Pois eu maquiei a Tônia, a linda Tônia Carrero. E metade das estrelas do cinema brasileiro.
Enquanto maquiava defendendo meu emprego. Eu perguntei uma noite a Fernanda Montenegro: "como é estar no palco?". E a diva me respondeu: "estar no palco, minha querida, no cinema ou na TV, é viver outra vida, ser outra além de você".
Então eu deixei um cabelo, fiz o que sempre quis, passei um batom vermelho, fui ser estrela em paris.
o filme é baseado no livro de maria dezonne pacheco fernandes, que deu origem a 2 novelas (1986, 2006).
o trama central é sobre o romance de dois jovens que se conhecem num trem, ambos estão voltando para a cidade onde nasceram. sinhá moça é filha de um grande proprietário de terra que vem "sofrendo" com a constante fuga de escravos. no entanto, sua filha é uma ferrenha crítica da escravidão.
rodolfo é abolicionista, mas precisa esconder os seus pensamentos para tentar se aproximar de sinhá moça. sabendo das ideias conservadoras do pai dela.
mas o que importa mesmo não é essa trama, o filme é um dos pioneiros no brasil a trazer o ponto de vista dos escravizados. inclusive boa parte do elenco fazia parte do teatro experimental do negro, entre eles a deusa ruth de souza.
a visão de escravidão do filme não é nenhum pouco cordial, e os negros não estão felizes em ser escravizados. eles fazem constantes revoltas, que vão chegar ao auge quando botam fogo na senzala e fogem.
apesar de ter um final moralizante e trazer a abolição da escravatura como o fim dos problemas do povo negro no brasil, o filme acaba sendo inovador, por não esconder as tensões e conflitos.
além disso, o filme preza muito pela qualidade técnica. ele foi produzido pela vera cruz, que era uma empresa que funcionou durante poucos anos, mas foi um marco no nosso cinema. "a fábrica dos sonhos" procurava ser a hollywood brasileira, mas acabou falindo. foi exibido em diversos festivais internacionais de cinema, vencendo prêmios em veneza e berlim.
uma curiosidade é que anselmo duarte, que protagoniza o filme foi o diretor de o pagador de promessas, primeiro e único filme brasileiro a vencer a palma de ouro em cannes.
"Estou filmando a vida do Bandido da Luz Vermelha como poderia estar contando os milagres de São João Batista, a juventude de Marx ou as aventuras de Chateaubriand. É um bom pretexto para refletir sobre o Brasil da década de 60. Nesse painel, a política e o crime identificam personagens do alto e do baixo mundo".
o contato alienígena no cinema: a resposta de carl sagan
[o texto contém spoiler do filme "contato" de 97]
filmes que retratam contato entre extraterrestres e seres humanos são bem comuns, inicialmente na literatura e depois inevitavelmente chegaram ao cinema.
de "o dia em que a terra parou", "o homem que caiu na terra", "contatos imediatos de 3º grau", "alien: o oitava passageiro", "ET", "eles vivem" até "a chegada", muitas foram as representações dos nossos vizinhos intergaláticos.
carl sagan é um cientista que ficou conhecido mundialmente através de uma série de tv chamada "cosmos", que ele escrevia e apresentava. essa série tinha como objetivo divulgar a ciência para as pessoas.
em 85 ele lançou o romance "contato", é um livro de ficção que tem esse tema do contato (não poderia ser mais explícito) como fundamental. o livro fala sobre uma cientista que trabalha num órgão do governo encarregado de identificar vida inteligente fora do planeta terra. ela consegue decodificar uma mensagem vinda de outro planeta.
depois de um tempo ela descobre que a mensagem era uma espécie de manual para construir uma máquina. existe toda uma problemática aí porque essa máquina poderia ser qualquer coisa, até mesmo algo que poderia dar fim a humanidade. mas na verdade era um portal.
essa cientista acaba sendo encarregada de passar por esse portal e fazer o contato.
[a partir daqui só tem spoiler]
o interessante do livro e do filme, por consequência, é que carl sagan parte do princípio básico de que duas civilizações que tiveram construções históricas e biológicas diferentes são inevitavelmente diferentes. ora, não é possível conceber, dentro de termos científicos, que um povo alienígena seja tal qual nós humanos. em termos biológicos e tecnológicos.
o interessante da representação feita dos extraterrestres no livro/ filme é que ele não são seres minúsculos verdes, ou seres humanos, ou seres gigantes de fumaça. os extraterrestres nem se mostram, na verdade. eles criam uma ilusão que faz com que a cientista veja seu pai, algo que é querido por ela. para que o contato não seja traumático (pelo menos é isso que eu lembro, se tiver outro motivo alguém fala aí).
o mais interessante da obra é justamente questionar (o que é abordado de certa forma em a chegada, um filme que bebeu muito desse) como a humanidade reagiria ao contato extraterrestre.
de certa forma contato surge como uma quebra paradigmática em relação a forma tradicional de representar ETs na ficção científica. talvez uma resposta científica a nossa curiosidade de saber sobre a vida além da terra.
"Pânico" não foi muito gentil com Casey Becker. Ela é assassinada nos primeiros 15 minutos, depois que um maníaco mascarado, mais tarde conhecido como “Ghostface”, a interrogou sobre o gênero terror. Foi uma começo chocante para o que se tornaria um dos filmes definidores da década.
Barrymore apareceu nos trailers e no primeiro plano dos porters. Matar a estrela mais famosa do filme tão rapidamente foi uma manobra Hitchcockiana que lembra o assassinato de Janet Leigh em "Psicose".
"O gênero ficou quieto por um tempo", disse Barrymore ao “The Huffington Post” durante uma conversa recente em Nova York. Historicamente, os projetos de horror não atraíam estrelas de alto nível, mas Barrymore disse que estava "otimista" em "Pânico" porque o roteiro de Kevin Williamson era "tão bom". Seu envolvimento possibilitou o prosseguimento do projeto, mas com uma reviravolta: Barrymore tinha assinado para desempenhar o papel principal, que ficou com Neve Campbell. Mais tarde, ela decidiu que gostava da idéia de desafiar a segurança dos telespectadores com uma abertura tão inesperada, então Barrymore pediu para interpretar Casey.
Lançado há 20 anos, em 20 de dezembro de 1996, "Pânico" permaneceu nos cinemas muito tempo depois do previsto. Em junho de 1997, depois de ganhar o prêmio do MTV Movie Awards, o The New York Times informou que "Pânico" ainda estava sendo exibido em todo o país, tendo arrecadado mais de US$ 100 milhões. (Continua a ser o mais lucrativo slasher de todos os tempos.)
Filmado em uma casa em Santa Rosa, Califórnia, Craven gravou a cena de abertura em sequência. Barrymore realmente ouviu uma voz ao telefone o tempo todo, embora não tivesse exatamente o mesmo tom ameaçador que ouvimos. Na primeira tomada, suas reações eram orgânicas. Ainda não tinha visto a aparência de Ghostface ou a do namorado de Casey, que estava amarrado e mutilado no quintal. À medida que as filmagens avançavam, Barrymore passou mais e mais tempo correndo pelo pátio, até finalmente o assassino esfaquear Casey e a colocar num ramo de árvore, segundos antes de seus pais voltarem para casa.
"Pânico" tornou-se uma obra essencial para a “geração MTV”. Seus personagens tinham o mesmo perfil dos consumidores que inconscientemente estavam redefinindo a cultura pop, a televisão sensacionalista e as convenções cinematográficas. Menos de quatro anos depois, "Todo Mundo em Pânico" parodiou a cena de abertura, lançando Carmen Electra como uma versão de Barrymore, cujo implante de silicone é arrancado enquanto foge do “Ghostface”.
"Você sabe que fez um bom trabalho quando você está sendo parodiado", disse Barrymore.
Glauber Rocha, apesar de ter feito extremo sucesso com Deus e o Diabo, não tinha dinheiro pra fazer novos filmes e se viu obrigado a trabalhar em 2 projetos por encomenda, 2 curtas. Ambos se deram na região norte do país. Primeiro "Amazonas, Amazonas", sobre as belezas e a riqueza natural da região.
O outro projeto foi registrar a posse de José Sarney, pela primeira vez eleito governador do estado do Maranhão, que surgia na época como a promessa de novos ares em meio a política oligárquica (o tempo mostrou outra coisa).
No entanto, ao invés de simplesmente mostrar a posse do governador, Glauber mostrou também a miséria do Maranhão. (enquanto Sarney fala em off, vão sendo mostradas imagens de ruas esburacadas, pessoas sem assistência médica, etc, etc).
Essa experiência teve um impacto imediato no seu próximo trabalho, Terra em Transe. Não apenas no que diz respeito ao apoio financeiro (o banco do estado do Maranhão é um dos patrocinadores do filme). Inclusive algumas imagens e sons do curta foram utilizados no filme. mas a principal marca de Maranhão em Terra em Transe é a estrutura (narrativa), que é bastante semelhante.
O curta foi a primeira vez em que Glauber trabalhou com o som direto (ou seja, o som captado e registrado em sincronia com as imagens) e também a primeira vez que Glauber teve acesso a uma campanha eleitoral. Segundo o próprio Glauber, a temporada no Maranhão foi "o melhor estudo cinematográfico sobre populismo, messianismo e burguesia nacional”.
Há quem diga que Terra em Transe é efetivamente uma alegoria ao maranhão da época, no qual José Sarney seria o líder populista Felipe Vieira (o ator usa bigode, assim como Sarney), o poeta maranhense Bandeira Tribuzi seria Paulo Martins (Jardel Filho no filme) e Victorino Freire corresponderia ao líder reacionário e conservador Porfírio Diaz (vivido por Paulo Autran).
o título do filme poderia ser: "os espelhos de agnes", não só pela presença efetiva desses durante o filme, mas também porque o filme é um filme sobre a obra de agnes. ela se vê e se mostra a nós através desses muitos espelhos. as muitas agnes.
Eu acho que o principal motivo pelo qual eu curto tanto esse filme é porque eu consigo muito me ver ali. Vendo Dragon Ball. Cantando Britney. Criança prodígio. Adolescente perdido. Faculdade. Ainda mais perdido. Aplaudindo o por do sol.
"Você vê: vários diretores da época dele envelheceram. Nélson, não: ele renova, é uma pessoa muito aberta. Trabalhar com ele é muito difícil, muito perigoso. Ele põe você comendo grama e você inventa em cima disso e aí ele usa ou não. Eu acho que em 'Fome de Amor', eu fiz um dos meus melhores papéis."
Coutinho: Então a senhora não se preocupa com a morte, se preocupa? A senhora pensa nisso? Mariquinha: Eu tenho muito medo. O senhor não tem não? Coutinho: Claro que tenho. Mariquinha: Ave Maria! Mas é o jeito, né? Nós não tem o que fazer. Quando chega a hora... adeus. É como essas luz, nós tudo alegre... e fica no escuro.
A Rainha da Espanha
2.9 11 Assista Agoraquem mais poderia interpretar a rainha da espanha, senão a rainha da espanha?
Visages, Villages
4.4 160 Assista Agorapoetic cinema
Divinas Divas
4.3 133 Assista AgoraPois eu maquiei a Tônia, a linda Tônia Carrero. E metade das estrelas do cinema brasileiro.
Enquanto maquiava defendendo meu emprego. Eu perguntei uma noite a Fernanda Montenegro: "como é estar no palco?".
E a diva me respondeu: "estar no palco, minha querida, no cinema ou na TV, é viver outra vida, ser outra além de você".
Então eu deixei um cabelo, fiz o que sempre quis, passei um batom vermelho, fui ser estrela em paris.
Rogéria, 1943 - 2017.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista Agora"Os haters sempre falam: 'Tonya, fale a verdade'. Essa 'verdade' não existe. Cada um tem sua própria verdade".
Porto das Caixas
4.0 20matou o marido e foi ao cinema
Cameraperson
4.0 6 Assista Agorasobre ver e ser visto
Columbus
3.8 129"estou cansada de conhecer caras novos"
Sinhá Moça
3.5 14o filme é baseado no livro de maria dezonne pacheco fernandes, que deu origem a 2 novelas (1986, 2006).
o trama central é sobre o romance de dois jovens que se conhecem num trem, ambos estão voltando para a cidade onde nasceram. sinhá moça é filha de um grande proprietário de terra que vem "sofrendo" com a constante fuga de escravos. no entanto, sua filha é uma ferrenha crítica da escravidão.
rodolfo é abolicionista, mas precisa esconder os seus pensamentos para tentar se aproximar de sinhá moça. sabendo das ideias conservadoras do pai dela.
mas o que importa mesmo não é essa trama, o filme é um dos pioneiros no brasil a trazer o ponto de vista dos escravizados. inclusive boa parte do elenco fazia parte do teatro experimental do negro, entre eles a deusa ruth de souza.
a visão de escravidão do filme não é nenhum pouco cordial, e os negros não estão felizes em ser escravizados. eles fazem constantes revoltas, que vão chegar ao auge quando botam fogo na senzala e fogem.
apesar de ter um final moralizante e trazer a abolição da escravatura como o fim dos problemas do povo negro no brasil, o filme acaba sendo inovador, por não esconder as tensões e conflitos.
além disso, o filme preza muito pela qualidade técnica. ele foi produzido pela vera cruz, que era uma empresa que funcionou durante poucos anos, mas foi um marco no nosso cinema. "a fábrica dos sonhos" procurava ser a hollywood brasileira, mas acabou falindo. foi exibido em diversos festivais internacionais de cinema, vencendo prêmios em veneza e berlim.
uma curiosidade é que anselmo duarte, que protagoniza o filme foi o diretor de o pagador de promessas, primeiro e único filme brasileiro a vencer a palma de ouro em cannes.
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 264 Assista Agora"Estou filmando a vida do Bandido da Luz Vermelha como poderia estar contando os milagres de São João Batista, a juventude de Marx ou as aventuras de Chateaubriand. É um bom pretexto para refletir sobre o Brasil da década de 60. Nesse painel, a política e o crime identificam personagens do alto e do baixo mundo".
Contato
4.1 804 Assista Agorao contato alienígena no cinema: a resposta de carl sagan
[o texto contém spoiler do filme "contato" de 97]
filmes que retratam contato entre extraterrestres e seres humanos são bem comuns, inicialmente na literatura e depois inevitavelmente chegaram ao cinema.
de "o dia em que a terra parou", "o homem que caiu na terra", "contatos imediatos de 3º grau", "alien: o oitava passageiro", "ET", "eles vivem" até "a chegada", muitas foram as representações dos nossos vizinhos intergaláticos.
carl sagan é um cientista que ficou conhecido mundialmente através de uma série de tv chamada "cosmos", que ele escrevia e apresentava. essa série tinha como objetivo divulgar a ciência para as pessoas.
em 85 ele lançou o romance "contato", é um livro de ficção que tem esse tema do contato (não poderia ser mais explícito) como fundamental. o livro fala sobre uma cientista que trabalha num órgão do governo encarregado de identificar vida inteligente fora do planeta terra. ela consegue decodificar uma mensagem vinda de outro planeta.
depois de um tempo ela descobre que a mensagem era uma espécie de manual para construir uma máquina. existe toda uma problemática aí porque essa máquina poderia ser qualquer coisa, até mesmo algo que poderia dar fim a humanidade. mas na verdade era um portal.
essa cientista acaba sendo encarregada de passar por esse portal e fazer o contato.
[a partir daqui só tem spoiler]
o interessante do livro e do filme, por consequência, é que carl sagan parte do princípio básico de que duas civilizações que tiveram construções históricas e biológicas diferentes são inevitavelmente diferentes. ora, não é possível conceber, dentro de termos científicos, que um povo alienígena seja tal qual nós humanos. em termos biológicos e tecnológicos.
o interessante da representação feita dos extraterrestres no livro/ filme é que ele não são seres minúsculos verdes, ou seres humanos, ou seres gigantes de fumaça. os extraterrestres nem se mostram, na verdade. eles criam uma ilusão que faz com que a cientista veja seu pai, algo que é querido por ela. para que o contato não seja traumático (pelo menos é isso que eu lembro, se tiver outro motivo alguém fala aí).
o mais interessante da obra é justamente questionar (o que é abordado de certa forma em a chegada, um filme que bebeu muito desse) como a humanidade reagiria ao contato extraterrestre.
de certa forma contato surge como uma quebra paradigmática em relação a forma tradicional de representar ETs na ficção científica. talvez uma resposta científica a nossa curiosidade de saber sobre a vida além da terra.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraDrew Barrymore relembra a chocante cena de abertura de “Pânico”
"Pânico" não foi muito gentil com Casey Becker. Ela é assassinada nos primeiros 15 minutos, depois que um maníaco mascarado, mais tarde conhecido como “Ghostface”, a interrogou sobre o gênero terror. Foi uma começo chocante para o que se tornaria um dos filmes definidores da década.
Barrymore apareceu nos trailers e no primeiro plano dos porters. Matar a estrela mais famosa do filme tão rapidamente foi uma manobra Hitchcockiana que lembra o assassinato de Janet Leigh em "Psicose".
"O gênero ficou quieto por um tempo", disse Barrymore ao “The Huffington Post” durante uma conversa recente em Nova York. Historicamente, os projetos de horror não atraíam estrelas de alto nível, mas Barrymore disse que estava "otimista" em "Pânico" porque o roteiro de Kevin Williamson era "tão bom". Seu envolvimento possibilitou o prosseguimento do projeto, mas com uma reviravolta: Barrymore tinha assinado para desempenhar o papel principal, que ficou com Neve Campbell. Mais tarde, ela decidiu que gostava da idéia de desafiar a segurança dos telespectadores com uma abertura tão inesperada, então Barrymore pediu para interpretar Casey.
Lançado há 20 anos, em 20 de dezembro de 1996, "Pânico" permaneceu nos cinemas muito tempo depois do previsto. Em junho de 1997, depois de ganhar o prêmio do MTV Movie Awards, o The New York Times informou que "Pânico" ainda estava sendo exibido em todo o país, tendo arrecadado mais de US$ 100 milhões. (Continua a ser o mais lucrativo slasher de todos os tempos.)
Filmado em uma casa em Santa Rosa, Califórnia, Craven gravou a cena de abertura em sequência. Barrymore realmente ouviu uma voz ao telefone o tempo todo, embora não tivesse exatamente o mesmo tom ameaçador que ouvimos. Na primeira tomada, suas reações eram orgânicas. Ainda não tinha visto a aparência de Ghostface ou a do namorado de Casey, que estava amarrado e mutilado no quintal. À medida que as filmagens avançavam, Barrymore passou mais e mais tempo correndo pelo pátio, até finalmente o assassino esfaquear Casey e a colocar num ramo de árvore, segundos antes de seus pais voltarem para casa.
"Pânico" tornou-se uma obra essencial para a “geração MTV”. Seus personagens tinham o mesmo perfil dos consumidores que inconscientemente estavam redefinindo a cultura pop, a televisão sensacionalista e as convenções cinematográficas. Menos de quatro anos depois, "Todo Mundo em Pânico" parodiou a cena de abertura, lançando Carmen Electra como uma versão de Barrymore, cujo implante de silicone é arrancado enquanto foge do “Ghostface”.
"Você sabe que fez um bom trabalho quando você está sendo parodiado", disse Barrymore.
[adaptação de um texto de huffington post]
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321kkk q bomba
Terra em Transe
4.1 286 Assista AgoraNotas sobre os bastidores de Terra em Transe.
Glauber Rocha, apesar de ter feito extremo sucesso com Deus e o Diabo, não tinha dinheiro pra fazer novos filmes e se viu obrigado a trabalhar em 2 projetos por encomenda, 2 curtas. Ambos se deram na região norte do país. Primeiro "Amazonas, Amazonas", sobre as belezas e a riqueza natural da região.
O outro projeto foi registrar a posse de José Sarney, pela primeira vez eleito governador do estado do Maranhão, que surgia na época como a promessa de novos ares em meio a política oligárquica (o tempo mostrou outra coisa).
No entanto, ao invés de simplesmente mostrar a posse do governador, Glauber mostrou também a miséria do Maranhão. (enquanto Sarney fala em off, vão sendo mostradas imagens de ruas esburacadas, pessoas sem assistência médica, etc, etc).
Essa experiência teve um impacto imediato no seu próximo trabalho, Terra em Transe. Não apenas no que diz respeito ao apoio financeiro (o banco do estado do Maranhão é um dos patrocinadores do filme). Inclusive algumas imagens e sons do curta foram utilizados no filme. mas a principal marca de Maranhão em Terra em Transe é a estrutura (narrativa), que é bastante semelhante.
O curta foi a primeira vez em que Glauber trabalhou com o som direto (ou seja, o som captado e registrado em sincronia com as imagens) e também a primeira vez que Glauber teve acesso a uma campanha eleitoral. Segundo o próprio Glauber, a temporada no Maranhão foi "o melhor estudo cinematográfico sobre populismo, messianismo e burguesia nacional”.
Há quem diga que Terra em Transe é efetivamente uma alegoria ao maranhão da época, no qual José Sarney seria o líder populista Felipe Vieira (o ator usa bigode, assim como Sarney), o poeta maranhense Bandeira Tribuzi seria Paulo Martins (Jardel Filho no filme) e Victorino Freire corresponderia ao líder reacionário e conservador Porfírio Diaz (vivido por Paulo Autran).
As Praias de Agnès
4.4 64 Assista Agorao título do filme poderia ser: "os espelhos de agnes", não só pela presença efetiva desses durante o filme, mas também porque o filme é um filme sobre a obra de agnes. ela se vê e se mostra a nós através desses muitos espelhos. as muitas agnes.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraEu acho que o principal motivo pelo qual eu curto tanto esse filme é porque eu consigo muito me ver ali. Vendo Dragon Ball. Cantando Britney. Criança prodígio. Adolescente perdido. Faculdade. Ainda mais perdido. Aplaudindo o por do sol.
Fome de Amor
3.3 16"Você vê: vários diretores da época dele envelheceram. Nélson, não: ele renova, é uma pessoa muito aberta. Trabalhar com ele é muito difícil, muito perigoso. Ele põe você comendo grama e você inventa em cima disso e aí ele usa ou não. Eu acho que em 'Fome de Amor', eu fiz um dos meus melhores papéis."
Leila Diniz para O Pasquim, 1969.
Apostando no Amor
3.9 47como não amar a Rose depois dela dizer que Joan Baez era a sua favorita?
O Fim e o Princípio
4.3 65Coutinho: Então a senhora não se preocupa com a morte, se preocupa? A senhora pensa nisso?
Mariquinha: Eu tenho muito medo. O senhor não tem não?
Coutinho: Claro que tenho.
Mariquinha: Ave Maria! Mas é o jeito, né? Nós não tem o que fazer. Quando chega a hora... adeus. É como essas luz, nós tudo alegre... e fica no escuro.
Filhas do Pó
3.8 8Absolutamente lindo.
Psicose
4.4 2,5K Assista Agora57 anos de lançamento hoje <3
Laerte-se
4.0 184- E tu acha que um corpo pode ficar completo?
- Não, não. O desenho também não. A gente tá sempre em processos de mudança.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraFUCK
A Queda
4.1 17Isabel Ribeiro me impressionou muito nesse filme. Preciso ver mais trabalhos dela.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283"she did it the hard way"