Pouco me importa o Predador, quero saber como faz pra adotar legalmente o Jacob Tremblay...
Instintos paternais a parte, talvez eu tenha perdido referências dos filmes anteriores (meninos que começam a ver franquias pelo último filme me add), mas nenhum longa com cachorros alienígenas de dread pode ser ruim, não é mesmo? Não há suspensão de descrença capaz de perdoar os buracos do roteiro sem ritmo (meu deus, como demora pra acabar), o pobre uso de 3D e principalmente o fato do clímax do filme acontecer em sua absoluta maioria em cenas noturnas - acredite, esse CGI é beeem pior do que você pensa. Mesmo assim, vejo um certo potencial pra futuras continuações. Com mais orçamento e um roteirozinho melhor, eu espero.
Grata surpresa entre as centenas de lançamentos desse ano, Hotel Artemis é um mergulho num universo do qual eu adoraria saber mais sobre. Dave Bautista e Jodie Foster (alguém dá um prêmio pra esse maquiador) funcionam bem juntos num filme sobre o qual eu não sabia nada, mas saí deveras satisfeito da sala de cinema.
Uma coisa que "O Candidato Honesto 2" deixa claro é que nós brasileiros não sacamos tanto assim de política, mas abraçamos a zoeira e o humor autodepreciativo é o nosso forte. Com bom equilíbrio entre as piadas rasteiras clássicas de obras nacionais do gênero e ótimas tiradas entranhadas no roteiro que tenta referenciar as grandes manchetes políticas dos últimos anos, temos a receita perfeita pra divertir mortadelas e coxinhas. É impossível não achar graça das caricaturas de grandes políticos como Michel Temer, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Mais apartidário que muito telejornal e (literalmente) politicamente incorreto, tem piada com todo mundo - como uma sequência que deprecia o cinema nacional e o próprio Leandro Hassum e até piadas com minorias, com direito a uma cena absurda que tenta englobar todas em uma! A mensagem final, entretanto, não é muito otimista quanto ao futuro político do nosso país. Porém, talvez esse futuro obscuro nos reserve bons filmes divertidos como esse.
Obrigado DC por acertar em algo esse ano! Divertido pra crianças e adultos e com referências a torto e a direito, o filme é com certeza uma experiência colorida e que não poupa ninguém nas piadas - nem a própria DC, nem a Warner e muito menos a concorrência -, o que o aproxima a Deadpool (Slaaaaaaaaaaaaaade) mas com ares da franquia da casa baseada nos bonecos Lego. A categoria de filmes de super-heróis foi salva mais uma vez!
Já faz algum tempo que os grandes conglomerados de comunicação, como Globo e Televisa, buscam um híbrido entre os formatos de série e telenovela para chamarem de seu. Embora tenham tido alguns êxitos aqui e ali, parece que a Netflix saiu na frente mais uma vez no que diz respeito a dominar esse produto dos novos tempos. Depois do sucesso de Ingovernable, era inevitável que a empresa de streaming americana apostasse novamente num produto com cara e linguagem de dramalhão latino, mas com dinâmica de seriado.
Para protagonizar o projeto, mais uma grande diva das telenovelas mexicanas - enquanto Ingovernable tem Kate del Castillo, aqui temos Verónica Castro (Os Ricos Também Choram? Alguém?) - e mais uma história que nos soa muito familiar: a clássica família rica e aparentemente perfeita que desmorona quando seus segredos vêm à tona. Não há como negar a clara inspiração em Desperate Housewives, grande sucesso da última década, mas com toda a cafonice que esperamos (e amamos) em um produto televisivo mexicano.
Nessa primeira leva de episódios temos poucos personagens, e isso pode ser um problema já que dois terços dos herdeiros dos De La Mora são intragáveis - Julián (Dario Yazbek Bernal) é um péssimo retrato da bissexualidade e Elena (Aislinn Derbez) é só chata, como todas as mocinhas de novela que adoramos odiar. O destaque fica mesmo com a Paulina de Cecilia Suárez, que começa num tom irritante e desconcertante, mas que depois de um tempo proporciona os momentos mais divertidos dessa primeira temporada. Temporada essa bastante irregular, aliás - há episódios muito bons seguidos de outros não tão bons assim, cheios de problemas de ritmo e edição. Mas a vontade de espiar a imoralidade dos De La Mora é maior, e os ganchos deixados para uma possível segunda temporada apontam para uma expansão desse pequeno universo de personagens peculiares envelopados no limite do brega (porque é isso que a gente gosta numa novela) e com plots certeiros e nada conservadores (porque é isso que gostamos nas séries). Já estou ansioso para voltar para esse florido universo.
Uma década depois do original, voltamos a Kalokairi, a paradisíaca ilha rodeada pelas músicas do grupo sueco ABBA. A missão aqui era fazer mais um filme envolvente e mobilizador, mesmo tendo sobrado poucos hits que não haviam sido utilizados na primeira vez que a história de Donna e os três homens de sua vida ganhou as telonas. Uma exceção à regra de que as continuações são inferiores a obra original, aqui temos um filme mais coeso, divertido e principalmente mais bem montado e dirigido, algo imprescindível para um bom musical (a incrível performance de One Of Us, um deleite aos olhos, é claro exemplo disso). No mais, o bom elenco dá conta do recado de uma história simples e tocante. Meu único problema no entanto fica com a minúscula participação de Cher: sua personagem era muito importante pra história que estava sendo contada e simplesmente falta contexto e emoção, mesmo que a sequência final tenha tentado remediar isso de alguma maneira. Ao deixar pontas soltas para um outro filme, a dúvida que fica é: será que temos repertório suficiente? Porque eu embarcaria nessa aventura, de novo e de novo...
Nessa nova visita com um olhar mais crítico, é inegável que Mamma Mia! um filme carismático - deve-se isso ao elenco e as contagiantes músicas do ABBA -, mas no fim das contas acaba sendo um musical burocrático na direção, edição e montagem, e simplesmente fica aquém do que ele realmente poderia ser.
"Sendo assim, Me resta então aproveitar delícias nesse caos Pra poder seguir enfim nas curvas dessa espiral Os improvisos que interessam mais Enquanto eu for capaz de me surpreender E assim, saltar..."
Um Pânico de meia tigela, recheado de atuações sofríveis, com uma trama sem pé nem cabeça e (pelo menos) mortes criativas - mas que não são suficientes pra fazer com que seja divertido.
Tentando reparar os erros e ao mesmo tempo prestar homenagem a versão original, o filme diverte no jogo de gato e rato entre os personagens de Geoffrey Rush e Famke Jensen, mas simplesmente não alcança seus objetivos - seja numa cena em que a montagem e a trilha remetem a Scooby Doo, beirando o ridículo, tanto no terceiro ato calcado em efeitos visuais que eram ruins até pra época em que ele foi lançado, quase vinte anos atrás.
Três décadas depois, continua uma obra divertida, bem feita e uma bela homenagem aos desenhos animados. Um grande crossover de personagens de animação que dificilmente irá acontecer novamente.
O carisma de Paul Rudd não é suficiente pra levar nas costas um filme que diverte menos do que deveria, com uma antagonista que beira o insuportável e que não acrescenta quase nada ao Universo Cinematográfico Marvel.
Com 14 anos entre um filme e outro, "Os Incríveis" é a única franquia de super heróis que esteve presente em dois momentos completamente distintos desse mercado - no início de sua consolidação após esporádicas tentativas nos anos 80 e 90, com o "Homem-Aranha" de Sam Raimi e agora, após quase vinte filmes do Universo Cinematográfico Marvel, que hoje faz parte da família Disney - e mesmo assim, consegue ser absolutamente relevante. Nessa segunda aventura da família Parr (ou Pêra pra quem é brasileiro, e convenhamos que a nossa dublagem melhora muito o filme rs), temos uma trama bem mais adulta, uma animação que mostra muita evolução e todos os coadjuvantes divertidos que amamos estão de volta e ganham os holofotes novamente (até o Toninho Rodrigues!). Com um roteiro repleto de obviedades (afinal, ainda estamos falando de um filme de super heróis e "para crianças", né?), o filme tem um diferencial imprescindível: nós nos importamos com esses personagens e a sensação de perigo e urgência é sentida a cada movimento do vilão. Outro ponto importante de destacar é a dublagem brasileira, novamente sensacional. As adaptações textuais são bem feitas, as pequenas participações de Raul Gil e Evaristo Costa são divertidas e Otaviano Costa e (principalmente) Flávia Alessandra, que dão voz aos irmãos Deavor, estão muito bem (alguém mais lembrou do ícone Cristina de Alma Gêmea?). A polêmica eu deixei para o fim: não acho o primeiro filme incrível (sem perdão pelo trocadilho). Esse também não é. Mas é divertido e coeso o suficiente para me deixar com vontade de ver outras inúmeras aventuras da família Pêra por aí - muito mais que vários outros super heróis que tem mães chamadas Martha...
O grande problema de "Hereditário" é a presunção. O filme não consegue segurar a barra o tempo todo e entre atuações decentes (Toni Colette manda bem quase todo o tempo) e sequências bem dirigidas, daquelas que enchem os olhos, temos travellings e efeitos visuais usados pra compor clichês dos mais vagabundos. Na falta de uma palavra melhor, "Hereditário" é um filme ordinário. E nada contra isso, porque ele funciona em muitos momentos - principalmente quando bebe de clássicos, como "O Iluminado" -, mas ao tentar se colocar no mesmo patamar que os grandes títulos do gênero dos últimos anos ele simplesmente não chega a lugar nenhum, já que é 100% emulação e 0% substância.
A ideia de falar sobre sexualidade funciona, mas a execução nem tanto. Acaba sendo só um passatempo divertido, mas que lá no fundo evidencia que a sigla LGBT não significa "Lady Gaga - Born This Way" (embora pudesse ser também)
Danny Ocean está morto, mas sua família tem um legado a ser respeitado. Debbie Ocean, defendida pela sempre ótima Sandra Bullock, arquiteta um assalto genial, num dos eventos mais glamurosos do mundo e que permite a ela ganhar milhões e se vingar do ex numa única tacada.
Junte a essa receita infalível um elenco de peso (com destaque pra maravilhosa Anne Hathaway) e muitas cameos do mundo da moda - afinal esperamos ver rostos conhecidos no MET Gala, e o filme nos brinda com pequenas aparições de Heidi Klum, Serena Williams, Anna Wintour e Kim Kardashian pra citar alguns, além de um divertido James Corden no fim do terceiro ato. As pequenas ligações com a trilogia de Steven Soderbergh também se fazem presentes, e dá pra se pegar pequenas referências espalhadas durante o filme, pra nenhum louco do easter egg colocar defeito.
E não pense que me engana, Warner Bros: sabemos que você planejava uma nova trilogia desde o início - ou você quer me fazer acreditar que a escolha do número "oito" foi mera coincidência? Só espero que a Amy Adams seja a mulher número nove, por favor, nunca pedi nada.
Retomando as raízes (e tentando passar a borracha no segundo filme), Steven Soderbergh fecha sua trilogia com um filme mais enxuto, porém empolgante e divertido exatamente como deveria ser,
Tirando uma única sequência (Julia Roberts como... Julia Roberts???) todo o resto do roteiro e da direção são só um monte de escolhas que erram a marca e tornam o filme menos elegante, verossímil e divertido que o anterior.
O Predador
3.8 820 Assista AgoraEnvelheceu um pouquinho mal, né?
O Predador
2.5 649Pouco me importa o Predador, quero saber como faz pra adotar legalmente o Jacob Tremblay...
Instintos paternais a parte, talvez eu tenha perdido referências dos filmes anteriores (meninos que começam a ver franquias pelo último filme me add), mas nenhum longa com cachorros alienígenas de dread pode ser ruim, não é mesmo? Não há suspensão de descrença capaz de perdoar os buracos do roteiro sem ritmo (meu deus, como demora pra acabar), o pobre uso de 3D e principalmente o fato do clímax do filme acontecer em sua absoluta maioria em cenas noturnas - acredite, esse CGI é beeem pior do que você pensa. Mesmo assim, vejo um certo potencial pra futuras continuações. Com mais orçamento e um roteirozinho melhor, eu espero.
Hotel Artemis
2.7 142Grata surpresa entre as centenas de lançamentos desse ano, Hotel Artemis é um mergulho num universo do qual eu adoraria saber mais sobre. Dave Bautista e Jodie Foster (alguém dá um prêmio pra esse maquiador) funcionam bem juntos num filme sobre o qual eu não sabia nada, mas saí deveras satisfeito da sala de cinema.
O Candidato Honesto 2
2.6 74Uma coisa que "O Candidato Honesto 2" deixa claro é que nós brasileiros não sacamos tanto assim de política, mas abraçamos a zoeira e o humor autodepreciativo é o nosso forte. Com bom equilíbrio entre as piadas rasteiras clássicas de obras nacionais do gênero e ótimas tiradas entranhadas no roteiro que tenta referenciar as grandes manchetes políticas dos últimos anos, temos a receita perfeita pra divertir mortadelas e coxinhas. É impossível não achar graça das caricaturas de grandes políticos como Michel Temer, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Mais apartidário que muito telejornal e (literalmente) politicamente incorreto, tem piada com todo mundo - como uma sequência que deprecia o cinema nacional e o próprio Leandro Hassum e até piadas com minorias, com direito a uma cena absurda que tenta englobar todas em uma! A mensagem final, entretanto, não é muito otimista quanto ao futuro político do nosso país. Porém, talvez esse futuro obscuro nos reserve bons filmes divertidos como esse.
Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas
3.5 174 Assista AgoraObrigado DC por acertar em algo esse ano! Divertido pra crianças e adultos e com referências a torto e a direito, o filme é com certeza uma experiência colorida e que não poupa ninguém nas piadas - nem a própria DC, nem a Warner e muito menos a concorrência -, o que o aproxima a Deadpool (Slaaaaaaaaaaaaaade) mas com ares da franquia da casa baseada nos bonecos Lego. A categoria de filmes de super-heróis foi salva mais uma vez!
Divórcio
2.9 113 Assista AgoraContinua sendo uma comédia divertida e bem produzida e não há cover de Evidências da Paula Fernandes que tire esse mérito.
Megatubarão
2.8 842Tudo que um filme sobre um tubarão pré-histórico gigante precisa ser e nada além disso.
A Casa das Flores (1ª Temporada)
4.1 95 Assista AgoraJá faz algum tempo que os grandes conglomerados de comunicação, como Globo e Televisa, buscam um híbrido entre os formatos de série e telenovela para chamarem de seu. Embora tenham tido alguns êxitos aqui e ali, parece que a Netflix saiu na frente mais uma vez no que diz respeito a dominar esse produto dos novos tempos. Depois do sucesso de Ingovernable, era inevitável que a empresa de streaming americana apostasse novamente num produto com cara e linguagem de dramalhão latino, mas com dinâmica de seriado.
Para protagonizar o projeto, mais uma grande diva das telenovelas mexicanas - enquanto Ingovernable tem Kate del Castillo, aqui temos Verónica Castro (Os Ricos Também Choram? Alguém?) - e mais uma história que nos soa muito familiar: a clássica família rica e aparentemente perfeita que desmorona quando seus segredos vêm à tona. Não há como negar a clara inspiração em Desperate Housewives, grande sucesso da última década, mas com toda a cafonice que esperamos (e amamos) em um produto televisivo mexicano.
Nessa primeira leva de episódios temos poucos personagens, e isso pode ser um problema já que dois terços dos herdeiros dos De La Mora são intragáveis - Julián (Dario Yazbek Bernal) é um péssimo retrato da bissexualidade e Elena (Aislinn Derbez) é só chata, como todas as mocinhas de novela que adoramos odiar. O destaque fica mesmo com a Paulina de Cecilia Suárez, que começa num tom irritante e desconcertante, mas que depois de um tempo proporciona os momentos mais divertidos dessa primeira temporada. Temporada essa bastante irregular, aliás - há episódios muito bons seguidos de outros não tão bons assim, cheios de problemas de ritmo e edição. Mas a vontade de espiar a imoralidade dos De La Mora é maior, e os ganchos deixados para uma possível segunda temporada apontam para uma expansão desse pequeno universo de personagens peculiares envelopados no limite do brega (porque é isso que a gente gosta numa novela) e com plots certeiros e nada conservadores (porque é isso que gostamos nas séries). Já estou ansioso para voltar para esse florido universo.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraUma década depois do original, voltamos a Kalokairi, a paradisíaca ilha rodeada pelas músicas do grupo sueco ABBA. A missão aqui era fazer mais um filme envolvente e mobilizador, mesmo tendo sobrado poucos hits que não haviam sido utilizados na primeira vez que a história de Donna e os três homens de sua vida ganhou as telonas. Uma exceção à regra de que as continuações são inferiores a obra original, aqui temos um filme mais coeso, divertido e principalmente mais bem montado e dirigido, algo imprescindível para um bom musical (a incrível performance de One Of Us, um deleite aos olhos, é claro exemplo disso). No mais, o bom elenco dá conta do recado de uma história simples e tocante. Meu único problema no entanto fica com a minúscula participação de Cher: sua personagem era muito importante pra história que estava sendo contada e simplesmente falta contexto e emoção, mesmo que a sequência final tenha tentado remediar isso de alguma maneira. Ao deixar pontas soltas para um outro filme, a dúvida que fica é: será que temos repertório suficiente? Porque eu embarcaria nessa aventura, de novo e de novo...
Mamma Mia! O Filme
3.6 1,8K Assista Agora[Reassistido]
Nessa nova visita com um olhar mais crítico, é inegável que Mamma Mia! um filme carismático - deve-se isso ao elenco e as contagiantes músicas do ABBA -, mas no fim das contas acaba sendo um musical burocrático na direção, edição e montagem, e simplesmente fica aquém do que ele realmente poderia ser.
#52FilmsByWomen (9/52)
A Noite Devorou o Mundo
3.2 363 Assista Agora"Sendo assim,
Me resta então aproveitar delícias nesse caos
Pra poder seguir enfim nas curvas dessa espiral
Os improvisos que interessam mais
Enquanto eu for capaz de me surpreender
E assim, saltar..."
O Dia do Terror
2.6 408 Assista AgoraUm Pânico de meia tigela, recheado de atuações sofríveis, com uma trama sem pé nem cabeça e (pelo menos) mortes criativas - mas que não são suficientes pra fazer com que seja divertido.
A Casa da Colina
2.9 485 Assista AgoraTentando reparar os erros e ao mesmo tempo prestar homenagem a versão original, o filme diverte no jogo de gato e rato entre os personagens de Geoffrey Rush e Famke Jensen, mas simplesmente não alcança seus objetivos - seja numa cena em que a montagem e a trilha remetem a Scooby Doo, beirando o ridículo, tanto no terceiro ato calcado em efeitos visuais que eram ruins até pra época em que ele foi lançado, quase vinte anos atrás.
A Casa dos Maus Espíritos
3.6 162 Assista AgoraUm divertido clássico de terror com mais furos de roteiro que um queijo suíço.
Uma Cilada para Roger Rabbit
3.7 508 Assista AgoraTrês décadas depois, continua uma obra divertida, bem feita e uma bela homenagem aos desenhos animados. Um grande crossover de personagens de animação que dificilmente irá acontecer novamente.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 990 Assista AgoraO carisma de Paul Rudd não é suficiente pra levar nas costas um filme que diverte menos do que deveria, com uma antagonista que beira o insuportável e que não acrescenta quase nada ao Universo Cinematográfico Marvel.
Bao
4.2 197 Assista AgoraChorei muito com essa coisa linda
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraCom 14 anos entre um filme e outro, "Os Incríveis" é a única franquia de super heróis que esteve presente em dois momentos completamente distintos desse mercado - no início de sua consolidação após esporádicas tentativas nos anos 80 e 90, com o "Homem-Aranha" de Sam Raimi e agora, após quase vinte filmes do Universo Cinematográfico Marvel, que hoje faz parte da família Disney - e mesmo assim, consegue ser absolutamente relevante. Nessa segunda aventura da família Parr (ou Pêra pra quem é brasileiro, e convenhamos que a nossa dublagem melhora muito o filme rs), temos uma trama bem mais adulta, uma animação que mostra muita evolução e todos os coadjuvantes divertidos que amamos estão de volta e ganham os holofotes novamente (até o Toninho Rodrigues!). Com um roteiro repleto de obviedades (afinal, ainda estamos falando de um filme de super heróis e "para crianças", né?), o filme tem um diferencial imprescindível: nós nos importamos com esses personagens e a sensação de perigo e urgência é sentida a cada movimento do vilão.
Outro ponto importante de destacar é a dublagem brasileira, novamente sensacional. As adaptações textuais são bem feitas, as pequenas participações de Raul Gil e Evaristo Costa são divertidas e Otaviano Costa e (principalmente) Flávia Alessandra, que dão voz aos irmãos Deavor, estão muito bem (alguém mais lembrou do ícone Cristina de Alma Gêmea?).
A polêmica eu deixei para o fim: não acho o primeiro filme incrível (sem perdão pelo trocadilho). Esse também não é. Mas é divertido e coeso o suficiente para me deixar com vontade de ver outras inúmeras aventuras da família Pêra por aí - muito mais que vários outros super heróis que tem mães chamadas Martha...
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraO grande problema de "Hereditário" é a presunção. O filme não consegue segurar a barra o tempo todo e entre atuações decentes (Toni Colette manda bem quase todo o tempo) e sequências bem dirigidas, daquelas que enchem os olhos, temos travellings e efeitos visuais usados pra compor clichês dos mais vagabundos. Na falta de uma palavra melhor, "Hereditário" é um filme ordinário. E nada contra isso, porque ele funciona em muitos momentos - principalmente quando bebe de clássicos, como "O Iluminado" -, mas ao tentar se colocar no mesmo patamar que os grandes títulos do gênero dos últimos anos ele simplesmente não chega a lugar nenhum, já que é 100% emulação e 0% substância.
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 365 Assista AgoraA ideia de falar sobre sexualidade funciona, mas a execução nem tanto. Acaba sendo só um passatempo divertido, mas que lá no fundo evidencia que a sigla LGBT não significa "Lady Gaga - Born This Way" (embora pudesse ser também)
Ligadas pelo Desejo
3.5 176 Assista AgoraUm thriller bem dirigido e representativo que marca a estreia de duas cineastas sensacionais não merece ser apenas esse fenômeno cult subestimado.
#52FilmsByWomen (8/52)
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraDanny Ocean está morto, mas sua família tem um legado a ser respeitado. Debbie Ocean, defendida pela sempre ótima Sandra Bullock, arquiteta um assalto genial, num dos eventos mais glamurosos do mundo e que permite a ela ganhar milhões e se vingar do ex numa única tacada.
Junte a essa receita infalível um elenco de peso (com destaque pra maravilhosa Anne Hathaway) e muitas cameos do mundo da moda - afinal esperamos ver rostos conhecidos no MET Gala, e o filme nos brinda com pequenas aparições de Heidi Klum, Serena Williams, Anna Wintour e Kim Kardashian pra citar alguns, além de um divertido James Corden no fim do terceiro ato. As pequenas ligações com a trilogia de Steven Soderbergh também se fazem presentes, e dá pra se pegar pequenas referências espalhadas durante o filme, pra nenhum louco do easter egg colocar defeito.
E não pense que me engana, Warner Bros: sabemos que você planejava uma nova trilogia desde o início - ou você quer me fazer acreditar que a escolha do número "oito" foi mera coincidência? Só espero que a Amy Adams seja a mulher número nove, por favor, nunca pedi nada.
Treze Homens e um Novo Segredo
3.5 274 Assista AgoraRetomando as raízes (e tentando passar a borracha no segundo filme), Steven Soderbergh fecha sua trilogia com um filme mais enxuto, porém empolgante e divertido exatamente como deveria ser,
Doze Homens e Outro Segredo
3.4 367 Assista AgoraTirando uma única sequência (Julia Roberts como... Julia Roberts???) todo o resto do roteiro e da direção são só um monte de escolhas que erram a marca e tornam o filme menos elegante, verossímil e divertido que o anterior.