Alguém sabe me dizer se o pessoal que fazia aquele programa "If you really knew me" (passava na mtv há uns sete anos atrás mais ou menos fhdsauifnjsd) tem alguma coisa a ver com esse filme? É que no comecinho tem as falas que começam com essa frase e o jeito de lidar com os grupos que vão aparecendo durante o doc tem mt o jeito que eles agiam nos colégios ao realizar as atividades com os estudantes e tals Eu era apaixonada por aquele programa pq me ajudou a abrir os olhos pra um monte de coisas sobre mim e sobre os outros (assim como esse doc faz), entender que as pessoas sentem e têm uma história. Foi uma ajuda e tanto pra conseguir me sentir menos anormal lá nos 15 anos, passar pela adolescência, ensino médio, etc.
s2 achei muito massa ver esse tanto de homem comentando esse documentário aqui s2
Por que é que a gente tem tanta dificuldade de assumir, bancar, legitimar o que a gente quer, o que a gente sente?
Que mania de achar que todo sentimento bonito que temos pelo outro é errado ou tem que ser obrigatoriamente recíproco ou senão não suportaremos ou já que corre o risco de não ser recíproco é melhor nem falar nada e morrer com td entalado na garganta e no peito ou ainda dizemos já esperando o 'não' pq não daria certo mesmo pq a gente não sabe receber 'sims' e não sabe viver uma vida onde as coisas deem certo (felicidade é difícil de suportar tb).
Achei bonito e singelo, mas mt triste essa burrice que é tão real de ir contra aquilo que se quer por fantasias que se cria na cabeça e medo (?) de que algo não saia como o desejado e não se dê conta de lidar.
(meio que anteciparam o fim do relacionamento pq n suportaram a ideia de que pudesse ter um fim de fato algum dia ou a ideia de que tinham sentimentos de intensidade diferentes um pelo outro)
é tipo um plágio de Crime e Castigo só que não é weuihfasjndfd tem muito da obra do Dostoievski, mas não é uma adaptação, tem umas coisas muito parecidas, mas falando de épocas muito diferentes.. é uma intertextualidade que eu ainda não sei se achei foda, provável que sim pq o filme ficou bem bom
[olha esse doc https://filmow.com/everything-is-a-remix-t88208/ é um remix igual tudo no mundo só q menos disfarçado até pq no filme mostra o livro e tal djdiasjfiaso q dahora]
Eu tava pensando nessas coisas outro dia, olhando pros eletrodomésticos da minha casa e vendo que até pouco tempo atrás a geladeira era a de quando meus pais se casaram, tipo, uns 27 anos atrás.. e só foi trocada por causa do desejo da minha mãe de ter algo novo, na moda, mais bonito, melhor em alguns sentidos... mas acontece que, menos de 5 anos depois de trocar a geladeira, ela já tá cheia de defeito e já precisa ser trocada de novo, dessa vez porque não tá funcionando direito e consertar não compensa $$ falando. O mesmo aconteceu com a máquina de lavar, com o fogão, com os chuveiros, panelas.. As mesmas marcas já não produzem produtos tão bons propositalmente e é estranho demais ver as coisas acabando tão rápido. Os celulares exemplificam também a produção de aparelhos com tecnologia inferior a que se tem "obrigando" todo mundo a trocar o produto mesmo que ele esteja funcionando bem, pq simplesmente os apps não rodam mais.
Um monte de necessidades foram criadas e vomitadas na nossa cara e a gente engoliu tudo encantados com a "variedade", "modernidade", "evolução" das coisas.. sei lá, é tudo muito assustador.. tudo tomou uma proporção gigantesca!
Outra coisa que eu tava pensando também era sobre os relacionamentos.. eu os percebo atualmente tão fluidos e tão perecíveis quanto os próprios produtos (mas não uma fluidez boa, sabe? tá mais pra uma fluidez de não saber resolver coisas, de não ter paciência pra nada, de não querer/conseguir se envolver, de qualquer coisinha que não tá bom é melhor trocar logo pq já não presta), "líquidos" mesmo.. sei lá, fiquei pensando nessa loucura de querer ter tudo e consumir tudo, mas não se fixar a nada, nem a ninguém.. nessa incapacidade de consertar os objetos e as relações.. as pessoas estão com uma capacidade de frustração muito baixa pra tudo.
(eu e minha necessidade de segurança e estabilidade piro muito com isso, já penso em toda ansiedade, pânico, depressão e problemas psíquicos existentes e tão presentes em nossas vidas)
Isso é uma característica da nossa época? Sei lá, mas provavelmente. E não tá legal isso não..
(não to dizendo que tem q ter o mesmo produto pra sempre nem ter um único relacionamento pro resto da vida, mas parece que antes era 80 e agora estamos muito 8, só queria que houvesse um equilíbrio nisso aí)
Fico pensando também no tanto de coisas que poderíamos estar fazendo se não estivéssemos produzindo produtos tão perecíveis.. seriam outras "necessidades", outros desejos, outros valores.. uma forma de viver completamente diferente (não sei se melhor, mas gosto de acreditar que sim).
É aquele negócio né.. o capitalismo estimula muito o "ter" e ensina as pessoas a preencherem seus vazios com produtos, mas me parece que as pessoas mais felizes são as que tem necessidade de consumir menos e prezam por outros tipos de valores, prezam a fluidez de outras coisas que não a dos produtos a serem consumidos.
Por que as pessoas insistem em dizer que o capitalismo deu certo?
todas essas cenas na piscina mexem comigo de um jeito que eu não sei explicar, a cena do pirulito, a dos remédios... tem uma cena melhor que a outra, esse filme é maravilhoso demais, todos os detalhes, a Juliette, o jeitim de tratar os assuntos difíceis tocando no fundo do coração, esse negócio da influência do observador e da diferença q cada detalhe faz, tudo tudo tudo!! essa trilogia ó <3
A pixação de são paulo é diferente de todos os lugares do mundo, a comunicação é entre os pixadores, não é uma comunicação com a sociedade. É na verdade uma agressão à sociedade. A pixação é voz, "a gente tá atento a tudo que tá acontecendo aí de errado"
"Se eu pintar um prédio, uma parede minha e no outro dia vem pixado, se eu pegar o camarada eu mato. Então eu sou o criminoso ou ele que é criminoso?"
Seria o sistema e a forma de organização social atual? oque me incomoda é esse "parede minha", esse pensamento restrito que só enxerga o que te atrapalha, individualismo..
[A liberdade das pessoas parece ser demarcada como uma propriedade privada. É conhecido o velho ditado: "A sua liberdade termina onde começa a do outro". Nesse tipo de concepção o outro é sempre uma fronteira, um limite, uma barreira à realização da liberdade. O outro aparece sempre como um inimigo, como um concorrente, sempre na iminência de tomar uma fatia de nossa liberdade. É a própria lógica da concorrência capitalista e da propriedade privada que se mostra neste tipo de pensamento.]
"a liberdade do outro estende a minha ao infinito" parece mais sensato e agradável.
Como vcs fizeram pra superar esse filmeee? alguém me ajudaaa Já tem uns dias que assisti e nossa. Fazia tempo que não chorava tanto com um filme. Nem tem muito o que dizer porque qualquer palavra empobrece muito o que senti e sinto com ele. É um nó na garganta que dá, um aperto no peito, uma dor que a gente compartilha né. Só sei que a trilha instrumental de Her é boa pra ouvir e terminar de chorar e elaborar melhor as sensações (kkkkkk, sério). Esse filme me deixou triste mas com um sorrisinho interno porque a arte revigora e deixa tudo mais bonito, a poesia faz a gente sentir de verdade e não ficar racionalizando, tentando explicar o pq de tudo, etc. É muito lindo e sensível s2 Toca a gente no coração, na pele, na emoção.. e a razão.. sei lá pra onde ela vai e nem importa. Experiência maravilhosa (apesar de tudo isso que tá me acompanhando e que eu n sei nomear) =)
Era disso que eu falava quando me perguntaram sobre a violência que mais me afeta. Eu sinto raiva por me sentir completamente estúpida e impotente diante de tudo isso. Me sinto agredida e vítima, mas também me vejo como agressora e mantenedora do sistema. É bem fácil quando assisto, leio, converso sobre esse tipo de coisa, me pegar em um beco sem saída de revolta pura e inútil que ao invés de fazer agir me faz paralisar. Me causa mal estar por não conseguir ver uma saída. Enxergo (parte d) a coerção que sofro e sofremos, a competitividade que nos é imposta como única alternativa de "sobrevivência" (e aceitamos e perpetuamos), o jogo de interesses, a disputa de poder (que deveria ser só mais um verbo...), o controle, ideias de sucesso e fracasso que estão dentro dos interesses de uns e que são válidas pra todos, a dificuldade de acesso que temos às mais diversas oportunidades e que consideramos normal, meu corpo que por diversas vezes não reconheço mais como meu diante de toda manipulação que sofremos, mas não sei o que fazer com isso. Eu fico pensando no desejo de urgência que temos em mudar tudo radicalmente e na incapacidade que isso gera em mim e que me faz reclamar e não agir, já que nem sei por onde começar nem como começar. Portanto, eu fico pensando muito e tendo poucas ideias de ações concretas.
Pra mudar e fazer possível novas e melhores formas de viver e estar em sociedade temos que partir do micro ou do macro? De que forma? É utopia acreditar que é possível um mundo menos desigual e acreditar na liberdade? De que jeito a gente muda issoooooooo???
Fico bem frustrada por não conseguir responder essas questões e muito mais frustrada por não conseguir agir. Penso em como abdico das minhas ações pra escolher representantes pra fazer algo por mim e que isso não faz o menor sentido, mas mesmo assim ano após ano, dia após dia continuo fazendo e deixando que façam escolhas por mim. Ser sujeito ativo depois de séculos de passividade é estranho, assumir a voz é difícil e tem sido um processo. Penso no micro e nas possibilidades que tenho no dia a dia, no cotidiano, de ir promovendo pequenas mudanças que tem potencial de reverberar por aí, por meio das relações e de como é difícil aceitar esses passinhos de formiga (que muitas vezes não é dimensionável) diante dessa realidade que me violenta. Penso que o conhecimento é fundamental e ações diretas também, mas não sei se e de que forma tem sido útil...
Também me fez lembrar de um trecho bonitinho que li em um livro uma vez, um trecho sobre amor e liberdade (e solidão)...
"Porque eu te amo, tu não precisas de mim. Porque tu me amas, eu não preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos completar. Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários".
quanto sofrimento. gostei que cena da boate foi essa??? nossa, me destruiu (amar e desaparecer: são coisas que andam a par desde a eternidade. querer amar é também estar pronto a morrer) a vida tá repleta de mortos(es) q trilha denso desolador s2
"Sagrado é a vida, o prazer, o gozo e a tão combatida revolução como linguagem e poesia com suas pontes e raízes dionisíacas. Tudo mais, é um mal teatro sinalizando a domesticação do humano". A vida tem que ser é isso mesmo, um grande abraço entre prazer e liberdade!
psicologia + anarquismo + política + Reich + CORPO + liberdade + natureza + toque/contato + prazer + história + arte + sexo/amor/vida + cultura + teatro (não necessariamente nessa ordem) = <3 tudo que eu procurava, valeuu
quando dói a gente reflete né cada vez mais apaixonada por documentários =) quero é saber praq serve essa porra de vida hauahu ninguém precisa acreditar nem ter certeza de nada, qm falou isso mds reflexões pra evitar suicídio e dar um quentinho no coração. alívio pensar que ninguém precisa competir nem ser melhor q ninguém (preciso lembrar disso o tempo td). "tem q vencer na vida" q merda é essa, nem to nessa competição gnt, q idiotice isso q sistema ruim a gente construiu anem, só adoece; trabalhar no que gosto pra que minha vida e meu trabalho sejam a mesma coisa, nada disso de viver em fds, nem de implorar loucamente pra que as férias cheguem ou que o dia chegue ao fim pra poder ficar de boas, nqro isso eu qro é mt mais, quero tudo que eu puder levar dessa vidaaaaaaaa, luxo, conforto, estabilidade é mt pouco msm o desejo que nasce da alegria é mais forte que o desejo que nasce da tristeza, porque o primeiro aumenta a nossa capacidade de conhecer e agir, enquanto o segundo a diminui ou seja nada disso de que ser ignorante alienado é melhor q conhecer e ter consciência das coisas, conhecimento é a maior riqueza e o melhor e mais potente dos afetos s2 ainda qro poder/sentir dizer que gosto da minha vida, gosto do meu trabalho, n qro me aposentar e qro envelhecer e me sentir bem com td, realizada etc sem medo de olhar pra trás, sem medo de olhar pra frente, sem medo de olhar no espelho, sem medo
Espinosa chama de bons encontros aqueles que potencializam o sujeito, diz que o existir é potência e ao entrarmos em contato com o outro somos afetados. Quando a potência é aumentada, são chamados de bons encontros, que são aqueles que nos ajudam a compreender melhor o mundo e assim sermos mais ativos nas nossas relações aumentando nossa capacidade de escolha e consciência em relação ao que nos cerca e afeta. As pessoas não saem as mesmas dos bons encontros...
O encontro de Fusi e Sjöfn foi, ao meu ver, um bom encontro, por ter possibilitado aos dois serem mais ativos e potentes sobre si e sobre o que os cercam. Que lindo foi ver o Fusi se enxergando como uma pessoa, conseguindo se relacionar, exercendo sua criatividade e enxergando (e vivendo) a possibilidade de ele mesmo viajar (e por que não sozinho?). Estava ficando com raiva de ele fazer tudo pela Sjöfn, mas depois entendi que foi entrando em contato com ela que ele conseguiu entrar em contato consigo mesmo e fazer as coisas para si. Fez mais sentido pra mim assim. Que filme sensível <3
a Terra é um demônio que tem prazer na morte e na desgraça. observe as folhas amarelas ali em cima, o que elas dizem? observe o vento, o cachorro, os olhares, o que eles estão dizendo? observe a linguagem, a ausência dela, a legenda, a língua francesa, a inglesa, tudo misturado, não observa nada, para, observe o silêncio, os objetos, as expressões, as músicas, as artes, os corpos, o seu corpo, a sua respiração, suas mãos, o que diz? o que não diz? por que precisa dizer? pra quê? pra quem? por que comunicar? por que ter que entender? pra enganar querendo esclarecer. pra nada. pra tudo. não tem consciência. é do sentir. tem que aprender aquilo que você aprendeu a desaprender desde que nasceu. estranho. q
Me fez lembrar que todos nós temos algum (ou vários) medo (medos) e o quanto isso nos influencia e nos faz criar um monte de coisas na cabeça que não são reais por conta da nossa ansiedade, dos nossos pensamentos acelerados (aiai todo aquele tictac); e também que são coisas muito simples e que se tornam sempre muito significativas que nos fazem retornar ao presente, ao aqui e agora, para a realidade de fato, nos lembrando que esses medos quase sempre não são tão reais assim e que essas sensações ruins passam. Que tudo passa. E que bom que passa. E o quão difícil é, às vezes, deixar passar. Terminei o filme com uma sensação estranha, precisando digerir um montão de coisas, mas fiquei com um sorrisinho no rosto porque achei muito bonito e apesar de tratar de uns assuntos que pra mim sempre são muito pesados, deu uma sensação de leveza muito gostosa e que me fez voltar aqui depois de ter organizado parte do pensamento e escrever alguma coisa pra não me esquecer do que senti ao assistir. Gostei muito do filme, estava precisando lembrar/pensar algumas coisas e esse filme foi um ótimo disparador.
Aprender a medir as fortalezas e não as carências, valorizar as conquistas de cada um, no seu ritmo; o aprender como um processo de troca, plural, centrado na relação. Alunos ativos no processo de aprendizagem. Belíssimo documentário!
Cleo e Daniel
3.5 16alguém tem o livro em pdf pra me enviar? *-*
A Máscara em que Você Vive
4.5 201Alguém sabe me dizer se o pessoal que fazia aquele programa "If you really knew me" (passava na mtv há uns sete anos atrás mais ou menos fhdsauifnjsd) tem alguma coisa a ver com esse filme?
É que no comecinho tem as falas que começam com essa frase e o jeito de lidar com os grupos que vão aparecendo durante o doc tem mt o jeito que eles agiam nos colégios ao realizar as atividades com os estudantes e tals
Eu era apaixonada por aquele programa pq me ajudou a abrir os olhos pra um monte de coisas sobre mim e sobre os outros (assim como esse doc faz), entender que as pessoas sentem e têm uma história. Foi uma ajuda e tanto pra conseguir me sentir menos anormal lá nos 15 anos, passar pela adolescência, ensino médio, etc.
s2 achei muito massa ver esse tanto de homem comentando esse documentário aqui s2
Uma Relação Pornográfica
3.6 29Por que é que a gente tem tanta dificuldade de assumir, bancar, legitimar o que a gente quer, o que a gente sente?
Que mania de achar que todo sentimento bonito que temos pelo outro é errado ou tem que ser obrigatoriamente recíproco ou senão não suportaremos ou já que corre o risco de não ser recíproco é melhor nem falar nada e morrer com td entalado na garganta e no peito ou ainda dizemos já esperando o 'não' pq não daria certo mesmo pq a gente não sabe receber 'sims' e não sabe viver uma vida onde as coisas deem certo (felicidade é difícil de suportar tb).
Achei bonito e singelo, mas mt triste essa burrice que é tão real de ir contra aquilo que se quer por fantasias que se cria na cabeça e medo (?) de que algo não saia como o desejado e não se dê conta de lidar.
(meio que anteciparam o fim do relacionamento pq n suportaram a ideia de que pudesse ter um fim de fato algum dia ou a ideia de que tinham sentimentos de intensidade diferentes um pelo outro)
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista Agoraé tipo um plágio de Crime e Castigo só que não é weuihfasjndfd
tem muito da obra do Dostoievski, mas não é uma adaptação, tem umas coisas muito parecidas, mas falando de épocas muito diferentes.. é uma intertextualidade que eu ainda não sei se achei foda, provável que sim pq o filme ficou bem bom
[olha esse doc https://filmow.com/everything-is-a-remix-t88208/
é um remix igual tudo no mundo só q menos disfarçado até pq no filme mostra o livro e tal djdiasjfiaso q dahora]
A História Secreta da Obsolescência Planejada
4.3 56Eu tava pensando nessas coisas outro dia, olhando pros eletrodomésticos da minha casa e vendo que até pouco tempo atrás a geladeira era a de quando meus pais se casaram, tipo, uns 27 anos atrás.. e só foi trocada por causa do desejo da minha mãe de ter algo novo, na moda, mais bonito, melhor em alguns sentidos... mas acontece que, menos de 5 anos depois de trocar a geladeira, ela já tá cheia de defeito e já precisa ser trocada de novo, dessa vez porque não tá funcionando direito e consertar não compensa $$ falando. O mesmo aconteceu com a máquina de lavar, com o fogão, com os chuveiros, panelas..
As mesmas marcas já não produzem produtos tão bons propositalmente e é estranho demais ver as coisas acabando tão rápido.
Os celulares exemplificam também a produção de aparelhos com tecnologia inferior a que se tem "obrigando" todo mundo a trocar o produto mesmo que ele esteja funcionando bem, pq simplesmente os apps não rodam mais.
Um monte de necessidades foram criadas e vomitadas na nossa cara e a gente engoliu tudo encantados com a "variedade", "modernidade", "evolução" das coisas.. sei lá, é tudo muito assustador.. tudo tomou uma proporção gigantesca!
Outra coisa que eu tava pensando também era sobre os relacionamentos.. eu os percebo atualmente tão fluidos e tão perecíveis quanto os próprios produtos (mas não uma fluidez boa, sabe? tá mais pra uma fluidez de não saber resolver coisas, de não ter paciência pra nada, de não querer/conseguir se envolver, de qualquer coisinha que não tá bom é melhor trocar logo pq já não presta), "líquidos" mesmo.. sei lá, fiquei pensando nessa loucura de querer ter tudo e consumir tudo, mas não se fixar a nada, nem a ninguém.. nessa incapacidade de consertar os objetos e as relações.. as pessoas estão com uma capacidade de frustração muito baixa pra tudo.
(eu e minha necessidade de segurança e estabilidade piro muito com isso, já penso em toda ansiedade, pânico, depressão e problemas psíquicos existentes e tão presentes em nossas vidas)
Isso é uma característica da nossa época? Sei lá, mas provavelmente. E não tá legal isso não..
(não to dizendo que tem q ter o mesmo produto pra sempre nem ter um único relacionamento pro resto da vida, mas parece que antes era 80 e agora estamos muito 8, só queria que houvesse um equilíbrio nisso aí)
Fico pensando também no tanto de coisas que poderíamos estar fazendo se não estivéssemos produzindo produtos tão perecíveis.. seriam outras "necessidades", outros desejos, outros valores.. uma forma de viver completamente diferente (não sei se melhor, mas gosto de acreditar que sim).
É aquele negócio né.. o capitalismo estimula muito o "ter" e ensina as pessoas a preencherem seus vazios com produtos, mas me parece que as pessoas mais felizes são as que tem necessidade de consumir menos e prezam por outros tipos de valores, prezam a fluidez de outras coisas que não a dos produtos a serem consumidos.
Por que as pessoas insistem em dizer que o capitalismo deu certo?
(e sobre Gana, nossa.. triste demais =/ )
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista Agoratodas essas cenas na piscina mexem comigo de um jeito que eu não sei explicar, a cena do pirulito, a dos remédios... tem uma cena melhor que a outra, esse filme é maravilhoso demais, todos os detalhes, a Juliette, o jeitim de tratar os assuntos difíceis tocando no fundo do coração, esse negócio da influência do observador e da diferença q cada detalhe faz, tudo tudo tudo!! essa trilogia ó <3
Dentro de Kobane
2.8 1Resistência
Pixo
4.2 134A pixação de são paulo é diferente de todos os lugares do mundo, a comunicação é entre os pixadores, não é uma comunicação com a sociedade. É na verdade uma agressão à sociedade. A pixação é voz, "a gente tá atento a tudo que tá acontecendo aí de errado"
"beleza é o pôr-do sol, é a arte, é o que nos alegra no dia-a-dia" kkkkkkkkkkk q merda cara
"Se eu pintar um prédio, uma parede minha e no outro dia vem pixado, se eu pegar o camarada eu mato. Então eu sou o criminoso ou ele que é criminoso?"
Seria o sistema e a forma de organização social atual? oque me incomoda é esse "parede minha", esse pensamento restrito que só enxerga o que te atrapalha, individualismo..
[A liberdade das pessoas parece ser demarcada como uma propriedade privada. É conhecido o velho ditado: "A sua liberdade termina onde começa a do outro". Nesse tipo de concepção o outro é sempre uma fronteira, um limite, uma barreira à realização da liberdade. O outro aparece sempre como um inimigo, como um concorrente, sempre na iminência de tomar uma fatia de nossa liberdade. É a própria lógica da concorrência capitalista e da propriedade privada que se mostra neste tipo de pensamento.]
"a liberdade do outro estende a minha ao infinito" parece mais sensato e agradável.
"Que sociedade é essa que forma uma geração inteira de jovens que precisam se expressar através da destruição?"
Vândalo é quem?
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraComo vcs fizeram pra superar esse filmeee? alguém me ajudaaa
Já tem uns dias que assisti e nossa.
Fazia tempo que não chorava tanto com um filme. Nem tem muito o que dizer porque qualquer palavra empobrece muito o que senti e sinto com ele. É um nó na garganta que dá, um aperto no peito, uma dor que a gente compartilha né. Só sei que a trilha instrumental de Her é boa pra ouvir e terminar de chorar e elaborar melhor as sensações (kkkkkk, sério). Esse filme me deixou triste mas com um sorrisinho interno porque a arte revigora e deixa tudo mais bonito, a poesia faz a gente sentir de verdade e não ficar racionalizando, tentando explicar o pq de tudo, etc. É muito lindo e sensível s2 Toca a gente no coração, na pele, na emoção.. e a razão.. sei lá pra onde ela vai e nem importa. Experiência maravilhosa (apesar de tudo isso que tá me acompanhando e que eu n sei nomear) =)
Da Servidão Moderna
4.2 114 Assista AgoraEra disso que eu falava quando me perguntaram sobre a violência que mais me afeta. Eu sinto raiva por me sentir completamente estúpida e impotente diante de tudo isso. Me sinto agredida e vítima, mas também me vejo como agressora e mantenedora do sistema. É bem fácil quando assisto, leio, converso sobre esse tipo de coisa, me pegar em um beco sem saída de revolta pura e inútil que ao invés de fazer agir me faz paralisar. Me causa mal estar por não conseguir ver uma saída. Enxergo (parte d) a coerção que sofro e sofremos, a competitividade que nos é imposta como única alternativa de "sobrevivência" (e aceitamos e perpetuamos), o jogo de interesses, a disputa de poder (que deveria ser só mais um verbo...), o controle, ideias de sucesso e fracasso que estão dentro dos interesses de uns e que são válidas pra todos, a dificuldade de acesso que temos às mais diversas oportunidades e que consideramos normal, meu corpo que por diversas vezes não reconheço mais como meu diante de toda manipulação que sofremos, mas não sei o que fazer com isso.
Eu fico pensando no desejo de urgência que temos em mudar tudo radicalmente e na incapacidade que isso gera em mim e que me faz reclamar e não agir, já que nem sei por onde começar nem como começar. Portanto, eu fico pensando muito e tendo poucas ideias de ações concretas.
Pra mudar e fazer possível novas e melhores formas de viver e estar em sociedade temos que partir do micro ou do macro? De que forma? É utopia acreditar que é possível um mundo menos desigual e acreditar na liberdade? De que jeito a gente muda issoooooooo???
Fico bem frustrada por não conseguir responder essas questões e muito mais frustrada por não conseguir agir. Penso em como abdico das minhas ações pra escolher representantes pra fazer algo por mim e que isso não faz o menor sentido, mas mesmo assim ano após ano, dia após dia continuo fazendo e deixando que façam escolhas por mim. Ser sujeito ativo depois de séculos de passividade é estranho, assumir a voz é difícil e tem sido um processo.
Penso no micro e nas possibilidades que tenho no dia a dia, no cotidiano, de ir promovendo pequenas mudanças que tem potencial de reverberar por aí, por meio das relações e de como é difícil aceitar esses passinhos de formiga (que muitas vezes não é dimensionável) diante dessa realidade que me violenta. Penso que o conhecimento é fundamental e ações diretas também, mas não sei se e de que forma tem sido útil...
Noites de Lua Cheia
4.0 35Esse filme partiu meu coração.
Também me fez lembrar de um trecho bonitinho que li em um livro uma vez, um trecho sobre amor e liberdade (e solidão)...
"Porque eu te amo, tu não precisas de mim. Porque tu me amas, eu não preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos completar. Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários".
A Primeira Noite de Tranquilidade
4.1 54quanto sofrimento. gostei
que cena da boate foi essa??? nossa, me destruiu
(amar e desaparecer: são coisas que andam a par desde a eternidade. querer amar é também estar pronto a morrer)
a vida tá repleta de mortos(es)
q trilha
denso
desolador
s2
"Não foi sua beleza que me atraiu. Mas o desconforto que tem dentro de si, sua melancolia sem fim, não posso suportá-la."
W.R. - Mistérios do Organismo
3.4 30"Sagrado é a vida, o prazer, o gozo e a tão combatida revolução como linguagem e poesia com suas pontes e raízes dionisíacas. Tudo mais, é um mal teatro sinalizando a domesticação do humano".
A vida tem que ser é isso mesmo, um grande abraço entre prazer e liberdade!
SOMA, Uma Terapia Anarquista
3.6 7psicologia + anarquismo + política + Reich + CORPO + liberdade + natureza + toque/contato + prazer + história + arte + sexo/amor/vida + cultura + teatro (não necessariamente nessa ordem) = <3 tudo que eu procurava, valeuu
Observar e Absorver
4.4 64quando dói a gente reflete né
cada vez mais apaixonada por documentários =)
quero é saber praq serve essa porra de vida hauahu ninguém precisa acreditar nem ter certeza de nada, qm falou isso mds
reflexões pra evitar suicídio e dar um quentinho no coração. alívio pensar que ninguém precisa competir nem ser melhor q ninguém (preciso lembrar disso o tempo td). "tem q vencer na vida" q merda é essa, nem to nessa competição gnt, q idiotice isso q sistema ruim a gente construiu anem, só adoece; trabalhar no que gosto pra que minha vida e meu trabalho sejam a mesma coisa, nada disso de viver em fds, nem de implorar loucamente pra que as férias cheguem ou que o dia chegue ao fim pra poder ficar de boas, nqro isso
eu qro é mt mais, quero tudo que eu puder levar dessa vidaaaaaaaa, luxo, conforto, estabilidade é mt pouco msm
o desejo que nasce da alegria é mais forte que o desejo que nasce da tristeza, porque o primeiro aumenta a nossa capacidade de conhecer e agir, enquanto o segundo a diminui ou seja nada disso de que ser ignorante alienado é melhor q conhecer e ter consciência das coisas, conhecimento é a maior riqueza e o melhor e mais potente dos afetos s2 ainda qro poder/sentir dizer que gosto da minha vida, gosto do meu trabalho, n qro me aposentar e qro envelhecer e me sentir bem com td, realizada etc sem medo de olhar pra trás, sem medo de olhar pra frente, sem medo de olhar no espelho, sem medo
Desajustados
3.9 119 Assista AgoraEspinosa chama de bons encontros aqueles que potencializam o sujeito, diz que o existir é potência e ao entrarmos em contato com o outro somos afetados. Quando a potência é aumentada, são chamados de bons encontros, que são aqueles que nos ajudam a compreender melhor o mundo e assim sermos mais ativos nas nossas relações aumentando nossa capacidade de escolha e consciência em relação ao que nos cerca e afeta. As pessoas não saem as mesmas dos bons encontros...
O encontro de Fusi e Sjöfn foi, ao meu ver, um bom encontro, por ter possibilitado aos dois serem mais ativos e potentes sobre si e sobre o que os cercam. Que lindo foi ver o Fusi se enxergando como uma pessoa, conseguindo se relacionar, exercendo sua criatividade e enxergando (e vivendo) a possibilidade de ele mesmo viajar (e por que não sozinho?). Estava ficando com raiva de ele fazer tudo pela Sjöfn, mas depois entendi que foi entrando em contato com ela que ele conseguiu entrar em contato consigo mesmo e fazer as coisas para si. Fez mais sentido pra mim assim. Que filme sensível <3
Adeus à Linguagem
3.5 118 Assista Agoraa Terra é um demônio que tem prazer na morte e na desgraça. observe as folhas amarelas ali em cima, o que elas dizem? observe o vento, o cachorro, os olhares, o que eles estão dizendo? observe a linguagem, a ausência dela, a legenda, a língua francesa, a inglesa, tudo misturado, não observa nada, para, observe o silêncio, os objetos, as expressões, as músicas, as artes, os corpos, o seu corpo, a sua respiração, suas mãos, o que diz? o que não diz? por que precisa dizer? pra quê? pra quem? por que comunicar? por que ter que entender? pra enganar querendo esclarecer. pra nada. pra tudo. não tem consciência. é do sentir. tem que aprender aquilo que você aprendeu a desaprender desde que nasceu. estranho. q
A Máquina
4.0 234mas que boniteza esse filme s2
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraMe fez lembrar que todos nós temos algum (ou vários) medo (medos) e o quanto isso nos influencia e nos faz criar um monte de coisas na cabeça que não são reais por conta da nossa ansiedade, dos nossos pensamentos acelerados (aiai todo aquele tictac); e também que são coisas muito simples e que se tornam sempre muito significativas que nos fazem retornar ao presente, ao aqui e agora, para a realidade de fato, nos lembrando que esses medos quase sempre não são tão reais assim e que essas sensações ruins passam. Que tudo passa. E que bom que passa. E o quão difícil é, às vezes, deixar passar.
Terminei o filme com uma sensação estranha, precisando digerir um montão de coisas, mas fiquei com um sorrisinho no rosto porque achei muito bonito e apesar de tratar de uns assuntos que pra mim sempre são muito pesados, deu uma sensação de leveza muito gostosa e que me fez voltar aqui depois de ter organizado parte do pensamento e escrever alguma coisa pra não me esquecer do que senti ao assistir. Gostei muito do filme, estava precisando lembrar/pensar algumas coisas e esse filme foi um ótimo disparador.
A Igualdade é Branca
4.0 366 Assista Agora- Mikolaj, todos nós sofremos.
- Eu sei, mas eu queria sofrer menos.
<3
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraAh, quando se tem amigos... <3
Quando Sinto que Já Sei
4.4 41Aprender a medir as fortalezas e não as carências, valorizar as conquistas de cada um, no seu ritmo; o aprender como um processo de troca, plural, centrado na relação. Alunos ativos no processo de aprendizagem.
Belíssimo documentário!
Depois de Lúcia
3.8 1,1Kpesado