"It's your limitations that make you the wonderful disaster that you most probably are."
Intenso. Primitivo. Barroco. Caótico. Profano & sagrado. Nick Cave é meu messias e conselheiro espiritual. Amen. Incrível filme, uma aula de arte e criação.
Melhor filme que assisti esse ano. É interessante ver como eles tentam, desesperadamente, fugir de suas realidades. Celebram a chacina, se enganam e vivem dentro dessa alienação coletiva. É um filme humano, um filme que não vira a cara pra realidade.Tem coisas que muitos desejam maquiar ou não mostrar, e o diretor mostra, brincando com a própria ideia de cinema, de fazer cinema, do documental. Não há remorso nos assassinos, há humanidade, e por isso o que eles fazem é tão chocante.
Os corpos perderam a vontade. Se arrastam, não tem vida, são cinza. O sinistro nunca se revela por completo, talvez essa seja a maior crueldade do filme. O telefone que toca e ninguém deseja atender, os sonhos não realizados, a vontade de ser, o conformismo, a virgem. Uma classe estagnada para sempre. Um dos melhores filmes argentinos que já vi, sem dúvidas.
Muito fraco, é um filme policial comum, sem impacto ou emoção. Não gosto da direção, é convencional, assim como a trilha sonora digna de filmes que passam no domingão da globo. Existem alguns procedimentos no filme risíveis, como camera-lentas e piadinhas em hora errada. Impressionante como o david fincher conseguiu melhorar a obra, a versão americana é superior em todos aspectos.
O roteiro é fraco, típico filme hollywodiano de demanda, o que salva é a mão do Chan-wook Park. É impressionante como ele consegue colocar poesia nos planos, a criatividade dele pra decupar cenas é algo fora de sério.
Sem palavras, o choque que o filme causa consegue dar náuseas. Consegui me identificar com o sofrimento da protagonista, e infelizmente, o que ela passa não é mera ficção. Insano e perturbador, um dos melhores que assisti esse ano.
Melhor do que eu esperava. Gostei muito, pois no final das contas, é um filme de Harmony Korine, sem tirar nem por. Toda sua estética, montagem frenética, repetitiva e experimental, a narração em off, as imagens feitas com câmeras diferentes (celular, digital), e a esquisitice, estão presentes. Algumas em cargas maiores, outras menores. Mas estão lá. A princípio eu pensei que seria o filme mais acessível dele, mas ainda não é. Continuo achando Mister Lonely o mais acessível.
Spring Breakers é uma verdadeira explosão ácida-chiclete de pop americano: cheio de luzes cegantes e com uma fotografia tão vívida que você praticamente pode sentir o cheiro dos frames. É tudo muito colorido e estourado, sem pecar em nenhum momento por excesso. Inclusive, um dos grandes pontos altos do filme é a fotografia. Outro ponto importante: o filme não foi feito para chocar a criançada como diziam por aí. É simplesmente o registro de um conto de fadas com certas lições para vida, a criançada vai mais se identificar do que ficar chocada, e o diretor com sua mão epilética na direção conseguiu mostrar bem essa premissa juvenil do verão estadunidense.
Resumindo: os não-fãs devem ficar na corda bamba, meio que sem entender, ou aprovando com ressalvas, ou decepcionados, ou com aquela sensação de “eu esperava mais”. Os fãs de Korine devem ficar divididos; eu, como grande fã dele, aprovei com louvor.
Brilhante o filme, tô hipnotizado/encantado com a atuação do Michael Shannon. Como pegar uma ideia batida e transformar em um filme incrível? Assistam e aprendam, tudo no filme é condizente com a premissa. O final me deixou (literalmente) sem fôlego.
Coppola fez filmes que são referencias na linguagem cinematográfica, e se o cara agora qr fazer filmes simples e sem pretensão de genialidade, pra falar a verdade, não vejo problema algum. Quanto a Twixt, eu entendi a proposta, não é uma piada de mal gosto como pintam, é simplesmente um filme de gênero, e ele o fez com maestria. O filme lembra bastante os primeiros livros de Stephen King, até parece uma adaptação de algum livro dele. Tem um clima trash, meio anos 90, com personagens estranhos, cidade inóspita e solitária, música clichê de suspense, efeitos não tão especiais, reviravoltas e desenlaces simplórios, mas que condizem com a premissa do filme; enfim, nada como entrar na mente de um escritor em processo de criação, e Copolla conseguiu mostrar bem esse processo... Gostei bastante.
O filme é uma teia de aranha, muito bem costurada por sinal. O diretor prova ter controle da misé em scene e dos seus atores, alguns melhores que outros, sem dúvidas, entretanto, a falta de personalidade de alguns personagens não acaba com a premissa do filme. A ideia e a discussão que o filme aborda consegue gritar mais alto do que qualquer falha menor.
Adorei a câmera do filme, atuações e direção. A fotografia mt me agrada e a história tb. É divertido sem parecer forçado, um filme que trata de publicidade (em partes, afinal, é um filme político) sem ser publicitário. Adorei, mt foda mesmo.
Leviatã
3.8 299Deus, o Estado e a Propriedade: a tríade que a minoria dominante se apoia para subjugar a maioria desfavorecida. Grande filme, roteiro incrível.
20.000 Dias na Terra
4.1 26"It's your limitations that make you the wonderful disaster that you most probably are."
Intenso. Primitivo. Barroco. Caótico. Profano & sagrado. Nick Cave é meu messias e conselheiro espiritual. Amen. Incrível filme, uma aula de arte e criação.
Sono de Inverno
4.0 133 Assista AgoraUma obra-prima.
“My kingdom may be small, but at least I’m the king.”
Rede de Intrigas
4.2 359 Assista Agora"O mundo é um negócio."
Mapas para as Estrelas
3.3 478 Assista AgoraUm "the canyons" melhorado. Boas tiradas de humor negro e uma vibe "super cine" da Globo versão trash.
O Dependente
3.9 2O plano sequencia no final é icônico. Sem dúvidas, meu filme favorito do Favio.
A Dupla Vida de Véronique
4.1 275 Assista AgoraA sequencia da morte de Veronika é uma das mais belas que o Kieslowski já filmou.
O Ato de Matar
4.3 135Melhor filme que assisti esse ano. É interessante ver como eles tentam, desesperadamente, fugir de suas realidades. Celebram a chacina, se enganam e vivem dentro dessa alienação coletiva. É um filme humano, um filme que não vira a cara pra realidade.Tem coisas que muitos desejam maquiar ou não mostrar, e o diretor mostra, brincando com a própria ideia de cinema, de fazer cinema, do documental. Não há remorso nos assassinos, há humanidade, e por isso o que eles fazem é tão chocante.
O Pântano
3.8 94 Assista AgoraOs corpos perderam a vontade. Se arrastam, não tem vida, são cinza. O sinistro nunca se revela por completo, talvez essa seja a maior crueldade do filme. O telefone que toca e ninguém deseja atender, os sonhos não realizados, a vontade de ser, o conformismo, a virgem. Uma classe estagnada para sempre. Um dos melhores filmes argentinos que já vi, sem dúvidas.
Jogo de Cena
4.4 336Genial.
A Hora dos Fornos: Notas e Testemunhos do Neocolonialismo, Violência …
4.5 11Todos da América Latina devem assistir esse filme.
Os Homens que não Amavam as Mulheres
4.1 1,5KMuito fraco, é um filme policial comum, sem impacto ou emoção. Não gosto da direção, é convencional, assim como a trilha sonora digna de filmes que passam no domingão da globo. Existem alguns procedimentos no filme risíveis, como camera-lentas e piadinhas em hora errada. Impressionante como o david fincher conseguiu melhorar a obra, a versão americana é superior em todos aspectos.
Pusher III: O Anjo da Morte
3.8 37Genial. O melhor da trilogia, fecha com chave de ouro. A cena da desovada do corpo vai assombrar minha mente pra sempre.
Leões
2.4 2Smell like teen spirit versão cinema.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraO roteiro é fraco, típico filme hollywodiano de demanda, o que salva é a mão do Chan-wook Park. É impressionante como ele consegue colocar poesia nos planos, a criatividade dele pra decupar cenas é algo fora de sério.
Symbiopsychotaxiplasm: Take One
4.6 3Uma aula de cinema. Mostra de forma irônica os desafios de se fazer um filme.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KSem palavras, o choque que o filme causa consegue dar náuseas. Consegui me identificar com o sofrimento da protagonista, e infelizmente, o que ela passa não é mera ficção. Insano e perturbador, um dos melhores que assisti esse ano.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraMelhor do que eu esperava. Gostei muito, pois no final das contas, é um filme de Harmony Korine, sem tirar nem por. Toda sua estética, montagem frenética, repetitiva e experimental, a narração em off, as imagens feitas com câmeras diferentes (celular, digital), e a esquisitice, estão presentes. Algumas em cargas maiores, outras menores. Mas estão lá. A princípio eu pensei que seria o filme mais acessível dele, mas ainda não é. Continuo achando Mister Lonely o mais acessível.
Spring Breakers é uma verdadeira explosão ácida-chiclete de pop americano: cheio de luzes cegantes e com uma fotografia tão vívida que você praticamente pode sentir o cheiro dos frames. É tudo muito colorido e estourado, sem pecar em nenhum momento por excesso. Inclusive, um dos grandes pontos altos do filme é a fotografia. Outro ponto importante: o filme não foi feito para chocar a criançada como diziam por aí. É simplesmente o registro de um conto de fadas com certas lições para vida, a criançada vai mais se identificar do que ficar chocada, e o diretor com sua mão epilética na direção conseguiu mostrar bem essa premissa juvenil do verão estadunidense.
Resumindo: os não-fãs devem ficar na corda bamba, meio que sem entender, ou aprovando com ressalvas, ou decepcionados, ou com aquela sensação de “eu esperava mais”. Os fãs de Korine devem ficar divididos; eu, como grande fã dele, aprovei com louvor.
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraBrilhante o filme, tô hipnotizado/encantado com a atuação do Michael Shannon. Como pegar uma ideia batida e transformar em um filme incrível? Assistam e aprendam, tudo no filme é condizente com a premissa. O final me deixou (literalmente) sem fôlego.
Virgínia
2.3 256 Assista AgoraCoppola fez filmes que são referencias na linguagem cinematográfica, e se o cara agora qr fazer filmes simples e sem pretensão de genialidade, pra falar a verdade, não vejo problema algum. Quanto a Twixt, eu entendi a proposta, não é uma piada de mal gosto como pintam, é simplesmente um filme de gênero, e ele o fez com maestria. O filme lembra bastante os primeiros livros de Stephen King, até parece uma adaptação de algum livro dele. Tem um clima trash, meio anos 90, com personagens estranhos, cidade inóspita e solitária, música clichê de suspense, efeitos não tão especiais, reviravoltas e desenlaces simplórios, mas que condizem com a premissa do filme; enfim, nada como entrar na mente de um escritor em processo de criação, e Copolla conseguiu mostrar bem esse processo... Gostei bastante.
Fora de Satã
3.2 17Cheio de referências biblícas, o místico Dumont ataca novamente com sua mão hermética.
O mal é preso, o bem vive, o anti-herói caminha, solitário.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraO filme é uma teia de aranha, muito bem costurada por sinal. O diretor prova ter controle da misé em scene e dos seus atores, alguns melhores que outros, sem dúvidas, entretanto, a falta de personalidade de alguns personagens não acaba com a premissa do filme. A ideia e a discussão que o filme aborda consegue gritar mais alto do que qualquer falha menor.
As Sessões
3.8 629 Assista AgoraUma boa história que foi prejudicada pela direção frágil, sem ousadia e com atuações de folhetim.
Não
4.2 472 Assista AgoraAdorei a câmera do filme, atuações e direção. A fotografia mt me agrada e a história tb. É divertido sem parecer forçado, um filme que trata de publicidade (em partes, afinal, é um filme político) sem ser publicitário. Adorei, mt foda mesmo.