Excelente, cru, bizarro e visceral. Uma das melhores representações dos horrores da Segunda Guerra Mundial. Confesso que achei a primeira parte bem chatinha, e estava me perguntando de onde vinha a fama do filme. Mas então da metade pro final ele se torna frenético, e o ápice é certamente a inesquecível sequencia da invasão da vila bielorrussa. Essa parte - apesar de toda a sua brutalidade - fez o filme inteiro valer a pena.
Eu acredito que essa é uma daqueles obras cinematográficas que nos fazem pensar mesmo depois de ter assistido há dias, meses, talvez anos. É um filme que cresce conforme pensamos sobre. Possui um discurso patriótico, claro - afinal devemos entender o contexto, é um filme soviético, foi um milagre ter conseguido passar pelo censor. Mas conforme mais eu penso nesse filme, mais ele se fixa na minha mente e eu percebo o quanto ele é bom.
Um filme bem feito, com atuações primorosas e um bom roteiro, como a muitos anos não se via. Um filme mesmo, que faz jus a arte do cinema. Onde vemos o personagem principal chegar no limite da sanidade conforme tudo em sua vida vai dando errado. Um homem mentalmente instável, numa cidade caótica, com uma existência decadente, e numa sociedade que não se importa. A receita certa para um surto que culmina em calamidade.
Sem falar na atuação do Joaquin Phoenix. O que dizer que ainda não foi dito? Tem horas que o riso se confunde com desespero e se mistura com choro. E acabamos sentindo empatia pelo lunático.
No mais, qualquer um que tenha problemas emocionais e precise esconder pra se encaixar ou que não conte para ninguém por saber que as pessoas não iriam entender, ou que já se sentiu um perdedor, irá, certamente, se identificar (pelo menos um pouco) com o Coringa. E ainda possui alusões à Taxi Driver e Um Dia de Fúria.
Uma homenagem linda, mas ao meu ver não à Hollywood, e sim à Sharon Tate. Ao mostrá-la como ela era, vivaz, humilde e gentil. E ao não dar nenhum cartaz ao Charles Manson.
Pra quem conhece a história trágica de Sharon Tate, o final deste filme trás lágrimas aos olhos, ao vê-la abraçar a vida e seus salvadores ao invés de seus assassinos
.
O filme mais brando do Tarantino e também o mais nostálgico. Creio que só quem conheça a Hollywood antiga e a história dos assassinatos cruéis cometidos pela família Manson irá apreciar.
Um filme interessante com ótimas atuações. Porém, a forma como ele é vendido com todo aquele monólogo da Scarlett Johasson e da Laura Dern, parece que é um filme sobre as mulheres né? No entanto, ambas são as vilãs. A Laura Dern por ser uma mercenária, e a Scarlett por destruir a estabilidade emocional do filho e a relação dele com o pai (sem falar na carreira do mesmo) em prol de uma vingança. Tudo está nas entrelinhas
, e na cena do monólogo dela no primeiro encontro com a advogada isso fica bem evidente, pois após todo o choro e o drama ela termina com ''e além disso ele me traiu'' e a personagem da Laura fica tipo ''aahh então foi isso'' e fecham acordo.
A personagem da Scarlett estava certíssima em sair da sombra do marido, em se divorciar para ter a própria independência, e seria louvável se fosse apenas por isso. Mas não era. E isso fica bem claro quando paramos para pensar que o personagem do Adam Driver queria um divórcio amigável e sem desgaste. Ao optar pelo modo brutal, ela optou também por se vingar. Uma personagem no minimo tóxica, e ver as pessoas apoiando-a diz mais sobre o publico em geral do que sobre a obra.
A mulher realmente achou que matando a vitima que restou ia fazer o espirito ir embora?
Ela acabou apenas se igualando ao garoto na loucura. No mais, achei uma cópia muito da mal feita de A Profecia (esse sim um filmaço, mas o orginal, não o remake).
Muita conversinha, muito mimimi, e muito idealismo pra uma história que foi basicamente o Game of Thrones da vida real. E a Elizabeth não precisava ter movido uma palha pra derrotar a Mary, ela fez isso sozinha. A mulher era praticamente uma suicida, era tiro no pé atrás de tiro no pé, ao que parece não conhecia a palavra diplomacia (e nem tinha amor à própria vida). Se essa foi a historia real dela, não me admira que tenha perdido a cabeça (sem trocadilhos). Podiam ter aproveitado as atrizes excelentes e terem feito um filme no minimo competente, mas ao invés disso, se voltaram para um discurso e um sentimentalismo descabidos para a época. Fraco.
Fotografia lindíssima, atmosfera interessante, misteriosa, porém não entendi (e nem percebi) todo esse simbolismo e metáforas super profundas que todo mundo tá falando aqui nos comentários. Pra mim foi o seguinte:
As cenas de ação são legais, e o filme é assistível, daquele tipo que se não tiver nada melhor e estiver passando a gente deixa no canal e vai fazer outras coisas. Porém, a Alicia Vikander apesar de bem no papel, tem o carisma de uma pedra, e o roteiro é raso e cheio de furos. Sem falar na trilha sonora desnecessária da primeira metade do filme. Outro ponto ruim é a birrinha da Lara em não aceitar a herança do pai, se forçando a ser entregadora e se passar por pobre. Seria cômico se não fosse irritante. O ponto alto é que se assemelha bastante aos novos jogos, e é bem interessante o fato da protagonista realmente se machucar.
Assisti esse filme com altas expectativas, achando que ia ser um filmão de herói, mas não chega nem perto dessa coca cola toda que estão pintando. Wakanda é uma sociedade egoísta como milhares que existem por ai, que tinham tudo para ganhar e virar a situação da África a seu favor e ajudarem o povo vizinho, mas ao invés disso se esconderam, esconderam sua tecnologia e se lixaram para os irmãos negros que foram escravizados e torturados bem ali do lado. Killmonger poderia ser um bom vilão se não tivesse caído no clichê infantil de domínio mundial. No mais, pareceu apenas uma criança birrenta porque os parentes o deixaram de lado. O pantera em si foi bem insosso e não tive nem nada contra ele, embora também não tenha tido a favor. Fizeram um filme com o mesmo esteriótipo de sempre: dos negros apegados a culturas tribais e ignorantes (onde para ser rei não basta provar a boa fé e o direito de nascença, tem que lutar que nem um animal na beira de um penhasco e derramar sangue), com medo de lutar pelo bem coletivo e que ao invés de se unirem, se entregam a rixas internas. Pensei que Wakanda fosse ser super evoluída e que o pantera tivesse vindo para ser um herói digno para o povo que ele representa. Infelizmente não foi o que houve.
E no final ao invés de o T'Challa ajudar as crianças famintas do continente africano, ele vai e constrói um centro de ajuda nos EUA, que apesar de também ter seus problemas, é primeiro mundo e nem se compara com as guerras e a fome dos continentes pobres.
Não intendo como alguém aceita cuidar de um boneco bizarro, numa mansão sombria cujos donos saem de férias e largam a pessoa lá sozinha. Não precisa nem se assustar quando as coisas sobrenaturais acontecerem, porque né, já é esperado.
Sejamos sinceros que o filme é mais do mesmo e bem meia boca, porém, estava até interessante enquanto era apenas o boneco demoníaco. Depois do plot twist do filho maluco que vive entre as paredes, perdeu o pouco sentido que tinha e se tornou uma boa bosta mesmo.
Um bom filme, principalmente nessa era atual de ''fake news'' onde o roteiro certamente alfineta o presidente e faz todo um discurso pela impressa livre. Entretanto o que fez o filme bom para mim não foi isso, e sim toda a trama jornalistica e que deu origem ao escândalo de watergate. O verdadeiro astro aqui é o Tom Hanks. Ao que parece o oscar não pode ocorrer sem a indicação da Meryl Streep, mesmo o personagem dela sendo o de uma mulher confusa, um tanto quanto fraca, que precisava ouvir o conselho de todo mundo antes de tomar sua própria decisão. Ou seja, um papel que se fosse interpretado por qualquer outra atriz, com certeza não seria indicado.
Um filme elegante, muito bonito de se ver e admirar, exatamente como os vestidos que o protagonista cria. Lá pela metade ele envereda pelo suspense e se torna fascinante, lembrando o ar de mistério dos filmes de Alfred Hitchcock. Mas ai, justamente perto do fim, ele desanda. Temos a impressão de que não quiseram ousar, sabe-se lá por quê motivo, e o desfecho se torna insosso e sem sentido.
a gente descobrir que as visões da filha dela eram do futuro e não do passado. A partir dai perdeu o sentido e virou apenas o drama da mãe que sabe que a filha vai morrer e decide tê-la mesmo assim, ou seja, o drama da aceitação.
Até a questão da linguagem ficou em segundo plano e não empolgou em nada, sinceramente. Os alienígenas parecem criaturas saídas de algum conto do H.P Lovecraft, e até o pretexto deles se tornou irrelevante. Uma pena, tinha tudo para ser bom.
Interessante pelas cenas de ação e pela violência. Mas nossa, é incrível como ferraram a cronologia desses filmes dos x-men e como deram explicações meia boca para matar personagens chaves do universo (aqui nesse caso nem nem muita explicação teve). Na verdade se parar pra pensar nada nesse filme tem muita explicação, é tudo meio aleatório. É uma das poucas sagas que eu torço para ter reboot.
O negócio da operação cerebral quebrou o clima, pois estava excelente enquanto se tratava apenas da hipnose e dos negros sendo sequestrados e leiloados como escravos modernos.
Se você misturar splash + amélie poulain + o amigo do hellboy dá o resultado desse filme certinho. Não entendi todo o bafafá ao redor dele, é legal e só. Além disso pensei que o lado do monstro fosse ser mais desenvolvido, mas a mulher só foi lá deu uns ovos e ele se apaixonou. Guilhermo Del Toro podia aproveitar o ambiente vintage e aquático desse filme e fazer a adaptação de Bioshock pro cinema.
Visualmente impecável, um filme bonito mesmo de se ver, em que cada cena dava um belíssimo quadro. Mais sombrio e depressivo que o primeiro, com toda uma atmosfera de vazio e desesperança. Achei interessante ver o mundo de blade runner de dia, pois no primeiro temos uma sensação de um anoitecer eterno.
A história é interessante embora eu tenha achado o plot da filha do Deckard um tanto quanto forçado. E eu também não gostei do fato de terem ignorado que o personagem do Harrison Ford era um replicante (o filme original dá inúmeros indícios disso), e como nunca é citado se eles envelhecem ou não, tudo leva a crer nesse filme que ele não era um replicante afinal, apenas a Rachel era.
Mas por melhor que seja, o roteiro não supera o do primeiro, e nenhum personagem supera o do androide Roy, brilhantemente interpretado por Rutger Hauer no filme de 1982. Icônico com sua índole ambígua e seu monólogo sobre lágrimas na chuva.
Alemães que falam inglês, um oficial que não leu as leis de nuremberg e que acha que a ideologia do partido é muito justa com todos, mesmo já tendo tido provas do contrário. Uma espiã judia que resolve se envolver com um nazista sem nenhum sentido real para a missão da qual estava envolvida (queria ver se ele fosse feio, se ela ia pro quarto dele com tanto gosto), e um kaiser caduco. Sem contar o fanfarão do Jai Courtney, que não consegue se passar por nazista nem que a vida dele dependa disso.
O grande mérito tanto do filme quanto do livro que o inspirou, é não ser exatamente sobre terror, e sim sobre a infância, sobre os medos infantis. Quem viu o filme esperando terror puro, caiu no marketing e provavelmente se decepcionou ou viu apenas de forma rasa.
Infelizmente algumas partes muito interessantes foram cortadas, e eu ainda espero ver os interlúdios que contam a história de Derry no livro, na parte 2 do filme. E algumas partes mais violentas e politicamente incorretas também foram cortadas, acredito, por se tratar de um filme com o elenco infantil. Gostei particularmente da mudança das cenas polêmicas no final (quem leu o livro sabe do que eu estou falando), que além de não acrescentar nada a trama, não faziam muito sentido.
Enfim, um filme bonito e que conseguiu captar a essência da obra literária.
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraExcelente, cru, bizarro e visceral. Uma das melhores representações dos horrores da Segunda Guerra Mundial.
Confesso que achei a primeira parte bem chatinha, e estava me perguntando de onde vinha a fama do filme. Mas então da metade pro final ele se torna frenético, e o ápice é certamente a inesquecível sequencia da invasão da vila bielorrussa. Essa parte - apesar de toda a sua brutalidade - fez o filme inteiro valer a pena.
Eu acredito que essa é uma daqueles obras cinematográficas que nos fazem pensar mesmo depois de ter assistido há dias, meses, talvez anos. É um filme que cresce conforme pensamos sobre. Possui um discurso patriótico, claro - afinal devemos entender o contexto, é um filme soviético, foi um milagre ter conseguido passar pelo censor.
Mas conforme mais eu penso nesse filme, mais ele se fixa na minha mente e eu percebo o quanto ele é bom.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraUm filme bem feito, com atuações primorosas e um bom roteiro, como a muitos anos não se via. Um filme mesmo, que faz jus a arte do cinema.
Onde vemos o personagem principal chegar no limite da sanidade conforme tudo em sua vida vai dando errado. Um homem mentalmente instável, numa cidade caótica, com uma existência decadente, e numa sociedade que não se importa. A receita certa para um surto que culmina em calamidade.
Sem falar na atuação do Joaquin Phoenix. O que dizer que ainda não foi dito? Tem horas que o riso se confunde com desespero e se mistura com choro. E acabamos sentindo empatia pelo lunático.
No mais, qualquer um que tenha problemas emocionais e precise esconder pra se encaixar ou que não conte para ninguém por saber que as pessoas não iriam entender, ou que já se sentiu um perdedor, irá, certamente, se identificar (pelo menos um pouco) com o Coringa.
E ainda possui alusões à Taxi Driver e Um Dia de Fúria.
Filmaço.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUma homenagem linda, mas ao meu ver não à Hollywood, e sim à Sharon Tate. Ao mostrá-la como ela era, vivaz, humilde e gentil. E ao não dar nenhum cartaz ao Charles Manson.
O final é o que poderia ter sido e não foi, um final de contos de fadas que fez jus ao titulo de Era Uma Vez...
Pra quem conhece a história trágica de Sharon Tate, o final deste filme trás lágrimas aos olhos, ao vê-la abraçar a vida e seus salvadores ao invés de seus assassinos
O filme mais brando do Tarantino e também o mais nostálgico. Creio que só quem conheça a Hollywood antiga e a história dos assassinatos cruéis cometidos pela família Manson irá apreciar.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraUm filme interessante com ótimas atuações. Porém, a forma como ele é vendido com todo aquele monólogo da Scarlett Johasson e da Laura Dern, parece que é um filme sobre as mulheres né? No entanto, ambas são as vilãs. A Laura Dern por ser uma mercenária, e a Scarlett por destruir a estabilidade emocional do filho e a relação dele com o pai (sem falar na carreira do mesmo) em prol de uma vingança. Tudo está nas entrelinhas
, e na cena do monólogo dela no primeiro encontro com a advogada isso fica bem evidente, pois após todo o choro e o drama ela termina com ''e além disso ele me traiu'' e a personagem da Laura fica tipo ''aahh então foi isso'' e fecham acordo.
A personagem da Scarlett estava certíssima em sair da sombra do marido, em se divorciar para ter a própria independência, e seria louvável se fosse apenas por isso. Mas não era. E isso fica bem claro quando paramos para pensar que o personagem do Adam Driver queria um divórcio amigável e sem desgaste. Ao optar pelo modo brutal, ela optou também por se vingar. Uma personagem no minimo tóxica, e ver as pessoas apoiando-a diz mais sobre o publico em geral do que sobre a obra.
Cadáver
2.4 367 Assista AgoraQuando fizeram esse filme falaram assim: ''Nós temos um orçamento, 10 atores (uma contorcionista), e um prédio vazio. Bora filmar!.''
O capeta tinha telecinese, era poderoso bagarai, mas era super brincalhão e cerimonialista hahahaha
No final do filme a Shay Mitchell mudou o nome para Constantine.
Maligno
2.8 352 Assista AgoraÉ mais fácil acreditar em reencarnação do que em psicopatia infantil.
Tudo bem que o moleque de fato estava possuído pela alma do assassino
E que final cagado foi esse?
A mulher realmente achou que matando a vitima que restou ia fazer o espirito ir embora?
No mais, achei uma cópia muito da mal feita de A Profecia (esse sim um filmaço, mas o orginal, não o remake).
Duas Rainhas
3.4 344 Assista AgoraMuita conversinha, muito mimimi, e muito idealismo pra uma história que foi basicamente o Game of Thrones da vida real.
E a Elizabeth não precisava ter movido uma palha pra derrotar a Mary, ela fez isso sozinha. A mulher era praticamente uma suicida, era tiro no pé atrás de tiro no pé, ao que parece não conhecia a palavra diplomacia (e nem tinha amor à própria vida). Se essa foi a historia real dela, não me admira que tenha perdido a cabeça (sem trocadilhos).
Podiam ter aproveitado as atrizes excelentes e terem feito um filme no minimo competente, mas ao invés disso, se voltaram para um discurso e um sentimentalismo descabidos para a época.
Fraco.
Picnic na Montanha Misteriosa
3.8 176 Assista AgoraFotografia lindíssima, atmosfera interessante, misteriosa, porém não entendi (e nem percebi) todo esse simbolismo e metáforas super profundas que todo mundo tá falando aqui nos comentários.
Pra mim foi o seguinte:
As meninas foram uma espécie de oferenda para uma força sobrenatural que habitava a montanha.
No mais, o filme é bem wtf.
Tomb Raider: A Origem
3.2 942 Assista AgoraAs cenas de ação são legais, e o filme é assistível, daquele tipo que se não tiver nada melhor e estiver passando a gente deixa no canal e vai fazer outras coisas.
Porém, a Alicia Vikander apesar de bem no papel, tem o carisma de uma pedra, e o roteiro é raso e cheio de furos. Sem falar na trilha sonora desnecessária da primeira metade do filme.
Outro ponto ruim é a birrinha da Lara em não aceitar a herança do pai, se forçando a ser entregadora e se passar por pobre. Seria cômico se não fosse irritante.
O ponto alto é que se assemelha bastante aos novos jogos, e é bem interessante o fato da protagonista realmente se machucar.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraNatalie Portman juntando um dinheirim pra aposentadoria, e de quebra fazendo uma média com a Netflix.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraAssisti esse filme com altas expectativas, achando que ia ser um filmão de herói, mas não chega nem perto dessa coca cola toda que estão pintando.
Wakanda é uma sociedade egoísta como milhares que existem por ai, que tinham tudo para ganhar e virar a situação da África a seu favor e ajudarem o povo vizinho, mas ao invés disso se esconderam, esconderam sua tecnologia e se lixaram para os irmãos negros que foram escravizados e torturados bem ali do lado.
Killmonger poderia ser um bom vilão se não tivesse caído no clichê infantil de domínio mundial. No mais, pareceu apenas uma criança birrenta porque os parentes o deixaram de lado.
O pantera em si foi bem insosso e não tive nem nada contra ele, embora também não tenha tido a favor.
Fizeram um filme com o mesmo esteriótipo de sempre: dos negros apegados a culturas tribais e ignorantes (onde para ser rei não basta provar a boa fé e o direito de nascença, tem que lutar que nem um animal na beira de um penhasco e derramar sangue), com medo de lutar pelo bem coletivo e que ao invés de se unirem, se entregam a rixas internas. Pensei que Wakanda fosse ser super evoluída e que o pantera tivesse vindo para ser um herói digno para o povo que ele representa. Infelizmente não foi o que houve.
E no final ao invés de o T'Challa ajudar as crianças famintas do continente africano, ele vai e constrói um centro de ajuda nos EUA, que apesar de também ter seus problemas, é primeiro mundo e nem se compara com as guerras e a fome dos continentes pobres.
Uma decepção.
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 196Um filme muito ruim e mal executado, mas que possui uma premissa tão boa e interessante que deu origem a uma das melhores séries da atualidade.
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraNão intendo como alguém aceita cuidar de um boneco bizarro, numa mansão sombria cujos donos saem de férias e largam a pessoa lá sozinha. Não precisa nem se assustar quando as coisas sobrenaturais acontecerem, porque né, já é esperado.
Sejamos sinceros que o filme é mais do mesmo e bem meia boca, porém, estava até interessante enquanto era apenas o boneco demoníaco. Depois do plot twist do filho maluco que vive entre as paredes, perdeu o pouco sentido que tinha e se tornou uma boa bosta mesmo.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraUm bom filme, principalmente nessa era atual de ''fake news'' onde o roteiro certamente alfineta o presidente e faz todo um discurso pela impressa livre. Entretanto o que fez o filme bom para mim não foi isso, e sim toda a trama jornalistica e que deu origem ao escândalo de watergate.
O verdadeiro astro aqui é o Tom Hanks. Ao que parece o oscar não pode ocorrer sem a indicação da Meryl Streep, mesmo o personagem dela sendo o de uma mulher confusa, um tanto quanto fraca, que precisava ouvir o conselho de todo mundo antes de tomar sua própria decisão. Ou seja, um papel que se fosse interpretado por qualquer outra atriz, com certeza não seria indicado.
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraUm filme elegante, muito bonito de se ver e admirar, exatamente como os vestidos que o protagonista cria. Lá pela metade ele envereda pelo suspense e se torna fascinante, lembrando o ar de mistério dos filmes de Alfred Hitchcock. Mas ai, justamente perto do fim, ele desanda.
Temos a impressão de que não quiseram ousar, sabe-se lá por quê motivo, e o desfecho se torna insosso e sem sentido.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraO filme estava interessante até
a gente descobrir que as visões da filha dela eram do futuro e não do passado. A partir dai perdeu o sentido e virou apenas o drama da mãe que sabe que a filha vai morrer e decide tê-la mesmo assim, ou seja, o drama da aceitação.
Até a questão da linguagem ficou em segundo plano e não empolgou em nada, sinceramente. Os alienígenas parecem criaturas saídas de algum conto do H.P Lovecraft, e até o pretexto deles se tornou irrelevante. Uma pena, tinha tudo para ser bom.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraInteressante pelas cenas de ação e pela violência.
Mas nossa, é incrível como ferraram a cronologia desses filmes dos x-men e como deram explicações meia boca para matar personagens chaves do universo (aqui nesse caso nem nem muita explicação teve). Na verdade se parar pra pensar nada nesse filme tem muita explicação, é tudo meio aleatório.
É uma das poucas sagas que eu torço para ter reboot.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraO filme é muito legal, a ideia original é boa, porém eu achei que pecou da metade pro final.
O negócio da operação cerebral quebrou o clima, pois estava excelente enquanto se tratava apenas da hipnose e dos negros sendo sequestrados e leiloados como escravos modernos.
Ainda assim gostei muito do desfecho.
A Forma da Água
3.9 2,7KSe você misturar splash + amélie poulain + o amigo do hellboy dá o resultado desse filme certinho. Não entendi todo o bafafá ao redor dele, é legal e só.
Além disso pensei que o lado do monstro fosse ser mais desenvolvido, mas a mulher só foi lá deu uns ovos e ele se apaixonou.
Guilhermo Del Toro podia aproveitar o ambiente vintage e aquático desse filme e fazer a adaptação de Bioshock pro cinema.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraFilme divertido, legalzinho, mas só. Infelizmente é mais um daqueles filmes que o expectador começa a assistir, termina, e continua na mesma.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraA história contada pelo lado perdedor. Margot Robbie merecia o oscar só pela cena do espelho.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraVisualmente impecável, um filme bonito mesmo de se ver, em que cada cena dava um belíssimo quadro. Mais sombrio e depressivo que o primeiro, com toda uma atmosfera de vazio e desesperança. Achei interessante ver o mundo de blade runner de dia, pois no primeiro temos uma sensação de um anoitecer eterno.
A história é interessante embora eu tenha achado o plot da filha do Deckard um tanto quanto forçado. E eu também não gostei do fato de terem ignorado que o personagem do Harrison Ford era um replicante (o filme original dá inúmeros indícios disso), e como nunca é citado se eles envelhecem ou não, tudo leva a crer nesse filme que ele não era um replicante afinal, apenas a Rachel era.
Mas por melhor que seja, o roteiro não supera o do primeiro, e nenhum personagem supera o do androide Roy, brilhantemente interpretado por Rutger Hauer no filme de 1982. Icônico com sua índole ambígua e seu monólogo sobre lágrimas na chuva.
A Exceção
3.3 33Alemães que falam inglês, um oficial que não leu as leis de nuremberg e que acha que a ideologia do partido é muito justa com todos, mesmo já tendo tido provas do contrário. Uma espiã judia que resolve se envolver com um nazista sem nenhum sentido real para a missão da qual estava envolvida (queria ver se ele fosse feio, se ela ia pro quarto dele com tanto gosto), e um kaiser caduco.
Sem contar o fanfarão do Jai Courtney, que não consegue se passar por nazista nem que a vida dele dependa disso.
Nada salva nesse filme. Um derrame.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraO grande mérito tanto do filme quanto do livro que o inspirou, é não ser exatamente sobre terror, e sim sobre a infância, sobre os medos infantis. Quem viu o filme esperando terror puro, caiu no marketing e provavelmente se decepcionou ou viu apenas de forma rasa.
Infelizmente algumas partes muito interessantes foram cortadas, e eu ainda espero ver os interlúdios que contam a história de Derry no livro, na parte 2 do filme. E algumas partes mais violentas e politicamente incorretas também foram cortadas, acredito, por se tratar de um filme com o elenco infantil. Gostei particularmente da mudança das cenas polêmicas no final (quem leu o livro sabe do que eu estou falando), que além de não acrescentar nada a trama, não faziam muito sentido.
Enfim, um filme bonito e que conseguiu captar a essência da obra literária.