A grife PTA apresenta um filme belo, chique ("WTF is chic????"), que demora a engrenar e é bem diferente de tudo aquilo que a gente possa esperar. Não é ruim, mas é um dos que eu menos gostei da temporada. Daniel Day-Lewis prende a nossa atenção nesse personagem odiável, os figurinos são deslumbrantes e a trilha sonora de Jonny Greenwood é um espetáculo a parte. Mas é chaaaaaaaaato... Ele apresenta um possível desdobramento que é bem mais interessante do que tudo que acontece durante o filme (e olha, se fosse assim daria uma filmaço), mas no final é algo sem importância nenhuma. Uma pena.
Em quantos gêneros diferentes vão replicar a ideia de "Feitiço do Tempo"? Nesse aqui simplesmente não funciona. Algumas cenas são longas demais e as piadas quase nunca são realmente engraçadas. E se você já viu pelo menos uma comédia romântica na sua vida, você sabe EXATAMENTE como essa aqui vai terminar. Sem surpresa alguma. Então, não espere muita coisa.
O que eu achei que seria só mais uma sitcom nostálgica deu lugar a um dramalhão familiar da melhor qualidade e cheio de representatividade. Vida longa a "Everything Sucks", que tem tudo pra se tornar o "Anos Incríveis" dessa nova geração.
E tenho um favorito dessa temporada de premiações. Um soco no estômago que nos deixa pedindo por mais. Deliciosamente irônico na medida certa. O verdadeiro significado do meme "rindo mas de nervoso".
Ryan Coogler dirige com maestria um filme que não é apenas um respiro de frescor entre as obras da Marvel que sempre reciclam a mesma fórmula, mas também um grito de representatividade que pode e deve ser ouvido. WAKANDA FOREVER!
PS.: Espero que a DC olhe pra esse filme aqui e tome a decisão certa: PLMDDS CHAMA O COOGLER PRA DIRIGIR O FILME DO SUPER CHOQUEEEEEEEEEEE
Spielberg, Williams, Streep e Hanks formam um time imbatível num filme que exala "Oscar" por todos os seus poros. Uma história sobre liberdade de imprensa e (por que não?) igualdade de gênero em meio a fatos que chocaram o bom americano são um prato cheio, com um roteiro bem amarrado, atuações dignas, trilha sonora pontual e direção na medida.
Fica aqui, entretanto, minha crítica a um aspecto que nada tem a ver com o filme: a legenda tinha uns erros cruciais que me incomodaram bastante. Minha vontade era poder carregar um arquivo da Art Subs ali na sala de cinema...
Mais infantil que seus colegas de gênero, o filme é um prato cheio pra crianças, mas pode entediar os adultos (principalmente aqueles que não tem um filho pra educar). A premissa é muito doida - mas não é que no final dá certo? Só que não é nada memorável, mas parece ser um bom filme pra exibição e discussão nos primeiros anos de escola.
Muito bem dirigido, driblando os recursos escassos e o roteiro mais ou menos, dá pra reconhecer cada influência desse clássico na cultura pop contemporânea.
A própria ideia me embrulhava o estômago. Jumanji é um dos meus filmes favoritos da infância, daqueles que marcam - estava assistindo durante o 11/9 - e assistimos em loop (parei de contar na 17ª vez, já que todo mês eu procurava na revista da TV a cabo quando ele ia ser reprisado na TNT). Era pra mim um filme intocável, aquela jóia dos anos 90 sobre uma selva presa num jogo de tabuleiro. Fui um dos que mais levantou a voz contra essa ideia de reviver a história mais de duas décadas depois mas, mesmo contrariado, fui ao cinema. E fui positivamente surpreendido.
Primeiro: não é reboot e nem remake. É uma continuação direta do primeiro filme, dando suas devidas explicações e prestando suas devidas homenagens. A ideia de prender pessoas num videogame pode parecer ruim no trailer, mas no filme funciona muito bem e é muito bem explorada - de maneira até meio didática. Qualquer gamer vai identificar e se divertir com as pequenas referências, principalmente a NPCs e cutscenes. O carisma do quarteto protagonista também ajuda bastante. Ressaltaria, entretanto, dois pontos negativos: a moral do filme que precisa ser explicada diversas vezes (pelo menos uma pra cada personagem e vai ficando cada vez mais cansativo) e o clímax, que tem senso de urgência zero (não sei dizer se é uma herança dos filmes de super herói ou dos games, já que às vezes o último chefe é mais simples que o resto do jogo inteiro).
Sinto feliz em poder dizer, afinal, que MEU JUMANJI TÁ VIVO!
Embarcando na febre da latinidade, Carlos Saldanha mostra que há vida pras animações fora da Disney (agora nem tão fora assim, né?) e traz uma história com uma importante reflexão sobre a tradição espanhola das touradas e o machismo, além de cavalos muito chatos com sotaque francês.
Del Toro nos entrega uma fábula sensível e cativante, embora com seus toques mais obscuros. Uma bela história sobre amor, solidão e preconceitos. Um delicioso mergulho na vida de personagens encantadores.
Um filme de terror à brasileira - no melhor sentido dessa frase. Tão bom quando a gente sente o esforço e a dedicação em cada frame... Que esse seja um marco e um primeiro grande passo pra novas e assustadoras obras do gênero no país!
Adaptar um best seller é difícil. Resolveram isso - chamaram Stephen Chbosky, de "As Vantagens de Ser Invisível", que mostra mais uma vez que consegue acertar a mão no timing entre o drama e o alívio, fazendo as lágrimas rolarem vez ou outra sem que a sala de cinema seja inundada.
Mas havia um problema mais difícil de transpor: a própria narrativa. O livro, escrito em primeira pessoa, tem pelo menos sete narradores diferentes, sendo todos crianças e adolescentes que contam histórias da sua maneira e que se complementam, mas não possuem necessariamente uma união. As pequenas concessões que o filme faz para não bagunçar sua própria linha do tempo são aceitáveis e bem vindas - até as mudanças em alguns pontos cruciais e o acréscimo de alguns elementos na história também funcionam. Porém, o longa parece ter um problema com o tempo. O terceiro ato é corrido demais e momentos que poderiam ser a chave da emoção, sem forçar a barra, são completamente insípidos. A pesada maquiagem no rosto de (meu filho lindo) Jacob Tremblay não permite que o garoto mostre todo seu talento. Em alguns momentos, é difícil discernir as emoções de Auggie. A pequena participação de Sonia Braga no filme funciona mais como um easter egg pra quem leu o livro do que qualquer outra coisa - afinal em momento nenhum é explicada a origem brasileira do lado materno da família Pullman, e a relação da personagem de Julia Roberts com a mãe é simplesmente deixada de lado, mesmo que fosse peça chave pra se contrapor a relação dela com Olivia, sua própria filha. Falta também um background pra Justin (que não levaria nem dois minutos, assim como não leva cinco páginas no livro). Duas cenas importantes do final do filme, completamente opostas em emoções, são grudadas uma na outra sem maiores explicações e a sensação que fica é que alguém chegou no editor e disse "não pode ter mais de duas horas, dá seu jeito aí". E ficou isso.
Só precisávamos de mais vinte minutos e teríamos um filme perfeito.
Ontem mesmo eu jurei que eu nunca iria ter filhos na minha vida. Despretensiosamente (afinal a figura de Larissa Manoela, que era promissora no primeiro filme da carreira, me gera hoje um ranço descabido), comprei meu ingresso e minha pipoca e sentei para assistir. No fim, fiquei muito grato de ter ido assistir ao filme mesmo sem vontade de gostar dele. A premissa é simples e eficiente - acompanhamos a vida de Malu enquanto ela cresce aos nossos olhos e aos da sua mãe. Não sei qual a semelhança do filme com o livro de Thalita Rebouças, mas o longa consegue fazer você rir, chorar, e apesar dos exageros que beiram o estereótipo, fazer você se identificar com os personagens, seja na condição de mãe ou de filho(a). Larissa Manoela e Ingrid Guimarães mostram que podem ir muito além do que lhes é exigido em seus papéis na televisão e nos entregam personagens carismáticas e verossímeis. A gente consegue até relevar algumas derrapadas no forçado sotaque carioca de Larissa, perdoamos uma cena que toca Trem Bala (só porque faz sentido no filme!!!!!!!!) e até a forçação de barra pra incluir DUAS MÚSICAS cantadas pela protagonista. E o que me deixa mais feliz: o roteiro não trata nem crianças e nem adultos como idiotas. Talvez não seja um filme tão adequado assim pros mais pequenos, mas é uma grata surpresa no balaio de comédias nacionais que pecam em qualidade em diversos quesitos.
Ontem mesmo eu jurei que nunca iria ter filhos. Hoje eu já mudei de ideia.
Trama Fantasma
3.7 805 Assista AgoraA grife PTA apresenta um filme belo, chique ("WTF is chic????"), que demora a engrenar e é bem diferente de tudo aquilo que a gente possa esperar. Não é ruim, mas é um dos que eu menos gostei da temporada. Daniel Day-Lewis prende a nossa atenção nesse personagem odiável, os figurinos são deslumbrantes e a trilha sonora de Jonny Greenwood é um espetáculo a parte. Mas é chaaaaaaaaato... Ele apresenta um possível desdobramento que é bem mais interessante do que tudo que acontece durante o filme (e olha, se fosse assim daria uma filmaço), mas no final é algo sem importância nenhuma. Uma pena.
Quando Nos Conhecemos
3.2 382 Assista AgoraEm quantos gêneros diferentes vão replicar a ideia de "Feitiço do Tempo"? Nesse aqui simplesmente não funciona. Algumas cenas são longas demais e as piadas quase nunca são realmente engraçadas. E se você já viu pelo menos uma comédia romântica na sua vida, você sabe EXATAMENTE como essa aqui vai terminar. Sem surpresa alguma. Então, não espere muita coisa.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 354 Assista AgoraO que eu achei que seria só mais uma sitcom nostálgica deu lugar a um dramalhão familiar da melhor qualidade e cheio de representatividade. Vida longa a "Everything Sucks", que tem tudo pra se tornar o "Anos Incríveis" dessa nova geração.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraTalvez eu ainda não tenha conseguido parar de chorar.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraE tenho um favorito dessa temporada de premiações. Um soco no estômago que nos deixa pedindo por mais. Deliciosamente irônico na medida certa. O verdadeiro significado do meme "rindo mas de nervoso".
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraRyan Coogler dirige com maestria um filme que não é apenas um respiro de frescor entre as obras da Marvel que sempre reciclam a mesma fórmula, mas também um grito de representatividade que pode e deve ser ouvido. WAKANDA FOREVER!
PS.: Espero que a DC olhe pra esse filme aqui e tome a decisão certa: PLMDDS CHAMA O COOGLER PRA DIRIGIR O FILME DO SUPER CHOQUEEEEEEEEEEE
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraSom e tempo fazem de Dunkirk uma obra imperdível. Bem legal de assistir junto com "O Destino de Uma Nação", também concorrente do Oscar desse ano.
O Destino de Uma Nação
3.7 722 Assista AgoraMe sinto muito mal fazendo campanha contra o Gary Oldman porque essa realmente foi a atuação da temporada. Que filme!
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraSpielberg, Williams, Streep e Hanks formam um time imbatível num filme que exala "Oscar" por todos os seus poros. Uma história sobre liberdade de imprensa e (por que não?) igualdade de gênero em meio a fatos que chocaram o bom americano são um prato cheio, com um roteiro bem amarrado, atuações dignas, trilha sonora pontual e direção na medida.
Fica aqui, entretanto, minha crítica a um aspecto que nada tem a ver com o filme: a legenda tinha uns erros cruciais que me incomodaram bastante. Minha vontade era poder carregar um arquivo da Art Subs ali na sala de cinema...
O Poderoso Chefinho
3.4 521 Assista AgoraMais infantil que seus colegas de gênero, o filme é um prato cheio pra crianças, mas pode entediar os adultos (principalmente aqueles que não tem um filho pra educar). A premissa é muito doida - mas não é que no final dá certo? Só que não é nada memorável, mas parece ser um bom filme pra exibição e discussão nos primeiros anos de escola.
Vende-se Esta Casa
1.4 990 Assista AgoraAinda não acredito que a minha mensalidade da Netflix financiou essa bomba.
#52FilmsByWomen (3/52)
Bem-vindos ao Meu Mundo
3.0 105 Assista AgoraÀs vezes queremos tanto ser ouvidos que esquecemos que ouvir é importante.
#52FilmsByWomen (2/52)
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
4.0 669 Assista AgoraMuito bem dirigido, driblando os recursos escassos e o roteiro mais ou menos, dá pra reconhecer cada influência desse clássico na cultura pop contemporânea.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
3.4 1,2K Assista AgoraA própria ideia me embrulhava o estômago. Jumanji é um dos meus filmes favoritos da infância, daqueles que marcam - estava assistindo durante o 11/9 - e assistimos em loop (parei de contar na 17ª vez, já que todo mês eu procurava na revista da TV a cabo quando ele ia ser reprisado na TNT). Era pra mim um filme intocável, aquela jóia dos anos 90 sobre uma selva presa num jogo de tabuleiro. Fui um dos que mais levantou a voz contra essa ideia de reviver a história mais de duas décadas depois mas, mesmo contrariado, fui ao cinema. E fui positivamente surpreendido.
Primeiro: não é reboot e nem remake. É uma continuação direta do primeiro filme, dando suas devidas explicações e prestando suas devidas homenagens. A ideia de prender pessoas num videogame pode parecer ruim no trailer, mas no filme funciona muito bem e é muito bem explorada - de maneira até meio didática. Qualquer gamer vai identificar e se divertir com as pequenas referências, principalmente a NPCs e cutscenes. O carisma do quarteto protagonista também ajuda bastante. Ressaltaria, entretanto, dois pontos negativos: a moral do filme que precisa ser explicada diversas vezes (pelo menos uma pra cada personagem e vai ficando cada vez mais cansativo) e o clímax, que tem senso de urgência zero (não sei dizer se é uma herança dos filmes de super herói ou dos games, já que às vezes o último chefe é mais simples que o resto do jogo inteiro).
Sinto feliz em poder dizer, afinal, que MEU JUMANJI TÁ VIVO!
O Touro Ferdinando
3.7 441 Assista AgoraEmbarcando na febre da latinidade, Carlos Saldanha mostra que há vida pras animações fora da Disney (agora nem tão fora assim, né?) e traz uma história com uma importante reflexão sobre a tradição espanhola das touradas e o machismo, além de cavalos muito chatos com sotaque francês.
A Forma da Água
3.9 2,7KDel Toro nos entrega uma fábula sensível e cativante, embora com seus toques mais obscuros. Uma bela história sobre amor, solidão e preconceitos. Um delicioso mergulho na vida de personagens encantadores.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista Agora"Eu sei que ela nunca compreendeu
Os meus motivos de sair de lá
Mas ela sabe que depois que cresce
O filho vira passarinho e quer voar"
<3
#52FilmsByWomen (1/52)
O Rastro
2.7 214Um filme de terror à brasileira - no melhor sentido dessa frase. Tão bom quando a gente sente o esforço e a dedicação em cada frame... Que esse seja um marco e um primeiro grande passo pra novas e assustadoras obras do gênero no país!
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraSe seu hobby é morrer, não vou te criticar...
Uma paródia slasher universitária com ares de Dia da Marmota: FOI A GENTE QUE PEDIU SIM!
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraNesta galáxia e em outras muito, muito distantes, há duas coisas que nunca morrem: a esperança e Star Wars.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAlguns pêssegos foram feridos durante as filmagens desse filme.
É muito vazio pra pouco romance... Existem histórias LGBTs melhores. Paisagens italianas também. Mas a cota gay do Oscar tá aí, né gente?
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraQue coisa linda! <3
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraAdaptar um best seller é difícil. Resolveram isso - chamaram Stephen Chbosky, de "As Vantagens de Ser Invisível", que mostra mais uma vez que consegue acertar a mão no timing entre o drama e o alívio, fazendo as lágrimas rolarem vez ou outra sem que a sala de cinema seja inundada.
Mas havia um problema mais difícil de transpor: a própria narrativa. O livro, escrito em primeira pessoa, tem pelo menos sete narradores diferentes, sendo todos crianças e adolescentes que contam histórias da sua maneira e que se complementam, mas não possuem necessariamente uma união. As pequenas concessões que o filme faz para não bagunçar sua própria linha do tempo são aceitáveis e bem vindas - até as mudanças em alguns pontos cruciais e o acréscimo de alguns elementos na história também funcionam.
Porém, o longa parece ter um problema com o tempo. O terceiro ato é corrido demais e momentos que poderiam ser a chave da emoção, sem forçar a barra, são completamente insípidos. A pesada maquiagem no rosto de (meu filho lindo) Jacob Tremblay não permite que o garoto mostre todo seu talento. Em alguns momentos, é difícil discernir as emoções de Auggie. A pequena participação de Sonia Braga no filme funciona mais como um easter egg pra quem leu o livro do que qualquer outra coisa - afinal em momento nenhum é explicada a origem brasileira do lado materno da família Pullman, e a relação da personagem de Julia Roberts com a mãe é simplesmente deixada de lado, mesmo que fosse peça chave pra se contrapor a relação dela com Olivia, sua própria filha. Falta também um background pra Justin (que não levaria nem dois minutos, assim como não leva cinco páginas no livro). Duas cenas importantes do final do filme, completamente opostas em emoções, são grudadas uma na outra sem maiores explicações e a sensação que fica é que alguém chegou no editor e disse "não pode ter mais de duas horas, dá seu jeito aí". E ficou isso.
Só precisávamos de mais vinte minutos e teríamos um filme perfeito.
Fala Sério, Mãe!
3.1 278Ontem mesmo eu jurei que eu nunca iria ter filhos na minha vida. Despretensiosamente (afinal a figura de Larissa Manoela, que era promissora no primeiro filme da carreira, me gera hoje um ranço descabido), comprei meu ingresso e minha pipoca e sentei para assistir. No fim, fiquei muito grato de ter ido assistir ao filme mesmo sem vontade de gostar dele. A premissa é simples e eficiente - acompanhamos a vida de Malu enquanto ela cresce aos nossos olhos e aos da sua mãe. Não sei qual a semelhança do filme com o livro de Thalita Rebouças, mas o longa consegue fazer você rir, chorar, e apesar dos exageros que beiram o estereótipo, fazer você se identificar com os personagens, seja na condição de mãe ou de filho(a). Larissa Manoela e Ingrid Guimarães mostram que podem ir muito além do que lhes é exigido em seus papéis na televisão e nos entregam personagens carismáticas e verossímeis. A gente consegue até relevar algumas derrapadas no forçado sotaque carioca de Larissa, perdoamos uma cena que toca Trem Bala (só porque faz sentido no filme!!!!!!!!) e até a forçação de barra pra incluir DUAS MÚSICAS cantadas pela protagonista. E o que me deixa mais feliz: o roteiro não trata nem crianças e nem adultos como idiotas. Talvez não seja um filme tão adequado assim pros mais pequenos, mas é uma grata surpresa no balaio de comédias nacionais que pecam em qualidade em diversos quesitos.
Ontem mesmo eu jurei que nunca iria ter filhos. Hoje eu já mudei de ideia.