"É preciso saber que, historicamente, haviam duas espécies de escravos: O negro de casa e o do campo. O negro de casa vivia junto do senhor, na cave ou no sótão da casa grande. Vestia-se, comia bastante bem, e amava o senhor. Amava mais o senhor do que o senhor amava ele. Se o senhor dizia: "Temos uma bela casa". Ele respondia: "temos sim". Se a casa pegasse fogo, o negro da casa corria para apagar o fogo. Se o senhor adoecesse, ele dizia: "Estamos doentes". Estamos doentes é o que pensa o negro da casa. Se um escravo do campo lhe dissesse: "Vamos fugir deste senhor", ele respondia: "Existe coisa melhor do que temos aqui? Não saio daqui!". O chamávamos de negro da casa. É o que lhe chamamos agora, porque ainda há muitos negros da casa."
Brasília. Tem tantos filmes lindos nos seus favoritos, eu já vi muitos deles, mas foi menos da metade... Fiquei com vontade de ver os que ainda não vi. Me indica algum?
"É preciso saber que, historicamente, haviam duas espécies de escravos: O negro de casa e o do campo. O negro de casa vivia junto do senhor, na cave ou no sótão da casa grande. Vestia-se, comia bastante bem, e amava o senhor. Amava mais o senhor do que o senhor amava ele. Se o senhor dizia: "Temos uma bela casa". Ele respondia: "temos sim". Se a casa pegasse fogo, o negro da casa corria para apagar o fogo. Se o senhor adoecesse, ele dizia: "Estamos doentes". Estamos doentes é o que pensa o negro da casa. Se um escravo do campo lhe dissesse: "Vamos fugir deste senhor", ele respondia: "Existe coisa melhor do que temos aqui? Não saio daqui!". O chamávamos de negro da casa. É o que lhe chamamos agora, porque ainda há muitos negros da casa."