Vi muita gente comparando 50 Tons de Cinza e A Secretária. Pois fiquei muito mais chocada com a visão das pessoas sobre esse. A menina tem problemas mentais claros, e é óbvio que o início da relação deles é assédio sexual. O fato dela ficar satisfeita depois de apanhar não muda isso. Ele completamente abusa dela, bota ela pra catar lixo, fala com ela de forma desrespeitosa, manda ela colocar a ratoeira atrás do sofá pra ficar olhando pra ela, tudo isso muito antes dela sentir algo por ele... Depois ele também controla o que ela come, o que muita gente apontou no 50 Tons como um sinal do abuso psicológico, mas nesse aqui passou. Parece que eu não vi o mesmo filme que os outros. E aí eles se casam, vivem felizes para sempre e ele fica de salvador. Realmente não entendi.
[Crítica] Foi hoje que 50 Tons de Cinza começou a ser exibido para imprensa, no Festival de Berlim, e já se nota uma certa euforia da crítica para falar do filme, que quase instantaneamente dividiu as opiniões. A boa notícia é que a obra faz barulho o suficiente para que todos queiram falar sobre ela. O bom e velho “falem bem, falem mal, mas falem de mim”. Assim, de cara, ponto para Sam Taylor-Johnson, que ficou conhecida por O Garoto de Liverpool (2009) e, desde então, estava afastada das câmeras.
Além de ser dirigido por uma mulher, é um melodrama erótico roteirizado por uma mulher, baseado em livro de uma mulher, que foca mulheres como público-alvo. Ainda que a história tenha, digamos, tons de sexismo, a produção por si só é uma vitória das mulheres, feministas ou não.
É um Crepúsculo para adultos e, sendo assim, fica fácil reconhecer muitos dos cenários protagonizados por Edward e Bella reinterpretados por Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson). Ele é um empresário milionário que toca piano, dirige uma coleção de carros esportivos e esconde alguns segredos, ela é uma estudante tímida e romântica, de classe média, que vê sua vida mudar completamente depois de conhecê-lo. Até a cena do atropelamento que não acontece, em Crespúsculo, por causa dos reflexos ágeis de Edward, está presente. É quase como se a roteirista Kelly Marcel estivesse nos dizendo para não levar tudo isso tão a sério, e se divertir.
Mais aqui: http://take148.net/2015/02/11/50-tons-de-cinza/
Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
O mais recente filme do diretor francês Éric Lartigau, emergente do cinema de absurdo, tem muito pouco em comum com sua obra, a não ser o tema “afirmação de identidade”, que havia aparecido em O Homem que Queria Viver a sua Vida. A Família Bélier é uma comédia um tanto realista, que trata de um assunto que não costuma frequentar as telas de cinema.
Rodolphe (François Damiens), Gigi (Karin Viard) e o filho Quentin Bélier (Luca Gelberg) são surdos-mudos, sendo Paula (Louane Emera), a filha mais velha, a única que não tem problemas de fala ou de audição. É Paula a responsável por traduzir em linguagem de sinais o que está sendo dito na tevê, atender os clientes na feira onde vendem os queijos produzidos na fazenda da família e até mesmo explicar os problemas sexuais dos pais em uma visita ao ginecologista.
Mais aqui: http://take148.net/2014/12/31/a-familia-belier/
Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
O primeiro plano de Acima das Nuvens não é um fundo preto onde lemos “Parte 1”. Mesmo assim, o diretor Olivier Assayas nos surpreende com a “Parte 2” e o “Epílogo”. Esse pequeno detalhe é só uma das muitas particularidades que envolve a obra, que estreou no Festival de Cannes 2014. De maneira episódica, quase teatral, marcada por inúmeros fades, Assayas formula uma análise metalinguística sobre a ação do tempo, a arte e seus artistas – e sorte a nossa que, em nenhum momento, ele tenta esconder seu apreço e fascínio por esse vínculo.
Não é a primeira vez que o diretor joga com a realidade. Em 1996, Irma Vep fez a crítica internacional virar as atenções para Assayas. A comédia segue a atriz chinesa Maggie Cheung, interpretando a si mesma, que foi chamada para fazer um remake de uma série francesa. A sátira ao cinema francês era cínica e descarada. Tendo começado a carreira como crítico, Assayas nunca deixaria de sê-lo, apesar de o tempo ter sido capaz de adoçar sua acidez, como Acima das Nuvens bem mostra.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/04/sils-maria/
Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
Enquanto a trilogia Uma Noite no Museu, dirigida por Shawn Levy, foi uma espécie de salvação para a carreira de Ben Stiller, que já estava prestes a tomar o lugar de Adam Sandler como o rei do dedo podre, pouco se pode dizer a respeito da importância da obra como um todo. Mas por uma triste coincidência, o adeus à Robin Williams acaba dando ao adeus aos personagens uma energia especial – que talvez eles não merecessem.
Uma Noite no Museu: O Segredo da Tumba, começa em uma cena à la Indiana Jones em 1938, quando um garoto cai em um buraco em um sítio arqueológico e encontra a relíquia que o grupo de arqueólogos liderados por seu pai procuravam: a tábua de Ahkmenrah. Desnecessário e sem muita conexão com o que se segue, o fragmento só vai fazer sentido bem adiante no filme, o que atrapalha o ritmo de progressão da história.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/01/uma-noite-no-museu-o-segredo-da-tumba/
Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
Era 1999 quando os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne receberam seu primeiro Palma de Ouro, em Cannes. O filme, Rosetta, é a história de uma jovem belga que, em meio à crise que assolava a Europa no fim dos anos 90, transforma a busca por um emprego em uma verdadeira guerra, egoísta e sem traços de moralidade. Quinze anos depois, os Dardenne revisitam o tema em Dois Dias, Umas Noite, mas dessa vez com um olhar um pouco mais otimista, na tentativa de transformar o individualismo em coletivismo.
É sexta feira. Em uma interpretação sublime de Marion Cotillard, Sandra, casada com Manu, mãe de duas crianças e operária em uma fábrica de painéis solares, volta ao trabalho após uma licença médica por depressão. Ali ela descobre que 14 dos seus 16 colegas votaram pelo seu afastamento, pois, com uma funcionária a menos, a empresa poderia dar um bônus anual de mil euros a cada um de seus empregados. Nem o trabalho de Sandra nem a consciência dos colegas parecem pesar face a tanto dinheiro em um momento de recessão.
Deixo um pedacinho da minha crítica para o take148.net.
Raros são os filmes sobre a pré-adolescência que não focam os pré-adolescentes como público alvo. Raros são os diretores que sabem como proceder com tal ideia. Destes, Lucas Moodysson pode ser considerado um líder. Seu primeiro filme, Amigas de Colégio, de 1998, foi chamado por Ingmar Bergman de “uma obra prima por um jovem mestre”. E não são poucas as comparações entre eles, que renderam ao sueco o título de “herdeiro legítimo de Bergman” – sem medo de ser desproporcional. Seu novo filme, Nós Somos as Melhores!, dá sentido à tudo isso, enquanto paradoxalmente se firma como o mais engraçado e leve dentre a curta (mas fenomenal) filmografia do diretor.
[Crítica] No campo da física quântica existe um problema ainda não resolvido, apelidado de problema da medição. Em poucas palavras, o dilema consiste em saber se o mero ato de observar um processo físico pode transformá-lo e, nesse caso, qual será a leitura do observador. O mais recente trabalho do norueguês Erik Poppe, Mil Vezes Boa Noite, trata essa questão científica com grande amparo na realidade. Absolutamente brilhante em seu papel, Juliette Binoche vive uma fotógrafa de guerra que, toda vez que volta para casa, leva junto às cicatrizes causadas pelo o que testemunhou, além de uma enorme aversão à inércia da “vida normal”.
Mais aqui: http://take148.net/2014/11/07/mil-vezes-boa-noite-critica/
[Crítica] Baseado no romance O Mundo Explicado por T.S. Spivet (2009), do americano Reif Larsen, o filme é centrado no jovem T.S. (Kyle Catlett), um garoto prodígio de apenas 10 anos que se dedica mais à estatística, física e cartografia do que a qualquer outra coisa dita normal para sua idade. O que mantém seus pés no chão é a relação com o irmão gêmeo não idêntico Layton. Juntos, os dois investigam a vida no interior calmo dos Estados Unidos por dois pontos de vista completamente diferentes: Layton, com seu chapéu de cowboy, vê tudo através meio da mira de uma espingarda, e T.S., com seus cadernos de anotação, prefere as lentes de seus aparatos científicos.
Mais aqui: http://take148.net/2014/11/06/uma-viagem-extraordinaria-critica/
[Crítica] Apesar do esforço em manter Hollywood como um lugar onde aquele que não pode ser nomeado é justamente Ele, a indústria americana vem bombardeando o público, como nunca antes, com épicos bíblicos e a presença de Satã em carne e osso. Deus Não Está Morto não é nem um, nem outro, mas, de certa forma, engrossa a mesma lista. A pequena produção inicia propondo um debate sobre a existência de Deus, mas termina fazendo campanha. Estranhamente, esse é um dos poucos tópicos que o cinema americano ainda não visitou com maestria. Faltam filmes que toquem na polêmica pelo bem da própria discussão, como o clássico sueco O Sétimo Selo, ou até o recente belga Alabama Monroe.
Mais aqui: http://take148.net/2014/08/08/deus-nao-esta-morto-critica/
Acreditar na inocência dos meninos por ter visto esses documentários é ser manipulado igual a opinião pública da época, mas pro outro lado. Se os diretores acreditam e indicam isso nos filmes é algo bem diferente, por causa do grau de intimidade com o caso. Mas eles não levantam uma bandeira pela inocência, mas pela base do sistema de justiça, que é "inocente até que se prove o contrário". Eles podem até ser culpados, mas não poderiam ter ficado presos por 18 anos sem provas o suficiente. No caso de culpa, o criminoso sair livre prova ou incompetência do sistema ou muita competência do próprio. Já um "inocente sem ter sido provado contrário" ser condenado abre precedente legal pra condenar qualquer um sem provas, sem importar se é verdade ou não. O lema não é imparcial, ele tende pra bondade do homem. Condenar sem provas é um erro muito pior que deixar de condenar um culpado.
O Processo
4.0 240#VoltaQuerida
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista Agoratem filmes que eu acho que se todo mundo assistisse resolvia os problemas do mundo.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 615 Assista AgoraNÃO VEJAM O TRAILER
O Eclipse
4.1 90 Assista Agoraessa sinopse faz zero sentido haha faz parecer comédia romântica...
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista Agorachorei com um guri mijando. socorro.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraEu sou muito implicante com viagem no tempo, mas eu gostei de verdade da solução desse filme...
Conspiração e Poder
3.7 108 Assista AgoraCate Blanchett tá TÃO boa! Inacreditável!
Os slow-mo dramáticos me cansaram um pouco, direção bem limpa e sem graça, mas fora isso, um filmaço.
Castelos de Areia
3.7 4Alguns clichês mas super fofo, bem atuado e sensível.
Um Mentiroso Honesto: A História do Incrível Randi
4.1 44 Assista Agoraisso é que é plot twist...
Secretária
3.5 296Vi muita gente comparando 50 Tons de Cinza e A Secretária. Pois fiquei muito mais chocada com a visão das pessoas sobre esse. A menina tem problemas mentais claros, e é óbvio que o início da relação deles é assédio sexual. O fato dela ficar satisfeita depois de apanhar não muda isso. Ele completamente abusa dela, bota ela pra catar lixo, fala com ela de forma desrespeitosa, manda ela colocar a ratoeira atrás do sofá pra ficar olhando pra ela, tudo isso muito antes dela sentir algo por ele... Depois ele também controla o que ela come, o que muita gente apontou no 50 Tons como um sinal do abuso psicológico, mas nesse aqui passou. Parece que eu não vi o mesmo filme que os outros. E aí eles se casam, vivem felizes para sempre e ele fica de salvador. Realmente não entendi.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista Agora[Crítica] Foi hoje que 50 Tons de Cinza começou a ser exibido para imprensa, no Festival de Berlim, e já se nota uma certa euforia da crítica para falar do filme, que quase instantaneamente dividiu as opiniões. A boa notícia é que a obra faz barulho o suficiente para que todos queiram falar sobre ela. O bom e velho “falem bem, falem mal, mas falem de mim”. Assim, de cara, ponto para Sam Taylor-Johnson, que ficou conhecida por O Garoto de Liverpool (2009) e, desde então, estava afastada das câmeras.
Além de ser dirigido por uma mulher, é um melodrama erótico roteirizado por uma mulher, baseado em livro de uma mulher, que foca mulheres como público-alvo. Ainda que a história tenha, digamos, tons de sexismo, a produção por si só é uma vitória das mulheres, feministas ou não.
É um Crepúsculo para adultos e, sendo assim, fica fácil reconhecer muitos dos cenários protagonizados por Edward e Bella reinterpretados por Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson). Ele é um empresário milionário que toca piano, dirige uma coleção de carros esportivos e esconde alguns segredos, ela é uma estudante tímida e romântica, de classe média, que vê sua vida mudar completamente depois de conhecê-lo. Até a cena do atropelamento que não acontece, em Crespúsculo, por causa dos reflexos ágeis de Edward, está presente. É quase como se a roteirista Kelly Marcel estivesse nos dizendo para não levar tudo isso tão a sério, e se divertir.
Mais aqui: http://take148.net/2015/02/11/50-tons-de-cinza/
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraCréditos: Céline Sciamma remercie Adèle Haenel <3
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraIntolerância engolindo a humanidade das pessoas em um dos países dito dos mais diversificados do mundo. Triste.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraAlgém sabe onde assistir o curta de 2013?
A Família Bélier
4.2 436Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
O mais recente filme do diretor francês Éric Lartigau, emergente do cinema de absurdo, tem muito pouco em comum com sua obra, a não ser o tema “afirmação de identidade”, que havia aparecido em O Homem que Queria Viver a sua Vida. A Família Bélier é uma comédia um tanto realista, que trata de um assunto que não costuma frequentar as telas de cinema.
Rodolphe (François Damiens), Gigi (Karin Viard) e o filho Quentin Bélier (Luca Gelberg) são surdos-mudos, sendo Paula (Louane Emera), a filha mais velha, a única que não tem problemas de fala ou de audição. É Paula a responsável por traduzir em linguagem de sinais o que está sendo dito na tevê, atender os clientes na feira onde vendem os queijos produzidos na fazenda da família e até mesmo explicar os problemas sexuais dos pais em uma visita ao ginecologista.
Mais aqui: http://take148.net/2014/12/31/a-familia-belier/
Acima das Nuvens
3.6 400Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
O primeiro plano de Acima das Nuvens não é um fundo preto onde lemos “Parte 1”. Mesmo assim, o diretor Olivier Assayas nos surpreende com a “Parte 2” e o “Epílogo”. Esse pequeno detalhe é só uma das muitas particularidades que envolve a obra, que estreou no Festival de Cannes 2014. De maneira episódica, quase teatral, marcada por inúmeros fades, Assayas formula uma análise metalinguística sobre a ação do tempo, a arte e seus artistas – e sorte a nossa que, em nenhum momento, ele tenta esconder seu apreço e fascínio por esse vínculo.
Não é a primeira vez que o diretor joga com a realidade. Em 1996, Irma Vep fez a crítica internacional virar as atenções para Assayas. A comédia segue a atriz chinesa Maggie Cheung, interpretando a si mesma, que foi chamada para fazer um remake de uma série francesa. A sátira ao cinema francês era cínica e descarada. Tendo começado a carreira como crítico, Assayas nunca deixaria de sê-lo, apesar de o tempo ter sido capaz de adoçar sua acidez, como Acima das Nuvens bem mostra.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/04/sils-maria/
Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba
3.2 359 Assista AgoraDeixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
Enquanto a trilogia Uma Noite no Museu, dirigida por Shawn Levy, foi uma espécie de salvação para a carreira de Ben Stiller, que já estava prestes a tomar o lugar de Adam Sandler como o rei do dedo podre, pouco se pode dizer a respeito da importância da obra como um todo. Mas por uma triste coincidência, o adeus à Robin Williams acaba dando ao adeus aos personagens uma energia especial – que talvez eles não merecessem.
Uma Noite no Museu: O Segredo da Tumba, começa em uma cena à la Indiana Jones em 1938, quando um garoto cai em um buraco em um sítio arqueológico e encontra a relíquia que o grupo de arqueólogos liderados por seu pai procuravam: a tábua de Ahkmenrah. Desnecessário e sem muita conexão com o que se segue, o fragmento só vai fazer sentido bem adiante no filme, o que atrapalha o ritmo de progressão da história.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/01/uma-noite-no-museu-o-segredo-da-tumba/
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542Deixo um pedacinho da minha crítica para o http://take148.net
Era 1999 quando os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne receberam seu primeiro Palma de Ouro, em Cannes. O filme, Rosetta, é a história de uma jovem belga que, em meio à crise que assolava a Europa no fim dos anos 90, transforma a busca por um emprego em uma verdadeira guerra, egoísta e sem traços de moralidade. Quinze anos depois, os Dardenne revisitam o tema em Dois Dias, Umas Noite, mas dessa vez com um olhar um pouco mais otimista, na tentativa de transformar o individualismo em coletivismo.
É sexta feira. Em uma interpretação sublime de Marion Cotillard, Sandra, casada com Manu, mãe de duas crianças e operária em uma fábrica de painéis solares, volta ao trabalho após uma licença médica por depressão. Ali ela descobre que 14 dos seus 16 colegas votaram pelo seu afastamento, pois, com uma funcionária a menos, a empresa poderia dar um bônus anual de mil euros a cada um de seus empregados. Nem o trabalho de Sandra nem a consciência dos colegas parecem pesar face a tanto dinheiro em um momento de recessão.
http://take148.net/2014/06/02/deux-jours-une-nuit-critica/
Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba
3.2 359 Assista AgoraInteressante, mas ao mesmo tempo, triste. Essa é uma daquelas trilogias que não vai ter quarto, quinto, sexto. Acabou mesmo.
Nós Somos as Melhores!
4.1 112Deixo um pedacinho da minha crítica para o take148.net.
Raros são os filmes sobre a pré-adolescência que não focam os pré-adolescentes como público alvo. Raros são os diretores que sabem como proceder com tal ideia. Destes, Lucas Moodysson pode ser considerado um líder. Seu primeiro filme, Amigas de Colégio, de 1998, foi chamado por Ingmar Bergman de “uma obra prima por um jovem mestre”. E não são poucas as comparações entre eles, que renderam ao sueco o título de “herdeiro legítimo de Bergman” – sem medo de ser desproporcional. Seu novo filme, Nós Somos as Melhores!, dá sentido à tudo isso, enquanto paradoxalmente se firma como o mais engraçado e leve dentre a curta (mas fenomenal) filmografia do diretor.
Leia mais: http://take148.net/2014/12/02/nos-somos-as-melhores/
Mil Vezes Boa Noite
4.0 160 Assista Agora[Crítica] No campo da física quântica existe um problema ainda não resolvido, apelidado de problema da medição. Em poucas palavras, o dilema consiste em saber se o mero ato de observar um processo físico pode transformá-lo e, nesse caso, qual será a leitura do observador. O mais recente trabalho do norueguês Erik Poppe, Mil Vezes Boa Noite, trata essa questão científica com grande amparo na realidade. Absolutamente brilhante em seu papel, Juliette Binoche vive uma fotógrafa de guerra que, toda vez que volta para casa, leva junto às cicatrizes causadas pelo o que testemunhou, além de uma enorme aversão à inércia da “vida normal”.
Mais aqui: http://take148.net/2014/11/07/mil-vezes-boa-noite-critica/
Uma Viagem Extraordinária
4.1 611 Assista Agora[Crítica] Baseado no romance O Mundo Explicado por T.S. Spivet (2009), do americano Reif Larsen, o filme é centrado no jovem T.S. (Kyle Catlett), um garoto prodígio de apenas 10 anos que se dedica mais à estatística, física e cartografia do que a qualquer outra coisa dita normal para sua idade. O que mantém seus pés no chão é a relação com o irmão gêmeo não idêntico Layton. Juntos, os dois investigam a vida no interior calmo dos Estados Unidos por dois pontos de vista completamente diferentes: Layton, com seu chapéu de cowboy, vê tudo através meio da mira de uma espingarda, e T.S., com seus cadernos de anotação, prefere as lentes de seus aparatos científicos.
Mais aqui: http://take148.net/2014/11/06/uma-viagem-extraordinaria-critica/
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista Agora[Crítica] Apesar do esforço em manter Hollywood como um lugar onde aquele que não pode ser nomeado é justamente Ele, a indústria americana vem bombardeando o público, como nunca antes, com épicos bíblicos e a presença de Satã em carne e osso. Deus Não Está Morto não é nem um, nem outro, mas, de certa forma, engrossa a mesma lista. A pequena produção inicia propondo um debate sobre a existência de Deus, mas termina fazendo campanha. Estranhamente, esse é um dos poucos tópicos que o cinema americano ainda não visitou com maestria. Faltam filmes que toquem na polêmica pelo bem da própria discussão, como o clássico sueco O Sétimo Selo, ou até o recente belga Alabama Monroe.
Mais aqui: http://take148.net/2014/08/08/deus-nao-esta-morto-critica/
Paraíso Perdido 3: Purgatório
4.4 44Acreditar na inocência dos meninos por ter visto esses documentários é ser manipulado igual a opinião pública da época, mas pro outro lado. Se os diretores acreditam e indicam isso nos filmes é algo bem diferente, por causa do grau de intimidade com o caso. Mas eles não levantam uma bandeira pela inocência, mas pela base do sistema de justiça, que é "inocente até que se prove o contrário". Eles podem até ser culpados, mas não poderiam ter ficado presos por 18 anos sem provas o suficiente. No caso de culpa, o criminoso sair livre prova ou incompetência do sistema ou muita competência do próprio. Já um "inocente sem ter sido provado contrário" ser condenado abre precedente legal pra condenar qualquer um sem provas, sem importar se é verdade ou não. O lema não é imparcial, ele tende pra bondade do homem. Condenar sem provas é um erro muito pior que deixar de condenar um culpado.