Visualmente é até interessante,apesar de ter achado os cenários muito artificiais, o desing das armas e armaduras ficou legal. Mas o grande problema do filme reside no roteiro, que é pavoroso de tão esquemático e simples.
O heroísmo de Teseu se resumiu a um discurso eloquente para a tropa que de nem faria tanta diferença assim caso não lutassem. Isso sem falar nos diálogos expositivos ou até ridículos como em "Eu sou um ladrão, senhora. Se não fossem estas correntes, eu roubaria o seu coração." WTF? puta frase de pedreiro.
Não sou nenhum fã de Paulo Coelho, mas confesso que li alguns de seus livros na minha adolescência e até acho que sua obra tem grande potencial cinematográfico. Talvez por isso me decepcionei um pouco com esse filme, achei que a ambientação poderia ter sido bem melhor, com uma fotografia mais sombria e a manutenção da Eslovênia como cenário. Mas apesar disso, o roteiro não ficou muito fluido, as mudanças dos personagens ocorrem de modo repentino demais, assim como o romance. Por outro lado, o filme até faz algumas críticas legais aos padrões inalcançáveis de felicidade difundidos pela mídia.
Acho que não era a intenção nem do livro nem do filme discutir a ética médica, mas apesar da trama ser bastante interessante, ela me deu a impressão de que apoia os métodos nada ortodoxos do psiquiatra , o que eu achei uma falta de noção.
Os tratamentos com eletrochoque (método ultrapassado e totalmente brutal) são vistos pelos pacientes como viagem oníricas e a equipe de enfermeiros o aplicam em Edward quando ele começa a conversar, sem nem mesmo passar por uma nova avaliação psiquiátrica. E o que dizer fato do Dr. Blake mentir para Veronika sobre seu estado clínico, é certo que tal mentira é que sustenta a história e acaba funcionando super bem, mas é claro que a estória poderia ter um desfecho mais trágico, senão me engano, como ocorreu no livro.
Mas como eu já disse, o foco da trama não é a ética, mas sim a valorização da vida.
Muito original na estética e nos rumos do roteiro. O visual é arrebatador, achei sensacional como os sentimentos/sensações como a culpa, a libido e a ira são retratados no filme de uma forma absolutamente visceral e até concreta.
Mistura elementos reais com fictícios para fazer uma metáfora dos vários jovens brasileiros marginalizados, faz críticas interessantes ao mostrar a tensão entre a mídia e a invisibilidade social. Mas todas as discussões ficam aquém das retratadas no documentário de José Padilha, que mostra uma visão bem mais ampla da situação. Além disso, achei a parte mais dramática do filme, incluindo a história da mãe, meio desnecessária e os personagens secundários mal construídos.
Filme B que está mais para um terrir, mas Romero sempre faz críticas e alusões interessantes à nossa sociedade nos seus filmes. Neste ele discute o fanatismo religioso, os conflitos hereditários e a dificuldade de aceitação que temos às vezes em relação à morte.
Atuação bastante genérica do Johnny Depp (o que não é comum) e de Jolie e algumas cenas de ação bem fraquinhas e exageradas, salvam-se as locações. O roteiro frágil não resiste a uma segunda assistida, pois o dito final surpreendente nada condiz com o comportamento do personagem de Depp no restante do filme.
Cada cena é um mar de simbolismo, a morte nunca foi tratada de forma tão profunda e poética no cinema. A condição humana frente à finitude exposta numa fábula sensacional.
Perturbador, impactante e angustante ao mostrar os pormenores desta relação sado-masoquista, é interessante notar como os 'distúrbios' dos personagens se complementam. Não é nenhuma pérola, e é até tecnicamente modesto e assisti-lo está longe de ser uma experiência agradável, mas cumpre uma função importante do cinema que é nos fazer refletir sobre uma realidade.
Traz uma ótima premissa, os diálogos da primeira meia hora são sensacionais, fazem um paralelo interessante com o sistema capitalista e alguns dos problemas mais elementares como a má distribuição de renda e a desigualdade social gerada por esta. Mostra de forma clara que neste sistema muitos tem que se sacrificar em detrimento de uma minoria privilegiada.
Sendo assim, é uma pena que esta proposta não seja muito bem desenvolvida, pois depois que o corre corre começa o filme investe mais nas cenas de ação e num embate do bem contra o mal, reduzindo suas críticas a um maniqueísmo infantil. Até a questão da imortalidade, que poderia ser gerar uma boa discussão, é tratada pelo roteiro de modo superficial. Os personagens são bem rasos e as cenas de ação são bastante exageradas.
Os personagens capotam um conversível sem cinto e não são jogados pra fora do carro; os assaltos à bancos parecem brincadeira de criança; sem falar na cena risível dos seguranças do ‘vilão’ sendo enganados.
Poderia ter sido um Blade Runner com ar de Robin Hood, mas ficou no meio do caminho.
Aposta numa linguagem universal para prestar homenagem ao cinema numa trama simples, emocionante e espetacular visualmente. É incrível como perpassa pela comicidade e o drama de forma fluida, as atuações são belíssimas e os cenários e a fotografia são um show à parte.
Muito bem produzido, a fotografia é um deleite, sobretudo na cena final. Pena que peque no roteiro, que é terrivelmente melodramático e até meio forçado às vezes.
Escancara a lógica higienista e perversa do modelo manicomial num filme angustiante, verossímil e com uma grandes atuações. Cinema ideológico e politizado, mesmo com orçamento limitado é muito além da maioria que a globo filmes produz.
Mostra que não há geografia para a tragédia. Ninguém está isento da dor, mesmo estando num paraíso tropica ou fazendo parte de uma família multimilionária. Muda-se o cenário, as circunstâncias, a trilha sonora, mas a dor estará sempre ali, expressada nos olhares ou servido de liga e estreitando as relações.
“Por que tinha que me dizer na maldita piscina?”, pergunta Alexandra ao pai após receber uma péssima notícia. Mas haveria lugar onde esta notícia seria menos dolorosa? É claro que existem fatores culturais e modos diferentes de lidar com as perdas, mas não há uma determinada localização que exima a pessoa de sentir. O mesmo digo dos eufemismos, afinal de que adianta colocar um pouco de mel na ponta de uma flecha.
No fim, a cena da piscina repleta de folhas secas expressa bem o sentimento do filme, pois nenhuma piscina, por mais cristalinas que sejam suas águas, está livre da possibilidade de algumas folhas secas lhe estragarem o visual.
Fui ver este filme sem muita expectativa, afinal o primeiro foi um fiasco. Ao que parece os produtores quiseram fazer um filme independente do original, pois utilizaram um subtítulo ao invés de Ghost Rider 2, e até fizeram um resumo da história do personagem no início do filme.
Na primeira aparição do motoqueiro fiquei surpreso com visual da caveira, que aqui é bem menos infantil que no primeiro longa, e isto se aplica também à moto, que no primeiro mais parecia que pertencia a um power rager. É pena que o filme em si seja tão fraco, com destaque negativo para o roteiro que é extremamente raso e com diálogos expositivos e artificiais, beirando o ridículo em frases como “a maçã não apodrece longe da árvore”. A atuação de Cage também é bem tosca, assim como as tentativas frustradas de humor.
No fim das contas é triste que eu ainda prefira o primeiro.
Retrata muito bem a ideologia hedonista e faz críticas tenazes à mídia como disseminadora de um ideal inalcançável, numa obra trágica, eletrizante e brilhantemente dirigida. A edição acelerada e trilha sonora (perfeita!) quase ininterrupta remetem à urgência experienciada pelos personagens. Ellen Burstyn ainda nos brinda com uma atuação que considero umas das melhores que já vi.
Mostra alguns detalhes no processo de concepção do livro e ainda conta com protagonista excêntrico e sarcástico, brilhantemente interpretado por Philip Seymour Hoffman.
Retrata a ação da máfia e os conflitos étnicos dentro dos presídios franceses. Destaque para o clima de constante tensão e para o desfecho arrebatador.
Imortais
2.9 1,9K Assista AgoraVisualmente é até interessante,apesar de ter achado os cenários muito artificiais, o desing das armas e armaduras ficou legal. Mas o grande problema do filme reside no roteiro, que é pavoroso de tão esquemático e simples.
O heroísmo de Teseu se resumiu a um discurso eloquente para a tropa que de nem faria tanta diferença assim caso não lutassem.
Isso sem falar nos diálogos expositivos ou até ridículos como em
"Eu sou um ladrão, senhora. Se não fossem estas correntes, eu roubaria o seu coração." WTF? puta frase de pedreiro.
Veronika Decide Morrer
3.2 789Não sou nenhum fã de Paulo Coelho, mas confesso que li alguns de seus livros na minha adolescência e até acho que sua obra tem grande potencial cinematográfico. Talvez por isso me decepcionei um pouco com esse filme, achei que a ambientação poderia ter sido bem melhor, com uma fotografia mais sombria e a manutenção da Eslovênia como cenário. Mas apesar disso, o roteiro não ficou muito fluido, as mudanças dos personagens ocorrem de modo repentino demais, assim como o romance. Por outro lado, o filme até faz algumas críticas legais aos padrões inalcançáveis de felicidade difundidos pela mídia.
Acho que não era a intenção nem do livro nem do filme discutir a ética médica, mas apesar da trama ser bastante interessante, ela me deu a impressão de que apoia os métodos nada ortodoxos do psiquiatra , o que eu achei uma falta de noção.
Os tratamentos com eletrochoque (método ultrapassado e totalmente brutal) são vistos pelos pacientes como viagem oníricas e a equipe de enfermeiros o aplicam em Edward quando ele começa a conversar, sem nem mesmo passar por uma nova avaliação psiquiátrica. E o que dizer fato do Dr. Blake mentir para Veronika sobre seu estado clínico, é certo que tal mentira é que sustenta a história e acaba funcionando super bem, mas é claro que a estória poderia ter um desfecho mais trágico, senão me engano, como ocorreu no livro.
Mas como eu já disse, o foco da trama não é a ética, mas sim a valorização da vida.
A Voz do Coração
4.3 260Singelo ao mostrar como o amor à sua arte pode transformar. Às vezes soa meio maniqueísta, mas emociona e conta com números musicais lindos.
Sede de Sangue
3.7 338Muito original na estética e nos rumos do roteiro. O visual é arrebatador, achei sensacional como os sentimentos/sensações como a culpa, a libido e a ira são retratados no filme de uma forma absolutamente visceral e até concreta.
Última Parada 174
3.5 601Mistura elementos reais com fictícios para fazer uma metáfora dos vários jovens brasileiros marginalizados, faz críticas interessantes ao mostrar a tensão entre a mídia e a invisibilidade social. Mas todas as discussões ficam aquém das retratadas no documentário de José Padilha, que mostra uma visão bem mais ampla da situação. Além disso, achei a parte mais dramática do filme, incluindo a história da mãe, meio desnecessária e os personagens secundários mal construídos.
Ben-Hur
4.3 548 Assista AgoraA cena da corrida de bigas impressiona até hoje. Jesus Cristo é coadjuvante nesse épico de vingança, que influenciou tantos outros.
A Espinha do Diabo
3.8 350 Assista AgoraGuillermo del Toro utiliza elementos histórios e sobrenaturais para criar um grande filme de suspense.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KFantasia de gente grande, densa, cheia de simbolismo e muito original. A direção de arte é impecável e a violência gráfica impreciona.
A Ilha dos Mortos
2.2 346Filme B que está mais para um terrir, mas Romero sempre faz críticas e alusões interessantes à nossa sociedade nos seus filmes. Neste ele discute o fanatismo religioso, os conflitos hereditários e a dificuldade de aceitação que temos às vezes em relação à morte.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraAtuação bastante genérica do Johnny Depp (o que não é comum) e de Jolie e algumas cenas de ação bem fraquinhas e exageradas, salvam-se as locações. O roteiro frágil não resiste a uma segunda assistida, pois o dito final surpreendente nada condiz com o comportamento do personagem de Depp no restante do filme.
Brutal: A Face do Demônio
1.6 65 Assista AgoraFilme essencialmente trash, diálogos bizarros sobre cultura pop, mortes bem toscas e uma gostosa viva até o final. Raso e chato.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KCada cena é um mar de simbolismo, a morte nunca foi tratada de forma tão profunda e poética no cinema. A condição humana frente à finitude exposta numa fábula sensacional.
A Árvore dos Tamancos
4.0 33Faz um retrato fidedigno da época ao mostrar vidas guiadas apenas pelo senso comum e o cristianismo, e ainda conta com momentos bastante singelos.
O Canibal
2.9 71Perturbador, impactante e angustante ao mostrar os pormenores desta relação sado-masoquista, é interessante notar como os 'distúrbios' dos personagens se complementam. Não é nenhuma pérola, e é até tecnicamente modesto e assisti-lo está longe de ser uma experiência agradável, mas cumpre uma função importante do cinema que é nos fazer refletir sobre uma realidade.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraTraz uma ótima premissa, os diálogos da primeira meia hora são sensacionais, fazem um paralelo interessante com o sistema capitalista e alguns dos problemas mais elementares como a má distribuição de renda e a desigualdade social gerada por esta. Mostra de forma clara que neste sistema muitos tem que se sacrificar em detrimento de uma minoria privilegiada.
Sendo assim, é uma pena que esta proposta não seja muito bem desenvolvida, pois depois que o corre corre começa o filme investe mais nas cenas de ação e num embate do bem contra o mal, reduzindo suas críticas a um maniqueísmo infantil. Até a questão da imortalidade, que poderia ser gerar uma boa discussão, é tratada pelo roteiro de modo superficial. Os personagens são bem rasos e as cenas de ação são bastante exageradas.
Os personagens capotam um conversível sem cinto e não são jogados pra fora do carro; os assaltos à bancos parecem brincadeira de criança; sem falar na cena risível dos seguranças do ‘vilão’ sendo enganados.
Poderia ter sido um Blade Runner com ar de Robin Hood, mas ficou no meio do caminho.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraAposta numa linguagem universal para prestar homenagem ao cinema numa trama simples, emocionante e espetacular visualmente.
É incrível como perpassa pela comicidade e o drama de forma fluida, as atuações são belíssimas e os cenários e a fotografia são um show à parte.
Cavalo de Guerra
4.0 1,9KMuito bem produzido, a fotografia é um deleite, sobretudo na cena final. Pena que peque no roteiro, que é terrivelmente melodramático e até meio forçado às vezes.
Bicho de Sete Cabeças
4.0 1,1K Assista AgoraEscancara a lógica higienista e perversa do modelo manicomial num filme angustiante, verossímil e com uma grandes atuações.
Cinema ideológico e politizado, mesmo com orçamento limitado é muito além da maioria que a globo filmes produz.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraMostra que não há geografia para a tragédia. Ninguém está isento da dor, mesmo estando num paraíso tropica ou fazendo parte de uma família multimilionária. Muda-se o cenário, as circunstâncias, a trilha sonora, mas a dor estará sempre ali, expressada nos olhares ou servido de liga e estreitando as relações.
“Por que tinha que me dizer na maldita piscina?”, pergunta Alexandra ao pai após receber uma péssima notícia. Mas haveria lugar onde esta notícia seria menos dolorosa? É claro que existem fatores culturais e modos diferentes de lidar com as perdas, mas não há uma determinada localização que exima a pessoa de sentir. O mesmo digo dos eufemismos, afinal de que adianta colocar um pouco de mel na ponta de uma flecha.
No fim, a cena da piscina repleta de folhas secas expressa bem o sentimento do filme, pois nenhuma piscina, por mais cristalinas que sejam suas águas, está livre da possibilidade de algumas folhas secas lhe estragarem o visual.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraFui ver este filme sem muita expectativa, afinal o primeiro foi um fiasco. Ao que parece os produtores quiseram fazer um filme independente do original, pois utilizaram um subtítulo ao invés de Ghost Rider 2, e até fizeram um resumo da história do personagem no início do filme.
Na primeira aparição do motoqueiro fiquei surpreso com visual da caveira, que aqui é bem menos infantil que no primeiro longa, e isto se aplica também à moto, que no primeiro mais parecia que pertencia a um power rager. É pena que o filme em si seja tão fraco, com destaque negativo para o roteiro que é extremamente raso e com diálogos expositivos e artificiais, beirando o ridículo em frases como “a maçã não apodrece longe da árvore”. A atuação de Cage também é bem tosca, assim como as tentativas frustradas de humor.
No fim das contas é triste que eu ainda prefira o primeiro.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraRetrata muito bem a ideologia hedonista e faz críticas tenazes à mídia como disseminadora de um ideal inalcançável, numa obra trágica, eletrizante e brilhantemente dirigida. A edição acelerada e trilha sonora (perfeita!) quase ininterrupta remetem à urgência experienciada pelos personagens. Ellen Burstyn ainda nos brinda com uma atuação que considero umas das melhores que já vi.
Vítimas da Guerra
3.3 32Mostra as dificuldades em organizar os sentimentos ao fim de uma guerra. Perde em veracidade por ser falado em inglês, mas é um bom drama.
Capote
3.8 372 Assista AgoraMostra alguns detalhes no processo de concepção do livro e ainda conta com protagonista excêntrico e sarcástico, brilhantemente interpretado por Philip Seymour Hoffman.
O Profeta
3.9 181 Assista AgoraRetrata a ação da máfia e os conflitos étnicos dentro dos presídios franceses. Destaque para o clima de constante tensão e para o desfecho arrebatador.