Os planos em sua grande maioria fechados no rosto das atrizes, proposto por Abdellatif Kechiche, faz com que o público perceba a entrega das duas nas cenas, não só naquelas mais íntimas, como também em sequências cotidianas.Particularmente, mais do que o roteiro, ou a direção, é essa entrega de Adèle e Léa que fez com que eu tivesse empatia e gostasse do filme. Palma de Ouro muito merecida.
Chegar ao cinema com uma expectativa somente por conta das indicações do filme para a temporada de prêmios e ser totalmente cativado por ele durante a sessão é uma das melhores sensações para cinéfilos como eu, só não sei se é uma sensação melhor do que aquela que senti ao terminar o filme e ficar minutos sentado na cadeira, olhando os créditos e não conseguindo pensar em outra coisa, apenas no que acabara de ver. Obrigado Jonze por me proporcionar tais sensações.
Apesar do filme contar com ótimas atuações de grande parte do elenco, 12 Anos de Escravidão não é daqueles onde os comentários devam focar tanto no seu casting. Tudo funciona bem aqui, direção, montagem, fotografia, trilha sonora, arte, figurino, ambientação, e também as atuações. Não à toa, por conta do seu conjunto é considerado um dos favoritos (ao lado de Gravidade) ao prêmio de Melhor Filme no Oscar, além de já ter colecionado prêmios por aí. Não sei ainda se é meu favorito do ano, muito menos meu favorito de McQueen, mas é com certeza o seu filme mais correto, onde tudo realmente funciona de maneira uniforme e bem.
O filme fala sobre escravidão, assim como nos EUA, nós vivemos também muito disso e talvez por isso, diferente de outros filmes históricos do cinema americano, nos identificamos tanto com esse. Aliado à fotografia, Steve nos coloca praticamente na pele dos personagens e acho que é nesse ponto que está a força da película, que a deixa passos à frente de Gravidade. Nesse caso, a fotografia foi (pouco) mais eficiente que o silêncio.
Exageros. É nisso que a direção de Scorsese se baseia durante as quase 3 horas de duração de The Wolf of Wall Street, e não poderia ser diferente, afinal, é de exageros que Jordan Belfort viveu, ao menos, é isso que o roteiro nos faz acreditar, mesmo que diversas situações sejam difíceis de imaginar, mas Scorsese e DiCaprio tornam todo o descontrole do personagem principal em situações críveis. Essa história na mão de algum outro diretor, se transformaria em mais um "Se Beber Não Case", "American Pie" da vida, mas estamos diante de um ótimo filme que não considero um dos melhores de Martin, o que não é demérito nenhum. Sua direção exagerada funciona e reflete na incrível (melhor da carreira?) atuação de Leonardo DiCaprio, os dois mostram mais uma vez sintonia, mais um belo trabalho da dupla. Apesar de ser classificado como comédia, e ter me divertido em diversos momentos, TWOWS me fez querer entender o psicológico de Jordan, o porque de tudo aquilo? O porque as pessoas enlouquecem com tanto dinheiro à ponto de perder a família? Mais um ponto pra dupla, aliás, trio, afinal Jonah Hill e todo seu exagero de sempre encaixou perfeitamente na trama e nas loucuras de Wall Street. Apesar de longo, não é cansativo, vale à pena, e muito!
Há exatamente uma semana atrás fui ao cinema assistir ao tão falado "Gravity". Fiquei esses 7 dias pensando no que escrever sobre, digamos que foram dias digerindo o filme. Vamos lá: É inacreditável como o diretor, Alfonso Cuarón, conseguiu transformar um roteiro (de sua autoria) clichê e com alguns deslizes em uma obra, se não prima, bela. A fotografia é simplismente deslumbrante, recriou (pelo menos da forma como imagino) o espaço. O que eram aqueles takes da Terra refletindo nos capacetes dos personagens?!
Mas o plano que mais me chamou atenção, é o que chamo de "Plano Fetal"
, lindo, emocionante e é através dessa decupagem que Cuarón transforma o clichê em belo e até surpreendente. Não tem como comentar a obra e não citar o desenho de som, que ajuda a nos deixar angustiado com o silêncio sideral. E ah! Parabéns para Sandra Bullock, me surpreendeu, melhor atuação da sua carreira, ela tem total razão. Clooney foi aquilo que dê melhor sabe fazer, carismático, que faz com que segure todos, ou quase, seus personagens. Resumindo: Vale muito à pena, e sinto prêmios vindo aí, talvez não os mais "importantes", mas com certeza os técnicos.
Uma só palavra pode definir "Django": Tarantino. Assim que o filme acabou, queria que começasse de novo. É daqueles filmes, que eu tenho certeza não vou cansar de assistir a vida inteira. Aliás, tem como ser diferente com os filmes de Tarantino?! Acho que não. Incrível como ele consegue nos divertir fazendo uma obra tão bem feita, com fotografia, arte, cenografia, figurino e trilha sonora competentes. O que falar de seu roteiro? Primoroso, como sempre. Grandes diálogos. Grandes interpretações de Waltz, DiCaprio e L. Jackson, esses dois últimos injustiçados nos prêmios da temporada de Oscar. Até Foxx foi bem, não consigo ver outro nesse papel, que mesmo sendo protagonista, por si só já seria coadjuvante diante dos outros personagens ótimos.E agora, Tarantino?! Quando vou me divertir de novo com você no cinema? Espero que em breve!
Ótimo filme. Atuação de Quvenzhané Wallis é digna não só de uma indicação ao Oscar, mas também do próprio prêmio. Incrível como o roteiro torna passagens indisgestas, em cenas/situações mais agradáveis através da narração da protagonista.
Incrível a diferença que há entre o Ben Affleck diretor e o ator. Essa diferença ficou ainda mais evidente aqui, onde ele atua e dirige. Não é das piores atuações, aliás, deve ser a melhor da carreira, mas nada demais. Só que falando em termos de direção, foi muito bem. Merecia indicação ao Oscar, sim. Assim como mereceu o prêmio no Globo de Ouro. Pode não ter sido o melhor diretor de 2012, mas surpreendeu. Filme bom. Estava morrendo de sono e simplismente "acordei" com a sequNcia do aeroporto.
Não sou fã de Haneke, tão pouco idolatro o último dele "A Fita Branca", porém acho que ele acertou em cheio em Amour. Outra coisa que ajuda muito na nota é a atução de Emannuelle Riva, totalmente espetacular a forma como ela se entregou ao personagem.
Claramente baseado em Rocky? Sim. Roteiro clichê? Sim. Mas isso não diminui o filme de maneira alguma. O diretor consegue conduzir bem todo esse "chichesismo" e consegue prender o espectador durante as duas horas. Muito disso deve-se aos protagonistas, Hugh Jackman dispensa apresentações, sempre constante em suas atuações, mais uma vez foi bem. Dakota Goyo surpreendeu, tinha tudo para ser mais uma daquelas crianças arrogantes que aparecem em Hollywood toda semana, mas mostrou simpatia na tela e tem futuro. No mais, é pra diversão, vale a pipoca e o guaraná.
Bom filme. Um drama com seus momentos de comédia, momentos esses quase todos concentrados em Sonny (Dev Patel), que se firma como um ótimo ator. O diretor consegue nos prender diante de um roteiro longo, sem grandes ações, mas com ótimos diálogos, algumas frases que nos faz refletir a vida. O roteiro nos mostra que nunca é tarde para um recomeço, ou uma nova fase.
"No final tudo da certo. Se não deu certo, é porque ainda não é o fim."
Breno Silveira sabe como emocionar. Novamente ele consegue transformar ídolos populares em simples humanos, com seus defeitos, problemas e trajetórias. Roteiro e Montagem se completam e funcionam muito bem, ajudando o diretor a contar não só a vida de cada um, mas seus conflitos de uma forma quase documental. Júlio Andrade provou ser um excelente ator, ao interpretar, ou melhor, ao encarnar de forma magistral o Gonzaguinha. Ótimo filme.
O que a gente vê na tela é um filme antigo, mesmo que filmado no século XXI, não que isso torne-o bom, muito pelo contrário. O maior problema é que o filme não possui uma identidade, mistura chanchada com pornô chanchada e cinema novo, isso torna o filme confuso, antes fosse só uma estética confusa, mas o roteiro também é. Roteiro ruim, dificulta atuações do elenco, e por isso que tiro o chapéu para Marco Nanini e o show que ele dá em cena. Junte Marco com a trilha sonora e vemos os pontos positivos, de que resto, é somente mais um filme - ruim - entre tantos que vemos por aí.
Como fechar com genialidade uma trilogia não menos genial?! Nolan mostrou em "The Dark Knight Rises". Não tem como falar desse filme sem elogiar o diretor que - na minha modesta opnião - é o melhor cineasta de sua geração, um gênio, sim senhor. Nolan com seus roteiros de certa forma imprevisíveis, nos prende atenção durante todos os minutos de suas películas e não foi diferente durante os 165 minutos desta. Escolheu muito bem o seu elenco, que brilho em cada sequência. Bale interpretou Batman como ninguém faria igual. Gary Oldman e Morgan Freeman dispensam comentários. Mas aqueles que mais chamaram atenção foram os novatos (da franquia) Joseph Gordon-Levitt muito seguro na atuação do policial John Blake e Anne Hathaway que brilhou como Selina Kyle, mostrando mais uma vez que é sim uma ótima atriz. É inevitável compararmos os vilões, Tom Hardy foi bem, mas Heath Ledger e seu Coringa são inesquecíveis e talvez esteja aí a - pequena - superioridade do segundo para o terceiro filme. Além de parabenizar o diretor, roteiristas e elenco, não podemos deixar de falar de Hans Zimmer e sua espetacular trilha sonora, digna de Oscar, e que engrandece mais ainda o filme. Parabéns Christopher Nolan, você fez uma triolgia digna de Coppola.
Vários momentos o filme nos tira uma risada, mas é só. Apesar de engraçado (precisa apelar para ser), eu me perguntei algumas vezes "Por que estou assistindo isso?!" Fraquissimo. Sem nexo.
Filmaço! Tinha aquela dúvida de como seria, afinal, a última trilogia foi "outro dia", será que nos surpreenderia!? Surpreendeu. O diretor provou que é bom, já tinha feito "(500) dias", que não é um filmaço, mas é todo correto. Aqui, Webb se superou, mostrou que sabe fazer romance, comédia, drama e principalmente ação. Que me perdoem os fãs da primeira triolgia (qual eu acho ótima), mas Andrew Garfield deu um show em Tobey Maguire. Emma Stone também foi bem, como de costume. Resumindo, é realmente "Espetacular".
Um filme para se divertir, pegar a pipoca, o refrigerante e assistir naquela tarde de domingo sem nada para fazer. Rachel McAdams, Harrison Ford e Diana Keaton estavam afiados, seguraram bem o filme. Incrível como Aline McKenna mostra quase que perfeitamente a vida da TV, revista, etc.
Há tempos não via uma continuação que fosse tão inferior ao primeiro filme. Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras é fraco. Roteiro não prende, uso abusivo de efeitos especiais e câmera lenta sem necessidade, além da interpretação caricata de Downey Jr., bem abaixo de seu Holmes anterior.
A estreia de Marcos Paulo no cinema não é das piores, pelo contrário, consegue - em seu estilo - dar conta do recado.O filme conta com 3 ótimas interpretações: Lima Duarte, Hermila Guedes e Milhem Cortaz, mas o que estraga e muito é a atuação de Eriberto Leão, péssimo como sempre foi. De resto, é um filme que dá pra passar o tempo, uma história dessas merecia um roteiro melhor, um diretor melhor, um elenco melhor. Em outras palavras, merecia um outro filme.
A montagem é ótima, ajuda ao roteiro - que poderia ser confuso com outro tipo de montagem - ficar bem claro. Além disso a direção é ótima. Mas não é o filme que eu esperava e também não me prendeu tanto assim. Mas o caminho é esse, cinema nacional melhorando, filmes inovadores (nacionalmente) são sempre bem vindos.
Épico, esse é um dos muitos adjetivos de "Os Vingadores". O roteiro funciona muito bem ao apresentar todos os heróis e não deixar nenhum prevalecer mais que os outros. Atuações ótimas, com destaques para Mark Ruffalo, que conseguiu salvar um rico - e grande - personagem que não conseguiu emplacar grandes filmes solos (ainda!), Tom Hiddleston que dessa vez, fez um vilão com "V maiúsculo" e claro Robert Downey Jr., que quando está em cena, acaba roubando com as tiradas de seu personagem. A direção e fotografia com seus contra-plongeé - que evidencia mais ainda os heróis - e o ótimo plano sequência em uma das batalhas, assim como a montagem, também são ótimas e ajudam o filme a ser ótimo, não só pelos efeitos especiais.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraOs planos em sua grande maioria fechados no rosto das atrizes, proposto por Abdellatif Kechiche, faz com que o público perceba a entrega das duas nas cenas, não só naquelas mais íntimas, como também em sequências cotidianas.Particularmente, mais do que o roteiro, ou a direção, é essa entrega de Adèle e Léa que fez com que eu tivesse empatia e gostasse do filme. Palma de Ouro muito merecida.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraChegar ao cinema com uma expectativa somente por conta das indicações do filme para a temporada de prêmios e ser totalmente cativado por ele durante a sessão é uma das melhores sensações para cinéfilos como eu, só não sei se é uma sensação melhor do que aquela que senti ao terminar o filme e ficar minutos sentado na cadeira, olhando os créditos e não conseguindo pensar em outra coisa, apenas no que acabara de ver. Obrigado Jonze por me proporcionar tais sensações.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KApesar do filme contar com ótimas atuações de grande parte do elenco, 12 Anos de Escravidão não é daqueles onde os comentários devam focar tanto no seu casting. Tudo funciona bem aqui, direção, montagem, fotografia, trilha sonora, arte, figurino, ambientação, e também as atuações. Não à toa, por conta do seu conjunto é considerado um dos favoritos (ao lado de Gravidade) ao prêmio de Melhor Filme no Oscar, além de já ter colecionado prêmios por aí. Não sei ainda se é meu favorito do ano, muito menos meu favorito de McQueen, mas é com certeza o seu filme mais correto, onde tudo realmente funciona de maneira uniforme e bem.
O filme fala sobre escravidão, assim como nos EUA, nós vivemos também muito disso e talvez por isso, diferente de outros filmes históricos do cinema americano, nos identificamos tanto com esse. Aliado à fotografia, Steve nos coloca praticamente na pele dos personagens e acho que é nesse ponto que está a força da película, que a deixa passos à frente de Gravidade. Nesse caso, a fotografia foi (pouco) mais eficiente que o silêncio.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraExageros. É nisso que a direção de Scorsese se baseia durante as quase 3 horas de duração de The Wolf of Wall Street, e não poderia ser diferente, afinal, é de exageros que Jordan Belfort viveu, ao menos, é isso que o roteiro nos faz acreditar, mesmo que diversas situações sejam difíceis de imaginar, mas Scorsese e DiCaprio tornam todo o descontrole do personagem principal em situações críveis. Essa história na mão de algum outro diretor, se transformaria em mais um "Se Beber Não Case", "American Pie" da vida, mas estamos diante de um ótimo filme que não considero um dos melhores de Martin, o que não é demérito nenhum. Sua direção exagerada funciona e reflete na incrível (melhor da carreira?) atuação de Leonardo DiCaprio, os dois mostram mais uma vez sintonia, mais um belo trabalho da dupla. Apesar de ser classificado como comédia, e ter me divertido em diversos momentos, TWOWS me fez querer entender o psicológico de Jordan, o porque de tudo aquilo? O porque as pessoas enlouquecem com tanto dinheiro à ponto de perder a família? Mais um ponto pra dupla, aliás, trio, afinal Jonah Hill e todo seu exagero de sempre encaixou perfeitamente na trama e nas loucuras de Wall Street. Apesar de longo, não é cansativo, vale à pena, e muito!
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraHá exatamente uma semana atrás fui ao cinema assistir ao tão falado "Gravity". Fiquei esses 7 dias pensando no que escrever sobre, digamos que foram dias digerindo o filme. Vamos lá: É inacreditável como o diretor, Alfonso Cuarón, conseguiu transformar um roteiro (de sua autoria) clichê e com alguns deslizes em uma obra, se não prima, bela. A fotografia é simplismente deslumbrante, recriou (pelo menos da forma como imagino) o espaço. O que eram aqueles takes da Terra refletindo nos capacetes dos personagens?!
Mas o plano que mais me chamou atenção, é o que chamo de "Plano Fetal"
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraVale pelo roteiro. De resto, nada compromete.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraUma só palavra pode definir "Django": Tarantino. Assim que o filme acabou, queria que começasse de novo. É daqueles filmes, que eu tenho certeza não vou cansar de assistir a vida inteira. Aliás, tem como ser diferente com os filmes de Tarantino?! Acho que não. Incrível como ele consegue nos divertir fazendo uma obra tão bem feita, com fotografia, arte, cenografia, figurino e trilha sonora competentes. O que falar de seu roteiro? Primoroso, como sempre. Grandes diálogos. Grandes interpretações de Waltz, DiCaprio e L. Jackson, esses dois últimos injustiçados nos prêmios da temporada de Oscar. Até Foxx foi bem, não consigo ver outro nesse papel, que mesmo sendo protagonista, por si só já seria coadjuvante diante dos outros personagens ótimos.E agora, Tarantino?! Quando vou me divertir de novo com você no cinema? Espero que em breve!
"O D é mudo, caipira!"
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KÓtimo filme. Atuação de Quvenzhané Wallis é digna não só de uma indicação ao Oscar, mas também do próprio prêmio. Incrível como o roteiro torna passagens indisgestas, em cenas/situações mais agradáveis através da narração da protagonista.
Argo
3.9 2,5KIncrível a diferença que há entre o Ben Affleck diretor e o ator. Essa diferença ficou ainda mais evidente aqui, onde ele atua e dirige. Não é das piores atuações, aliás, deve ser a melhor da carreira, mas nada demais. Só que falando em termos de direção, foi muito bem. Merecia indicação ao Oscar, sim. Assim como mereceu o prêmio no Globo de Ouro. Pode não ter sido o melhor diretor de 2012, mas surpreendeu. Filme bom. Estava morrendo de sono e simplismente "acordei" com a sequNcia do aeroporto.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraNão sou fã de Haneke, tão pouco idolatro o último dele "A Fita Branca", porém acho que ele acertou em cheio em Amour. Outra coisa que ajuda muito na nota é a atução de Emannuelle Riva, totalmente espetacular a forma como ela se entregou ao personagem.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KO filme é bom, nada demais, mas poderia ser melhor se não fosse a interpretação - ou falta dela - de Keira Knightley. Forçada demais.
Gigantes de Aço
3.7 2,5KClaramente baseado em Rocky? Sim. Roteiro clichê? Sim. Mas isso não diminui o filme de maneira alguma. O diretor consegue conduzir bem todo esse "chichesismo" e consegue prender o espectador durante as duas horas. Muito disso deve-se aos protagonistas, Hugh Jackman dispensa apresentações, sempre constante em suas atuações, mais uma vez foi bem. Dakota Goyo surpreendeu, tinha tudo para ser mais uma daquelas crianças arrogantes que aparecem em Hollywood toda semana, mas mostrou simpatia na tela e tem futuro. No mais, é pra diversão, vale a pipoca e o guaraná.
O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista AgoraBom filme. Um drama com seus momentos de comédia, momentos esses quase todos concentrados em Sonny (Dev Patel), que se firma como um ótimo ator. O diretor consegue nos prender diante de um roteiro longo, sem grandes ações, mas com ótimos diálogos, algumas frases que nos faz refletir a vida. O roteiro nos mostra que nunca é tarde para um recomeço, ou uma nova fase.
"No final tudo da certo. Se não deu certo, é porque ainda não é o fim."
Gonzaga: De Pai pra Filho
3.8 781 Assista AgoraBreno Silveira sabe como emocionar. Novamente ele consegue transformar ídolos populares em simples humanos, com seus defeitos, problemas e trajetórias. Roteiro e Montagem se completam e funcionam muito bem, ajudando o diretor a contar não só a vida de cada um, mas seus conflitos de uma forma quase documental. Júlio Andrade provou ser um excelente ator, ao interpretar, ou melhor, ao encarnar de forma magistral o Gonzaguinha. Ótimo filme.
A Suprema Felicidade
2.8 212 Assista AgoraO que a gente vê na tela é um filme antigo, mesmo que filmado no século XXI, não que isso torne-o bom, muito pelo contrário. O maior problema é que o filme não possui uma identidade, mistura chanchada com pornô chanchada e cinema novo, isso torna o filme confuso, antes fosse só uma estética confusa, mas o roteiro também é. Roteiro ruim, dificulta atuações do elenco, e por isso que tiro o chapéu para Marco Nanini e o show que ele dá em cena. Junte Marco com a trilha sonora e vemos os pontos positivos, de que resto, é somente mais um filme - ruim - entre tantos que vemos por aí.
Eu Queria Ter a Sua Vida
3.0 932 Assista AgoraÉ aquele roteiro sobre troca de corpos que já vimos 5000 vezes e em mais de um idioma. Fraco. Sem graça. Forçado.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraComo fechar com genialidade uma trilogia não menos genial?! Nolan mostrou em "The Dark Knight Rises". Não tem como falar desse filme sem elogiar o diretor que - na minha modesta opnião - é o melhor cineasta de sua geração, um gênio, sim senhor. Nolan com seus roteiros de certa forma imprevisíveis, nos prende atenção durante todos os minutos de suas películas e não foi diferente durante os 165 minutos desta. Escolheu muito bem o seu elenco, que brilho em cada sequência. Bale interpretou Batman como ninguém faria igual. Gary Oldman e Morgan Freeman dispensam comentários. Mas aqueles que mais chamaram atenção foram os novatos (da franquia) Joseph Gordon-Levitt muito seguro na atuação do policial John Blake e Anne Hathaway que brilhou como Selina Kyle, mostrando mais uma vez que é sim uma ótima atriz. É inevitável compararmos os vilões, Tom Hardy foi bem, mas Heath Ledger e seu Coringa são inesquecíveis e talvez esteja aí a - pequena - superioridade do segundo para o terceiro filme. Além de parabenizar o diretor, roteiristas e elenco, não podemos deixar de falar de Hans Zimmer e sua espetacular trilha sonora, digna de Oscar, e que engrandece mais ainda o filme. Parabéns Christopher Nolan, você fez uma triolgia digna de Coppola.
Anjos da Lei
3.6 1,4K Assista AgoraVários momentos o filme nos tira uma risada, mas é só. Apesar de engraçado (precisa apelar para ser), eu me perguntei algumas vezes "Por que estou assistindo isso?!" Fraquissimo. Sem nexo.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraFilmaço! Tinha aquela dúvida de como seria, afinal, a última trilogia foi "outro dia", será que nos surpreenderia!? Surpreendeu. O diretor provou que é bom, já tinha feito "(500) dias", que não é um filmaço, mas é todo correto. Aqui, Webb se superou, mostrou que sabe fazer romance, comédia, drama e principalmente ação. Que me perdoem os fãs da primeira triolgia (qual eu acho ótima), mas Andrew Garfield deu um show em Tobey Maguire. Emma Stone também foi bem, como de costume. Resumindo, é realmente "Espetacular".
Uma Manhã Gloriosa
3.4 735 Assista AgoraUm filme para se divertir, pegar a pipoca, o refrigerante e assistir naquela tarde de domingo sem nada para fazer. Rachel McAdams, Harrison Ford e Diana Keaton estavam afiados, seguraram bem o filme. Incrível como Aline McKenna mostra quase que perfeitamente a vida da TV, revista, etc.
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraHá tempos não via uma continuação que fosse tão inferior ao primeiro filme. Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras é fraco. Roteiro não prende, uso abusivo de efeitos especiais e câmera lenta sem necessidade, além da interpretação caricata de Downey Jr., bem abaixo de seu Holmes anterior.
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KA estreia de Marcos Paulo no cinema não é das piores, pelo contrário, consegue - em seu estilo - dar conta do recado.O filme conta com 3 ótimas interpretações: Lima Duarte, Hermila Guedes e Milhem Cortaz, mas o que estraga e muito é a atuação de Eriberto Leão, péssimo como sempre foi. De resto, é um filme que dá pra passar o tempo, uma história dessas merecia um roteiro melhor, um diretor melhor, um elenco melhor. Em outras palavras, merecia um outro filme.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraA montagem é ótima, ajuda ao roteiro - que poderia ser confuso com outro tipo de montagem - ficar bem claro. Além disso a direção é ótima. Mas não é o filme que eu esperava e também não me prendeu tanto assim. Mas o caminho é esse, cinema nacional melhorando, filmes inovadores (nacionalmente) são sempre bem vindos.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraÉpico, esse é um dos muitos adjetivos de "Os Vingadores". O roteiro funciona muito bem ao apresentar todos os heróis e não deixar nenhum prevalecer mais que os outros. Atuações ótimas, com destaques para Mark Ruffalo, que conseguiu salvar um rico - e grande - personagem que não conseguiu emplacar grandes filmes solos (ainda!), Tom Hiddleston que dessa vez, fez um vilão com "V maiúsculo" e claro Robert Downey Jr., que quando está em cena, acaba roubando com as tiradas de seu personagem. A direção e fotografia com seus contra-plongeé - que evidencia mais ainda os heróis - e o ótimo plano sequência em uma das batalhas, assim como a montagem, também são ótimas e ajudam o filme a ser ótimo, não só pelos efeitos especiais.