O filme consegue te incomodar pela estranheza criada na relação familiar a tornando artificial_vejo isso como uma critica a relação afetiva vazia entre indivíduos de uma família_também pela estranheza da relação de Martin com Steven criando em nossa mente pensamentos dos mais diversos para tal vinculo afetivo dos dois_que é revelado mais ao final. Também incomoda como todo o vinculo afetivo é destruído de forma tão rápida por mais amor que todos ali possuem ou tentam demonstrar.
Não é um filme de vilões e heróis. É um filme que retrata a vida de pessoas desgastadas por tragédias pessoais em busca de justiça quando ela não lhe cabe. Apesar da compreensível angustia de Mildred o filme te faz questionar as ações explosivas que ela toma e também te faz entender algumas das situações que a vida lhe proporcionou. Filme excelente com um humor que lembra Fargo, outro que curiosamente também conta com a provável ganhadora do oscar deste ano, Frances McDormand. Para quem não o viu fica a recomendação pois é outro excelente filme que ela rouba a cena,
Algo interessante é como o título nacional conseguiu criar uma rima com o filme_ que fiquei com a pulga atrás da orelha até ao final. Pois não eram "três anúncios para um crime" que ocorreu (literalmente) e sim um aviso subtendido que estes seriam "três anúncios para um crime" que iria ocorrer (figurativamente), que resulta naquele final brilhante justificando o título.
Em uma industria repleta de filmes com em excesso de ação frenética que busca intensificar a cada momento mais e mais cenas que beira ao absurdo_diga-se de passagem a franquia fast and furious_ entendo que é surpreendente filmes com essa premissa ganharem destaque. Infelizmente é aquele tipo de filme onde caso você esteja acostumado com a massante industria hollywoodiana e seus blockbusters, será um filme que te desapontará. Ainda assim é um excelente filme de ação. -- Filmes com essa pegada como Logan com Tom Hard e Driver com Ryan Gosling são difíceis de terem sucesso instantâneo se não tiverem como protagonista atores que estejam em grande evidencia na industria. Além, obvio, de uma atuação que mantenha o telespectador interessado na trama e cativado pelo personagem. Wheelman, ao meu ver, consegue esse feito por três motivos: primeiramente pelo formato do filme que te obriga a acompanhar a persona e entender exatamente o que está acontecendo; segundo pela atuação Frank Grillo que convence e terceiro por ser um filme de 82 minutos. Interessante perceber como a historia vai fluindo ao longo das complicações subsequentes, a necessidade do personagem que não revela seu nome em momento algum, precisa tomar decisões que coloca em risco não apenas o trabalho que foi contratado para fazer como também sua família, obrigando sempre a tomar decisões rápidas que podem causar outros problemas. Ressaltando a brilhante estratégia do diretor de manter constantemente a câmera dentro do veículo criando a sensação de que estamos acompanhando todo o desenrolar ao lado do motorista. -- Para aqueles que não assistiram apenas recomendo que deem uma chance a esse filme. Um fato curioso é que a Netflix após mudar seu sistema de recomendações de filmes o classificou para mim como 60% onde sinceramente acho ele acima dos 80%. vai entender...
Um filme de terror que se prova ser bom não precisa necessariamente ser longo ou apelar para jumpscare para criar tensão e ambientação aterrorizante. Esse é um filme que consegue ir além do terror básico desenvolvendo uma tensão crescente ao longo dos 81 minutos muito bem aproveitados. A premissa em si já é mais do que interessante: uma mulher surda e muda sendo perseguida por um serial killer que quer não apenas matá-la mas sim jogar com as incapacidades da vítima_ pois para ele seria muito simples matá-la por si só.
Apesar de curto o filme tende a dar a impressão de ser longo mas isso é devido ao estilo do filme em que acompanhamos a personagem durante toda a trama. Achei o filme bastante interessante com um final inteligente. Além de várias sacadas ao longo do filme mostrando de forma realística comportamentos que vão desde atitude de pura desilusão e desespero a racionalidade. É aquele filme que você termina e pensa: "poxa, por quê não dei mais credito a esse filme e não o vi antes ?". Recomendo muito.
Particularmente avalio um filme pelo contexto da obra, enredo, cenas de ação a trama e o propósito do filme. Blade Runner é um filme que se dedica fazer o telespectador pensar. Ao longo das 2hs45min, que mal me incomodaram, me senti muito mais interessando em entender melhor a visão de Niander e compreender como os replicantes estão a agir que propriamente pela história principal. Ao meu ver esse é o ponto mais fraco e que em certo momento consegue se enaltecer mas apenas nos minutos finais. Abaixo irei tratar um pouco mais porem com Spoilers.
Citarei algumas coisas que me incomodaram Ryan Gosling é um ator de uma unica faceta, isso acaba ficando mais evidente ao longo do filme. Todos os temas tratados como: Origem e criação do ser; o isolamento social que nos faz envolver cada vez mais com a tecnologia a tornando real para nós; tudo isso já foi tratado em outras produções. Parece que filmes de ficção se limita apenas a esses temas. Porem Blade Runner vem trazendo um assunto interessante, memória. O que seria a memória, como elas são criadas e como elas definem quem somos. Acredito que por colocar esse assunto em pauta torna o filme perdoável em suas falhas.
O filme te prende mais pelas atuações dos personagens principais que remetem aos clássicos "Conte comigo" e "Os Goonies" onde um grupo de adolescentes se juntam em busca de solucionar um mistério. Não é um filme de horror ou terror, ao meu ver. Digo isso pois ao longo da trama as crianças sempre proporcionam alívios cômicos muito bem encaixados e que fazem desse filme não apenas um mero terror de sustos espontâneos e propositais. O longa é longo (desculpe o trocadilho) e em certos momentos te faz cansar a espera da aparição do IT. Esse inclusive está ótimo, o antagonista eu diria ser o melhor do filme, a escolha de um ator desconhecido foi certeira e toda a estrutura e ambientação criada pode ser assustadora para alguns.
O mais interessante é justamente o fato da "Coisa" se divertir com o medo criado nas crianças, isso é o que faz ser um filme ainda mais interessante. Longe de ser tão bom quanto Stranger Things consegue prender a atenção com alguns clichês. E quanto a sua classificação IT ainda assim está para um filme família, por mais que algumas cenas sejam chocantes logo de inicio e as crianças desbocadas ainda é um filme que fora feito para um publico juvenil.
O filme pode ser ruim e tudo mais, mas o final conseguiu trazer o que o quarto não trouxe, que seria uma intimidade maior com os acontecimentos. De resto o filme ficou bem a menos do que poderia esperar com uma trama de ligações absurdas sem conexo e uma trama preguiçosa. Onde voltaremos a ver histórias de "Piratas de verdade", com um antagonista que seja inteligente e estrategista tão quanto ao Sparrow?
Filme parece igual ao filme do Lula, apenas utilizando de uma ato de publicidade com fins tendenciosos de se promover. Pessoal recebendo Moro de tapete vermelho. Uma piada mesmo, só aqui quando alguém faz o que foi pago, e muito bem pago, é tratado como um déus herói. Enquanto isso o trabalhador comum, que é a base de uma sociedade, continua sua vida honestamente escondido dos holofotes ou sem pisar em tapete vermelho.
Percebendo que muitos comentários aqui estão apontando os defeitos, que obviamente existem nesta adaptação de Death Note, venho trazer o contraponto, a discórdia, fazendo o advogado do Shinigami, ou melhor, do Diabo e olhar também aquilo que ela possui de bom. Muitos se sentiram ofendidos com as mudanças radicais que ocorreram nesse filme, mas eu particularmente não tomei a animação ou mangá como propriedade particular, óbvio que admiro muito o trabalho de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, considero a melhor história entre protagonista e antagonista já feita para um anime. Mas vamos ao filme.
Tudo dito acima quero expor alguns pontos que se distinguem do anime que gostei (usarei o anime como base e não o mangá). Afinal os pontos negativos já estão demasiadamente expostos pelo “ofendidos”. A proposta de trazer um Light emotivo, totalmente diferente do anime onde Light está mais para maniqueísta se tornando um sádico e psicopata, foi algo no mínimo interessante porque com isso o filme tenta criar uma aproximação ao personagem dentro do tempo de duração que lhe condiz. Essa empatia que deve ser desenvolvida de maneira rápida no filme, na animação é construída ao longo dos episódios. Logo, não consigo imaginar uma forma de trazer esse mesmo envolvimento do Light do anime com o do filme, mas ainda assim temos certo interesse no personagem; existem sim alguns exageros na atuação de Nat Wolff, mas nada que incomode tanto.
Algo que me chamou atenção negativamente no início do filme mas que aos poucos consegui compreender melhor o objetivo do diretor/roteirista é a personalidade da Mia. No anime ela é retratada de maneira artificial e explorada a todo momento servindo apenas como um objeto feminino fragilizado que terá alguma utilização mais para o final para Kira. Já no filme a achei bastante interessante, Mia é mais que uma ferramenta e sim um contraponto de Light
se tornando uma rival, o fato dela ter uma personalidade forte que não só utiliza do livro como também desafia Light explora um lado da personagem que a enriquece, diferente da frágil Mia da animação que endeusa Kira incondicionalmente. Levando em consideração essa imposição de Mia no filme, entendemos a intenção do diretor em colocar Light como um jovem que se apaixona pela personagem, onde se mostra de tal maneira fragilizado ao descobrir o que ela escreveu o seu nome no Death Note. As novas regras foram outro ponto positivo do filme
.
Acredito que essa mudança no roteiro foi significativa para trazer uma nova história ambientada no anime, ou seja, não acredito que ocorreu desrespeito ao trabalho original mas sim o oposto. Pois ao manter os plots originais com pequenas mudanças este filme apenas deixou claro que o anime se mantém intacto. A adaptação da Netflix está longe de ser ótima, isso eu concordo, mas não é de toda ruim, diria que é boa, tive certo descontentamento com o ritmo dos acontecimentos e algumas motivações de L ficaram sem sentido ou fora de contexto, apensar do ator está ótimo no papel. Fica ao final o descontentamento por saber que era praticamente impossível deixar esse filme abaixo de excelente ou ótimo e infelizmente passou bem longe da expectativa criada ao longo de todo esse tempo.
o final em aberto com Light se revelando para seu pai no hospital enquanto L vai ao seu quarto para encontrar a folha rasgada do Death Note isso criou um perfeito conflito moral que impõe ao L tomar a decisão mais difícil de todas. Digo isso pois leva ao seguinte questionamento: se L mata Light equivale a ele se tornar o Kira; uma atitude inteligente pois Light deu essa dica para que L entenda as suas motivações por isso Light o diz: “Precisa entender como funciona! Senão não poderá detê-lo” nos exatos 1h18’28’’ do filme, ou seja, o que Light quer que L entenda não é a simples regra de “ao anotar o nome no Death Note o indivíduo morre”, mas sim que da mesma forma que Light viu essa como uma maneira de eliminar o mau da humanidade eliminando criminosos, L percebe justamente ao pegar a caneta e obter a oportunidade/poder de acabar com a vida de Light, o que levaria L a se transformar em um novo Kira. Eu particularmente achei esse final mais interessante que o final proposto pelo anime.
Filme até consegue criar uma atmosfera interessante, o suspense é crescente e nos é apresentado e explicado aos poucos seja pelos estudos da terapeuta Dr. Fletcher ou mesmo pelo próprio Kevin e suas outras personalidades. É um filme um tanto sobrestimado, que está recebendo elogios além do que merece. Citarei algumas coisas que me incomodou nele abaixo.
As 23 personalidades de Kevin não são apresentadas, vemos ao máximo 8 dos quais 5 são muito bem interpretados os outros são completamente ignorados, o que faz com que Shyamalan apenas de forma mentirosa brinque com o telespectador, passando a sensação de que estamos vendo um marketing falso. Ele tenta ainda resolver isso com vídeos feitos pelo próprio Kevin que ficam armazenados (sabe-se lá porque) em seu próprio computador, seria mais inteligente se a Dr. Fletcher tivesse gravado em um procedimento de pesquisa já que ela estava trabalhando, apenas com base em hipóteses, no caso de Kevin. Outro fator que me incomodou seria a inteligência das garotas que ao meu ver deixam a desejar até mesmo a Casey que seria a mais preparada e inteligente do grupo conduz de forma tão estúpida que ao ficar imóvel em diversos momentos é se não a principal culpada, depois de Kevin, pela morte das outras três pessoas. Algo que o filme tentar relacionar ao qual foi um tanto interessante é o fato de o Monstro está de forma paralela relacionado ao Tio de Casey, o que case considerei o filme como uma mera alegoria se não fosse o final, o que apenas deixou mais frustrante. Além disso tudo o final é absurdamente tedioso, levando a quase dar um soco na tela, pois sério mesmo que Shyamalan quer relacionar esse filme com "Corpo Fechado"? Mais uma vez o diretor brinca com o telespectador em sua arrogância dizendo "Se não entendeu é porque deveria ter visto meu outro filme". Shyamalan sabe dirigir filmes e até escrever histórias, mas precisa aprender a concluí-las de forma definitiva. Obs.: dizem que no cinema nada se cria tudo se copia, o "Monstro" me lembrou e muito o "Estranho" de um filme coreano chamado Gokseong dirigido por Hong-jin Na, onde ele rasteja como um animal que ataca as vítimas e se alimenta delas. Tudo bem que a história dos dois filmes são completamente diferentes mas poderia Shyamalan ter se "inspirado" nesse personagem de Hong Jin Na? Fica a dúvida. Há, recomendo esse filme que de longe é superior a Fragmentado.
Durante o filme temos por volta de 1h03min o inicio de um plano sequencia que pra mim é o mais bem construindo e espetacular que já vi no cinema até hoje. A cena dura cerca de 7min mas vale sem dúvida todos os elogios possíveis. Fiquei extremamente encantado, fascinado, estupefato, catatônico faltam-me sinônimos (risos). Digo tudo isso pela forma poética em que ela é construida, sem diálogos, o personagem caminha perante um ambiente que o faz questionar sobre como sua vida foi tragada devido a outros fenômenos que lhe agridem. Sobre tudo, no desenrolar da cena o que está ocorrendo é um momento mágico_como uma breve viagem a tudo o que ele jamais teve_triste e ainda assim fascinante, resultando em um deslumbre de Robbie (James MacVoy) em reconhecer certa beleza no caos que apresenta. O filme como todo é maravilhoso, mas o que me encantou e muito foi esta cena digna de um Oscar na categoria melhor fotografia que infelizmente não levou em 2008 justamente por causa de Sangue Negro_que alias também mereceu o Oscar. Esse é aquele filme que você se surpreende por ainda não tê-lo visto antes.
Como é bom assistir a um filme em que é criada tanta expectativa mas consegue atender a todas elas e ainda assim te trazer gratas surpresas. Logan é um filme sobre família como o próprio Hugh Jackman disse, é um filme que vem carregado por um personagem desenvolvido há 17anos. É quase impossível não ter desejado que esse filme desse certo, a torcida era grande e a expectativa maior ainda. Felizmente ele conseguiu executar essa façanha em um tom digno de filme adulto, como a própria HQ, despreocupado em dar muitas explicações e sim experimentar campos poucos explorados em um anti-herói pouco demonstrado em um filme. É um filme sensível, visualmente bem cuidado com cenas bem trabalhadas além de todo um cuidado com as cenas de ação. Logan é um filme em que Hugh Jackman se despede mas eterniza sem sombra de dúvida em um papel que finalmente no filme faz jus ao que o personagem é nas HQs.
Esse filme conseguiu me comprar, não cogitava a possibilidade de ser um ganhador de melhor filme no Oscar, mas agora to na torcida!!! São tantas referencias, a forma como a história é contada a sensibilidade em tentar rejuvenescer o cinema musical em analogia ao Jazz foi algo que combinou perfeitamente, e ainda teve o desfecho sensacional apenas com uma continua sequencia que me lembrou "Singing in the Rain". Já favoritei.
Achei o filme bastante interessante, uma forma sensível de tratar a homossexualidade. O preconceito hoje tão distante de décadas atrás ainda se revela diante de um contesto social pouco comum para esse tema, algo que pouco se é refletido em filmes. Realmente nunca havia pensado como é o sofrimento de alguém que vive em um ambiente agressivo que preza em expor a masculinidade apenas como caráter e não como identidade. O pior é saber que assim como outras formas de preconceito se cria uma prisão interna que impede esse indivíduo se torne inteiramente realizado, vivendo sempre em uma angustia por não ser completo de alguma forma.
O filme terminou da maneira mais interessante possível onde Kevin, ao saber que Chiron jamais tinha sido tocado por outro homem, fica surpreso. Os sorriso esboçados por ele de maneira maldosa aos poucos se convertem em expressões de compreensão terminando em ternura por saber o quanto foi doloroso para Chiron revelar esse sentimento e por isso o abraça acariciando como um amigo.
Não sei o que dizer...um filme que te deixa com o coração partido em saber que infelizmente essa é uma realidade possível, um mundo que se separa da realidade de qualquer um de nós. Enquanto pessoas sofrem presas em conflitos gerados por ideologias, ou são retiradas de seus lares de suas famílias por viverem em meio ao caos da guerra ou capturados pela violência gerada e transformados em objetos bélicos com propostos desumanos. Ainda estamos aqui comentado e analisando como expressar nossa insegurança em poder fazer absolutamente nada como mero espectadores. Acho que esse filme é muito mais que um simples drama é uma obra para humanizar aqueles que não se sensibilizam com os horrores dos conflitos externos.
O que dizer desse filme... Inusitado, idiota, interessante, grotesco, engraçado, errado, imoral, incorreto, inovador e surpreendente. Sério, vc consegue atribuir tantas emoções nesse filme que fica difícil descrever o quão louco, inimaginável foi a elaboração desse filme. Um dos filmes mais malucos que já vi, apesar de tudo consegue trazer algumas risadas por mais absurdo. E se vc conseguir chegar ao final sem desistir dele antes, vai perceber que ele possui sim uma mensagem profunda a ser transmitida. Queria falar ou pouco dela aqui...
Acredito que Hank e Manny podem ser interpretados como msm indivíduos (apesar do filme tratar de forma diferente aqui), Manny seria o cadáver que existe em qualquer pessoa por isso a relação intensa existente entre os dois e o fato de Hank jamais querer larga-lo seria justamente pelo fato dos dois estarem unicamente ligados. Outro fato que percebi é o de Hank sempre carrega-lo simbolizando, não só por ser um cadáver mas também essa ligação assim como um encosto, um pensamento, um estado de espírito que está sempre ali preso nele. As sátiras propositais que fazem o diretor brincar com o telespectador são justamente para provocar e demonstrar o quanto o indivíduo humano é banal seja em suas atitudes moralmente sociais ou nas reflexões de sua covardia.
Sem dúvida é um dos trabalhos mais inusitados e difíceis de Daniel Radcliffe. Não é um filme para qualquer um até para os que gostam de humor pastelão podem se sentir incomodados com algumas piadas.
O livro foi fortemente criticado, eu particularmente gostei, sei que os livros de Dan Brown tendem a seguir uma trama semelhante com estruturas sistematicamente formuladas e padronizadas.Ainda assim, quando bem escritas, não se tornam ruins, é aquela velha história do clichê quando consegue te prender. Sobre o filme o final não foi fiel ao livro se não me engano (faz tempo que li o livro). É um filme que consegue criar a necessidade de urgência, como ocorre nos outros, mas peca no quesito importância. Você não consegue se entregar totalmente a trama pois não lhe é dado tempo pra isso, a ambientação e as locações são sempre um prato cheio para todos amantes de templos/santuários históricos, mas infelizmente fica apenas nisso, não é um filme ruim foi bem dirigido efeitos bem elaborados, tirando Tom Hanks os outros atores não ajudam muito e os plottwist não tem o impacto que deveriam. Me senti decepcionado pois era para ser um filme mais intenso, misterioso. Isso fica como lição quando se quer adaptar um livro de 400 páginas escrito pelo próprio roteirista (nem sempre funciona). A realidade é que Dan Brown não tem um bom romance desde O Código D'vinci.
Apesar de toda critica negativa espalhada por ai, não achei o filme tão ruim assim. Claro que ele poderia ter sido talvez o filme de anti-heroi, ou heroi, do ano, mas nem tudo são flores o filme peca em muitos detalhes, porem, dizer que é um péssimo filme seria jogar absolutamente tudo o que ele traz no lixo. Possui sim suas qualidades como figurino, personagens interessantes e efeitos visuais um tanto agradáveis, com uma história medíocre e um certo alivio cômico consegue até tirar algumas risadas. Já sobre o coringa de Jared Leto não há muito o que dizer devido as poucas aparições, mas é inegável o esforço que o ator faz em tentar criar um personagem vindo diretamente das HQs de tão cartunesco ele ficou, as referencias de diversos coringas são espalhadas em seus trajes ou gestos o que é um fanservice muito bem vindo. Claro que todos esperavam muito desse filme, foi o que o marketing exaustivamente publicou, tentou vender e conseguiu pois o que parecia ser um fracasso teve retorno nas bilheterias e ainda rendeu um filme da Arlequina, quem diria. Esquadrão suicida é ótimo? não, é bom? talvez. É péssimo? não pra tanto já vi filmes piores e ele consegue manter o ritmo, falando em ritmo isso me faz lembrar das constantes músicas que aparecem ao longo do filme, é melhor encerrar esse comentário por aqui antes que eu mude de opinião.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraO filme consegue te incomodar pela estranheza criada na relação familiar a tornando artificial_vejo isso como uma critica a relação afetiva vazia entre indivíduos de uma família_também pela estranheza da relação de Martin com Steven criando em nossa mente pensamentos dos mais diversos para tal vinculo afetivo dos dois_que é revelado mais ao final. Também incomoda como todo o vinculo afetivo é destruído de forma tão rápida por mais amor que todos ali possuem ou tentam demonstrar.
Seria o Martin um demônio ??? Não entendi a relação mistica com ele.
2046 - Os Segredos do Amor
4.0 151 Assista AgoraA narração matou esse filme, que fica interessante lá para o final.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraNão é um filme de vilões e heróis. É um filme que retrata a vida de pessoas desgastadas por tragédias pessoais em busca de justiça quando ela não lhe cabe. Apesar da compreensível angustia de Mildred o filme te faz questionar as ações explosivas que ela toma e também te faz entender algumas das situações que a vida lhe proporcionou. Filme excelente com um humor que lembra Fargo, outro que curiosamente também conta com a provável ganhadora do oscar deste ano, Frances McDormand. Para quem não o viu fica a recomendação pois é outro excelente filme que ela rouba a cena,
Algo interessante é como o título nacional conseguiu criar uma rima com o filme_ que fiquei com a pulga atrás da orelha até ao final. Pois não eram "três anúncios para um crime" que ocorreu (literalmente) e sim um aviso subtendido que estes seriam "três anúncios para um crime" que iria ocorrer (figurativamente), que resulta naquele final brilhante justificando o título.
Wheelman: Motorista de Fuga
3.1 94 Assista AgoraEm uma industria repleta de filmes com em excesso de ação frenética que busca intensificar a cada momento mais e mais cenas que beira ao absurdo_diga-se de passagem a franquia fast and furious_ entendo que é surpreendente filmes com essa premissa ganharem destaque. Infelizmente é aquele tipo de filme onde caso você esteja acostumado com a massante industria hollywoodiana e seus blockbusters, será um filme que te desapontará. Ainda assim é um excelente filme de ação.
--
Filmes com essa pegada como Logan com Tom Hard e Driver com Ryan Gosling são difíceis de terem sucesso instantâneo se não tiverem como protagonista atores que estejam em grande evidencia na industria. Além, obvio, de uma atuação que mantenha o telespectador interessado na trama e cativado pelo personagem. Wheelman, ao meu ver, consegue esse feito por três motivos: primeiramente pelo formato do filme que te obriga a acompanhar a persona e entender exatamente o que está acontecendo; segundo pela atuação Frank Grillo que convence e terceiro por ser um filme de 82 minutos. Interessante perceber como a historia vai fluindo ao longo das complicações subsequentes, a necessidade do personagem que não revela seu nome em momento algum, precisa tomar decisões que coloca em risco não apenas o trabalho que foi contratado para fazer como também sua família, obrigando sempre a tomar decisões rápidas que podem causar outros problemas. Ressaltando a brilhante estratégia do diretor de manter constantemente a câmera dentro do veículo criando a sensação de que estamos acompanhando todo o desenrolar ao lado do motorista.
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Para aqueles que não assistiram apenas recomendo que deem uma chance a esse filme. Um fato curioso é que a Netflix após mudar seu sistema de recomendações de filmes o classificou para mim como 60% onde sinceramente acho ele acima dos 80%. vai entender...
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KUm filme de terror que se prova ser bom não precisa necessariamente ser longo ou apelar para jumpscare para criar tensão e ambientação aterrorizante. Esse é um filme que consegue ir além do terror básico desenvolvendo uma tensão crescente ao longo dos 81 minutos muito bem aproveitados. A premissa em si já é mais do que interessante: uma mulher surda e muda sendo perseguida por um serial killer que quer não apenas matá-la mas sim jogar com as incapacidades da vítima_ pois para ele seria muito simples matá-la por si só.
Apesar de curto o filme tende a dar a impressão de ser longo mas isso é devido ao estilo do filme em que acompanhamos a personagem durante toda a trama. Achei o filme bastante interessante com um final inteligente. Além de várias sacadas ao longo do filme mostrando de forma realística comportamentos que vão desde atitude de pura desilusão e desespero a racionalidade. É aquele filme que você termina e pensa: "poxa, por quê não dei mais credito a esse filme e não o vi antes ?". Recomendo muito.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraParticularmente avalio um filme pelo contexto da obra, enredo, cenas de ação a trama e o propósito do filme. Blade Runner é um filme que se dedica fazer o telespectador pensar. Ao longo das 2hs45min, que mal me incomodaram, me senti muito mais interessando em entender melhor a visão de Niander e compreender como os replicantes estão a agir que propriamente pela história principal. Ao meu ver esse é o ponto mais fraco e que em certo momento consegue se enaltecer mas apenas nos minutos finais. Abaixo irei tratar um pouco mais porem com Spoilers.
Citarei algumas coisas que me incomodaram Ryan Gosling é um ator de uma unica faceta, isso acaba ficando mais evidente ao longo do filme. Todos os temas tratados como: Origem e criação do ser; o isolamento social que nos faz envolver cada vez mais com a tecnologia a tornando real para nós; tudo isso já foi tratado em outras produções. Parece que filmes de ficção se limita apenas a esses temas. Porem Blade Runner vem trazendo um assunto interessante, memória. O que seria a memória, como elas são criadas e como elas definem quem somos. Acredito que por colocar esse assunto em pauta torna o filme perdoável em suas falhas.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraO filme te prende mais pelas atuações dos personagens principais que remetem aos clássicos "Conte comigo" e "Os Goonies" onde um grupo de adolescentes se juntam em busca de solucionar um mistério. Não é um filme de horror ou terror, ao meu ver. Digo isso pois ao longo da trama as crianças sempre proporcionam alívios cômicos muito bem encaixados e que fazem desse filme não apenas um mero terror de sustos espontâneos e propositais. O longa é longo (desculpe o trocadilho) e em certos momentos te faz cansar a espera da aparição do IT. Esse inclusive está ótimo, o antagonista eu diria ser o melhor do filme, a escolha de um ator desconhecido foi certeira e toda a estrutura e ambientação criada pode ser assustadora para alguns.
O mais interessante é justamente o fato da "Coisa" se divertir com o medo criado nas crianças, isso é o que faz ser um filme ainda mais interessante. Longe de ser tão bom quanto Stranger Things consegue prender a atenção com alguns clichês. E quanto a sua classificação IT ainda assim está para um filme família, por mais que algumas cenas sejam chocantes logo de inicio e as crianças desbocadas ainda é um filme que fora feito para um publico juvenil.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraO filme pode ser ruim e tudo mais, mas o final conseguiu trazer o que o quarto não trouxe, que seria uma intimidade maior com os acontecimentos. De resto o filme ficou bem a menos do que poderia esperar com uma trama de ligações absurdas sem conexo e uma trama preguiçosa. Onde voltaremos a ver histórias de "Piratas de verdade", com um antagonista que seja inteligente e estrategista tão quanto ao Sparrow?
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321Filme parece igual ao filme do Lula, apenas utilizando de uma ato de publicidade com fins tendenciosos de se promover. Pessoal recebendo Moro de tapete vermelho. Uma piada mesmo, só aqui quando alguém faz o que foi pago, e muito bem pago, é tratado como um déus herói. Enquanto isso o trabalhador comum, que é a base de uma sociedade, continua sua vida honestamente escondido dos holofotes ou sem pisar em tapete vermelho.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraAh se eu tivesse um Death Note.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraPercebendo que muitos comentários aqui estão apontando os defeitos, que obviamente existem nesta adaptação de Death Note, venho trazer o contraponto, a discórdia, fazendo o advogado do Shinigami, ou melhor, do Diabo e olhar também aquilo que ela possui de bom. Muitos se sentiram ofendidos com as mudanças radicais que ocorreram nesse filme, mas eu particularmente não tomei a animação ou mangá como propriedade particular, óbvio que admiro muito o trabalho de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, considero a melhor história entre protagonista e antagonista já feita para um anime. Mas vamos ao filme.
Tudo dito acima quero expor alguns pontos que se distinguem do anime que gostei (usarei o anime como base e não o mangá). Afinal os pontos negativos já estão demasiadamente expostos pelo “ofendidos”. A proposta de trazer um Light emotivo, totalmente diferente do anime onde Light está mais para maniqueísta se tornando um sádico e psicopata, foi algo no mínimo interessante porque com isso o filme tenta criar uma aproximação ao personagem dentro do tempo de duração que lhe condiz. Essa empatia que deve ser desenvolvida de maneira rápida no filme, na animação é construída ao longo dos episódios. Logo, não consigo imaginar uma forma de trazer esse mesmo envolvimento do Light do anime com o do filme, mas ainda assim temos certo interesse no personagem; existem sim alguns exageros na atuação de Nat Wolff, mas nada que incomode tanto.
Algo que me chamou atenção negativamente no início do filme mas que aos poucos consegui compreender melhor o objetivo do diretor/roteirista é a personalidade da Mia. No anime ela é retratada de maneira artificial e explorada a todo momento servindo apenas como um objeto feminino fragilizado que terá alguma utilização mais para o final para Kira. Já no filme a achei bastante interessante, Mia é mais que uma ferramenta e sim um contraponto de Light
se tornando uma rival, o fato dela ter uma personalidade forte que não só utiliza do livro como também desafia Light explora um lado da personagem que a enriquece, diferente da frágil Mia da animação que endeusa Kira incondicionalmente. Levando em consideração essa imposição de Mia no filme, entendemos a intenção do diretor em colocar Light como um jovem que se apaixona pela personagem, onde se mostra de tal maneira fragilizado ao descobrir o que ela escreveu o seu nome no Death Note. As novas regras foram outro ponto positivo do filme
Acredito que essa mudança no roteiro foi significativa para trazer uma nova história ambientada no anime, ou seja, não acredito que ocorreu desrespeito ao trabalho original mas sim o oposto. Pois ao manter os plots originais com pequenas mudanças este filme apenas deixou claro que o anime se mantém intacto. A adaptação da Netflix está longe de ser ótima, isso eu concordo, mas não é de toda ruim, diria que é boa, tive certo descontentamento com o ritmo dos acontecimentos e algumas motivações de L ficaram sem sentido ou fora de contexto, apensar do ator está ótimo no papel. Fica ao final o descontentamento por saber que era praticamente impossível deixar esse filme abaixo de excelente ou ótimo e infelizmente passou bem longe da expectativa criada ao longo de todo esse tempo.
Uma consideração final com Spoilers...
o final em aberto com Light se revelando para seu pai no hospital enquanto L vai ao seu quarto para encontrar a folha rasgada do Death Note isso criou um perfeito conflito moral que impõe ao L tomar a decisão mais difícil de todas. Digo isso pois leva ao seguinte questionamento: se L mata Light equivale a ele se tornar o Kira; uma atitude inteligente pois Light deu essa dica para que L entenda as suas motivações por isso Light o diz: “Precisa entender como funciona! Senão não poderá detê-lo” nos exatos 1h18’28’’ do filme, ou seja, o que Light quer que L entenda não é a simples regra de “ao anotar o nome no Death Note o indivíduo morre”, mas sim que da mesma forma que Light viu essa como uma maneira de eliminar o mau da humanidade eliminando criminosos, L percebe justamente ao pegar a caneta e obter a oportunidade/poder de acabar com a vida de Light, o que levaria L a se transformar em um novo Kira. Eu particularmente achei esse final mais interessante que o final proposto pelo anime.
The Evil Within
2.8 18Alguém poderia disponibilizar a legenda por favor!!!
Dois Lados do Amor - Ela
3.8 40Alguém poderia me arrumar o link para os episódios Her e Him?
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraFilme até consegue criar uma atmosfera interessante, o suspense é crescente e nos é apresentado e explicado aos poucos seja pelos estudos da terapeuta Dr. Fletcher ou mesmo pelo próprio Kevin e suas outras personalidades. É um filme um tanto sobrestimado, que está recebendo elogios além do que merece. Citarei algumas coisas que me incomodou nele abaixo.
As 23 personalidades de Kevin não são apresentadas, vemos ao máximo 8 dos quais 5 são muito bem interpretados os outros são completamente ignorados, o que faz com que Shyamalan apenas de forma mentirosa brinque com o telespectador, passando a sensação de que estamos vendo um marketing falso. Ele tenta ainda resolver isso com vídeos feitos pelo próprio Kevin que ficam armazenados (sabe-se lá porque) em seu próprio computador, seria mais inteligente se a Dr. Fletcher tivesse gravado em um procedimento de pesquisa já que ela estava trabalhando, apenas com base em hipóteses, no caso de Kevin. Outro fator que me incomodou seria a inteligência das garotas que ao meu ver deixam a desejar até mesmo a Casey que seria a mais preparada e inteligente do grupo conduz de forma tão estúpida que ao ficar imóvel em diversos momentos é se não a principal culpada, depois de Kevin, pela morte das outras três pessoas. Algo que o filme tentar relacionar ao qual foi um tanto interessante é o fato de o Monstro está de forma paralela relacionado ao Tio de Casey, o que case considerei o filme como uma mera alegoria se não fosse o final, o que apenas deixou mais frustrante. Além disso tudo o final é absurdamente tedioso, levando a quase dar um soco na tela, pois sério mesmo que Shyamalan quer relacionar esse filme com "Corpo Fechado"? Mais uma vez o diretor brinca com o telespectador em sua arrogância dizendo "Se não entendeu é porque deveria ter visto meu outro filme". Shyamalan sabe dirigir filmes e até escrever histórias, mas precisa aprender a concluí-las de forma definitiva.
Obs.: dizem que no cinema nada se cria tudo se copia, o "Monstro" me lembrou e muito o "Estranho" de um filme coreano chamado Gokseong dirigido por Hong-jin Na, onde ele rasteja como um animal que ataca as vítimas e se alimenta delas. Tudo bem que a história dos dois filmes são completamente diferentes mas poderia Shyamalan ter se "inspirado" nesse personagem de Hong Jin Na? Fica a dúvida.
Há, recomendo esse filme que de longe é superior a Fragmentado.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraDurante o filme temos por volta de 1h03min o inicio de um plano sequencia que pra mim é o mais bem construindo e espetacular que já vi no cinema até hoje. A cena dura cerca de 7min mas vale sem dúvida todos os elogios possíveis. Fiquei extremamente encantado, fascinado, estupefato, catatônico faltam-me sinônimos (risos). Digo tudo isso pela forma poética em que ela é construida, sem diálogos, o personagem caminha perante um ambiente que o faz questionar sobre como sua vida foi tragada devido a outros fenômenos que lhe agridem. Sobre tudo, no desenrolar da cena o que está ocorrendo é um momento mágico_como uma breve viagem a tudo o que ele jamais teve_triste e ainda assim fascinante, resultando em um deslumbre de Robbie (James MacVoy) em reconhecer certa beleza no caos que apresenta. O filme como todo é maravilhoso, mas o que me encantou e muito foi esta cena digna de um Oscar na categoria melhor fotografia que infelizmente não levou em 2008 justamente por causa de Sangue Negro_que alias também mereceu o Oscar. Esse é aquele filme que você se surpreende por ainda não tê-lo visto antes.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraComo é bom assistir a um filme em que é criada tanta expectativa mas consegue atender a todas elas e ainda assim te trazer gratas surpresas. Logan é um filme sobre família como o próprio Hugh Jackman disse, é um filme que vem carregado por um personagem desenvolvido há 17anos. É quase impossível não ter desejado que esse filme desse certo, a torcida era grande e a expectativa maior ainda. Felizmente ele conseguiu executar essa façanha em um tom digno de filme adulto, como a própria HQ, despreocupado em dar muitas explicações e sim experimentar campos poucos explorados em um anti-herói pouco demonstrado em um filme. É um filme sensível, visualmente bem cuidado com cenas bem trabalhadas além de todo um cuidado com as cenas de ação. Logan é um filme em que Hugh Jackman se despede mas eterniza sem sombra de dúvida em um papel que finalmente no filme faz jus ao que o personagem é nas HQs.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEsse filme conseguiu me comprar, não cogitava a possibilidade de ser um ganhador de melhor filme no Oscar, mas agora to na torcida!!!
São tantas referencias, a forma como a história é contada a sensibilidade em tentar rejuvenescer o cinema musical em analogia ao Jazz foi algo que combinou perfeitamente, e ainda teve o desfecho sensacional apenas com uma continua sequencia que me lembrou "Singing in the Rain". Já favoritei.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraAchei o filme bastante interessante, uma forma sensível de tratar a homossexualidade. O preconceito hoje tão distante de décadas atrás ainda se revela diante de um contesto social pouco comum para esse tema, algo que pouco se é refletido em filmes. Realmente nunca havia pensado como é o sofrimento de alguém que vive em um ambiente agressivo que preza em expor a masculinidade apenas como caráter e não como identidade. O pior é saber que assim como outras formas de preconceito se cria uma prisão interna que impede esse indivíduo se torne inteiramente realizado, vivendo sempre em uma angustia por não ser completo de alguma forma.
O filme terminou da maneira mais interessante possível onde Kevin, ao saber que Chiron jamais tinha sido tocado por outro homem, fica surpreso. Os sorriso esboçados por ele de maneira maldosa aos poucos se convertem em expressões de compreensão terminando em ternura por saber o quanto foi doloroso para Chiron revelar esse sentimento e por isso o abraça acariciando como um amigo.
Silêncio
3.8 576Belo filme com uma mensagem religiosa, senti falta de uma trilha sonora.
A Casa
2.6 496Nota um pouco injusta, só digo isso.
Incêndios
4.5 1,9KNão sei o que dizer...um filme que te deixa com o coração partido em saber que infelizmente essa é uma realidade possível, um mundo que se separa da realidade de qualquer um de nós. Enquanto pessoas sofrem presas em conflitos gerados por ideologias, ou são retiradas de seus lares de suas famílias por viverem em meio ao caos da guerra ou capturados pela violência gerada e transformados em objetos bélicos com propostos desumanos. Ainda estamos aqui comentado e analisando como expressar nossa insegurança em poder fazer absolutamente nada como mero espectadores. Acho que esse filme é muito mais que um simples drama é uma obra para humanizar aqueles que não se sensibilizam com os horrores dos conflitos externos.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraO que dizer desse filme...
Inusitado, idiota, interessante, grotesco, engraçado, errado, imoral, incorreto, inovador e surpreendente. Sério, vc consegue atribuir tantas emoções nesse filme que fica difícil descrever o quão louco, inimaginável foi a elaboração desse filme. Um dos filmes mais malucos que já vi, apesar de tudo consegue trazer algumas risadas por mais absurdo. E se vc conseguir chegar ao final sem desistir dele antes, vai perceber que ele possui sim uma mensagem profunda a ser transmitida. Queria falar ou pouco dela aqui...
Acredito que Hank e Manny podem ser interpretados como msm indivíduos (apesar do filme tratar de forma diferente aqui), Manny seria o cadáver que existe em qualquer pessoa por isso a relação intensa existente entre os dois e o fato de Hank jamais querer larga-lo seria justamente pelo fato dos dois estarem unicamente ligados. Outro fato que percebi é o de Hank sempre carrega-lo simbolizando, não só por ser um cadáver mas também essa ligação assim como um encosto, um pensamento, um estado de espírito que está sempre ali preso nele. As sátiras propositais que fazem o diretor brincar com o telespectador são justamente para provocar e demonstrar o quanto o indivíduo humano é banal seja em suas atitudes moralmente sociais ou nas reflexões de sua covardia.
Inferno
3.2 832 Assista AgoraO livro foi fortemente criticado, eu particularmente gostei, sei que os livros de Dan Brown tendem a seguir uma trama semelhante com estruturas sistematicamente formuladas e padronizadas.Ainda assim, quando bem escritas, não se tornam ruins, é aquela velha história do clichê quando consegue te prender. Sobre o filme o final não foi fiel ao livro se não me engano (faz tempo que li o livro). É um filme que consegue criar a necessidade de urgência, como ocorre nos outros, mas peca no quesito importância. Você não consegue se entregar totalmente a trama pois não lhe é dado tempo pra isso, a ambientação e as locações são sempre um prato cheio para todos amantes de templos/santuários históricos, mas infelizmente fica apenas nisso, não é um filme ruim foi bem dirigido efeitos bem elaborados, tirando Tom Hanks os outros atores não ajudam muito e os plottwist não tem o impacto que deveriam. Me senti decepcionado pois era para ser um filme mais intenso, misterioso. Isso fica como lição quando se quer adaptar um livro de 400 páginas escrito pelo próprio roteirista (nem sempre funciona). A realidade é que Dan Brown não tem um bom romance desde O Código D'vinci.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraApesar de toda critica negativa espalhada por ai, não achei o filme tão ruim assim. Claro que ele poderia ter sido talvez o filme de anti-heroi, ou heroi, do ano, mas nem tudo são flores o filme peca em muitos detalhes, porem, dizer que é um péssimo filme seria jogar absolutamente tudo o que ele traz no lixo. Possui sim suas qualidades como figurino, personagens interessantes e efeitos visuais um tanto agradáveis, com uma história medíocre e um certo alivio cômico consegue até tirar algumas risadas.
Já sobre o coringa de Jared Leto não há muito o que dizer devido as poucas aparições, mas é inegável o esforço que o ator faz em tentar criar um personagem vindo diretamente das HQs de tão cartunesco ele ficou, as referencias de diversos coringas são espalhadas em seus trajes ou gestos o que é um fanservice muito bem vindo. Claro que todos esperavam muito desse filme, foi o que o marketing exaustivamente publicou, tentou vender e conseguiu pois o que parecia ser um fracasso teve retorno nas bilheterias e ainda rendeu um filme da Arlequina, quem diria. Esquadrão suicida é ótimo? não, é bom? talvez. É péssimo? não pra tanto já vi filmes piores e ele consegue manter o ritmo, falando em ritmo isso me faz lembrar das constantes músicas que aparecem ao longo do filme, é melhor encerrar esse comentário por aqui antes que eu mude de opinião.