue criar tensão e drama a todo momento, com sua abordagem bem realista, com câmera na mão, e a montagem muito competente. Um filme maravilhoso; faz perguntas interessantes sobre diversos temas da cultura iraniana e não procura respostas simples. Difícil falar muito sobre A Separação no momento, sei que terei de assisti-lo mais vezes.
Aguirre, a Cólera dos Deuses
4.1 159História interessante; atores mais que competentes; direção excelente, bem segura; e uma trilha muito bonita. Não tinha como ser diferente: mais uma obra-prima do Novo Cinema Alemão!
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 551 Assista AgoraElenco excelente, com atuações ótimas, e conseguem conferir ainda mais realidade aos personagens interessantes e bem desenvolvidos. A trilha dá um tom que captura muito bem o espírito da época e combina perfeitamente com cada cena. O roteiro é ótimo, muito bem escrito e Paul Thomas Anderson consegue torná-lo dramático e divertido, entrelaçando de forma muito competente as histórias. Por causa de tantos elementos certos, o que poderia ser mais uma história de ascenção e queda de uma estrela, virou um filme bem original e um clássico moderno!
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraAlém de seu estilo visual maravilhoso e de seu ritmo, que torna tudo mais contemplativo, Wong Kar-Wai sempre consegue arrancar atuações incríveis de seu elenco, que aqui conta com os parceiros habituais e muito talentosos Leslie Cheung e Tony Leung. Mais um filme muito bonito do diretor!
Capitalismo: Uma História de Amor
4.0 221Apesar de ter achado algumas cenas muito dramáticas (por vezes fiquei pensando que era burrice e falta de planejamento das pessoas, e não falha no sistema...), Capitalismo: Uma História de Amor consegue mostrar um ponto de vista interessante de forma organizada e com fluidez, é cheio do humor de Michael Moore, claro e consegue persuadir e provocar o pensamento do espectador.
Nove Canções
2.6 384Não achei o sexo gratuito: era chocante, mas não gratuito. Ele serve pra estabelecer a relação entre os personagens, e cumpre essa função bem. Agora, as cenas com as músicas não serviram pra nada; boas bandas, mas desperdiçadas.
Água Negra
2.7 407O elenco é excelente, especialmente Jennifer Connely, que, entre outras coisas, consegue fazer com que nos importemos com sua personagem (algo difícil nos filmes de terror). Walter Salles, ajudado pela fotografia competente, consegue criar uma grande atmosfera e o suspense funciona bem. Só achei que faltaram sustos no filme: o clima certo estava sendo criado, mas senti que não fui levado a lugar nenhum.
Cinema, Aspirinas e Urubus
3.9 364 Assista AgoraE tem como não amar o cinema do Brasil? Fotografia bela e competente ao realçar as paisagens áridas, atores ótimos, que deixam seus personagens muito cativantes e que contrastam entre si, tornando a história ainda mais interessante. Filme excelente, pra ser revisto muitas vezes!
Código de Honra
3.6 111 Assista AgoraNo elenco, apenas Matt Damon se destaca e tem o personagem mais interessante; Brendan Fraser, Chris O'Donnell e Ben Affleck já mostram que seriam atores limitados. Apesar disso, Robert Mandel consegue criar um filme impactante e não procura respostas fáceis a um tema interessante.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraEm seu prólogo, Drive já se mostra visualmente inspirado nos filmes de ação dos anos 70 e sua maravilhosa trilha lembra as dos anos 80. Nicolas Winding Refn tem uma direção segura e estilizada, acerta nas cenas violentas e nas de ação e contrói bem o suspense sempre crescente, ajudado pela montagem muito eficiente e uma fotografia que cria um clima de filmes noir.
Achei bem interessante o uso de sons de relógios, motores de carro, tiros etc., que acabaram criando um impacto maior no espectador (quase pulei de susto na cena do assalto que dá errado com aqueles tiros). O filme funciona como um estudo de personagem, por isso alguns o acharam "parado"; porém, foi fascinante ver a "evolução" do pergonagem do Ryan Gosling: primeiramente um personagem centrado, contido, profissional e de poucos diálogos e que mostra um grande controle tanto emocional quanto do carro que dirige. Quando Irene e Benício, seus contrapontos delicados e sensíveis, são ameaçados, ele se transforma, perdendo a calma e o controle, algo bem mostrado na cena no elevador, na qual ele demonstra raiva e uma voz trêmula.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraPoucos filmes me deixaram fazendo com tantas perguntas quando Cidade Dos Sonhos. Mesmo que eu não tenha conseguido respondido todas, este é um grande filme, sem dúvidas. A direção de David Lynch é excelente e inclui cenas que parecem aleatórias (e com isso cria uma boa atmosfera de sonho), mas que depois de uma revisão acabam se explicando; os atores interpretam muito bem seus interessantes personagens, cada um com suas pecualiaridades; a trilha é muito boa e competente, e ajuda no clima de mistério que se mantém do início ao fim do filme. Um trabalho único e bem autoral, de deixar qualquer cérebro pensando por horas.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraAs paisanges e locações são muito bonitas e o romance, bem convincente, com diálogos bem escritos e filosóficos. Mas o ponto mais forte são os personagens principais: os dois são suficientemente humanos e reais, com qualidades
(O Jesse de Ethan Hawke funciona muito bem por ser bem engraçado e cativante. Quanto a Celine, ter o rosto de Julie Delpy já seria o bastante, mas esta transmite uma doçura, delicadeza e inteligência irresistíveis)
(como o fato de Celine se mostrar um pouco preconceituosa com americanos no começo do filme e Jesse não ser exatamente um cavalheiro, deixando de ceder a vez para Celine passar na sua frente ou abrir algumas portas, por exemplo)
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraAnimação bem feita, personagens legais e uma trilha muito boa.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraFigurinos, direção de arte e fotografia competentes e muito bonitos, porém as liberdades que Sofia Coppola tomou quanto à história não ajudam muito. A trilha é boa num álbum separado, mas no filme as músicas não funcionam bem. Tecnicamente ótimo, mas faltou principalmente um roteiro mais bem escrito.
Quero Ser John Malkovich
4.0 1,4K Assista AgoraRoteiro muito criativo e divertido, atores convincentes e direção segura do Spike Jonze, que torna o filme muito interessante e não apenas excêntrico.
Quatro Casamentos e Um Funeral
3.3 254 Assista AgoraComédia romântica charmosa com ótimos diálogos e situações hilárias. Filme muito bom!
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraJá na primeira cena, com um filme dentro do filme, O Artista mostra que será uma bela homenagem ao cinema: nela há referências a filmes B e anti-comunistas e uma atuto-referência (ao personagem de Jean Dujardin na verdade), que em meio a uma tortura diz: "I don't want to talk!". Só esta cena já tinha me fascinado, mas o que estava por vir então... A trilha é encntadora, funciona como um personagem; os atores são expressivos e carismáticos (Dujardin e Bejo com certeza serão estrelas em breve) e são ajudados pelos personagens reais, cativantes e desenvolvidos; o roteiro possui uma simplicidade doce e eficiente; a fotografia é muito bela e a maquiagem, muito competente (o envelhecimento de George Valentin é sutil, mas muito bem feito). O Artista consegue ainda despertar várias emoções no espectador com uma boa mistura de gêneros (comédia, romance e drama especialmente e ainda suspense na cena em que Valentin
tenta se matar e a legenda "BANG!" aparece).
Apesar de ainda haver alguns outros filmes de 2011 que preciso ver, O Artista é meu favorito por enquanto. Inesquecível!
O Sonho de Cassandra
3.4 232 Assista AgoraOs personagens são complexos e a premissa é interessante, mas faltou o seu desenvolvimento no filme. Os atores estão muito bem, mas se fosse mais longo seria mais impactante.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraHugo é uma bela homenagem ao cinema e traz referências bem feitas a Harold Lloyd, Buster Keaton, Chaplin e, claro, George Mélies. Tecnicamente é um filme perfeito: a fotografia se mostra muito bonita já na cena inicial; a direção de arte é muito competente, assim como a maquiagem impressionante em Ben Kingsley e Helen McCroy e a montagem, que dá um bom ritmo ao filme de Scorsese. E, se este continua a comprovar seu enorme talento como diretor de atores, conseguindo perfomances tocantes do seu elenco, agora em Hugo mostra que também sabe usar o 3D muito bem, e cada cena parece viva com seus planos bem separados. Infelizmente, o final é bem previsível e o fato de os personagens de Christopher Lee, Richard Griffiths e Frances de la Tour serem desnecessários e tomarem um tempo precioso é um pouco irritante, mas nada que atrapalhe muito. Na verdade, Hugo é, sim, mais uma grande contribuição de Scorsese ao Cinema e sei que quando a sessão acabar todos verão (ou reverão) os filmes de Mélies.
Reis e Ratos
2.6 259Reis e Ratos tem uma boa premissa e conta com personagens inicialmente interessantes. A execução, porém, deixa muito a desejar. Os flashbacks (que são necessários, mas acabam virando um caos) tornam o já complicado roteiro bem confuso. A fotografia é competente ao separar as linhas do tempo, mas usá-la em preto-e-branco já se tornou bem óbvio e irritante. E se a direção de arte se esforça pouco (pros padrões da Globo Filmes), a reconstrução da época fica apenas por conta dos inúmeros cigarros que os personagens acendem. Os personagens, aliás, são introduzidos como caricaturas e estereótipos divertidos: um viciado, uma cantora em busca da fama, uma dupla de agentes (o atrapalhado e o sério), um homossexual etc.; mas param aí mesmo, nenhum é desenvolvido. Mauro Lima adota uma estrutura confusa para o filme e cria personagens que se tornam grandes decepções, e nem o elenco o salva: Selton Mello tem um bom timing e consegue deixar seu personagem durão, inteligente e engraçado, mas Otávio Müller repete o mesmo personagem de sempre; Rodrigo Santoro é desperdiçado, apesar de ter a participação mais marcante no filme; Paula Burlamarqui e Rafaela Mandelli estão apagadas e Cauã Reymond não convence e acaba precisando vestir fantasias ridículas pra extrair humor (e falha). Pra completar a bagunça, a montagem acelera muito o ritmo do filme e há, claro, uma narração desnecessária. Difícil um filme errar em tantos níveis, uma pena que uma idéia boa e um elenco geralmente competente sejam desperdiçados desta forma.
O Céu Que Nos Protege
3.7 85Fotografia linda e bem usada para mostrar os sentimentos dos personagens. Direção muito boa do Bertolucci, que mantém o ritmo certo para o espectador contemplar as belas paisagens sem cansá-lo. Boas atuações também, é bom ver John Malkovich não interpretando um louco de vez em quando.
Agente 86
3.1 590 Assista AgoraGags batidas e sem graça, diálogos ruins e personagens mal desenvolvidos e dispensáveis (como os de Terry Crews, David Koechner e Bill Murray) que não acrescentam nada na narrativa e não fazem algo engraçado. Steve Carrell e Anne Hathaway estão bem, mas não conseguem salvar o filme.