- Jennifer Love Hewitt - Ryan Philippe - Sarah Michelle Gellar e Freddie Prinze Jr - Anne Heche - Escrito por Kevin Williamson
Pode ser mais anos 90 do que isso? Seria mais memorável se não fosse um slasher onde falta sangue e sobram atuações ruins. Mas mesmo assim, vale a visita agora que está fazendo duas décadas.
Diferente dos outros grandes sucessos inesperados do gênero nos últimos anos, nesse aqui não há grandes reviravoltas ou plot twists. Ele meio que te entrega de bandeja a história logo no início do segundo ato, porque o objetivo não é te fazer pular da cadeira. Ele está mais interessado em que você monte o quebra-cabeça, relacione com a realidade e se assuste não só dentro, como fora da tela, onde situação encontra contexto. Ele está ali pra incomodar, arrancar a casca da ferida e ainda, quem sabe, jogar sal e atear fogo. Embora não fuja de mostrar o racismo, o filme incomoda na sutileza e te faz querer gritar (e nisso me lembrou um pouco o nacional "Que Horas Ela Volta?"), e entrega ótimas atuações de todo o elenco.
Escalar Julia Louis-Dreyfus e James Gandolfini pra uma comédia romântica parece esquisito? Bastante. Mas o resultado é bem harmonioso, leve e divertido nessa pequena crônica sobre encontros e despedidas.
Tão sensacional quanto o primeiro, essa continuação se destaca por continuar com o clima despretensioso. Colorido, vibrante e divertido, o filme ainda apresenta novos personagens, tem atores consagrados (Kurt Russell e Stallone entram muito bem pro MCU), a melhor participação do Stan Lee desde Detona Ralph e ainda um cameo de Howard, O Pato (de novo)! Tem uma moralzinha da história que nos deixa claro que é um filme da Disney viu? hahah Mas nada que a gente não ame!
As referências pop são um plus e as mais de duas horas de tela passam rapidinho. O que cansa mesmo é esperar pelas CINCO cenas pós-créditos, que acrescentam quase nada. Queria que todo filme de super herói fosse legal assim (talvez isso tenha sido uma indireta, DC/Warner)!
PS.: Não acredito que o Ego inventou o meme do cérebro expandido!
PS²: Vocês conseguem olhar pro Drax sem imaginar o Sargento Pincel da Turma do Didi? Pois eu não.
PS³: Feliz é Vin Diesel que ganha milhões só pra gravar repetindo a mesma frase em vários tons de voz e mesmo assim é o personagem que a gente mais ama
Não acredito que (a) assisti um filme de heróis russos (b) é um dos piores filmes que eu já assisti na minha vida.
Não, não é um exagero. NADA FAZ SENTIDO NESSE ROTEIRO!!!!!!! Os efeitos visuais são até que competentes e a única razão pela qual eu exercitei minha paciência e assisti até o fim. A vontade de abandonar foi grande durante todos os oitenta e poucos minutos, viu? Só vale de curiosidade e quando você não tem nada mesmo melhor pra fazer. Boa sorte.
Sabe quando o Chaves diz que "era melhor ter ido assistir o filme do Pelé"? Então... não era.
É uma sucessão de escolhas erradas. A começar pelo idioma. A produção escolhe o inglês, mas deixa algumas expressões no nosso português brasileiro, o que nos brinda com ótimas frases como "come here, pivete", "it's a gift, mãe" e "stay strong, meu filho" (!).
Depois vem o casting: temos alguns rostos famosos no elenco - Seu Jorge, Milton Gonçalves (que mesmo falando em inglês é o único que sai incólume dessa bagaça), além das esquisitas escalações de Fernando Caruso para ser Zito e um bronzeado Felipe Simas como Garrincha. Temos também o mexicano Diego Boneta interpretando José Altafini e o americano Vincent D'Onofrio como o treinador da seleção Vicente Feola, o que não faz sentido nenhum. Pelé e Rodrigo Santoro, ambos produtores do filme, fazem pequenas participações.
Aí chegamos no roteiro: ao escolher um pequeno recorte de oito anos da vida do jovem Edson, falta conflito ao filme, então ele se vê na necessidade de criar uma mitologia brasileira: a ginga. Tratada como algo praticamente heroico e instintivo - que nos define como selvagens, mas é a nossa salvação (!!!), ela é introduzida no filme da maneira mais bizarra possível: num flashback que conta uma versão deturpada da história brasileira, em que escravos fugidos eram quase ninjas e guerreavam usando a capoeira (!!!!!!!!!). Daí pra frente a palavra "ginga" é repetida mais umas 30 vezes pra não esquecermos desse ultraje.
A edição e a direção também não ajudam mas não vou me alongar nisso. Também não vou perder tempo pontuando que o hotel na Suécia é na verdade o Palácio Quitandinha em Petrópolis (RJ). O fato é que é um filme sobre brasileiros feito para o mundo inteiro, menos para nós, e que no fim não funciona nem como biografia e muito menos como filme esportivo. A Globo Filmes faria melhor...
Didático ao extremo, com diálogos pseudo-profundos, o filme é mais envolvente do que excelente. A premissa é boa, com um elenco recheado de estrelas e que consegue dar espaço para todos brilharem igualmente, mas que se perde na própria história e nas justificativas que tenta dar pra tudo que contou até ali. É obviamente um "caça-lágrimas" - e, nesse intuito, com certeza funciona muito bem - mas imagino que uma história dessas funcionaria muito melhor no teatro, por exemplo, sem as alegorias visuais vazias e óbvias que o diretor escolheu colocar aqui.
A ideia é maior que a concepção. A direção é meio lenta e desleixada, os dialógos beiram ao ridículo, o plot twist é mais que óbvio e a mitologia criada não se sustenta, fazendo tudo parecer apenas 100 minutos de chatice e absurdos. Há muitos filmes melhores do gênero - tanto em conceito quanto em entretenimento.
Não é um primor, mas uma coisa fica bem clara: se a Warner/DC colocasse seus setores de animação e live-action para baterem um papo, poderíamos ter evitado certas atrocidades que chegara aos cinemas...
Após o fim da saga Jogos Vorazes, a Lionsgate percebeu que precisava ter mais uma franquia para emplacar. Eis que então surge esse projeto, que parecia duvidoso no começo: como traduzir a patifaria da série de origem oriental e adaptá-la para algo sisudo e moderno? Por incrível que pareça, esse foi um dos grandes acertos dessa adaptação.
Ao cair fora de simplesmente reviver os clássicos guerreiros coloridos, o filme abraça o que ele quer ser (um filme de origem para novos super heróis e o início de uma possível saga) e não esconde suas inspirações (as referências a O Clube Dos Cinco são mais que óbvias). O roteiro, entretanto, faz isso com maestria ao nos entregar um drama adolescente de qualidade e com uma diversidade muito bem vinda. Não temos aqui adolescentes apáticos, mas sim uma subversão dos estereótipos cravados por John Hughes em lá em 1985. E isso funciona muito bem.
Mas, nem tudo são flores... Apesar de acertar no mais difícil, o filme parece errar no que seria mais simples. A edição é meio estranha às vezes e a direção não consegue acertar uma cena de ação sequer, o que acaba nos fazendo sentir e se importar com os personagens menos que nós deveríamos. O cara perde a chance de mitar com a frase mais emblemática da série (!!!!!!!!!!!)
Inclusive, o maior pecado desse filme é não abraçar o que os Power Rangers tem de melhor - o visual. Vemos muito pouco das armaduras e dos zords - e quando eles aparecem mal podemos vislumbrá-los. A clássica música tema é praticamente jogada no lixo (só toca em poucos segundos numa transição de cena e nem dá tempo de vibrar e comemorar). Tudo isso dá a impressão que ou o pessoal não conhecia o material que tinha em mãos ou simplesmente queriam irritar os nostálgicos (e acho que conseguiram, hein?)
Em contrapartida as figuras mais conhecidas do elenco, Bryan Cranston e Elizabeth Banks desempenham bem seus papéis. A trevosa Rita Repulsa do filme é bem melhor do que eu esperava.
Dava pra ser muito mais, mas fiquei surpreso positivamente. Torço por uma continuação - que já deixaram em aberto na cena pós-créditos -, só que agora na mão de um diretor que preste. GO GO POWER RANGERS!
Ao contrário do live action de Cinderela (2015), tudo nessa adaptação assume um tom cartunesco e exagerado. Não que isso seja ruim, mas algumas sequências tem um gosto duvidoso, quase beirando o cafona. Algumas escolhas de direção me incomodaram bastante, mas o resultado é agradável - tanto pros apaixonados pela versão de 1991 quanto (e especialmente) pra quem vai conhecer a história agora em 2017.
O que me deixou muito desconfortável foi a escolha de criar a Fera totalmente em CGI, que não é o melhor que já vimos por aí. Dan Stevens tem chance zero de interpretação graças a essa escolha da produção, e em algumas cenas, com pouco esforço, é fácil perceber Emma Watson atuando sozinha num estúdio totalmente verde. Aliás, Watson faz uma Bela ok, dentro de suas habilidades de atuação limitadas. Não ofende, mas fica aquela sensação de que poderiam escolher alguém que pudesse atuar e cantar melhor...
Os números musicais e os coadjuvantes são divertidíssimos. O Le Fou de Josh Gad rouba a cena, assim como Cogsworth/Horloge, na incofundível voz de Sir Ian Mckellen. Apesar do fan service mal passado, o longa garante a diversão, mesmo longe do brilhantismo da animação de 26 anos atrás.
Todo ciclo precisa terminar, e após 17 anos e 9 filmes, damos adeus ao bom e velho Logan. Parece pouco, mas é altamente simbólico - uma alta aposta lá no fim dos anos 90 que chegou muito mais longe que poderíamos imaginar. Ao analisarmos a nossa trajetória, vemos que nós mudamos muito nessas quase duas décadas. Evoluímos, crescemos. Wolverine e o cinema, mais precisamente as adaptações de quadrinhos e super-heróis, também passaram por tal processo. "Logan" é um longa que só poderia ser filmado dessa maneira agora e que nunca teria sido concebido há cinco anos atrás, por exemplo. É bom vermos isso na tela, num filme funcional e que presta suas devidas homenagens. É, contudo, um adeus agridoce: triste por ver Hugh Jackman e Patrick Stewart abandonarem seus personagens de vez, mas feliz por finalmente ter um filme a altura dos mesmos.
Com um roteiro absurdamente novelesco ambientado num Japão altamente fetichista, esse ainda não era o filme do Wolverine que queríamos ver, mas pelo menos tinha um punhado de sangue e meia dúzia de palavrões.
Não acredito que esse filme inventou a música "A Lenda" de Sandy & Junior e o Baraka do Mortal Kombat!
Brincadeiras à parte, o filme é uma complexa equação que soma personagem de grande apelo popular + roteiro ruim + escalação duvidosa de um astro pop + efeitos visuais horrendos (mesmo para 2009 quando o filme foi lançado) e o resultado é essa bobajada que eu espero muito não ter que assistir de novo.
O roteiro nem é lá essas coisas (pela sinopse parece ser bem mais complexo do que ele realmente é), mas é Shyamalan que não deixa o filme desandar. Muito bem dirigido, esse aqui pode ser considerado um acerto na filmografia tão irregular do diretor e roteirista. Os closes e os silêncios te deixam grudado na cadeira, mesmo que o rumo da história não seja lá essas coisas (a trilha sonora acerta mais quando não existe, inclusive). O plot twist é surpreendente - e não de uma boa maneira -, porém fica tão bem amarrado que não tem como se queixar. Os diálogos nas sequências finais são um dos poucos que realmente funcionam bem no longa, vale ressaltar. Com uma atuação incrível de James McAvoy, Anya Taylor-Joy mostrando a que veio e uma referência a obras anteriores com uma super participação especial no final, Fragmentado mostra que, aos poucos, M. Night Shyamalan pode voltar pro rumo certo.
Foi difícil chegar até o final, viu? Vazio e estridente, é de longe o pior do Xavier Dollynho. Acaba sendo só irritante, e não há elenco ou trilha sonora maravilhosa que possa salvá-lo.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraEu entendo John Wick: se tivessem feito isso com o meu cachorro eu também teria tido a mesma atitude.
Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado
2.9 1,1K Assista Agora- Jennifer Love Hewitt
- Ryan Philippe
- Sarah Michelle Gellar e Freddie Prinze Jr
- Anne Heche
- Escrito por Kevin Williamson
Pode ser mais anos 90 do que isso?
Seria mais memorável se não fosse um slasher onde falta sangue e sobram atuações ruins. Mas mesmo assim, vale a visita agora que está fazendo duas décadas.
2019: O Ano da Extinção
3.0 808O capitalismo não daria certo nem se fôssemos dominados por vampiros, né?
A Fita Azul
3.7 185 Assista AgoraA essência da descoberta da juventude, salva e liberta pelo rock 'n' roll. Uma delícia de filme!
#52FilmsByWomen (6/52)
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraTodo_ano_um_filme_de_terror_diferente_que_faz_sucesso_com_um_contexto_social_extremamente_importante_mas_que_nem_todo_mundo_vai_entender.mp4
Diferente dos outros grandes sucessos inesperados do gênero nos últimos anos, nesse aqui não há grandes reviravoltas ou plot twists. Ele meio que te entrega de bandeja a história logo no início do segundo ato, porque o objetivo não é te fazer pular da cadeira. Ele está mais interessado em que você monte o quebra-cabeça, relacione com a realidade e se assuste não só dentro, como fora da tela, onde situação encontra contexto. Ele está ali pra incomodar, arrancar a casca da ferida e ainda, quem sabe, jogar sal e atear fogo. Embora não fuja de mostrar o racismo, o filme incomoda na sutileza e te faz querer gritar (e nisso me lembrou um pouco o nacional "Que Horas Ela Volta?"), e entrega ótimas atuações de todo o elenco.
Dear White People agora parece Malhação para mim.
À Procura do Amor
3.5 275 Assista AgoraEscalar Julia Louis-Dreyfus e James Gandolfini pra uma comédia romântica parece esquisito? Bastante. Mas o resultado é bem harmonioso, leve e divertido nessa pequena crônica sobre encontros e despedidas.
#52FilmsByWomen (5/52)
Cara Gente Branca
3.8 175 Assista AgoraAssistindo antes de maratonar a primeira temporada. Espero que a série da Netflix chegue onde esse filme chegou
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraTão sensacional quanto o primeiro, essa continuação se destaca por continuar com o clima despretensioso. Colorido, vibrante e divertido, o filme ainda apresenta novos personagens, tem atores consagrados (Kurt Russell e Stallone entram muito bem pro MCU), a melhor participação do Stan Lee desde Detona Ralph e ainda um cameo de Howard, O Pato (de novo)! Tem uma moralzinha da história que nos deixa claro que é um filme da Disney viu? hahah Mas nada que a gente não ame!
As referências pop são um plus e as mais de duas horas de tela passam rapidinho. O que cansa mesmo é esperar pelas CINCO cenas pós-créditos, que acrescentam quase nada. Queria que todo filme de super herói fosse legal assim (talvez isso tenha sido uma indireta, DC/Warner)!
PS.: Não acredito que o Ego inventou o meme do cérebro expandido!
PS²: Vocês conseguem olhar pro Drax sem imaginar o Sargento Pincel da Turma do Didi? Pois eu não.
PS³: Feliz é Vin Diesel que ganha milhões só pra gravar repetindo a mesma frase em vários tons de voz e mesmo assim é o personagem que a gente mais ama
A Partilha
3.2 239 Assista AgoraOs filmes mais comerciais da década passada tinham um carão de novela mas aff tão bom os roteiro
Os Guardiões
2.1 271 Assista AgoraNão acredito que
(a) assisti um filme de heróis russos
(b) é um dos piores filmes que eu já assisti na minha vida.
Não, não é um exagero. NADA FAZ SENTIDO NESSE ROTEIRO!!!!!!!
Os efeitos visuais são até que competentes e a única razão pela qual eu exercitei minha paciência e assisti até o fim. A vontade de abandonar foi grande durante todos os oitenta e poucos minutos, viu? Só vale de curiosidade e quando você não tem nada mesmo melhor pra fazer. Boa sorte.
Pelé: O Nascimento de uma Lenda
2.8 83 Assista AgoraSabe quando o Chaves diz que "era melhor ter ido assistir o filme do Pelé"? Então... não era.
É uma sucessão de escolhas erradas. A começar pelo idioma. A produção escolhe o inglês, mas deixa algumas expressões no nosso português brasileiro, o que nos brinda com ótimas frases como "come here, pivete", "it's a gift, mãe" e "stay strong, meu filho" (!).
Depois vem o casting: temos alguns rostos famosos no elenco - Seu Jorge, Milton Gonçalves (que mesmo falando em inglês é o único que sai incólume dessa bagaça), além das esquisitas escalações de Fernando Caruso para ser Zito e um bronzeado Felipe Simas como Garrincha. Temos também o mexicano Diego Boneta interpretando José Altafini e o americano Vincent D'Onofrio como o treinador da seleção Vicente Feola, o que não faz sentido nenhum. Pelé e Rodrigo Santoro, ambos produtores do filme, fazem pequenas participações.
Aí chegamos no roteiro: ao escolher um pequeno recorte de oito anos da vida do jovem Edson, falta conflito ao filme, então ele se vê na necessidade de criar uma mitologia brasileira: a ginga. Tratada como algo praticamente heroico e instintivo - que nos define como selvagens, mas é a nossa salvação (!!!), ela é introduzida no filme da maneira mais bizarra possível: num flashback que conta uma versão deturpada da história brasileira, em que escravos fugidos eram quase ninjas e guerreavam usando a capoeira (!!!!!!!!!). Daí pra frente a palavra "ginga" é repetida mais umas 30 vezes pra não esquecermos desse ultraje.
A edição e a direção também não ajudam mas não vou me alongar nisso. Também não vou perder tempo pontuando que o hotel na Suécia é na verdade o Palácio Quitandinha em Petrópolis (RJ). O fato é que é um filme sobre brasileiros feito para o mundo inteiro, menos para nós, e que no fim não funciona nem como biografia e muito menos como filme esportivo. A Globo Filmes faria melhor...
Beleza Oculta
3.7 888 Assista AgoraDidático ao extremo, com diálogos pseudo-profundos, o filme é mais envolvente do que excelente. A premissa é boa, com um elenco recheado de estrelas e que consegue dar espaço para todos brilharem igualmente, mas que se perde na própria história e nas justificativas que tenta dar pra tudo que contou até ali. É obviamente um "caça-lágrimas" - e, nesse intuito, com certeza funciona muito bem - mas imagino que uma história dessas funcionaria muito melhor no teatro, por exemplo, sem as alegorias visuais vazias e óbvias que o diretor escolheu colocar aqui.
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista Agora(He's alive, dammit! It's a miracle!)
Quanto mais eu entendo Fragmentado mais eu tenho medo do que está por vir
Tempos Felices
2.5 12Faz sentido? Não.
Mas é bem divertidinho hahaha
Tiempo muerto
2.7 7A ideia é maior que a concepção. A direção é meio lenta e desleixada, os dialógos beiram ao ridículo, o plot twist é mais que óbvio e a mitologia criada não se sustenta, fazendo tudo parecer apenas 100 minutos de chatice e absurdos. Há muitos filmes melhores do gênero - tanto em conceito quanto em entretenimento.
Para Sempre
2.7 30White people drama com a Daniela Escobar falando inglês
Liga da Justiça Sombria
3.7 213 Assista AgoraNão é um primor, mas uma coisa fica bem clara: se a Warner/DC colocasse seus setores de animação e live-action para baterem um papo, poderíamos ter evitado certas atrocidades que chegara aos cinemas...
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraApós o fim da saga Jogos Vorazes, a Lionsgate percebeu que precisava ter mais uma franquia para emplacar. Eis que então surge esse projeto, que parecia duvidoso no começo: como traduzir a patifaria da série de origem oriental e adaptá-la para algo sisudo e moderno? Por incrível que pareça, esse foi um dos grandes acertos dessa adaptação.
Ao cair fora de simplesmente reviver os clássicos guerreiros coloridos, o filme abraça o que ele quer ser (um filme de origem para novos super heróis e o início de uma possível saga) e não esconde suas inspirações (as referências a O Clube Dos Cinco são mais que óbvias). O roteiro, entretanto, faz isso com maestria ao nos entregar um drama adolescente de qualidade e com uma diversidade muito bem vinda. Não temos aqui adolescentes apáticos, mas sim uma subversão dos estereótipos cravados por John Hughes em lá em 1985. E isso funciona muito bem.
Mas, nem tudo são flores...
Apesar de acertar no mais difícil, o filme parece errar no que seria mais simples. A edição é meio estranha às vezes e a direção não consegue acertar uma cena de ação sequer, o que acaba nos fazendo sentir e se importar com os personagens menos que nós deveríamos. O cara perde a chance de mitar com a frase mais emblemática da série (!!!!!!!!!!!)
Inclusive, o maior pecado desse filme é não abraçar o que os Power Rangers tem de melhor - o visual. Vemos muito pouco das armaduras e dos zords - e quando eles aparecem mal podemos vislumbrá-los. A clássica música tema é praticamente jogada no lixo (só toca em poucos segundos numa transição de cena e nem dá tempo de vibrar e comemorar). Tudo isso dá a impressão que ou o pessoal não conhecia o material que tinha em mãos ou simplesmente queriam irritar os nostálgicos (e acho que conseguiram, hein?)
Em contrapartida as figuras mais conhecidas do elenco, Bryan Cranston e Elizabeth Banks desempenham bem seus papéis. A trevosa Rita Repulsa do filme é bem melhor do que eu esperava.
Dava pra ser muito mais, mas fiquei surpreso positivamente. Torço por uma continuação - que já deixaram em aberto na cena pós-créditos -, só que agora na mão de um diretor que preste. GO GO POWER RANGERS!
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraAo contrário do live action de Cinderela (2015), tudo nessa adaptação assume um tom cartunesco e exagerado. Não que isso seja ruim, mas algumas sequências tem um gosto duvidoso, quase beirando o cafona. Algumas escolhas de direção me incomodaram bastante, mas o resultado é agradável - tanto pros apaixonados pela versão de 1991 quanto (e especialmente) pra quem vai conhecer a história agora em 2017.
O que me deixou muito desconfortável foi a escolha de criar a Fera totalmente em CGI, que não é o melhor que já vimos por aí. Dan Stevens tem chance zero de interpretação graças a essa escolha da produção, e em algumas cenas, com pouco esforço, é fácil perceber Emma Watson atuando sozinha num estúdio totalmente verde. Aliás, Watson faz uma Bela ok, dentro de suas habilidades de atuação limitadas. Não ofende, mas fica aquela sensação de que poderiam escolher alguém que pudesse atuar e cantar melhor...
Os números musicais e os coadjuvantes são divertidíssimos. O Le Fou de Josh Gad rouba a cena, assim como Cogsworth/Horloge, na incofundível voz de Sir Ian Mckellen. Apesar do fan service mal passado, o longa garante a diversão, mesmo longe do brilhantismo da animação de 26 anos atrás.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraTodo ciclo precisa terminar, e após 17 anos e 9 filmes, damos adeus ao bom e velho Logan. Parece pouco, mas é altamente simbólico - uma alta aposta lá no fim dos anos 90 que chegou muito mais longe que poderíamos imaginar. Ao analisarmos a nossa trajetória, vemos que nós mudamos muito nessas quase duas décadas. Evoluímos, crescemos. Wolverine e o cinema, mais precisamente as adaptações de quadrinhos e super-heróis, também passaram por tal processo. "Logan" é um longa que só poderia ser filmado dessa maneira agora e que nunca teria sido concebido há cinco anos atrás, por exemplo. É bom vermos isso na tela, num filme funcional e que presta suas devidas homenagens. É, contudo, um adeus agridoce: triste por ver Hugh Jackman e Patrick Stewart abandonarem seus personagens de vez, mas feliz por finalmente ter um filme a altura dos mesmos.
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraCom um roteiro absurdamente novelesco ambientado num Japão altamente fetichista, esse ainda não era o filme do Wolverine que queríamos ver, mas pelo menos tinha um punhado de sangue e meia dúzia de palavrões.
X-Men Origens: Wolverine
3.2 2,2K Assista AgoraNão acredito que esse filme inventou a música "A Lenda" de Sandy & Junior e o Baraka do Mortal Kombat!
Brincadeiras à parte, o filme é uma complexa equação que soma personagem de grande apelo popular + roteiro ruim + escalação duvidosa de um astro pop + efeitos visuais horrendos (mesmo para 2009 quando o filme foi lançado) e o resultado é essa bobajada que eu espero muito não ter que assistir de novo.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraMEU SHYAMALAN TÁ VIVOOOOOOOOO (ou quase)
O roteiro nem é lá essas coisas (pela sinopse parece ser bem mais complexo do que ele realmente é), mas é Shyamalan que não deixa o filme desandar. Muito bem dirigido, esse aqui pode ser considerado um acerto na filmografia tão irregular do diretor e roteirista. Os closes e os silêncios te deixam grudado na cadeira, mesmo que o rumo da história não seja lá essas coisas (a trilha sonora acerta mais quando não existe, inclusive). O plot twist é surpreendente - e não de uma boa maneira -, porém fica tão bem amarrado que não tem como se queixar. Os diálogos nas sequências finais são um dos poucos que realmente funcionam bem no longa, vale ressaltar. Com uma atuação incrível de James McAvoy, Anya Taylor-Joy mostrando a que veio e uma referência a obras anteriores com uma super participação especial no final, Fragmentado mostra que, aos poucos, M. Night Shyamalan pode voltar pro rumo certo.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 304 Assista AgoraFoi difícil chegar até o final, viu? Vazio e estridente, é de longe o pior do Xavier Dollynho. Acaba sendo só irritante, e não há elenco ou trilha sonora maravilhosa que possa salvá-lo.