Terrível. É o que posso falar desse longa metragem. A escolha de locação foi muito bem tomada, pois a casa da família e o posto de gasolina bem no meio do nada... sinto que ressaltou o clima caipira do filme e causou uma impressão de isolamento maior. A fotografia é simples, mas funciona drasticamente bem. Possui uma imagem meio crua, com closes ousados (especialmente dos olhos de Sally, mediante toda aquela situação em que se encontra) e isso intensificou a sensação de terror. A ausência de uma trilha sonora mais presente, junto com boas intepretações dos atores (até então desconhecidos, boa parte veio do teatro) somou de maneira positiva também. Marilyn Burns simplesmente dá um show. Não consigo pôr um defeito na performance dessa mulher, que se encontra dentro do personagem durante todo o tempo. Gunnar Hansen também é impactante como o lendário Leatherface. Posso rasgar elogios para a família de psicopatas (os atores, no caso rsrs).
É um filme quase no estilo documentário, digamos assim. Honra todos os elogios, pois apesar do orçamento limitado, possui um bom trabalho de direção, roteiro e produção.
Outro exemplo de filme que vale a pena assistir, por uma boa diversão! Apesar da Megan Fox ser um porre aqui... o longa é bem dirigido e com um bom trabalho de fotografia. Possui locações realmente bacanas e que funcionam bem. Sem falar da trilha sonora, que eu curti (tirando todas as aparições melosas daquela banda, Low Shoulder). Amanda Seyfried também salvou o filme com sua atuação, sua personagem é interessante e seu drama pessoal é bem representado (sem falar que eu amo a progressão de personalidade da Needy). Na verdade, acho ela uma personagem muito mais chamativa do que a própria Jennifer.
Recomendo para o público em geral, é uma produção bem bacana!
Sinceramente, esperava muito mais do filme quando fui procurar. Talvez por isso me decepcionei um pouco, a princípio. Porém, não é um filme ruim. Ignorando os furos de enredo, dá pra tirar algumas boas risadas - o humor negro é ótimo! E se você curte aquele filme típico adolescente (ensino médio, pessoas populares), assista, vale a pena! Curto muito essas produções dos anos 90 e este aqui traz atrizes bem eficazes. *Não aguento a personagem da Julie Benz - Marcie ''Foxy'' KKK
Bem legal essa produção, apesar do tema simples: espelhos assombrados (Bloody Mary mandou oi). O Espelho é um filme breve - logo você é apresentado a lenda e fatos relacionados ao objeto, intercalando cenas atuais e flashbacks do passado. Em certo momento, o filme me confundiu com esse tipo de narração, mas ainda deu para entender, conforme foi avançando. A mitologia daquele espelho assombrado é interessante, envolvente.Tenho a elogiar também a perfomance da Karen Gillan, como a jovem Kayllie - bem enérgica. Vale a conferida!
Talvez algumas pessoas não vão gostar do final negativo. Na real, embora faça sentido como ocorreu (e não consigo imaginar outro fim pra esse enredo), detestei a Kayllie morrer pela própria armadilha. Esperava que, depois de tudo, os irmãos conseguissem quebrar aquele troço e provar a inocência dos pais. Mas enfim, né...
Esse slasher até que tem um mérito. Igual a ''Sexta-feira 13'', que bebeu um pouco da fómula de ''Halloween - A Noite do Terror''. Mas Baile de Formatura é inferior a ambos os exemplos. Senti que o filme tem mais fatores negativos do que positivos. O primeiro ato é muito demorado. O início do filme era bem conduzido, mas perdeu o ritmo. Chega a ser cansativo você ver várias cenas que poderiam não ter existido e saber que deveriam dedicar mais tempo para o ato final (que foi muito rápido, a propósito). Não achei um filme envolvente - em certo momento, sequer lembrava os nomes dos personagens. O assassino não tem uma presença tão marcante assim e não senti a tensão nas cenas de morte (exceto pela perseguição a uma das garotas pelos corredores e salas do colégio). Agora, o longa metragem tem um charme dos anos 80 que é bem legal. Curti a ambientação dele, funciona e alguns elementos da história são bem realistas (nada de assassinos sobre-humanos. Aqui é alguém normal, com uma meia típica de bandido e que pode tanto tropeçar, quanto lutar de igual pra igual com qualquer pessoa). Se tivesse uma direção melhor e um cuidado maior nesse roteiro, talvez fosse uma produção mais notável. Uma pena!
Admito que levei um longo tempo pra assistir a esse trabalho, por gosto pessoal mesmo (não sou muito chegado em filmes sobre demônios, tendo poucas exceções). Mas quando me sentei pra ver, fiquei impressionado. Incrível como um filme lá de 1968 e visto em 2019 ainda pode ser chocante! Quem dirá para a época que foi lançado, o escândalo que foi... Para os filmes daquele tempo e os padrões de época, as cenas de O Bebê de Rosemary são muito ousadas. Até mesmo os diálogos!
A cena de sexo explícita da jovem Rosemary com o demônio foi de arrepiar! E quando o bebê nasce, você não o enxerga. Mas só pela reação da mãe e as descrições dos vizinhos a respeito da criança, sua própria imaginação é trabalhada. A coisa subjetiva pode ser mais assustadora do que algo mostrado na tela!
A fotografia é competente: mesmo utilizando poucos efeitos especiais, você sabe o que está acontecendo ali e o trabalho de sombras das cenas é ótimo! O mistério é envolvente do início ao fim (cada personagem parece suspeito ou estar escondendo alguma coisa) e, pra mim o filme foi bem trabalhado em todos os requisitos. Faz jus aos elogios recebidos até hoje.
Dá pra perceber de longe que esse filme tem um roteiro muito cuidadoso, envolvendo toda a questão da deficiência visual do Léo e como o personagem se sente em relação às coisas ao seu redor. Isso foi muito bem construído e Guilherme Lobo se saiu bem, fazendo um trabalho impressionante. Fabio Audi - como Gabriel e Tess Amorim - como Geovana também são bons em cena, apesar dos personagens um pouco mais simples. O filme é bonito, tanto em fotografia e em trilha sonora, quanto na história (onde os temas polêmicos são tratados com delicadeza e nos levam a reflexão). Dos longas metragens brasileiros, esse é o meu favorito, sem sombra de dúvida! Apenas determinadas ações dos personagens, como brigas sem noção pra idade deles (de certo modo, até infantis) me incomodaram. Só que são apenas detalhes irrelevantes.
Eu simplesmente amo esses filmes teen dos anos 90 e Jovens Bruxas não é uma exceção! Fico admirado, ao ver que ele traz uma lição de moral importante e te faz pensar sobre ela: ter cuidado com o que deseja - algumas ações das bruxas não foram pensadas e isso pesou contra elas. O diretor e os produtores tiveram todo o cuidado de pesquisar fatos, dados, informações e o filme procurou ser bem fiel no que diz respeito à Wicca. Até mesmo algumas das atrizes principais pegaram referência em livros de bruxaria para poder aprofundar seus personagens. O resultado tá na tela: personagens bem construídos e bem interpretados (Fairuza Balk então, sem comparações. Uma garota sarcástica, divertida e ao mesmo tempo perigosa. Amo!). Com um roteiro cuidadoso, a direção é competente e o filme tem um ritmo muito bom. Muito bem conduzido.
Pecou apenas por alguns efeitos especiais, que foram bem cafonas em determinadas cenas. Mas é apenas isto. Muitas pessoas gostam do filme e ele tem seu mérito. Com toda certeza, vale a conferida!
Dentre os filmes dessa década que se passou, curto muito A Morte te dá Parabéns. É um filme divertido, mas com um clima de suspense bem dosado. Então isso se torna uma ótima diversão pra assistir de vez em quando.
Essa parada de looping com a protagonista e sua maneira de reagir a cada acontecimento repetido é demais! Palmas pra Jessica Rothe, interpretando uma adolescente ''badass'' quando necessário, mas também a vítima ideal. Só achei bem frouxa a revelação final de quem era o assassino, mas para o conteúdo geral do filme e julgando pelo péssimo histórico da protagonista, tá bem ok.
Mordi a língua ao achar que esse filme seria ruim. Fui ao cinema sem expectativas e acabei me surpreendendo! Apenas senti falta do suspense, presente de forma maior no filme anterior. Aqui parece que a ênfase na comédia e ficção científica foi maior. Ainda assim curti muito, conforme o filme se passava, ocorreram algumas cenas que me deixaram com o coração na mão.
Em uma delas, quando Tree se joga com tudo nas redes de energia elétrica e o looping estava quase parado, pensei que ela morreria ali mesmo e não poderia retornar. Graças a Deus, não foi o que aconteceu!
Jessica Rothe continua arrasando como a Tree e mantém sua personagem com a mesma força do filme anterior. É uma atriz que promete. Também curti a presença maior da personagem Danielle, interpretada novamente por Rachel Matthews. Suas cenas são hilárias!
Eu aprecio o clássico de 1978 e seus remakes, mas quando vi que era uma continuação direta do antigo e trazendo de volta Camille Keaton... não pensei duas vezes em assistir, ainda mais por conta de ser o mesmo diretor. Porém, contudo, todavia... a decepção foi IMENSA, pois:
1ª coisa: Que **** fizeram com a personagem Jennifer???????????? Esperar todo esse tempo pra sair uma continuação direta e nos deparar com aquilo, onde alguém forte como ela acabar sendo morta tão fácil. Ela tinha uma arma carregada em mãos e nem tentou disparar na maluca do quadriciclo, que tava com uma faca. Já tinha perdido até a vontade de ver o filme a partir daí.
2ª coisa: As vezes parecia mais um filme de comédia porque, santo deus, quantas atuações ruins! A que está ''okzinha'' é apenas a Camille mesmo e Jamie Bernadete, que consegue convencer em alguns momentos como a Christy Hills. Se você parar pra observar bem em uma cena, até a própria interprete da Jennifer estava rindo enquanto um dos personagens estava a ameaçando. Era pra ser uma cena séria, amores. Erro de continuidade, inclusive. Penso que a Maria Olsen deve ter feito bastante aquecimento vocal, porque o tanto que ela se força pra sua personagem ''parecer'' insana. Sem condição!
3ª coisa: Com certeza dava pra reduzir esse filme em uns 50 minutos - mais de 2 horas de chatisse, ninguém aguenta cara.
4ª coisa: Problemas de roteiro, personagens que você não dá a mínima - nem mesmo aquela tensão que você sentia nos outros filmes está presente aqui. Você não consegue torcer pra eles morrerem logo ou pra mocinha se vingar dos matadores da mãe...
Em análise geral, só valeu alguma pena assistir a esse troço pra conferir o que ocorreu com a Jennifer Hills e os eventos após o trauma ocorrido no primeiro filme.
Ironicamente, este É MEU FILME DE TERROR FAVORITO. Wes Craven mais uma vez arrasando na direção e na criação de um personagem icônico como o Ghostface. Todo o clima do filme é bem conduzido (a cena inicial, puts, que tensão!) e, como em filmes do passado, você fica aflito tentando descobrir quem está por trás da máscara. Tem apenas uns detalhes meio ''ok'' que ajudaram a guiar a história pra frente (por que cada personagem tem que morar bem no meio do nada, onde a polícia demora um século pra chegar?) Apesar de serem personagens estereotipados (adolescentes burros, diga-se de passagem e o roteiro brinca com isso), cada ator ali está presente e muito bem em seu papel. Neve Campbell virou minha ícone anos 90, sem sombra de dúvidas e Skeet Ulrich, meu crush supremo KKKK Mortes bem elaboradas, efeitos especiais também não deixam a desejar. Sem falar nas belas locações da California, onde foram gravadas as cenas.
Fantástico. Em tudo. Todos os atores, sem exceção, mandam bem. No entanto preciso destacar Sissy Spacek, que permanece imortal com a personagem Carrie, tão bem interpretada. A atriz não é feia, mas sabe passar perfeitamente a sensação de estranheza com sua postura, aparência, olhar tímido, confusão com determinadas situações. Isso cria a sua atmosfera que faz as pessoas tanto julgarem. Piper Laurie também tem uma forte perfomance como a mãe Margareth White. Curioso é que você vê um elenco bem conhecido nos anos seguintes ao lançamento: John Travolta (Embalos de Sabado à Noite), Nancy Allen (Robocop), Amy Irving (foi ex esposa de Steven Spielberg), PJ. Soles (Halloween)... por aí vai. O filme é bem cara dos anos 70 mesmo, tem uma trilha sonora bacana e tem uma ótima condução(do drama para o terror vivido pela personagem e no que isso resultará). O desenvolvimento do longa metragem também é bem feito e te prende a atenção. Clássico é clássico. Espero poder ler em breve o livro do Stephen King para comparações.
Isso definitivamente NÃO É UM FILME DE TERROR OU SUSPENSE. Tá mais pra drama. Acho apenas interessante a proposta de fazer uma prequel de Psicose (ignorando os eventos dos filmes anteriores) e por isso, vale alguma coisa. A fotografia do filme é bem bonita também, mas é só. Alguns créditos para Henry Thomas como o jovem Norman Bates, que consegue passar alguma emoção em certas cenas, mas nem a bela Olivia Hussey está em bons dias nessa produção. Uma lástima.
Durante certo tempo, ele me deu um pouco de medo. Assim como em A Bruxa de Blair, Atividade Paranormal é um filme com toque bem próximo da realidade e eu gosto disso! Aqui você tá vendo coisas do cotidiano, os dias se passando, os personagens interagindo com naturalidade. São um casal simples, conversando coisas de casal, praticando atividades do dia-a-dia e do nada começam a ser supreendidos por uma presença fantasmagórica. Nada ali é forçado demais, o filme vai subindo aos poucos e te impacta a cada noite que passa. Devido a simplicidade em que foi produzido, é difícil você localizar muitos erros. Os efeitos utilizados são simples e funcionam muito bem. A dupla de atores principais têm uma química incrível como casal e mandam bem nas cenas de tensão... e você acredita naquilo, pois provavelmente não conhecia o elenco antes. Quem dera se o marketing fosse ao estilo de A Bruxa de Blair então?
É um dos meus filmes sobre possessão demoníaca favoritos, fica só atrás de O Exorcista, lógico. Tem erros e tem acertos em dosagem certa. Começando pela violência desse filme, sem comentários! A ousadia e crueldade que ele trouxe em relação aos demais filmes dos anos 80 lhe rendeu bastante destaque.
*o que dizer da cena em que a pobre moça é estuprada por uma árvore? E da situação em que os rapazes se vêem forçados a destruir o corpo de suas namoradas que tanto amam? Ao final do filme, os demônios brincam com a mente e emoções de Ash sem dó nem piedade!
Acho bem interessante a mitologia a respeito do livro dos mortos e o mistério daquela floresta. Muito envolvente! A tensão é presente e só vai crescendo cada vez mais que o filme se prolonga, você até sente pena do personagem Ash. Isso eu acho demais e a atuação de Bruce Campbell colaborou também. O filme é abusivo no gore, tem que ter um certo estômago pra ver algumas cenas. Pelos contras, só diria que tem vários erros de continuidade (em determinada cena, você pode ver que o corte de cabelo do segundo personagem masculino - que não lembro o nome agora - mudou. O vestido de uma das mocinhas está repleto de sangue e na cena seguinte aparece limpinho, sem uma mancha... e por aí vai...). Efeitos especiais (sobretudo caminhando pra cena final), senti que foram bem toscos. Mas deve ser pelo fator de baixo orçamento. E é isto, são detalhes que provavelmente não farão tanta diferença, pois o filme é muito envolvente e você será guiado por ele na certa!
Gostei da proposta que esse filme trouxe. Lógico, tem as características de outros filmes de terror dos anos 80: personagens adolescentes sendo perseguidos por assassinos mascarados.
Nesse caso, quando ele tira a máscara é uma aberração à lá Jason Voorhess ou pior.
A ambientação é bem envolvente, se passando dentro de um trem fantasma onde você não sabe de onde virá o ataque! Contudo, os personagens são pouco carismáticos e até mesmo a protagonista. Tem situações onde a burrice deles é demais, me parece que serviu apenas pra empurrar o filme pra frente. Em contexto geral, atuações estão ok e a trilha sonora tem seu mérito. Apesar de ser dirigido por Tobe Hooper (O Massacre da Serra Elétrica), fico surpreso que poucas pessoas conheçam esse longa metragem. Para uma diversão, esse filme é bem recomendável. Mas não leve muitas expectativas.
Eu fui ao cinema ver esse filme, após assistir ao trailer com tanta expectativa. E o filme... bom, na verdade me desagradou muito! :( Principalmente porque:
1º - Achei que traria algo revelador sobre o paradeiro de Heather, a cineasta desaparecida no primeiro filme. Mas não, ela só aparece como uma visão rápida no escuro e como um tipo de alucinação do seu irmão caçula na cena final. 2º - O filme dispensa todo o realismo que o primeiro continha e todo o impacto que causou. Até porque, no clássico eles usaram um elenco totalmente desconhecido e com rostinhos comuns. Nesse, vemos pessoas que com certeza já fizeram alguns trabalhos por aí e pisaram em festivais de cinema anteriores. Fora o efeito da câmera em primeira mão que, em algumas partes do filme, foi dispensado. Você vê claramente que em uma cena que a personagem está SOZINHA, há outra pessoa filmando ela. 3º - Ele parece mais um Remake do que uma sequência, pois insere novos elementos que não conhecíamos na lenda da Bruxa de Blair (embora alguns deles não funcionem, pois são divergentes dos acontecimentos no primeiro filme - mas ainda assim é uma tentativa de inovar) e termina da mesma forma, com todos desaparecendo e a câmera tomba no chão.
Fora esses fatores, o longa não é uma decepção total. Tem pequenas novidades ali inseridas que contribuem para o mistério que envolve a Bruxa. Apesar de não funcionar muito, a fotografia do filme ainda é bonita e é interessante o fato do grupo visitar as mesmas locações onde ocorreu o desaparecimento dos três cineastas. Só que mesmo assim, é uma sequência bem dispensável.
Este se trata do mesmo problema que comentei do terceiro filme: é uma sequência dispensável. Aqui, pegaram tudo que o primeiro filme tinha de elementos positivos e jogaram fora. Transformaram essa sequência em mais um filme com pitada slasher: personagens burros, bebendo, se drogando, fazendo sexo. Diálogos então, nem se fala. Dispensou o realismo, você não vê mais as câmeras em primeira mão. Então tudo isso já pesa negativamente no trabalho inteiro. Talvez, para as pessoas que não curtem muito found footage e não gostaram do primeiro A Bruxa de Blair, este possa ser um filme mais ''legalzinho''. Mas isso é tudo. O elenco está fraco, superficial demais até. Não dá nem pra comparar aos três cineastas anteriores, em que você conseguia sentir o desespero de cada personagem e angustia. De coisas funcionais, eu apenas gostei das locações de filmagem e a escolha de trilha sonora, envolvendo rock pesado.
Achei bem desnecessária a proposta dessa refilmagem, uma vez que não inovou em nada (o que agradeço, pois poderia até estragar todo o encanto da história de Norman Bates) e foi filmado quase quadro por quadro exatos. Foi tipo uma transformação a cores do original. As poucas alterações em relação ao clássico de 1960, parece que causaram mais um impacto negativo do que positivo
(pra que entregar cenas de nudez, mesmo que ainda um pouco discretas ou mostrar o próprio Norman batendo uma ao observar Marion? - desnecessário, pra mim pelo menos).
Embora eu admire o trabalho de algumas atrizes como a Julianne Moore e Anne Heche, aqui não se comparam ao desempenho do elenco original. Sem falar, claro, do Vince Vaughn como Norman Bates. Seu porte físico é mais semelhante ao Norman do livro de Robert Bloch (isso é algo legal a se observar), mas Anthony Perkins ainda o colocaria no chinelo. Por conta justamente dessas semelhanças e de não ter um diferencial com a obra de Hitchcok, fica inevitável fazer comparações. É apenas um remake que poderia não ter existido.
Nada a comentar, apenas que É UMA OBRA PRIMA. Alfred Hitchcock é um gênio e nada mais. O filme não só consegue me surpreender até hoje, como ainda é bem fiel ao romance escrito por Robert Bloch. Apenas com pequenas alterações, mas claro, pra aquela época havia coisas que não poderiam ser exibidas nas telonas. Sensacional!!!!!!!!
Exemplo de filme que conseguiu me chocar. Fascinante como os italianos arrebentam em gore e terror explícito! Quando assisti ao filme, me espantei principalmente com a brutalidade de algumas cenas de morte e os efeitos que funcionam drasticamente bem! Até hoje eu tento ver se acho alguma falha visual e é difícil encontrar. Só por isso o filme já consegue méritos. A seguir, vem pela história que é tensa e o suspense bem construido te prende a atenção todo momento. Te prende tanto que você meio que se esquece dos buracos óbvios que existem no roteiro.
Eu acho perturbador, pessoalmente, só o fato de viver numa casa sem saber que há um hóspede desconhecido morando no porão e que pode te observar a todo momento ou fazer o que quiser quando você está fora ou dormindo.
Os personagens não são tão carismáticos ao meu ver, mas os atores entregam uma boa perfomance. Trilha sonora também impactante, pois te causa desconforto. No momento certo vem o silêncio, no momento certo vem a música introduzindo o suspense. Com esse conjunto, considero A Casa do Cemitério um filme notável que precisa ser conferido!
Assim como em Halloween - A Noite do Terror e Sexta-Feira 13, Aniversário Macabro é mais um exemplo de que filmes com baixo orçamento podem sim se tornar clássicos do terror. Aqui temos uma história breve e simples, onde somos rapidamente apresentados a cada um dos personagens (o que já contribui pra um bom entendimento do que está por vir) e o filme não hesita em ir para a tortura e sadismo logo após 20 minutos da introdução. Para o que se propõe, é um filme muito chocante. Com recursos simples, os cinegrafistas conseguiram criar efeitos especiais bem convincentes. O fato do baixo orçamento, como em outros filmes do estilo, contribuiu pra que o longa tivesse um toque muito realista e sujo. Sofre apenas com algumas atuações que são bem fraquinhas, outras são de mais destaque como a de David Hess, como o incrível vilão Krug. Também tem umas quebras de ritmo muito estranhas, não sei se foi proposital, no meio de uma cena de tortura e violência eles partirem para a cena dos policiais atrapalhados, como uma ''esfriada''. Mas pra mim isso não funcionou. Tirando essas falhas, assistam, pois é um filme brutal e não consigo imaginar o escândalo que deve ter causado na sua época de lançamento. Até mesmo o próprio diretor não gostava muito de assistir a seu primeiro trabalho nas telas, dado o tamanho da violência!
Phenomena é uma das minhas obras favoritas do Dario. Simples assim! Acho bacana a forma como Argento misturou o gênero Giallo com um toque sobrenatural na dosagem certa. Temos aqui a menina Jennifer Corvino (primeiro trabalho da novata Jennifer Connelly, coincidentemente partilham o mesmo primeiro nome) no meio de uma onda de assassinatos misteriosos. A polícia não consegue recorrer a uma pista concreta, então com seus poderes de comunicação com insetos, ela ajuda na procura até que possam descobrir quem está cometendo esses crimes. Muito show! A trilha sonora, envolvendo rock pesado com o progressivo da banda Goblin, funcionou bem e aqui temos um trabalho muito cuidadoso na fotografia e escolha de locações. São lindas paisagens suíças, a casa do começo do filme fica bem em meio aos Alpes... os arvoredos, a ventania, tudo dá um clima ainda mais sombrio para o filme. Apenas senti falta de ter personagens um pouco mais elaborados, não é fator que vá incomodar muita gente. Mas a revelação do assassino pode surpreender alguns.
Recomendo muito para os que gostam de um filme com mistério, com suspense e também para os fãs da Jennifer Connelly, que faz um bom trabalho em seu primeiro filme!
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1K Assista AgoraTerrível. É o que posso falar desse longa metragem.
A escolha de locação foi muito bem tomada, pois a casa da família e o posto de gasolina bem no meio do nada... sinto que ressaltou o clima caipira do filme e causou uma impressão de isolamento maior.
A fotografia é simples, mas funciona drasticamente bem. Possui uma imagem meio crua, com closes ousados (especialmente dos olhos de Sally, mediante toda aquela situação em que se encontra) e isso intensificou a sensação de terror.
A ausência de uma trilha sonora mais presente, junto com boas intepretações dos atores (até então desconhecidos, boa parte veio do teatro) somou de maneira positiva também. Marilyn Burns simplesmente dá um show. Não consigo pôr um defeito na performance dessa mulher, que se encontra dentro do personagem durante todo o tempo. Gunnar Hansen também é impactante como o lendário Leatherface. Posso rasgar elogios para a família de psicopatas (os atores, no caso rsrs).
É um filme quase no estilo documentário, digamos assim. Honra todos os elogios, pois apesar do orçamento limitado, possui um bom trabalho de direção, roteiro e produção.
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraOutro exemplo de filme que vale a pena assistir, por uma boa diversão!
Apesar da Megan Fox ser um porre aqui... o longa é bem dirigido e com um bom trabalho de fotografia. Possui locações realmente bacanas e que funcionam bem. Sem falar da trilha sonora, que eu curti (tirando todas as aparições melosas daquela banda, Low Shoulder).
Amanda Seyfried também salvou o filme com sua atuação, sua personagem é interessante e seu drama pessoal é bem representado (sem falar que eu amo a progressão de personalidade da Needy). Na verdade, acho ela uma personagem muito mais chamativa do que a própria Jennifer.
Recomendo para o público em geral, é uma produção bem bacana!
Um Crime Entre Amigas
3.1 125 Assista AgoraSinceramente, esperava muito mais do filme quando fui procurar. Talvez por isso me decepcionei um pouco, a princípio.
Porém, não é um filme ruim. Ignorando os furos de enredo, dá pra tirar algumas boas risadas - o humor negro é ótimo! E se você curte aquele filme típico adolescente (ensino médio, pessoas populares), assista, vale a pena! Curto muito essas produções dos anos 90 e este aqui traz atrizes bem eficazes.
*Não aguento a personagem da Julie Benz - Marcie ''Foxy'' KKK
O Espelho
2.9 932 Assista AgoraBem legal essa produção, apesar do tema simples: espelhos assombrados (Bloody Mary mandou oi).
O Espelho é um filme breve - logo você é apresentado a lenda e fatos relacionados ao objeto, intercalando cenas atuais e flashbacks do passado. Em certo momento, o filme me confundiu com esse tipo de narração, mas ainda deu para entender, conforme foi avançando.
A mitologia daquele espelho assombrado é interessante, envolvente.Tenho a elogiar também a perfomance da Karen Gillan, como a jovem Kayllie - bem enérgica. Vale a conferida!
Talvez algumas pessoas não vão gostar do final negativo. Na real, embora faça sentido como ocorreu (e não consigo imaginar outro fim pra esse enredo), detestei a Kayllie morrer pela própria armadilha. Esperava que, depois de tudo, os irmãos conseguissem quebrar aquele troço e provar a inocência dos pais. Mas enfim, né...
A Morte Convida para Dançar
2.7 163Esse slasher até que tem um mérito. Igual a ''Sexta-feira 13'', que bebeu um pouco da fómula de ''Halloween - A Noite do Terror''. Mas Baile de Formatura é inferior a ambos os exemplos.
Senti que o filme tem mais fatores negativos do que positivos.
O primeiro ato é muito demorado. O início do filme era bem conduzido, mas perdeu o ritmo. Chega a ser cansativo você ver várias cenas que poderiam não ter existido e saber que deveriam dedicar mais tempo para o ato final (que foi muito rápido, a propósito).
Não achei um filme envolvente - em certo momento, sequer lembrava os nomes dos personagens. O assassino não tem uma presença tão marcante assim e não senti a tensão nas cenas de morte (exceto pela perseguição a uma das garotas pelos corredores e salas do colégio).
Agora, o longa metragem tem um charme dos anos 80 que é bem legal. Curti a ambientação dele, funciona e alguns elementos da história são bem realistas (nada de assassinos sobre-humanos. Aqui é alguém normal, com uma meia típica de bandido e que pode tanto tropeçar, quanto lutar de igual pra igual com qualquer pessoa).
Se tivesse uma direção melhor e um cuidado maior nesse roteiro, talvez fosse uma produção mais notável. Uma pena!
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraAdmito que levei um longo tempo pra assistir a esse trabalho, por gosto pessoal mesmo (não sou muito chegado em filmes sobre demônios, tendo poucas exceções). Mas quando me sentei pra ver, fiquei impressionado. Incrível como um filme lá de 1968 e visto em 2019 ainda pode ser chocante!
Quem dirá para a época que foi lançado, o escândalo que foi...
Para os filmes daquele tempo e os padrões de época, as cenas de O Bebê de Rosemary são muito ousadas. Até mesmo os diálogos!
A cena de sexo explícita da jovem Rosemary com o demônio foi de arrepiar! E quando o bebê nasce, você não o enxerga. Mas só pela reação da mãe e as descrições dos vizinhos a respeito da criança, sua própria imaginação é trabalhada. A coisa subjetiva pode ser mais assustadora do que algo mostrado na tela!
A fotografia é competente: mesmo utilizando poucos efeitos especiais, você sabe o que está acontecendo ali e o trabalho de sombras das cenas é ótimo!
O mistério é envolvente do início ao fim (cada personagem parece suspeito ou estar escondendo alguma coisa) e, pra mim o filme foi bem trabalhado em todos os requisitos.
Faz jus aos elogios recebidos até hoje.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraDá pra perceber de longe que esse filme tem um roteiro muito cuidadoso, envolvendo toda a questão da deficiência visual do Léo e como o personagem se sente em relação às coisas ao seu redor. Isso foi muito bem construído e Guilherme Lobo se saiu bem, fazendo um trabalho impressionante. Fabio Audi - como Gabriel e Tess Amorim - como Geovana também são bons em cena, apesar dos personagens um pouco mais simples.
O filme é bonito, tanto em fotografia e em trilha sonora, quanto na história (onde os temas polêmicos são tratados com delicadeza e nos levam a reflexão).
Dos longas metragens brasileiros, esse é o meu favorito, sem sombra de dúvida!
Apenas determinadas ações dos personagens, como brigas sem noção pra idade deles (de certo modo, até infantis) me incomodaram. Só que são apenas detalhes irrelevantes.
Jovens Bruxas
3.3 710 Assista AgoraEu simplesmente amo esses filmes teen dos anos 90 e Jovens Bruxas não é uma exceção! Fico admirado, ao ver que ele traz uma lição de moral importante e te faz pensar sobre ela: ter cuidado com o que deseja - algumas ações das bruxas não foram pensadas e isso pesou contra elas.
O diretor e os produtores tiveram todo o cuidado de pesquisar fatos, dados, informações e o filme procurou ser bem fiel no que diz respeito à Wicca.
Até mesmo algumas das atrizes principais pegaram referência em livros de bruxaria para poder aprofundar seus personagens. O resultado tá na tela: personagens bem construídos e bem interpretados (Fairuza Balk então, sem comparações. Uma garota sarcástica, divertida e ao mesmo tempo perigosa. Amo!). Com um roteiro cuidadoso, a direção é competente e o filme tem um ritmo muito bom. Muito bem conduzido.
Pecou apenas por alguns efeitos especiais, que foram bem cafonas em determinadas cenas. Mas é apenas isto. Muitas pessoas gostam do filme e ele tem seu mérito. Com toda certeza, vale a conferida!
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraDentre os filmes dessa década que se passou, curto muito A Morte te dá Parabéns. É um filme divertido, mas com um clima de suspense bem dosado. Então isso se torna uma ótima diversão pra assistir de vez em quando.
Essa parada de looping com a protagonista e sua maneira de reagir a cada acontecimento repetido é demais! Palmas pra Jessica Rothe, interpretando uma adolescente ''badass'' quando necessário, mas também a vítima ideal.
Só achei bem frouxa a revelação final de quem era o assassino, mas para o conteúdo geral do filme e julgando pelo péssimo histórico da protagonista, tá bem ok.
Recomendável!
A Morte Te Dá Parabéns 2
3.0 714Mordi a língua ao achar que esse filme seria ruim. Fui ao cinema sem expectativas e acabei me surpreendendo!
Apenas senti falta do suspense, presente de forma maior no filme anterior. Aqui parece que a ênfase na comédia e ficção científica foi maior. Ainda assim curti muito, conforme o filme se passava, ocorreram algumas cenas que me deixaram com o coração na mão.
Em uma delas, quando Tree se joga com tudo nas redes de energia elétrica e o looping estava quase parado, pensei que ela morreria ali mesmo e não poderia retornar. Graças a Deus, não foi o que aconteceu!
Jessica Rothe continua arrasando como a Tree e mantém sua personagem com a mesma força do filme anterior. É uma atriz que promete. Também curti a presença maior da personagem Danielle, interpretada novamente por Rachel Matthews. Suas cenas são hilárias!
Doce Vingança: Deja Vu
1.5 78Eu aprecio o clássico de 1978 e seus remakes, mas quando vi que era uma continuação direta do antigo e trazendo de volta Camille Keaton... não pensei duas vezes em assistir, ainda mais por conta de ser o mesmo diretor.
Porém, contudo, todavia... a decepção foi IMENSA, pois:
1ª coisa: Que **** fizeram com a personagem Jennifer???????????? Esperar todo esse tempo pra sair uma continuação direta e nos deparar com aquilo, onde alguém forte como ela acabar sendo morta tão fácil. Ela tinha uma arma carregada em mãos e nem tentou disparar na maluca do quadriciclo, que tava com uma faca.
Já tinha perdido até a vontade de ver o filme a partir daí.
2ª coisa: As vezes parecia mais um filme de comédia porque, santo deus, quantas atuações ruins! A que está ''okzinha'' é apenas a Camille mesmo e Jamie Bernadete, que consegue convencer em alguns momentos como a Christy Hills. Se você parar pra observar bem em uma cena, até a própria interprete da Jennifer estava rindo enquanto um dos personagens estava a ameaçando. Era pra ser uma cena séria, amores. Erro de continuidade, inclusive.
Penso que a Maria Olsen deve ter feito bastante aquecimento vocal, porque o tanto que ela se força pra sua personagem ''parecer'' insana. Sem condição!
3ª coisa: Com certeza dava pra reduzir esse filme em uns 50 minutos - mais de 2 horas de chatisse, ninguém aguenta cara.
4ª coisa: Problemas de roteiro, personagens que você não dá a mínima - nem mesmo aquela tensão que você sentia nos outros filmes está presente aqui. Você não consegue torcer pra eles morrerem logo ou pra mocinha se vingar dos matadores da mãe...
Em análise geral, só valeu alguma pena assistir a esse troço pra conferir o que ocorreu com a Jennifer Hills e os eventos após o trauma ocorrido no primeiro filme.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraIronicamente, este É MEU FILME DE TERROR FAVORITO.
Wes Craven mais uma vez arrasando na direção e na criação de um personagem icônico como o Ghostface. Todo o clima do filme é bem conduzido (a cena inicial, puts, que tensão!) e, como em filmes do passado, você fica aflito tentando descobrir quem está por trás da máscara.
Tem apenas uns detalhes meio ''ok'' que ajudaram a guiar a história pra frente (por que cada personagem tem que morar bem no meio do nada, onde a polícia demora um século pra chegar?)
Apesar de serem personagens estereotipados (adolescentes burros, diga-se de passagem e o roteiro brinca com isso), cada ator ali está presente e muito bem em seu papel.
Neve Campbell virou minha ícone anos 90, sem sombra de dúvidas e Skeet Ulrich, meu crush supremo KKKK
Mortes bem elaboradas, efeitos especiais também não deixam a desejar. Sem falar nas belas locações da California, onde foram gravadas as cenas.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraFantástico. Em tudo.
Todos os atores, sem exceção, mandam bem. No entanto preciso destacar Sissy Spacek, que permanece imortal com a personagem Carrie, tão bem interpretada. A atriz não é feia, mas sabe passar perfeitamente a sensação de estranheza com sua postura, aparência, olhar tímido, confusão com determinadas situações. Isso cria a sua atmosfera que faz as pessoas tanto julgarem. Piper Laurie também tem uma forte perfomance como a mãe Margareth White.
Curioso é que você vê um elenco bem conhecido nos anos seguintes ao lançamento: John Travolta (Embalos de Sabado à Noite), Nancy Allen (Robocop), Amy Irving (foi ex esposa de Steven Spielberg), PJ. Soles (Halloween)... por aí vai.
O filme é bem cara dos anos 70 mesmo, tem uma trilha sonora bacana e tem uma ótima condução(do drama para o terror vivido pela personagem e no que isso resultará). O desenvolvimento do longa metragem também é bem feito e te prende a atenção. Clássico é clássico.
Espero poder ler em breve o livro do Stephen King para comparações.
Psicose 4: O Começo
2.9 107Isso definitivamente NÃO É UM FILME DE TERROR OU SUSPENSE. Tá mais pra drama.
Acho apenas interessante a proposta de fazer uma prequel de Psicose (ignorando os eventos dos filmes anteriores) e por isso, vale alguma coisa. A fotografia do filme é bem bonita também, mas é só.
Alguns créditos para Henry Thomas como o jovem Norman Bates, que consegue passar alguma emoção em certas cenas, mas nem a bela Olivia Hussey está em bons dias nessa produção.
Uma lástima.
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista AgoraDurante certo tempo, ele me deu um pouco de medo. Assim como em A Bruxa de Blair, Atividade Paranormal é um filme com toque bem próximo da realidade e eu gosto disso!
Aqui você tá vendo coisas do cotidiano, os dias se passando, os personagens interagindo com naturalidade. São um casal simples, conversando coisas de casal, praticando atividades do dia-a-dia e do nada começam a ser supreendidos por uma presença fantasmagórica. Nada ali é forçado demais, o filme vai subindo aos poucos e te impacta a cada noite que passa.
Devido a simplicidade em que foi produzido, é difícil você localizar muitos erros. Os efeitos utilizados são simples e funcionam muito bem. A dupla de atores principais têm uma química incrível como casal e mandam bem nas cenas de tensão... e você acredita naquilo, pois provavelmente não conhecia o elenco antes. Quem dera se o marketing fosse ao estilo de A Bruxa de Blair então?
Muito recomendável!
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
3.8 1,4K Assista AgoraÉ um dos meus filmes sobre possessão demoníaca favoritos, fica só atrás de O Exorcista, lógico.
Tem erros e tem acertos em dosagem certa. Começando pela violência desse filme, sem comentários! A ousadia e crueldade que ele trouxe em relação aos demais filmes dos anos 80 lhe rendeu bastante destaque.
*o que dizer da cena em que a pobre moça é estuprada por uma árvore? E da situação em que os rapazes se vêem forçados a destruir o corpo de suas namoradas que tanto amam? Ao final do filme, os demônios brincam com a mente e emoções de Ash sem dó nem piedade!
Acho bem interessante a mitologia a respeito do livro dos mortos e o mistério daquela floresta. Muito envolvente!
A tensão é presente e só vai crescendo cada vez mais que o filme se prolonga, você até sente pena do personagem Ash. Isso eu acho demais e a atuação de Bruce Campbell colaborou também. O filme é abusivo no gore, tem que ter um certo estômago pra ver algumas cenas.
Pelos contras, só diria que tem vários erros de continuidade (em determinada cena, você pode ver que o corte de cabelo do segundo personagem masculino - que não lembro o nome agora - mudou. O vestido de uma das mocinhas está repleto de sangue e na cena seguinte aparece limpinho, sem uma mancha... e por aí vai...).
Efeitos especiais (sobretudo caminhando pra cena final), senti que foram bem toscos. Mas deve ser pelo fator de baixo orçamento.
E é isto, são detalhes que provavelmente não farão tanta diferença, pois o filme é muito envolvente e você será guiado por ele na certa!
Pague Para Entrar, Reze Para Sair
3.1 345Gostei da proposta que esse filme trouxe. Lógico, tem as características de outros filmes de terror dos anos 80: personagens adolescentes sendo perseguidos por assassinos mascarados.
Nesse caso, quando ele tira a máscara é uma aberração à lá Jason Voorhess ou pior.
A ambientação é bem envolvente, se passando dentro de um trem fantasma onde você não sabe de onde virá o ataque! Contudo, os personagens são pouco carismáticos e até mesmo a protagonista. Tem situações onde a burrice deles é demais, me parece que serviu apenas pra empurrar o filme pra frente.
Em contexto geral, atuações estão ok e a trilha sonora tem seu mérito. Apesar de ser dirigido por Tobe Hooper (O Massacre da Serra Elétrica), fico surpreso que poucas pessoas conheçam esse longa metragem.
Para uma diversão, esse filme é bem recomendável. Mas não leve muitas expectativas.
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraEu fui ao cinema ver esse filme, após assistir ao trailer com tanta expectativa.
E o filme... bom, na verdade me desagradou muito! :(
Principalmente porque:
1º - Achei que traria algo revelador sobre o paradeiro de Heather, a cineasta desaparecida no primeiro filme. Mas não, ela só aparece como uma visão rápida no escuro e como um tipo de alucinação do seu irmão caçula na cena final.
2º - O filme dispensa todo o realismo que o primeiro continha e todo o impacto que causou. Até porque, no clássico eles usaram um elenco totalmente desconhecido e com rostinhos comuns. Nesse, vemos pessoas que com certeza já fizeram alguns trabalhos por aí e pisaram em festivais de cinema anteriores. Fora o efeito da câmera em primeira mão que, em algumas partes do filme, foi dispensado. Você vê claramente que em uma cena que a personagem está SOZINHA, há outra pessoa filmando ela.
3º - Ele parece mais um Remake do que uma sequência, pois insere novos elementos que não conhecíamos na lenda da Bruxa de Blair (embora alguns deles não funcionem, pois são divergentes dos acontecimentos no primeiro filme - mas ainda assim é uma tentativa de inovar) e termina da mesma forma, com todos desaparecendo e a câmera tomba no chão.
Fora esses fatores, o longa não é uma decepção total. Tem pequenas novidades ali inseridas que contribuem para o mistério que envolve a Bruxa. Apesar de não funcionar muito, a fotografia do filme ainda é bonita e é interessante o fato do grupo visitar as mesmas locações onde ocorreu o desaparecimento dos três cineastas. Só que mesmo assim, é uma sequência bem dispensável.
Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras
2.0 488Este se trata do mesmo problema que comentei do terceiro filme: é uma sequência dispensável.
Aqui, pegaram tudo que o primeiro filme tinha de elementos positivos e jogaram fora. Transformaram essa sequência em mais um filme com pitada slasher: personagens burros, bebendo, se drogando, fazendo sexo. Diálogos então, nem se fala.
Dispensou o realismo, você não vê mais as câmeras em primeira mão. Então tudo isso já pesa negativamente no trabalho inteiro.
Talvez, para as pessoas que não curtem muito found footage e não gostaram do primeiro A Bruxa de Blair, este possa ser um filme mais ''legalzinho''. Mas isso é tudo.
O elenco está fraco, superficial demais até. Não dá nem pra comparar aos três cineastas anteriores, em que você conseguia sentir o desespero de cada personagem e angustia.
De coisas funcionais, eu apenas gostei das locações de filmagem e a escolha de trilha sonora, envolvendo rock pesado.
Psicose
3.1 467 Assista AgoraAchei bem desnecessária a proposta dessa refilmagem, uma vez que não inovou em nada (o que agradeço, pois poderia até estragar todo o encanto da história de Norman Bates) e foi filmado quase quadro por quadro exatos. Foi tipo uma transformação a cores do original. As poucas alterações em relação ao clássico de 1960, parece que causaram mais um impacto negativo do que positivo
(pra que entregar cenas de nudez, mesmo que ainda um pouco discretas ou mostrar o próprio Norman batendo uma ao observar Marion? - desnecessário, pra mim pelo menos).
Embora eu admire o trabalho de algumas atrizes como a Julianne Moore e Anne Heche, aqui não se comparam ao desempenho do elenco original. Sem falar, claro, do Vince Vaughn como Norman Bates. Seu porte físico é mais semelhante ao Norman do livro de Robert Bloch (isso é algo legal a se observar), mas Anthony Perkins ainda o colocaria no chinelo. Por conta justamente dessas semelhanças e de não ter um diferencial com a obra de Hitchcok, fica inevitável fazer comparações. É apenas um remake que poderia não ter existido.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraNada a comentar, apenas que É UMA OBRA PRIMA. Alfred Hitchcock é um gênio e nada mais.
O filme não só consegue me surpreender até hoje, como ainda é bem fiel ao romance escrito por Robert Bloch.
Apenas com pequenas alterações, mas claro, pra aquela época havia coisas que não poderiam ser exibidas nas telonas.
Sensacional!!!!!!!!
Imagine só se, na cena do chuveiro, a garota fosse decapitada ou invés de levar umas facadas?
A Casa do Cemitério
3.4 106Exemplo de filme que conseguiu me chocar.
Fascinante como os italianos arrebentam em gore e terror explícito! Quando assisti ao filme, me espantei principalmente com a brutalidade de algumas cenas de morte e os efeitos que funcionam drasticamente bem!
Até hoje eu tento ver se acho alguma falha visual e é difícil encontrar. Só por isso o filme já consegue méritos. A seguir, vem pela história que é tensa e o suspense bem construido te prende a atenção todo momento. Te prende tanto que você meio que se esquece dos buracos óbvios que existem no roteiro.
Eu acho perturbador, pessoalmente, só o fato de viver numa casa sem saber que há um hóspede desconhecido morando no porão e que pode te observar a todo momento ou fazer o que quiser quando você está fora ou dormindo.
Os personagens não são tão carismáticos ao meu ver, mas os atores entregam uma boa perfomance. Trilha sonora também impactante, pois te causa desconforto. No momento certo vem o silêncio, no momento certo vem a música introduzindo o suspense.
Com esse conjunto, considero A Casa do Cemitério um filme notável que precisa ser conferido!
Aniversário Macabro
3.1 233 Assista AgoraAssim como em Halloween - A Noite do Terror e Sexta-Feira 13, Aniversário Macabro é mais um exemplo de que filmes com baixo orçamento podem sim se tornar clássicos do terror.
Aqui temos uma história breve e simples, onde somos rapidamente apresentados a cada um dos personagens (o que já contribui pra um bom entendimento do que está por vir) e o filme não hesita em ir para a tortura e sadismo logo após 20 minutos da introdução.
Para o que se propõe, é um filme muito chocante. Com recursos simples, os cinegrafistas conseguiram criar efeitos especiais bem convincentes.
O fato do baixo orçamento, como em outros filmes do estilo, contribuiu pra que o longa tivesse um toque muito realista e sujo. Sofre apenas com algumas atuações que são bem fraquinhas, outras são de mais destaque como a de David Hess, como o incrível vilão Krug. Também tem umas quebras de ritmo muito estranhas, não sei se foi proposital, no meio de uma cena de tortura e violência eles partirem para a cena dos policiais atrapalhados, como uma ''esfriada''. Mas pra mim isso não funcionou.
Tirando essas falhas, assistam, pois é um filme brutal e não consigo imaginar o escândalo que deve ter causado na sua época de lançamento.
Até mesmo o próprio diretor não gostava muito de assistir a seu primeiro trabalho nas telas, dado o tamanho da violência!
Phenomena
3.7 246Phenomena é uma das minhas obras favoritas do Dario. Simples assim!
Acho bacana a forma como Argento misturou o gênero Giallo com um toque sobrenatural na dosagem certa. Temos aqui a menina Jennifer Corvino (primeiro trabalho da novata Jennifer Connelly, coincidentemente partilham o mesmo primeiro nome) no meio de uma onda de assassinatos misteriosos.
A polícia não consegue recorrer a uma pista concreta, então com seus poderes de comunicação com insetos, ela ajuda na procura até que possam descobrir quem está cometendo esses crimes. Muito show!
A trilha sonora, envolvendo rock pesado com o progressivo da banda Goblin, funcionou bem e aqui temos um trabalho muito cuidadoso na fotografia e escolha de locações. São lindas paisagens suíças, a casa do começo do filme fica bem em meio aos Alpes... os arvoredos, a ventania, tudo dá um clima ainda mais sombrio para o filme.
Apenas senti falta de ter personagens um pouco mais elaborados, não é fator que vá incomodar muita gente. Mas a revelação do assassino pode surpreender alguns.
Recomendo muito para os que gostam de um filme com mistério, com suspense e também para os fãs da Jennifer Connelly, que faz um bom trabalho em seu primeiro filme!