17/05/2020: Sentindo-se ainda terrivelmente afetada pela perda de um personagem importante no final da temporada anterior, Lady Mary se vê numa situação de imenso luto frente à administração de Downton Abbey, mas o amor está sempre procurando bater à porta dela, duplamente dessa vez.
Foi uma temporada um pouco diferente das outras, focada no silenciamento de um crime e no mistério de uma desaparição no exterior. Pobre de Edith! Eu particularmente tenho pena dela. Toda vez, tem algo pra impedi-la de ser feliz ou pra ameaçar sua felicidade.
E os pretendentes (não disse de quem) que surgem nessa temporada? Um mais gato que o outro.
Assim como a temporada anterior, essa 4ª não desapontou e chamou a audiência com todo o seu poder narrativo para desvendar o que acontece com os personagens. Amei, inclusive, o episódio de Natal, que foi o 9º, que, como é de costume, “chama” a próxima temporada, que (já adianto) é tão esplêndida quanto! *-*
Definitivamente, uma das melhores temporadas até agora! Vou logo dizendo que, mais do que na 2ª, agora sim a audiência precisa se preparar para certas saídas de personagens (principais) da série, devido à não-renovação de contrato. Seus fins... vocês verão. É, na verdade, uma temporada bem sofrida também, apesar de não ter mais guerra e nem epidemia. E é também uma pena que tenham que ter saído, afinal a série estava no auge...
É uma pena também que tenha tão poucos episódios, cerca de 8 ou 9 por temporada. Em geral, o último episódio, o 9, é em formato de filme, tal como o é nessa temporada.
E o que dizer da trilha sonora? Apesar de não se utilizar, não sempre, de músicas da época, Downton Abbey traz uns instrumentais bem épicos/heroicos, como se pode também observar no 9º EP.
É também a chegada de novos personagens, bebês (não disse de quem), bem como da exploração da relação netos-avós, que se faz bastante presente, juntamente aos costumes da época. Por exemplo, o fato de que antes ficar falado(a) era um grande problema é trazido e, inclusive, ganha destaque com a dicotomia netos-avós. Isso, por sua vez, acarreta/requer a tomada de algumas decisões imensamente difíceis, com as quais os personagens terão que lidar e seguir em frente na 4ª temporada...
Uma das coisas mais interessantes que acho em assistir série de época é o emprego pertinente que se pode fazer dos fatos históricos relacionados aos períodos retratados, e Downton Abbey mostra que consegue fazer isso com maestria, coisa que já vem desde a 1ª temporada, com o naufrágio de um navio conhecido que eles citam, bem como com o anúncio da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), a qual encontra seu fim no início dessa temporada, deixando mais tempo para mostrar como ficaram as vidas daqueles implicados na guerra pelo ponto de vista da Grã-Bretanha.
Além desses acontecimentos, tem também a chegada da Gripe Espanhola, uma epidemia terrível que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919. Ela recebeu esse nome não porque surgiu na Espanha (o que não foi o caso, uma vez que os primeiros casos sugiram nos EUA), mas porque a Espanha, que não participou da 1ª Guerra, foi o único país a publicar livremente as informações sobre a doença... (Nessa época, mas não com tanta ênfase quanto hoje em dia, o mundo já estava bastante conectado. Isso pode ser observado ao se pensar nos países atingidos pela doença, por exemplo, EUA, Índia, China, Itália, Alemanha e outra regiões da Europa ocidental).
Não é por acaso que esses dois grandes eventos mundiais comparecem à série... A audiência precisa estar preparada para algumas das primeiras perdas do elenco..., bem como para a chegada de outros personagens, uns bons, outros ruins etc., cada um com sua carga narrativa própria, como é o caso de Ethel, ou mesmo das mudanças com relação à estalagem na casa dos Grantham...
Não se pode, no entanto, crer que é uma temporada inteiramente de tragédias porque o que não se concretizou na temporada passada pode muito bem (e vai) acontecer no decorrer dessa, seja isso a que me refiro romance ou compromisso. Mal posso esperar pra ver a 3ª temporada! *-*
18/03/2020: É encantadora! Eu me sinto maravilhosamente agradecido por me terem-na indicado. A linguagem, o enredo, o humor, o drama e todos os elementos que o constituem. É magnífico. O que é britânico tem sempre esse ar de algo feito com classe, tal como é a série. E pensar que a primeira indicação que eu tive dessa série foi, provavelmente, em 2015? 2016? Não me recordo. Mas um site indicou dizendo ser para quem apreciou Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, autora inglesa, mas, como ainda não li, bem não sei direito dizer se por um se recomenda o outro. ><
Notei e fiquei feliz pela representatividade gay na série. Pena que ele precise ser uma bicha má. Ele é extremamente bonito e... elegante, mas muito, muito vilão. Não defendo um só segundo.
Eu sabia que conhecia aquele Lord Grantham de algum lugar... Ele é um dos amigos de Will Grant naquele magnífico filme de 1999, Um Lugar Chamado Notting Hill, com Julia Roberts no elenco. Nunca mais o tinha visto em produção alguma. Além dele, fiquei encantado em ver Maggie Smith. O mundo a pode conhecer como Minerva (né?) de Harry Potter, mas eu a conheço de O Jardim Secreto (acho que de 1993), um clássico da minha infância, cuja revisão eu preciso providenciar. Encantava-me muito assistir. Outros rostos não me são estranhos, e eu estou ansiosamente à espera de um bichão que chegará na 5ª temporada. Ele, eu o vi em Stoker (2013) ao lado de Nicole Kidman e aquela Mia com um sobrenome meio russo que faz Alice No País das Maravilhas, de 2010. Este, meus caros, é um suspense gostoso. (Não disse por que. Haha)
Mal posso esperar pra saber o que reserva a segunda temporada, visto que a primeira termina onde a 1ª Guerra Mundial começa. Curiosamente, antes de começar esta série, eu vim justamente de uma que saía de uma ocupação criminosa de um país (França, pela Alemanha) durante a 2ª Guerra. Medo eterno, tenho eu, só de pensar o que pode acontecer com os personagens por causa da guerra porque na série anterior... ocorreu um pouco de tout...
17/07/2020: Terminei hoje essa série e, devo dizer, me surpreendeu um bocado da 2ª temporada para cá. Gostei muito, muito mesmo. Acho que essa é a temporada que possui o maior número de episódios favoritos na minha opinião: o 4, o 7, o 8, o 9, o 10, o 11, o 12, o 13, o 16, o 17, o 20 e o 22. Gente, quase todos! Amei os episódios com a Brigatti. Acho muito legal quando ela aparece pra investigar algum caso que Gary está metido. Aquele episódio 16 também é maravilhoso, tendo em vista que gira em torno de uma peça de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream).
Fiquei me perguntando onde foi exatamente que apareceu a explicação sobre quem manda o jornal pra Gary. Pode ter sido no episódio 20, que aborda muito a questão, incluindo uma espécie de encontro entre a linhagem, apesar de ser fora da genealogia, que recebe o jornal. Isso foi bem emblemático e interessante.
Concluí a série sem conhecer a próxima que vou assistir, mas tudo bem. Eu a super-recomendo e, certamente, nós nos veremos de novo em algum momento da minha vida. Grato demais por ter, finalmente, conhecido o que, por anos, eu achei que fosse “a série ou filme de um anjo que vê os desastres num jornal antes de correr para impedir que aconteçam”. ^^
14/07/2020: Competindo com a segunda temporada, a terceira também tem grandes episódios e chances de ser a minha favorita. Meus episódios favoritos são o 6, Halloween (mas que em francês, língua na qual assisti, o título era Mon sorcier bien-aimé, que coincidentemente é como se fosse uma paródia de uma outra série, Ma sorcière bien-aimée, que em inglês é Bewitched, e A Feiticeira, como nós a conhecemos aqui no Brasil; indicando, por suas vezes, que é um episódio não só de Halloween, mas com tema de bruxa), e o episódio 22, que é quando um policial chinês ajuda Gary a resolver seus casos. Na época da série, esse policial também era de uma série chamada Martial Law (Um Policial da Pesada), então foi o que se chama de um crossover, no qual o universo de Um Policial da Pesada se misturou com o de Edição de Amanhã. É muito massa o episódio, e a temporada como um todo. E, apesar do personagem principal, Gary, se mostrar um tanto enjoado e ciumento em alguns episódios, eu realmente, recomendo. ^^
10/07/2020: Após ter visto a primeira temporada e não ter simpatizado completamente (o último episódio até que é bem massa), eu passei a gostar bem mais dela nessa 2ª temporada. Vários são os episódios que são louváveis, engraçados ou altamente interessantes, mas meus favoritos são o 12, da princesa que vai a Chicago, e o 15 da Maldição da Múmia. *-* Recomendo demais! Ah! O episódio 21, que retrata o Grande Incêncio de Chicago, é incrivelmente histórico (porque o incêncio ocorreu de verdade verdadeira em 1871, nos tempos do Velho Oeste norte-americano e quando incêndios ainda não eram facilmente controlados como hoje; diz-se, inclusive, que o fogo queimou por mais de 8 quilômetros! Digaí: mais de 8 mil metros de fogo! A reflexão, portanto, através da viagem no tempo é pertinente).
10/07/2020: Por anos, eu achava que era uma série de um anjo que via as notícias das coisas por um jornal, e não tinha ideia de nomes, personagens/atores nada, só a descrição com a qual começo esse comentário. Então, falei, esse ano, disso num grupo e alguém me falou que passava na Record. Não podia ficar mais passado, né?
A premissa é maravilhosa! Gary Hobson recebe todo santo dia o jornal do dia seguinte, trazido por um gato, parecido com Garfield, amarelo e tudo. *-* A partir daí, Gary tem um determinado tempo para impedir que alguma tragédia/acidente aconteça. Isso é fantástico. Ao ver o primeiro episódio, eu me perguntei se tinha, de fato, sido esse que eu vi, principalmente quando a garotinha que foi salva falou (ou teria perguntado?) a Gary que/se ele era um anjo. *0*
A primeira temporada é interessante, mas confesso que, às vezes, me sentia um pouco... É difícil descrever, mas é como se fosse cansativo, sabe? Eu realmente gostei mais das temporadas 2 e 3. Gary é um cara legal, apesar de bobinho/bestinha, mas eu gosto mais de Marissa, sua amiga, que é cega, mas sempre vê uma oportunidade de fazer um comentário irônico/sarcástico que muda total e necessariamente o humor da cena. Haha
Então, recomendo não somente a série, como também a temporada, mas já deixo avisado que as temporadas seguintes são amplamente melhores. A propósito, existem pares de episódios bastante instigantes! Um desses pares (porque os eventos começam num, mas só terminam no outro) está, justamente, na 1ª temporada (EPs 14 e 15), ao passo que o segundo par que há está na 4ª temporada (EPs 7 e 8). Esses episódios são extremamente necessários. Se forem ver a série, tenham certeza de ver esses porque eles são incríveis e nem parece que estamos vendo a série, mas um filme feito a partir dela. Fica a dica! ;)
29/11/2020: Ainda tentando processar, querendo de toda forma agarrar a complexidade de sentidos, referências e reflexões sobre a sociedade moderna, sobretudo a respeito do Brasil fascista desses últimos anos, bem como aquele que o foi na ditadura. Que filme fod@! E necessário! Vi muito, muito, com força mesmo, e a todo tempo, links, conexões com o que temos vivido no desgoverno: censura, mentiras a todo instante na mídia (a mando do governo) e sobre a mídia, a televisão sendo usada para controlar ao invés de informar, a tortura, a ocultação de informações, a matança que o governo promove com deliberação, o governo responsável pela morte de milhares numa pandemia, as pessoas alienadas, acordão com religião, conservadorismo perseguidor, homofobia, terrorismo, poder militar contra o povo, e tirano mandando matar e fazendo live surtado são apenas alguns exemplos de muitas das coisas que temos visto acontecer no nosso país desde que o fascismo se instaurou, ferindo nossa democracia, nossos direitos e ainda querendo passar a falsa impressão de que tudo isso é a vontade de Deus.
O filme é amplamente necessário. É uma verdadeira obra-prima de referências e de base histórica. Não vou dizer que dá pra apreender tudo de uma só assistida porque não dá. É complexo, possui vários gêneros, ação, mistério, investigação, suspense, uma ou outra pitada de romance e comédia, pitadas bem pitadas mesmo, mas não deixa de perder o pique nem o espectador por isso. O filme o tempo todo revolve/retoma ele mesmo, as coisas ditas, as frases reflexivas, de efeito e/ou significância pros personagens. São cerca de 2h de um filme muito bem elaborado e com referências onde a gente menos espera, entende e/ou percebe.
Outras claras referências, mas com significado mais positivo/fundamental, eu diria, é a educação através da retratação da História, do porquê que ela não pode ser esquecida, da importância de um povo saber de sua história e de seu próprio poder enquanto comunidade e nação. Também posso citar o povo como sendo quem detém o poder soberano sobre seu país, e não os governantes, que, em verdade, são nossos EMPREGADOS, não nossos chefes ou senhores de engenho, como nos querem fazer acreditar nesses currais eleitorais destes tempos (“Quem tem olhos que veja e quem tem ouvidos que ouça”).
“Tá, mas do que fala o filme?” Do seguinte: em um futuro apocalíptico numa Inglaterra fascista, um misterioso revolucionário planeja a destruição do Estado opressor através da desarticulação (o desligamento da vida, que chama?) de quem o alimenta/instaura/mantém. Conhecido como V, ele, que é muito cultivado [tem um quilo (pra não dizer uma tonelada) de livros em sua casa, além de muitas outras formas de manifestação da arte, como escultura, pintura, música etc.], pretende a revolução visando a mudança do atual estado ditatório para um lugar político onde a cultura, a liberdade, a verdade e a autoridade do povo ditem as regras, prevalecendo sua soberania acima dos ideais impiedosos do desgoverno genocida vigente.
Por tudo isso, por tudo que temos vivido e aguentado durante já mais de 2 anos (estou contando o fim de 2018 também, afinal começamos a penar na mão desse povo nefasto desde lá), por tudo o que eles nos têm feito passar nacional e internacionalmente, por todas as pessoas que foram vítimas desse inferno (porque desgoverno é elogio), dessa loucura coletiva, por cada absurdo dito e feito e pelas vidas suas e de suas famílias, leitores, escolha ver esse filme com seus próprios olhos porque o único jeito de sairmos desse pesadelo é se nos unirmos todos contra esse mal. #super-recomendo
14/07/2020: A SEGUNDA TEMPORADA É MASSA DEMAIS, VÉI! A história tinha era que começar pela segunda temporada, gente. Que temporada belíssima! Interessante! O HD no qual foi filmada foi incrivelmente pertinente! Eu não tenho palavras, mas eu tenho que ter pra comentar. Retiro, desde já, o que disse no meu comentário sobre a 1ª temporada: a série não deveria ter acabado na primeira temporada. Ela deveria, no entanto, ter sido bem construída desde o início, porque achei bem chato e enfadonho. Não prendia tanto. A segunda temporada prende demais a pessoa! Lamentei muito que tenha sido cancelada após a 2ª temporada, deixando mistérios não-resolvidos, uma pena.
Achei muito triste a história da Princesa Kokachin (ou Princesa Azul), sim, da falsa, mas amei muito o desenrolar da história da concubina (Mei Lin) que tentou matar Kubilai Khan na 1ª temporada. Essa temporada foi bem menos pornô que a outra. E realmente... Aff. Estava muito interessante, até o texto (ou falas, né, dos personagens) ficou mais atrativo de acompanhar.
A Netflix deveria, no entanto, dar um episódio de explicação, algo do tipo deveria existir, para que os fãs não ficassem tão decepcionados com o cancelamento de algo que, tomando como exemplo essa série, começou tão ruim ou maçante e terminou, “terminou” (melhor ainda: foi interrompida), com o alcance de tanta maestria. Lamentável, Netflix! Devolve o meu final de Marco Polo! #revoltado
14/07/2020: Atuando como um episódio especial fora de quaisquer das duas temporadas da série, esse episódio, chamado de One Hundred Eyes (Cem Olhos), fala de como o personagem Cem Olhos, que é um monge taoísta que ficou cego e foi levado a mando de Kubilay Khan (rei/imperador mongol, que queria dominar a China) e que, apesar disso, ele continuou tão mestre quanto já era das artes marciais (ele, inclusive, as ensina a Marco Polo no início da 1ª temporada). A história de Cem Olhos é muito interessante e foi, em verdade, a primeira vez que eu me senti realmente interessado em ver essa série, e olhe que antes dele ainda veio a primeira temporada, que, convenhamos, é um pouco enjoativa, pouco interessante. Foi a partir desse EP que eu comecei a verdadeiramente gostar da série e desejar que a segunda temporada fosse tão interessante quanto, ou melhor ainda. (Sim, leitor, adianto: minhas expectativas foram atendidas!)
17/05/2020: Demorou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito a me ganhar, viu? Só no finalzinho mesmo dessa primeira temporada que eu gostei gostando. Ainda assim, o livro escrito por Keith Miles e David Butler (1984) é muito melhor. Tenho assistido/lido um e outro, mas eles possuem diferenças gritantes, especialmente porque o livro é baseado na série dos anos 80, ao passo que essa série de 2014 difere muito da história original, chegando a ser classificada como 20% historicamente real e 80% fictícia!
Para quem não sabe, Marco Polo realmente existiu/viveu na Itália pós Idade Média, no ano de 1200 e pouco, e teve grande importância para o comércio daquela época ao passo que realizava contatos interculturais com povos diversos, incluindo com a China em formação, dividida entre mongóis e chineses.
O livro é excepcionalmente muito bem escrito e eu altamente recomendo. Ele realmente me deu muita vontade de ver a série na qual foi baseado. Já essa série sobre a qual comento... Recomendo que vejam com seus próprios olhos para julgar por si, mas eu recomendo mais o livro do que essa versão. Eu nunca pensei que fosse achar/concordar com isso, mas que bom que foi cancelada e só teve duas temporadas, viu!? ><
Ah! Não posso deixar de mencionar. Essa versão parece uma pornô! Até os dramas chineses (para quem não sabe em dramas chineses não têm cenas de sexo como conhecemos aqui nas novelas ou filmes. Beijos? Poucos. Homens sem camisa? Coisa mais rara!) me prenderam infinitamente mais do que essa série, então... ><
14/09/2020: Eu já tinha salvo há muito tempo o link dessa série pra ver depois só pelo fato de que incluía intérpretes (que tem tudo a ver com minha área – tradução). Amei o fato de que a série tem momentos em outra língua além do chinês, e mais ainda feliz por ter sido uma língua que eu estudo, o francês. *-* Amei os impasses linguísticos e interculturais, os treinamentos etc., tudo relacionado à tradução intralingual e, principalmente, à interlingual, bem como o romance... *-*
Qiao Fei (乔菲) é uma mulher de muita sorte. Pense! Dois bichões tipo Cheng Jia Yang (程家阳) e Gao Jia Ming (高家明) (irmãos) atrás dela? Seria meu sonho? Foi muito bom ter conhecido Huang Xuan (黄轩) que interpreta o primeiro (e saber que é dele a linda voz que interpreta a canção de encerramento da série, 奔跑的蜗牛, que significa, “Caracol Correndo”) e rever o chinês mais irresistível do mundo, Gao Wei Guang (高伟光), que interpreta o segundo. Aff. *0* Também gostei de ter conhecido Zhang Yun Long (张云龙), que faz papel secundário aqui, bem como rever minhas queridas Sierra Li (李溪芮), que faz a melhor amiga de Qiao Fei, e esta ter sido atuada pela Yang Mi (杨幂), de Ten Miles of Peach Blossoms (三生三世十里桃花) e Legend of Fuyao (扶摇). *-*
É uma série curtinha. Tem só 42 episódios, mas tão bem estruturada. Eu achei que não ia gostar porque quando vi no site Viki, tinha muito comentário desagradável, dizendo que não gostaram do final (pergunto-me se viram, de fato, até o final propriamente dito, os últimos segundos mesmo). Então, passei a série todinha, achando que ia odiar o final, ficar inconformado etc., ter algum tipo de impressão ruim.
Então, eu não esperava pelo contrário, que foi justamente o que aconteceu: gostei e muito, apesar dos sustos dos momentos finais. Claro que, né, fiquei em choque com o que aconteceu, mas ter visto, lá nos segundos finais, sim, após os créditos de encerramento, que o pior não aconteceu foi extremamente aliviante, não só porque amo o personagem/ator, mas principalmente porque ele não merecia, e já tinha provado várias vezes que, de fato, aprendeu com seus erros e tinha se tornado uma pessoa melhor. Tadinho, mas não morreu, né? Isso que importa. *-*
A série (亲爱的翻译官), leitor, aborda vários temas e tem de tudo, romance, comédia, mistério, vingança, raiva, sucesso, casamento, choradeira etc. Mas algo que me chamou bastante a atenção foi o modo como a série enfatizou a comunicação como sendo uma grande chave para a manutenção de uma relação amorosa, que foi justamente uma das coisas que mais pesou na relação entre Qiao Fei e Cheng Jia Yang. Tinha muita insegurança, muita coisa escondida e, vocês vão concordar comigo, muita coisa poderia ser evitada se eles simplesmente fizessem aquilo que todo ser humano é capaz de fazer e, coincidentemente, aquilo com que trabalhavam: traduzir, traduzir as intenções, os sentidos enquanto significado e os sentidos enquanto sentido (coisa que se sente) mesmo. Sofreram bastante por conta desses e doutros obstáculos, mas parece que o final foi algo mais sábio, algo mais maduro e firme. Então, realmente gostei muito, super-recomendo e já estou ansioso pra ver a sequência, chamada Negotiator, parece. Obrigado por ler! *0*
30/08/2020: É massa. Dá um medo (não muito, mas sim um pouco), especialmente por causa do mistério acerca do fato de que a criatura administra o ambiente de terror que a noite ajuda a implantar. E que mistério possuem os seus movimentos! Curtas deixam mais incertezas do que certitudes, né? Gostei, e recomendo! ^^
30/08/2020: Deu medo. Não vou mentir. Isso talvez até desse um filme de feminicídio de terror. Fiquei me perguntando se pegar o metrô é assim, se chega num ponto em que você não vem ninguém vindo nem indo em algum momento, em alguma hora, enquanto durar sua curta estada no local. Ah, o assovio era tão... masculino, e a criatura parecia feminina. Que interessante a variação de gênero. Além disso, em um certo ponto do vídeo, a mulher se vê num local tão diferente que achei que nem estivesse mais na mesma época, embora soubesse que o lugar era o mesmo. Gostei, sobretudo do plot twist e da reescritura das ações que ela teve a oportunidade de fazer, mas acho que merecia um filme. ^^
30/08/2020: Ok, então, estou entendendo que Lotta (a atriz que estreia os curtas do David F. Sandberg) habita num apartamento onde se passam esses curtas. Eu já tinha me mudado. Ora, se vou ficar!? Amei o conceito do corredor que se afasta à medida que ela chega dele perto, mas o final... Haha Fiquei feliz por não ter sido como eu temia. kk
30/08/2020: Incrível como apenas umas cenas não só botam um baita dum medo em você, como também você sente medo por algo que você sabe que vai terminar logo ali, segundos depois, e que, de verdade, nem realidade é. Amei a ideia da outra dimensão através do celular. Tem certos curtas que mereciam uns minutos a mais de pavor. Esse, acredito, é um deles. ^^
30/08/2020: A ideia é brilhantemente assustadora! O mistério, as retomadas do que pode ser visto e/ou explorado ao longo do curta, através do que a câmera narra. Estava sentindo que esse seria um daqueles curtas que me botariam muito medo, inclusive quando fui unindo cada peça e/ou pista dada pelas cenas. Lembro-me, por exemplo, de ter pensado que a aparição seria Edgar Allan Poe. Eu não estava pronto pra um dos meus escritores favoritos aparecer em forma de espírito num curta. O indício ficou maior quando ouvi o barulho de um corvo, que só me lembrou do poema O Corvo (poema sombrio), de Poe. Confesso que o final me decepcionou, depois de algo tão bem construído, mas ainda é válido de ser visto com seus próprios olhos. ^^
30/08/2020: Sem comentários! A pessoa dizer isso, comentando... Kkk Está entre os meus favoritos. O mistério, o medo e o plot twist... Aff. Muito bem bolado e contextualizado dentro da contemporaneidade, à qual as novas tecnologias nos inserem e nos... surpreendem o tempo todo... ^^
17/05/2020: Finalmente, encontrei! Lembrei que um deles (Chris, interpretado pelo gato Erik von Detten) beijou a princesa Mia (aaaaaaaaaa Anne Hathaway rs) em O Diário da Princesa (2001), aí encontrei o nome. Cara! Depois de milhões de anos, tentando lembrar. Uma pena ter tido apenas uma temporada! Lembro de ter visto na Record nos anos 2000, no tempo em que a Record (prestava e) não era abertamente fascista, como hoje em dia. ^^
Tão simples, mas interessantíssimo! Gostei do propósito principal (alertar sobre as mudanças climáticas em decorrência do momento atual de grandes perdas ambientais, a respeito do qual AINDA dá tempo de fazer alguma coisa para evitar maiores e dificilmente reparáveis catástrofes). Mas também gostei do chamado pra fazer parte do Extinction Rebellion, o qual ainda não conhecia. Pra quem não conhece ainda, trata-se de um movimento socioecologista internacional que faz uso da desobediência civil não-violenta de modo a chamar a atenção das autoridades governamentais para a ação a respeito das mudanças climáticas por causa tanto da emissão de gases tóxicos, lixo etc., bem como da destruição desenfreada da natureza pelo homem.
Achei uma mensagem altamente válida e pertinente, em vista do que estamos vivenciando (negligência dos governos e das pessoas quanto ao meio ambiente, além dos desastres naturais e a grande dificuldade de contê-los), mas acho também que o tema mereça ter seu próprio longa-metragem, uma vez que a Terra é a nossa casa e não tem outra. Se acabar, acabamo-nos todos com ela. Aliás, ela levará suas centenas de anos para se reconstruir, e quem se extingue somos nós. Quer dizer: a gente chegou até aqui depois de tanto avanço filosófico, tecnológico etc. em todas as áreas do pensamento, para provarmos que não sabemos cuidar da nossa única Casa? Acho que a gente pode fazer bem mais do que estamos fazendo, que até agora permanece estancado no óbvio nada...
02/01/2020: Mais um drama histórico que contribuiu pro meu aprendizado de chinês. E que história fabulosa e maravilhosamente cativante! Desde o primeiro capítulo somos levados a acompanhar a trajetória de Wei Yingluo (nos nomes chineses, o sobrenome vem primeiro, ficando os outros nomes, em geral dois, por conseguinte) no dia em que ela entra na Cidade Proibida (故宫), palácio do imperador (皇上), de sua esposa, a imperatriz (皇后), de suas concubinas (妃) e consortes imperiais (贵妃) durante a Dinastia Qing (清朝) (1644-1911).
Desde o primeiro episódio, temos uma ideia da perspicácia de Wei Yingluo que, embora comece como uma simples costureira da Casa de Costura (onde são preparadas as roupas dos funcionários e, por vezes, alguns trajes imperiais), se utiliza de sua inteligência para subir de posição (na hierarquia imperial chinesa existiam várias posições hierárquicas tanto inferiores quanto superiores, podendo haver, como a série retrata, mobilidade social, passando de uma posição inferior para uma superior, ou vice-versa, como também é o caso de alguns que entram em contato com Wei Yingluo), passando de costureira para empregada/funcionária pessoal da sua majestade, a imperatriz (皇后娘娘), uma figura de alta benevolência e que a protege de absolutamente todas as intrigas e apuros que perpassam a Cidade Proibida: o famoso "cobra engolindo cobra". ^^
Mas usando-se de sua inteligência para subir de posição social... não faria de Wei Yingluo, a protagonista, uma pessoa de segundas intenções, logo uma pessoa má? Em alguns momentos somos levados a compreender a figura da personagem como uma boa pessoa, mas que, por vezes, admite atos de maldade. Mas por que isso? Remontando à origem de sua entrada no palácio da Cidade Proibida, descobrimos que sua principal razão era pra investigar a razão da morte de sua irmã, que estava prestes a sair do palácio [às funcionárias do palácio (宫女) eram dadas a permissão de sair do palácio aos 25 anos para casar e viver suas vidas (dedicadas ao marido e à família; sociedade patriarcal que chama?)], e pra se vingar de quem a matou, pois, diferente de como lhe quiseram convencer, sua irmã não se suicidou, mas foi silenciada.
E assim eram as coisas na China Antiga: as pessoas eram silenciadas ou ameaçadas, mas a morte era quase sempre certa, especialmente se se tratasse de uma punição porque se acreditava que punindo as pessoas com morte, isso serviria de exemplo para evitar problemas futuros, razão pela qual é possível observar sempre e com frequência os funcionários dizerem "Eu não me atrevo.", "Eu errei e mereço a morte." "Que a raiva de vossa majestade se dissipe!", "Que sua majestade me perdoe! Eu mereço morrer." etc. Dá pra ter uma ideia do quão imenso era o medo que sentiam, por um lado, e que impunham os governos naqueles tempos.
E por falar em tempos, no início desse comentário, citei que a Dinastia Qing (清朝) foi do século 17 ao século 20, o que faz com que a série tenha sido baseada em fatos reais/históricos e sempre traga todo tipo de referência histórica, tal como os filhos que tiveram o imperador com suas concubinas e consortes, bem como referências literárias (como é costume em todo drama histórico chinês) de poesia de poetas de dinastias anteriores, como a Tang (唐朝) e a Song (宋朝).
Outro fato bastante curioso e (pra mim) assustador se refere aos atores que interpretam Wei Yingluo e o Imperador serem (ou lembrarem) bastante os personagens históricos nos quais foram baseados. Um trabalho com reconstituição facial dos retratos (ou pinturas) desses personagens naquele período comprovam o quão semelhantes eles eram aos atores ( https://www.youtube.com/watch?v=BZ6qL9PiK24 ). Essa é uma das razões pelas quais a série fez/faz tanto sucesso na internet.
Mas outra coisa (também um fato histórico) que a série explora está ligado com o nome da série, História do Palácio Yanxi. Pra quem ainda não assistiu, o Palácio Yanxi (延禧宮) só aparece lá pra metade da série. A primeira metade da série se dedica a introduzir e a acompanhar os antecedentes de seus residentes. Fato é que o nome da série em chinês, 延禧攻略, traduz-se, adequadamente, por Estratégia do Palácio Yanxi. Mas por quê? Então, o fato histórico a que se refere se trata do fato de que a residente do Palácio Yanxi, chamada Lingfei (令妃) (mas que, previamente, tinha o nome de... Wei Yingluo! Haha) tinha uma estratégia que ela utilizava para monopolizar, digamos, a atenção/favor do imperador. Como assim? Por ter várias concubinas e consortes (para dar continuidade à linhagem real, né, mores), por vezes, o imperador tinha que favorecer alguma delas. E não é só na cama que estou falando. Ao serem favorecidas, ou, a grosso modo, ao servirem ao imperador, as consortes e concubinas recebiam vários presentes, tesouros e assim também conseguiam subir de posição social, adquirindo títulos mais nobres/altos do que os que possuíam. Então, o fato histórico era de que o imperador Qianlong (乾隆) ficou bastante tempo favorecendo uma única mulher, com a qual teve cerca de 5 filhos, mas que apenas três sobreviveram (ter filhos legítimos também conta pra subir de posição).
Assim sendo, a série explora, da segunda metade pro final, as estratégias que Wei Yingluo emprega para que o imperador vá sempre visitá-la, bem como o que as outras esposas do imperador fazem para ganhar favorecimento do imperador. Elas ficam mesmo encucadas, perguntando-se o que 令妃 faz pra conseguir manter o imperador na dela, mas elas nunca nem chegam perto de descobrir qual a Estratégia do Palácio Yanxi.
E a trilha sonora? Apesar de poucas serem as músicas que a compõem, amo uma mais do que a outra. 宫墙柳 é cantada por 李春嫒 (Li Chun Ai), que interpreta uma das concubinas do imperador, a Nalan (纳兰淳雪 ou 纳兰姐姐). 相忘 (que é utilizada como encerramento já nos últimos episódios) aparece na voz de 苏青 (Su Qing), que interpreta Erqing, uma das funcionárias do palácio da imperatriz. 红墙叹 (música de encerramento nos primeiros episódios), pra minha surpresa, aparece na voz de Hu Xia (胡夏), um cantor chinês que doa voz à grande parte das canções de dramas chineses. E tem muita música boa na voz dele. Recomendo e podem encontrá-lo tanto no Spotify quanto no YouTube. 陆虎, por fim, é o intérprete de duas canções da série, acho que as melhores, e que voz divina a dele! Ele canta 看 (Olhem/Observem/Contemplem), que é a música da abertura, e 雪落下的声音 (O Som da Neve Caindo), melhor música! É muito linda (e também encerra os episódios do meio da série)! Vejam aqui um pequeno clipe com essa música, sua tradução em inglês e algumas cenas da primeira metade da série: ( https://www.youtube.com/watch?v=PBH7JY3Ldgk ). A atriz que interpreta a imperatriz, a Qin Lan (秦岚), também dá voz a uma versão bem suave de 雪落下的声音. *-*
Riquíssima série, 延禧攻略 certamente se manterá amplamente memorável não apenas no que concerne meu aprendizado da língua chinesa (中文学习), mas principalmente no que consiste a grandeza e profundidade da cultura chinesa antiga (中国古代文化). Guardarei comigo as lições que aprendi com Wei Yingluo que não apenas me ensinou sobre como ser atento e direto, mas principalmente a não ter medo de falar, a falar com liberdade, estando certo de que pagarei pelas minhas palavras, mas ainda mais pela ausência delas. Wei Yingluo foi o tipo de heroína que nos ensina a nos exprimir, a buscar justiça e a lutar por algo melhor na vida. Exemplo de amor próprio (爱自己), de autocontrole e de liberdade, Wei Yingluo me ensinou a me valorizar mais e que se for para sentir algo, que eu sinta, pois é certo que nada é eterno, tudo passa. Mas que eu entenda que se eu não receber em troca o sentimento que estou disposto a dar/dividir, então, que me não faça perder tempo nem vida em troca de algo sem futuro. Acho que nem preciso dizer que recomendo. >< Obrigado por ler!!! ^^
30/12/2019: E esse final???? Não poderia estar mais passado!!! Amei o episódio das meninas do teatro encenando os livros do Chuck! Amei ter uma bruxa, Rowena, como personagem, mais ou menos, regular. Inclusive, tô aguardando a referência com A Feiticeira, a série de TV. Não vejo a hora de Dean (que é cheio das referências) chamá-la de Endora. Hahaha
Senti falta de (mais) episódios de viagem no tempo, mas só de ver o passado do Crowley, a Europa antiga, os tempos desse povo de trocentos anos atrás... fico... *-* Muito interessante esse remontar ao passado que a série faz seja no começo dos episódios seja para a compreensão de um evento-chave pra narrativa do episódio. Muito triste pela Charlie. Eu gostava muito dela. =\
Outra coisa que amo muito em Supernatural é como a narrativa possui histórias múltiplas, mas, principalmente, duas histórias regulares, paralelas em que uma afeta/dialoga com a outra. Sempre há a história dos casos que Sam e Dean resolvem, mas também há a própria história deles, seus problemas pessoais, seus sentimentos e como isso é refletido naquilo que investigam. Não é à toa que é minha série favorita.
E agora, eu estou simplesmente, de mãos atadas. Eu ia só ver da 11ª a 15ª quando saísse a 15ª em francês (tenho usado minhas séries favoritas pra esse fim: treinar/aprender o francês ^^). Mas com um final desses... Como me aguentar? E agora, José? ><
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 160 Assista Agora17/05/2020: Sentindo-se ainda terrivelmente afetada pela perda de um personagem importante no final da temporada anterior, Lady Mary se vê numa situação de imenso luto frente à administração de Downton Abbey, mas o amor está sempre procurando bater à porta dela, duplamente dessa vez.
Foi uma temporada um pouco diferente das outras, focada no silenciamento de um crime e no mistério de uma desaparição no exterior. Pobre de Edith! Eu particularmente tenho pena dela. Toda vez, tem algo pra impedi-la de ser feliz ou pra ameaçar sua felicidade.
E os pretendentes (não disse de quem) que surgem nessa temporada? Um mais gato que o outro.
Assim como a temporada anterior, essa 4ª não desapontou e chamou a audiência com todo o seu poder narrativo para desvendar o que acontece com os personagens. Amei, inclusive, o episódio de Natal, que foi o 9º, que, como é de costume, “chama” a próxima temporada, que (já adianto) é tão esplêndida quanto! *-*
Downton Abbey (3ª Temporada)
4.5 314 Assista AgoraDefinitivamente, uma das melhores temporadas até agora! Vou logo dizendo que, mais do que na 2ª, agora sim a audiência precisa se preparar para certas saídas de personagens (principais) da série, devido à não-renovação de contrato. Seus fins... vocês verão. É, na verdade, uma temporada bem sofrida também, apesar de não ter mais guerra e nem epidemia. E é também uma pena que tenham que ter saído, afinal a série estava no auge...
É uma pena também que tenha tão poucos episódios, cerca de 8 ou 9 por temporada. Em geral, o último episódio, o 9, é em formato de filme, tal como o é nessa temporada.
E o que dizer da trilha sonora? Apesar de não se utilizar, não sempre, de músicas da época, Downton Abbey traz uns instrumentais bem épicos/heroicos, como se pode também observar no 9º EP.
É também a chegada de novos personagens, bebês (não disse de quem), bem como da exploração da relação netos-avós, que se faz bastante presente, juntamente aos costumes da época. Por exemplo, o fato de que antes ficar falado(a) era um grande problema é trazido e, inclusive, ganha destaque com a dicotomia netos-avós. Isso, por sua vez, acarreta/requer a tomada de algumas decisões imensamente difíceis, com as quais os personagens terão que lidar e seguir em frente na 4ª temporada...
Downton Abbey (2ª Temporada)
4.6 186 Assista AgoraUma das coisas mais interessantes que acho em assistir série de época é o emprego pertinente que se pode fazer dos fatos históricos relacionados aos períodos retratados, e Downton Abbey mostra que consegue fazer isso com maestria, coisa que já vem desde a 1ª temporada, com o naufrágio de um navio conhecido que eles citam, bem como com o anúncio da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), a qual encontra seu fim no início dessa temporada, deixando mais tempo para mostrar como ficaram as vidas daqueles implicados na guerra pelo ponto de vista da Grã-Bretanha.
Além desses acontecimentos, tem também a chegada da Gripe Espanhola, uma epidemia terrível que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919. Ela recebeu esse nome não porque surgiu na Espanha (o que não foi o caso, uma vez que os primeiros casos sugiram nos EUA), mas porque a Espanha, que não participou da 1ª Guerra, foi o único país a publicar livremente as informações sobre a doença... (Nessa época, mas não com tanta ênfase quanto hoje em dia, o mundo já estava bastante conectado. Isso pode ser observado ao se pensar nos países atingidos pela doença, por exemplo, EUA, Índia, China, Itália, Alemanha e outra regiões da Europa ocidental).
Não é por acaso que esses dois grandes eventos mundiais comparecem à série... A audiência precisa estar preparada para algumas das primeiras perdas do elenco..., bem como para a chegada de outros personagens, uns bons, outros ruins etc., cada um com sua carga narrativa própria, como é o caso de Ethel, ou mesmo das mudanças com relação à estalagem na casa dos Grantham...
Não se pode, no entanto, crer que é uma temporada inteiramente de tragédias porque o que não se concretizou na temporada passada pode muito bem (e vai) acontecer no decorrer dessa, seja isso a que me refiro romance ou compromisso. Mal posso esperar pra ver a 3ª temporada! *-*
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista Agora18/03/2020: É encantadora! Eu me sinto maravilhosamente agradecido por me terem-na indicado. A linguagem, o enredo, o humor, o drama e todos os elementos que o constituem. É magnífico. O que é britânico tem sempre esse ar de algo feito com classe, tal como é a série. E pensar que a primeira indicação que eu tive dessa série foi, provavelmente, em 2015? 2016? Não me recordo. Mas um site indicou dizendo ser para quem apreciou Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, autora inglesa, mas, como ainda não li, bem não sei direito dizer se por um se recomenda o outro. ><
Notei e fiquei feliz pela representatividade gay na série. Pena que ele precise ser uma bicha má. Ele é extremamente bonito e... elegante, mas muito, muito vilão. Não defendo um só segundo.
Eu sabia que conhecia aquele Lord Grantham de algum lugar... Ele é um dos amigos de Will Grant naquele magnífico filme de 1999, Um Lugar Chamado Notting Hill, com Julia Roberts no elenco. Nunca mais o tinha visto em produção alguma. Além dele, fiquei encantado em ver Maggie Smith. O mundo a pode conhecer como Minerva (né?) de Harry Potter, mas eu a conheço de O Jardim Secreto (acho que de 1993), um clássico da minha infância, cuja revisão eu preciso providenciar. Encantava-me muito assistir. Outros rostos não me são estranhos, e eu estou ansiosamente à espera de um bichão que chegará na 5ª temporada. Ele, eu o vi em Stoker (2013) ao lado de Nicole Kidman e aquela Mia com um sobrenome meio russo que faz Alice No País das Maravilhas, de 2010. Este, meus caros, é um suspense gostoso. (Não disse por que. Haha)
Mal posso esperar pra saber o que reserva a segunda temporada, visto que a primeira termina onde a 1ª Guerra Mundial começa. Curiosamente, antes de começar esta série, eu vim justamente de uma que saía de uma ocupação criminosa de um país (França, pela Alemanha) durante a 2ª Guerra. Medo eterno, tenho eu, só de pensar o que pode acontecer com os personagens por causa da guerra porque na série anterior... ocorreu um pouco de tout...
Edição de Amanhã (4ª Temporada)
4.2 3617/07/2020: Terminei hoje essa série e, devo dizer, me surpreendeu um bocado da 2ª temporada para cá. Gostei muito, muito mesmo. Acho que essa é a temporada que possui o maior número de episódios favoritos na minha opinião: o 4, o 7, o 8, o 9, o 10, o 11, o 12, o 13, o 16, o 17, o 20 e o 22. Gente, quase todos! Amei os episódios com a Brigatti. Acho muito legal quando ela aparece pra investigar algum caso que Gary está metido. Aquele episódio 16 também é maravilhoso, tendo em vista que gira em torno de uma peça de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream).
Fiquei me perguntando onde foi exatamente que apareceu a explicação sobre quem manda o jornal pra Gary. Pode ter sido no episódio 20, que aborda muito a questão, incluindo uma espécie de encontro entre a linhagem, apesar de ser fora da genealogia, que recebe o jornal. Isso foi bem emblemático e interessante.
Concluí a série sem conhecer a próxima que vou assistir, mas tudo bem. Eu a super-recomendo e, certamente, nós nos veremos de novo em algum momento da minha vida. Grato demais por ter, finalmente, conhecido o que, por anos, eu achei que fosse “a série ou filme de um anjo que vê os desastres num jornal antes de correr para impedir que aconteçam”. ^^
Edição de Amanhã (3ª Temporada)
4.1 614/07/2020: Competindo com a segunda temporada, a terceira também tem grandes episódios e chances de ser a minha favorita. Meus episódios favoritos são o 6, Halloween (mas que em francês, língua na qual assisti, o título era Mon sorcier bien-aimé, que coincidentemente é como se fosse uma paródia de uma outra série, Ma sorcière bien-aimée, que em inglês é Bewitched, e A Feiticeira, como nós a conhecemos aqui no Brasil; indicando, por suas vezes, que é um episódio não só de Halloween, mas com tema de bruxa), e o episódio 22, que é quando um policial chinês ajuda Gary a resolver seus casos. Na época da série, esse policial também era de uma série chamada Martial Law (Um Policial da Pesada), então foi o que se chama de um crossover, no qual o universo de Um Policial da Pesada se misturou com o de Edição de Amanhã. É muito massa o episódio, e a temporada como um todo. E, apesar do personagem principal, Gary, se mostrar um tanto enjoado e ciumento em alguns episódios, eu realmente, recomendo. ^^
Edição de Amanhã (2ª Temporada)
4.2 510/07/2020: Após ter visto a primeira temporada e não ter simpatizado completamente (o último episódio até que é bem massa), eu passei a gostar bem mais dela nessa 2ª temporada. Vários são os episódios que são louváveis, engraçados ou altamente interessantes, mas meus favoritos são o 12, da princesa que vai a Chicago, e o 15 da Maldição da Múmia. *-* Recomendo demais! Ah! O episódio 21, que retrata o Grande Incêncio de Chicago, é incrivelmente histórico (porque o incêncio ocorreu de verdade verdadeira em 1871, nos tempos do Velho Oeste norte-americano e quando incêndios ainda não eram facilmente controlados como hoje; diz-se, inclusive, que o fogo queimou por mais de 8 quilômetros! Digaí: mais de 8 mil metros de fogo! A reflexão, portanto, através da viagem no tempo é pertinente).
Edição de Amanhã (1ª Temporada)
4.1 1710/07/2020: Por anos, eu achava que era uma série de um anjo que via as notícias das coisas por um jornal, e não tinha ideia de nomes, personagens/atores nada, só a descrição com a qual começo esse comentário. Então, falei, esse ano, disso num grupo e alguém me falou que passava na Record. Não podia ficar mais passado, né?
A premissa é maravilhosa! Gary Hobson recebe todo santo dia o jornal do dia seguinte, trazido por um gato, parecido com Garfield, amarelo e tudo. *-* A partir daí, Gary tem um determinado tempo para impedir que alguma tragédia/acidente aconteça. Isso é fantástico. Ao ver o primeiro episódio, eu me perguntei se tinha, de fato, sido esse que eu vi, principalmente quando a garotinha que foi salva falou (ou teria perguntado?) a Gary que/se ele era um anjo. *0*
A primeira temporada é interessante, mas confesso que, às vezes, me sentia um pouco... É difícil descrever, mas é como se fosse cansativo, sabe? Eu realmente gostei mais das temporadas 2 e 3. Gary é um cara legal, apesar de bobinho/bestinha, mas eu gosto mais de Marissa, sua amiga, que é cega, mas sempre vê uma oportunidade de fazer um comentário irônico/sarcástico que muda total e necessariamente o humor da cena. Haha
Então, recomendo não somente a série, como também a temporada, mas já deixo avisado que as temporadas seguintes são amplamente melhores. A propósito, existem pares de episódios bastante instigantes! Um desses pares (porque os eventos começam num, mas só terminam no outro) está, justamente, na 1ª temporada (EPs 14 e 15), ao passo que o segundo par que há está na 4ª temporada (EPs 7 e 8). Esses episódios são extremamente necessários. Se forem ver a série, tenham certeza de ver esses porque eles são incríveis e nem parece que estamos vendo a série, mas um filme feito a partir dela. Fica a dica! ;)
V de Vingança
4.3 3,0K Assista Agora29/11/2020: Ainda tentando processar, querendo de toda forma agarrar a complexidade de sentidos, referências e reflexões sobre a sociedade moderna, sobretudo a respeito do Brasil fascista desses últimos anos, bem como aquele que o foi na ditadura. Que filme fod@! E necessário! Vi muito, muito, com força mesmo, e a todo tempo, links, conexões com o que temos vivido no desgoverno: censura, mentiras a todo instante na mídia (a mando do governo) e sobre a mídia, a televisão sendo usada para controlar ao invés de informar, a tortura, a ocultação de informações, a matança que o governo promove com deliberação, o governo responsável pela morte de milhares numa pandemia, as pessoas alienadas, acordão com religião, conservadorismo perseguidor, homofobia, terrorismo, poder militar contra o povo, e tirano mandando matar e fazendo live surtado são apenas alguns exemplos de muitas das coisas que temos visto acontecer no nosso país desde que o fascismo se instaurou, ferindo nossa democracia, nossos direitos e ainda querendo passar a falsa impressão de que tudo isso é a vontade de Deus.
O filme é amplamente necessário. É uma verdadeira obra-prima de referências e de base histórica. Não vou dizer que dá pra apreender tudo de uma só assistida porque não dá. É complexo, possui vários gêneros, ação, mistério, investigação, suspense, uma ou outra pitada de romance e comédia, pitadas bem pitadas mesmo, mas não deixa de perder o pique nem o espectador por isso. O filme o tempo todo revolve/retoma ele mesmo, as coisas ditas, as frases reflexivas, de efeito e/ou significância pros personagens. São cerca de 2h de um filme muito bem elaborado e com referências onde a gente menos espera, entende e/ou percebe.
Outras claras referências, mas com significado mais positivo/fundamental, eu diria, é a educação através da retratação da História, do porquê que ela não pode ser esquecida, da importância de um povo saber de sua história e de seu próprio poder enquanto comunidade e nação. Também posso citar o povo como sendo quem detém o poder soberano sobre seu país, e não os governantes, que, em verdade, são nossos EMPREGADOS, não nossos chefes ou senhores de engenho, como nos querem fazer acreditar nesses currais eleitorais destes tempos (“Quem tem olhos que veja e quem tem ouvidos que ouça”).
“Tá, mas do que fala o filme?” Do seguinte: em um futuro apocalíptico numa Inglaterra fascista, um misterioso revolucionário planeja a destruição do Estado opressor através da desarticulação (o desligamento da vida, que chama?) de quem o alimenta/instaura/mantém. Conhecido como V, ele, que é muito cultivado [tem um quilo (pra não dizer uma tonelada) de livros em sua casa, além de muitas outras formas de manifestação da arte, como escultura, pintura, música etc.], pretende a revolução visando a mudança do atual estado ditatório para um lugar político onde a cultura, a liberdade, a verdade e a autoridade do povo ditem as regras, prevalecendo sua soberania acima dos ideais impiedosos do desgoverno genocida vigente.
Por tudo isso, por tudo que temos vivido e aguentado durante já mais de 2 anos (estou contando o fim de 2018 também, afinal começamos a penar na mão desse povo nefasto desde lá), por tudo o que eles nos têm feito passar nacional e internacionalmente, por todas as pessoas que foram vítimas desse inferno (porque desgoverno é elogio), dessa loucura coletiva, por cada absurdo dito e feito e pelas vidas suas e de suas famílias, leitores, escolha ver esse filme com seus próprios olhos porque o único jeito de sairmos desse pesadelo é se nos unirmos todos contra esse mal. #super-recomendo
Marco Polo (2ª Temporada)
4.1 95 Assista Agora14/07/2020: A SEGUNDA TEMPORADA É MASSA DEMAIS, VÉI! A história tinha era que começar pela segunda temporada, gente. Que temporada belíssima! Interessante! O HD no qual foi filmada foi incrivelmente pertinente! Eu não tenho palavras, mas eu tenho que ter pra comentar. Retiro, desde já, o que disse no meu comentário sobre a 1ª temporada: a série não deveria ter acabado na primeira temporada. Ela deveria, no entanto, ter sido bem construída desde o início, porque achei bem chato e enfadonho. Não prendia tanto. A segunda temporada prende demais a pessoa! Lamentei muito que tenha sido cancelada após a 2ª temporada, deixando mistérios não-resolvidos, uma pena.
Achei muito triste a história da Princesa Kokachin (ou Princesa Azul), sim, da falsa, mas amei muito o desenrolar da história da concubina (Mei Lin) que tentou matar Kubilai Khan na 1ª temporada. Essa temporada foi bem menos pornô que a outra. E realmente... Aff. Estava muito interessante, até o texto (ou falas, né, dos personagens) ficou mais atrativo de acompanhar.
A Netflix deveria, no entanto, dar um episódio de explicação, algo do tipo deveria existir, para que os fãs não ficassem tão decepcionados com o cancelamento de algo que, tomando como exemplo essa série, começou tão ruim ou maçante e terminou, “terminou” (melhor ainda: foi interrompida), com o alcance de tanta maestria. Lamentável, Netflix! Devolve o meu final de Marco Polo! #revoltado
Marco Polo: One Hundred Eyes
4.2 3514/07/2020: Atuando como um episódio especial fora de quaisquer das duas temporadas da série, esse episódio, chamado de One Hundred Eyes (Cem Olhos), fala de como o personagem Cem Olhos, que é um monge taoísta que ficou cego e foi levado a mando de Kubilay Khan (rei/imperador mongol, que queria dominar a China) e que, apesar disso, ele continuou tão mestre quanto já era das artes marciais (ele, inclusive, as ensina a Marco Polo no início da 1ª temporada). A história de Cem Olhos é muito interessante e foi, em verdade, a primeira vez que eu me senti realmente interessado em ver essa série, e olhe que antes dele ainda veio a primeira temporada, que, convenhamos, é um pouco enjoativa, pouco interessante. Foi a partir desse EP que eu comecei a verdadeiramente gostar da série e desejar que a segunda temporada fosse tão interessante quanto, ou melhor ainda. (Sim, leitor, adianto: minhas expectativas foram atendidas!)
Marco Polo (1ª Temporada)
4.2 223 Assista Agora17/05/2020: Demorou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito a me ganhar, viu? Só no finalzinho mesmo dessa primeira temporada que eu gostei gostando. Ainda assim, o livro escrito por Keith Miles e David Butler (1984) é muito melhor. Tenho assistido/lido um e outro, mas eles possuem diferenças gritantes, especialmente porque o livro é baseado na série dos anos 80, ao passo que essa série de 2014 difere muito da história original, chegando a ser classificada como 20% historicamente real e 80% fictícia!
Para quem não sabe, Marco Polo realmente existiu/viveu na Itália pós Idade Média, no ano de 1200 e pouco, e teve grande importância para o comércio daquela época ao passo que realizava contatos interculturais com povos diversos, incluindo com a China em formação, dividida entre mongóis e chineses.
O livro é excepcionalmente muito bem escrito e eu altamente recomendo. Ele realmente me deu muita vontade de ver a série na qual foi baseado. Já essa série sobre a qual comento... Recomendo que vejam com seus próprios olhos para julgar por si, mas eu recomendo mais o livro do que essa versão. Eu nunca pensei que fosse achar/concordar com isso, mas que bom que foi cancelada e só teve duas temporadas, viu!? ><
Ah! Não posso deixar de mencionar. Essa versão parece uma pornô! Até os dramas chineses (para quem não sabe em dramas chineses não têm cenas de sexo como conhecemos aqui nas novelas ou filmes. Beijos? Poucos. Homens sem camisa? Coisa mais rara!) me prenderam infinitamente mais do que essa série, então... ><
Acredite em Lobisomens
2.0 103Eu nunca vi um lobisomem tão gostoso em toda minha vida! Parei. >< #masé
Os Intérpretes
3.5 314/09/2020: Eu já tinha salvo há muito tempo o link dessa série pra ver depois só pelo fato de que incluía intérpretes (que tem tudo a ver com minha área – tradução). Amei o fato de que a série tem momentos em outra língua além do chinês, e mais ainda feliz por ter sido uma língua que eu estudo, o francês. *-* Amei os impasses linguísticos e interculturais, os treinamentos etc., tudo relacionado à tradução intralingual e, principalmente, à interlingual, bem como o romance... *-*
Qiao Fei (乔菲) é uma mulher de muita sorte. Pense! Dois bichões tipo Cheng Jia Yang (程家阳) e Gao Jia Ming (高家明) (irmãos) atrás dela? Seria meu sonho? Foi muito bom ter conhecido Huang Xuan (黄轩) que interpreta o primeiro (e saber que é dele a linda voz que interpreta a canção de encerramento da série, 奔跑的蜗牛, que significa, “Caracol Correndo”) e rever o chinês mais irresistível do mundo, Gao Wei Guang (高伟光), que interpreta o segundo. Aff. *0* Também gostei de ter conhecido Zhang Yun Long (张云龙), que faz papel secundário aqui, bem como rever minhas queridas Sierra Li (李溪芮), que faz a melhor amiga de Qiao Fei, e esta ter sido atuada pela Yang Mi (杨幂), de Ten Miles of Peach Blossoms (三生三世十里桃花) e Legend of Fuyao (扶摇). *-*
É uma série curtinha. Tem só 42 episódios, mas tão bem estruturada. Eu achei que não ia gostar porque quando vi no site Viki, tinha muito comentário desagradável, dizendo que não gostaram do final (pergunto-me se viram, de fato, até o final propriamente dito, os últimos segundos mesmo). Então, passei a série todinha, achando que ia odiar o final, ficar inconformado etc., ter algum tipo de impressão ruim.
Então, eu não esperava pelo contrário, que foi justamente o que aconteceu: gostei e muito, apesar dos sustos dos momentos finais. Claro que, né, fiquei em choque com o que aconteceu, mas ter visto, lá nos segundos finais, sim, após os créditos de encerramento, que o pior não aconteceu foi extremamente aliviante, não só porque amo o personagem/ator, mas principalmente porque ele não merecia, e já tinha provado várias vezes que, de fato, aprendeu com seus erros e tinha se tornado uma pessoa melhor. Tadinho, mas não morreu, né? Isso que importa. *-*
A série (亲爱的翻译官), leitor, aborda vários temas e tem de tudo, romance, comédia, mistério, vingança, raiva, sucesso, casamento, choradeira etc. Mas algo que me chamou bastante a atenção foi o modo como a série enfatizou a comunicação como sendo uma grande chave para a manutenção de uma relação amorosa, que foi justamente uma das coisas que mais pesou na relação entre Qiao Fei e Cheng Jia Yang. Tinha muita insegurança, muita coisa escondida e, vocês vão concordar comigo, muita coisa poderia ser evitada se eles simplesmente fizessem aquilo que todo ser humano é capaz de fazer e, coincidentemente, aquilo com que trabalhavam: traduzir, traduzir as intenções, os sentidos enquanto significado e os sentidos enquanto sentido (coisa que se sente) mesmo. Sofreram bastante por conta desses e doutros obstáculos, mas parece que o final foi algo mais sábio, algo mais maduro e firme. Então, realmente gostei muito, super-recomendo e já estou ansioso pra ver a sequência, chamada Negotiator, parece. Obrigado por ler! *0*
O Homem do Luar
2.5 530/08/2020: É massa. Dá um medo (não muito, mas sim um pouco), especialmente por causa do mistério acerca do fato de que a criatura administra o ambiente de terror que a noite ajuda a implantar. E que mistério possuem os seus movimentos! Curtas deixam mais incertezas do que certitudes, né? Gostei, e recomendo! ^^
The Quiet Zone
2.8 830/08/2020: Deu medo. Não vou mentir. Isso talvez até desse um filme de feminicídio de terror. Fiquei me perguntando se pegar o metrô é assim, se chega num ponto em que você não vem ninguém vindo nem indo em algum momento, em alguma hora, enquanto durar sua curta estada no local. Ah, o assovio era tão... masculino, e a criatura parecia feminina. Que interessante a variação de gênero. Além disso, em um certo ponto do vídeo, a mulher se vê num local tão diferente que achei que nem estivesse mais na mesma época, embora soubesse que o lugar era o mesmo. Gostei, sobretudo do plot twist e da reescritura das ações que ela teve a oportunidade de fazer, mas acho que merecia um filme. ^^
Not So Fast
3.2 2130/08/2020: Ok, então, estou entendendo que Lotta (a atriz que estreia os curtas do David F. Sandberg) habita num apartamento onde se passam esses curtas. Eu já tinha me mudado. Ora, se vou ficar!? Amei o conceito do corredor que se afasta à medida que ela chega dele perto, mas o final... Haha Fiquei feliz por não ter sido como eu temia. kk
Cam Closer
3.4 4230/08/2020: Incrível como apenas umas cenas não só botam um baita dum medo em você, como também você sente medo por algo que você sabe que vai terminar logo ali, segundos depois, e que, de verdade, nem realidade é. Amei a ideia da outra dimensão através do celular. Tem certos curtas que mereciam uns minutos a mais de pavor. Esse, acredito, é um deles. ^^
The Halls
3.0 130/08/2020: A ideia é brilhantemente assustadora! O mistério, as retomadas do que pode ser visto e/ou explorado ao longo do curta, através do que a câmera narra. Estava sentindo que esse seria um daqueles curtas que me botariam muito medo, inclusive quando fui unindo cada peça e/ou pista dada pelas cenas. Lembro-me, por exemplo, de ter pensado que a aparição seria Edgar Allan Poe. Eu não estava pronto pra um dos meus escritores favoritos aparecer em forma de espírito num curta. O indício ficou maior quando ouvi o barulho de um corvo, que só me lembrou do poema O Corvo (poema sombrio), de Poe. Confesso que o final me decepcionou, depois de algo tão bem construído, mas ainda é válido de ser visto com seus próprios olhos. ^^
Okay Google
3.4 330/08/2020: Sem comentários! A pessoa dizer isso, comentando... Kkk Está entre os meus favoritos. O mistério, o medo e o plot twist... Aff. Muito bem bolado e contextualizado dentro da contemporaneidade, à qual as novas tecnologias nos inserem e nos... surpreendem o tempo todo... ^^
Adoráveis Selvagens (1ª Temporada)
4.2 2617/05/2020: Finalmente, encontrei! Lembrei que um deles (Chris, interpretado pelo gato Erik von Detten) beijou a princesa Mia (aaaaaaaaaa Anne Hathaway rs) em O Diário da Princesa (2001), aí encontrei o nome. Cara! Depois de milhões de anos, tentando lembrar. Uma pena ter tido apenas uma temporada! Lembro de ter visto na Record nos anos 2000, no tempo em que a Record (prestava e) não era abertamente fascista, como hoje em dia. ^^
Guardiões da Vida
3.9 3Tão simples, mas interessantíssimo! Gostei do propósito principal (alertar sobre as mudanças climáticas em decorrência do momento atual de grandes perdas ambientais, a respeito do qual AINDA dá tempo de fazer alguma coisa para evitar maiores e dificilmente reparáveis catástrofes). Mas também gostei do chamado pra fazer parte do Extinction Rebellion, o qual ainda não conhecia. Pra quem não conhece ainda, trata-se de um movimento socioecologista internacional que faz uso da desobediência civil não-violenta de modo a chamar a atenção das autoridades governamentais para a ação a respeito das mudanças climáticas por causa tanto da emissão de gases tóxicos, lixo etc., bem como da destruição desenfreada da natureza pelo homem.
Achei uma mensagem altamente válida e pertinente, em vista do que estamos vivenciando (negligência dos governos e das pessoas quanto ao meio ambiente, além dos desastres naturais e a grande dificuldade de contê-los), mas acho também que o tema mereça ter seu próprio longa-metragem, uma vez que a Terra é a nossa casa e não tem outra. Se acabar, acabamo-nos todos com ela. Aliás, ela levará suas centenas de anos para se reconstruir, e quem se extingue somos nós. Quer dizer: a gente chegou até aqui depois de tanto avanço filosófico, tecnológico etc. em todas as áreas do pensamento, para provarmos que não sabemos cuidar da nossa única Casa? Acho que a gente pode fazer bem mais do que estamos fazendo, que até agora permanece estancado no óbvio nada...
História do Palácio Yanxi
4.6 602/01/2020: Mais um drama histórico que contribuiu pro meu aprendizado de chinês. E que história fabulosa e maravilhosamente cativante! Desde o primeiro capítulo somos levados a acompanhar a trajetória de Wei Yingluo (nos nomes chineses, o sobrenome vem primeiro, ficando os outros nomes, em geral dois, por conseguinte) no dia em que ela entra na Cidade Proibida (故宫), palácio do imperador (皇上), de sua esposa, a imperatriz (皇后), de suas concubinas (妃) e consortes imperiais (贵妃) durante a Dinastia Qing (清朝) (1644-1911).
Desde o primeiro episódio, temos uma ideia da perspicácia de Wei Yingluo que, embora comece como uma simples costureira da Casa de Costura (onde são preparadas as roupas dos funcionários e, por vezes, alguns trajes imperiais), se utiliza de sua inteligência para subir de posição (na hierarquia imperial chinesa existiam várias posições hierárquicas tanto inferiores quanto superiores, podendo haver, como a série retrata, mobilidade social, passando de uma posição inferior para uma superior, ou vice-versa, como também é o caso de alguns que entram em contato com Wei Yingluo), passando de costureira para empregada/funcionária pessoal da sua majestade, a imperatriz (皇后娘娘), uma figura de alta benevolência e que a protege de absolutamente todas as intrigas e apuros que perpassam a Cidade Proibida: o famoso "cobra engolindo cobra". ^^
Mas usando-se de sua inteligência para subir de posição social... não faria de Wei Yingluo, a protagonista, uma pessoa de segundas intenções, logo uma pessoa má? Em alguns momentos somos levados a compreender a figura da personagem como uma boa pessoa, mas que, por vezes, admite atos de maldade. Mas por que isso? Remontando à origem de sua entrada no palácio da Cidade Proibida, descobrimos que sua principal razão era pra investigar a razão da morte de sua irmã, que estava prestes a sair do palácio [às funcionárias do palácio (宫女) eram dadas a permissão de sair do palácio aos 25 anos para casar e viver suas vidas (dedicadas ao marido e à família; sociedade patriarcal que chama?)], e pra se vingar de quem a matou, pois, diferente de como lhe quiseram convencer, sua irmã não se suicidou, mas foi silenciada.
E assim eram as coisas na China Antiga: as pessoas eram silenciadas ou ameaçadas, mas a morte era quase sempre certa, especialmente se se tratasse de uma punição porque se acreditava que punindo as pessoas com morte, isso serviria de exemplo para evitar problemas futuros, razão pela qual é possível observar sempre e com frequência os funcionários dizerem "Eu não me atrevo.", "Eu errei e mereço a morte." "Que a raiva de vossa majestade se dissipe!", "Que sua majestade me perdoe! Eu mereço morrer." etc. Dá pra ter uma ideia do quão imenso era o medo que sentiam, por um lado, e que impunham os governos naqueles tempos.
E por falar em tempos, no início desse comentário, citei que a Dinastia Qing (清朝) foi do século 17 ao século 20, o que faz com que a série tenha sido baseada em fatos reais/históricos e sempre traga todo tipo de referência histórica, tal como os filhos que tiveram o imperador com suas concubinas e consortes, bem como referências literárias (como é costume em todo drama histórico chinês) de poesia de poetas de dinastias anteriores, como a Tang (唐朝) e a Song (宋朝).
Outro fato bastante curioso e (pra mim) assustador se refere aos atores que interpretam Wei Yingluo e o Imperador serem (ou lembrarem) bastante os personagens históricos nos quais foram baseados. Um trabalho com reconstituição facial dos retratos (ou pinturas) desses personagens naquele período comprovam o quão semelhantes eles eram aos atores ( https://www.youtube.com/watch?v=BZ6qL9PiK24 ). Essa é uma das razões pelas quais a série fez/faz tanto sucesso na internet.
Mas outra coisa (também um fato histórico) que a série explora está ligado com o nome da série, História do Palácio Yanxi. Pra quem ainda não assistiu, o Palácio Yanxi (延禧宮) só aparece lá pra metade da série. A primeira metade da série se dedica a introduzir e a acompanhar os antecedentes de seus residentes. Fato é que o nome da série em chinês, 延禧攻略, traduz-se, adequadamente, por Estratégia do Palácio Yanxi. Mas por quê? Então, o fato histórico a que se refere se trata do fato de que a residente do Palácio Yanxi, chamada Lingfei (令妃) (mas que, previamente, tinha o nome de... Wei Yingluo! Haha) tinha uma estratégia que ela utilizava para monopolizar, digamos, a atenção/favor do imperador. Como assim? Por ter várias concubinas e consortes (para dar continuidade à linhagem real, né, mores), por vezes, o imperador tinha que favorecer alguma delas. E não é só na cama que estou falando. Ao serem favorecidas, ou, a grosso modo, ao servirem ao imperador, as consortes e concubinas recebiam vários presentes, tesouros e assim também conseguiam subir de posição social, adquirindo títulos mais nobres/altos do que os que possuíam. Então, o fato histórico era de que o imperador Qianlong (乾隆) ficou bastante tempo favorecendo uma única mulher, com a qual teve cerca de 5 filhos, mas que apenas três sobreviveram (ter filhos legítimos também conta pra subir de posição).
Assim sendo, a série explora, da segunda metade pro final, as estratégias que Wei Yingluo emprega para que o imperador vá sempre visitá-la, bem como o que as outras esposas do imperador fazem para ganhar favorecimento do imperador. Elas ficam mesmo encucadas, perguntando-se o que 令妃 faz pra conseguir manter o imperador na dela, mas elas nunca nem chegam perto de descobrir qual a Estratégia do Palácio Yanxi.
E a trilha sonora? Apesar de poucas serem as músicas que a compõem, amo uma mais do que a outra. 宫墙柳 é cantada por 李春嫒 (Li Chun Ai), que interpreta uma das concubinas do imperador, a Nalan (纳兰淳雪 ou 纳兰姐姐). 相忘 (que é utilizada como encerramento já nos últimos episódios) aparece na voz de 苏青 (Su Qing), que interpreta Erqing, uma das funcionárias do palácio da imperatriz. 红墙叹 (música de encerramento nos primeiros episódios), pra minha surpresa, aparece na voz de Hu Xia (胡夏), um cantor chinês que doa voz à grande parte das canções de dramas chineses. E tem muita música boa na voz dele. Recomendo e podem encontrá-lo tanto no Spotify quanto no YouTube. 陆虎, por fim, é o intérprete de duas canções da série, acho que as melhores, e que voz divina a dele! Ele canta 看 (Olhem/Observem/Contemplem), que é a música da abertura, e 雪落下的声音 (O Som da Neve Caindo), melhor música! É muito linda (e também encerra os episódios do meio da série)! Vejam aqui um pequeno clipe com essa música, sua tradução em inglês e algumas cenas da primeira metade da série: ( https://www.youtube.com/watch?v=PBH7JY3Ldgk ). A atriz que interpreta a imperatriz, a Qin Lan (秦岚), também dá voz a uma versão bem suave de 雪落下的声音. *-*
Riquíssima série, 延禧攻略 certamente se manterá amplamente memorável não apenas no que concerne meu aprendizado da língua chinesa (中文学习), mas principalmente no que consiste a grandeza e profundidade da cultura chinesa antiga (中国古代文化). Guardarei comigo as lições que aprendi com Wei Yingluo que não apenas me ensinou sobre como ser atento e direto, mas principalmente a não ter medo de falar, a falar com liberdade, estando certo de que pagarei pelas minhas palavras, mas ainda mais pela ausência delas. Wei Yingluo foi o tipo de heroína que nos ensina a nos exprimir, a buscar justiça e a lutar por algo melhor na vida. Exemplo de amor próprio (爱自己), de autocontrole e de liberdade, Wei Yingluo me ensinou a me valorizar mais e que se for para sentir algo, que eu sinta, pois é certo que nada é eterno, tudo passa. Mas que eu entenda que se eu não receber em troca o sentimento que estou disposto a dar/dividir, então, que me não faça perder tempo nem vida em troca de algo sem futuro. Acho que nem preciso dizer que recomendo. >< Obrigado por ler!!! ^^
Sobrenatural (10ª Temporada)
4.1 421 Assista Agora30/12/2019: E esse final???? Não poderia estar mais passado!!! Amei o episódio das meninas do teatro encenando os livros do Chuck! Amei ter uma bruxa, Rowena, como personagem, mais ou menos, regular. Inclusive, tô aguardando a referência com A Feiticeira, a série de TV. Não vejo a hora de Dean (que é cheio das referências) chamá-la de Endora. Hahaha
Senti falta de (mais) episódios de viagem no tempo, mas só de ver o passado do Crowley, a Europa antiga, os tempos desse povo de trocentos anos atrás... fico... *-* Muito interessante esse remontar ao passado que a série faz seja no começo dos episódios seja para a compreensão de um evento-chave pra narrativa do episódio. Muito triste pela Charlie. Eu gostava muito dela. =\
Outra coisa que amo muito em Supernatural é como a narrativa possui histórias múltiplas, mas, principalmente, duas histórias regulares, paralelas em que uma afeta/dialoga com a outra. Sempre há a história dos casos que Sam e Dean resolvem, mas também há a própria história deles, seus problemas pessoais, seus sentimentos e como isso é refletido naquilo que investigam. Não é à toa que é minha série favorita.
E agora, eu estou simplesmente, de mãos atadas. Eu ia só ver da 11ª a 15ª quando saísse a 15ª em francês (tenho usado minhas séries favoritas pra esse fim: treinar/aprender o francês ^^). Mas com um final desses... Como me aguentar? E agora, José? ><