Uma representação muito fiel dos anos 60, do american way of life e todos os seus problemas no período, que vão desde a inferiorização da mulher até o racismo. Desde o primeiro episódio Mad Men já apresenta o que vai demonstrar: um mundo de ilusões.
Don Draper em si é uma ilusão, é uma propaganda. Como protagonista, ele parece a representação máxima do próprio conceito de publicidade e sociedade americana apresentados. Nem o próprio nome que possui é seu. A família tradicional burguesa que ele possui é bela na superfície, mas ele tem uma relação fria para com a esposa e os filhos, que parece ter simplesmente para se encaixar na ideia de figura social ideal no seu meio. Mas enquanto ele manipula a mulher e é indiferente para com suas crianças, ele vive uma vida de traição, vícios e vazio existencial. Vazio esse que ele aproveita para se afundar ainda mais nos vícios como se fosse uma desculpa.
É um homem louco como todos os outros da Sterling Cooper. Se existe algo são na série, são mulheres como Peggy, Betty e Joan, que são manipuladas por consequência de uma sociedade machista onde a mulher é vista como figura secundária, como dona de casa. Mas enquanto a série exibe a decadência desses homens, é surgida a ascensão delas. Afinal, os anos 60, por mais conservadores que tenham sido, também tiveram seu lado libertador, a revolução cultural que modificou o papel feminino. Ainda que cada uma dessas protagonistas represente uma ótica feminina do período, todas sofrem as transformações das mudanças advindas do período e vão se tornando mais independentes, empoderadas, livres do jugo masculino.
Mad Men é o descortinar de um período e suas ilusões. Ou como foi dito desde o primeiro episódio:
"Advertising is based on one thing: happiness. And do you know what happiness is? Happiness is the smell of a new car. It’s freedom from fear. It’s a billboard on the side of a road that screams with reassurance that whatever you’re doing is OK. You are OK".
O que vocês pensam acerca das teorias relativas a Diane e a entrada no túnel? Teria alguma relação com a psicóloga da Diane a chamando de Princesa Diana ou vocês acreditam que é uma perspectiva mais otimista do que isso?
Uma piada feita pelo criador de Bojack ao confirmar a season 5 era que ela seria um reboot da série. Estranhamente, parece que ele falava sério.
Se compararmos bem, a quinta temporada parece revisitar completamente a primeira temporada, desde tramas (o episódio 11 dessa nova temporada parece uma versão ainda mais densa do episódio 11 da primeira temporada, Downer Ending) até piadas, mas ao invés de ser um mero "reboot", uma repetição da trama, ela subverte os assuntos do passado e faz um espelhamento.
O Bojack de hoje, por mais que tenha melhorado como pessoa, ainda reflete aquela mesma figura que clamava no final da primeira temporada "Diane, tell me that I'm good". E por mais que ele tente se tornar bom, ele continua falhando e repetindo círculos viciosos de falhas e tentando validar seus defeitos com os problemas do passado.
Nosso protagonista, claro, não é a única personagem que carrega esses problemas cíclicos em si. Todos os personagens principais ainda possuem seus fardos, alguns surgidos nas últimas temporadas (como o divórcio entre a Diane e o Mr. Peanutbutter) e outros que já existem desde o inicio da trama (as atitudes workaholics da Princess Carolyn interferindo na sua vida privada). E esses problemas são revisitados, tomam outras formas, constroem e desconstroem os personagens, mas sem fazer com que percam suas essências e se tornem falsos.
Na verdade, eles são cada vez mais reais. E numa temporada que tanto prezou por episódios experimentais, desde o formato Buzzfeed do segundo episódio até o monólogo de vinte minutos de Free Churro e as novas identidades dos personagens em INT.SUB, é incrível como essas variações na narrativa só parecem dar ainda mais humanidade a uma série que desde seu princípio ganhou fama por conseguir transformar uma comédia de animais antropomorfizados em uma trama existencialista sobre interações humanas.
Serei sincero. Quando a quarta temporada terminou, eu não pensava que Bojack Horseman poderia ficar melhor ainda. Raphael Bob-Waksberg, eu te subestimei e espero ansioso a sexta temporada.
Depois de uma quarta temporada cheia de altos e baixos, a quinta temporada começa um tanto devagar mas progressivamente vai crescendo em qualidade, reinventando a trama da série ao aprofundar de vez o enredo com viagens temporais que começou a ser inserido na temporada anterior.
Diversas pontas soltas são resolvidas e a mitologia da série cresce exponencialmente com uma melhor explicação de conceitos como a Dharma Iniciative, Jacob e a Black Smoke. Como nas outras temporadas, existem alguns momentos fracos mas que são dignos de absolvição quando observamos a grandeza dos melhores episódios.
Agora é seguir em frente e enfrentar a polêmica temporada final. Vamos ver se é ruim como dizem...
Melhores episódios: The Life and Death of Jeremy Bentham, LaFleur, The Variable, The Incident
Acho que o pessoal ficou de muito drama com essa 4° temporada. A qualidade decaiu bem pouco, o que houve foi uma mudança de estrutura narrativa que por certa ótica foi bem interessante. Acho que o maior problema dessa temporada em si é que alguns personagens não tem o mesmo holofote que tiveram na temporada anterior. Mas no resto, continua sendo Arrested Development.
É uma série onde toda a extravagância por vezes até caricatural é de tal forma bem usada que ainda assim tudo parece suficientemente real. Às vezes o exagero é o que melhor pode definir uma família e são esses excessos que vemos manifestos nos personagens: a manipulação de Lucille e a relação de interdependência destrutiva com o Buster, a necessidade de prover e proteger de Michael, a forma correta e que geralmente traz problemas de George Michael, os mal-entendidos de Tobias, a necessidade de ter os holofotes da Lindsay, a inferioridade e as atitudes mulherengas de Job, a necessidade de se rebelar da Maeby. Todas essas estranhezas criam personagens igualmente profundos e hilários e desde o primeiro episódio já somos contemplados com uma comédia diferenciada, onde tudo parece ser feito com um destreza humorística, desde as piadas mais polêmicas até os jogos de palavras mais simples, como esse do Piloto:
- Hey, you’re my cousin, aren’t you? ("Hey, você é minha prima, não é?") - Maeby. (cuja sonoridade relembra Maybe, então ao mesmo tempo que ela dizia o próprio nome ela parecia dizer "Talvez", o que talvez faça alusão a trama do George Michael tentando descobrir se ela era mesmo prima dele)
Apesar de tudo ter sido concluído de maneira apressada por causa do cancelamento, a série conclui sua trama com a devida elegância que já era esperada desta maravilhosa obra. Agora é esperar pelo retorno triunfal depois desse cliffhanger do final...
Um verdadeiro espetáculo filosófico, macabro e visual. Terror mesclado com elegância e existencialismo. A arte em seu estado de massacre. Ou o massacre em seu estado de arte?
Entender todos os mistérios de Twin Peaks é como escavar a procura de um diamante que desde o inicio nunca esteve ali: quanto mais se escava, maior o buraco.
Os produtores da série, os verdadeiros assassinos de Laura Palmer. Se eles não tivessem forçado o Lynch a revelar o assassino no meio do caminho, certamente essa temporada teria a mesma força que a primeira carrega. Ainda assim, apesar da recaída depois da revelação, a história progressivamente recupera a sua força até chegarmos ao esplêndido final, onde David Lynch chuta a barraca e dá uma de Shakespeare:
"There are more things in heaven and earth, Horatio, Than are dreamt of in your philosophy."
Senhor Almodóvar, eu estou envergonhado com sua figura... Fazer filme romantizando Síndrome de Estocolmo e dando final feliz pra macho escroto. Olha... Eu não esperava isso de você.
"God says we need to love our enemies. It hard to do. But it can start by telling the truth. No one had ever asked me what it feel like to be me. Once I told the truth about that, I felt free. And I got to thinking about all the people I know. And the things I seen and done. My boy Trelaw always said we gonna have a writer in the family one day. I guess it's gonna be me."
Uma história de representatividade marcante, com um elenco feminino forte e uma trama forte, dramática mas sem melodrama, com uma crítica forte ao racismo norte-americano. Amei muitíssimo!
"For over a thousand years, Roman conquerors returning from the wars enjoyed the honor of a triumph - a tumultuous parade. In the procession came trumpeters and musicians and strange animals from the conquered territories, together with carts laden with treasure and captured armaments. The conqueror rode in a triumphal chariot, the dazed prisoners walking in chains before him. Sometimes his children, robed in white, stood with him in the chariot, or rode the trace horses. A slave stood behind the conqueror, holding a golden crown, and whispering in his ear a warning: that all glory is fleeting."
Uma grande metáfora de Chaplin acerca da sua própria carreira e a desvalorização que ele recebeu com o passar dos anos, tendo sua comédia substituída pela de outros comediantes com o passar dos anos. Apesar de tudo, este filme também demonstra ao final que seu legado ao cinema é eterno mesmo que tenha sido deixado de lado.
Um filme que fala de representatividade mas sem jogar na cara. É de uma sensibilidade e poesia notáveis. Del Toro mais uma vez mostrando suas incríveis habilidades.
Crítica mais que perfeita ao fanatismo religioso e da hipocrisia dos movimentos sociais que ficam sempre na idealização e nunca na ação além de viverem atrelados a burocracia e em conflitos com os outros movimentos sociais levando ao enfraquecimento da luta contra o autoritarismo.
Até a metade do filme a história é linda linda, depois que as coisas param de "desandar" pra nossa protagonista a história parece que vira uma novela da Globo com pulo temporal pra todo lado... Filme maravilhoso, mas tô triste que a qualidade não se manteve.
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346Uma representação muito fiel dos anos 60, do american way of life e todos os seus problemas no período, que vão desde a inferiorização da mulher até o racismo. Desde o primeiro episódio Mad Men já apresenta o que vai demonstrar: um mundo de ilusões.
Don Draper em si é uma ilusão, é uma propaganda. Como protagonista, ele parece a representação máxima do próprio conceito de publicidade e sociedade americana apresentados. Nem o próprio nome que possui é seu. A família tradicional burguesa que ele possui é bela na superfície, mas ele tem uma relação fria para com a esposa e os filhos, que parece ter simplesmente para se encaixar na ideia de figura social ideal no seu meio. Mas enquanto ele manipula a mulher e é indiferente para com suas crianças, ele vive uma vida de traição, vícios e vazio existencial. Vazio esse que ele aproveita para se afundar ainda mais nos vícios como se fosse uma desculpa.
É um homem louco como todos os outros da Sterling Cooper. Se existe algo são na série, são mulheres como Peggy, Betty e Joan, que são manipuladas por consequência de uma sociedade machista onde a mulher é vista como figura secundária, como dona de casa. Mas enquanto a série exibe a decadência desses homens, é surgida a ascensão delas. Afinal, os anos 60, por mais conservadores que tenham sido, também tiveram seu lado libertador, a revolução cultural que modificou o papel feminino. Ainda que cada uma dessas protagonistas represente uma ótica feminina do período, todas sofrem as transformações das mudanças advindas do período e vão se tornando mais independentes, empoderadas, livres do jugo masculino.
Mad Men é o descortinar de um período e suas ilusões. Ou como foi dito desde o primeiro episódio:
"Advertising is based on one thing: happiness. And do you know what happiness is? Happiness is the smell of a new car. It’s freedom from fear. It’s a billboard on the side of a road that screams with reassurance that whatever you’re doing is OK. You are OK".
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraO que vocês pensam acerca das teorias relativas a Diane e a entrada no túnel? Teria alguma relação com a psicóloga da Diane a chamando de Princesa Diana ou vocês acreditam que é uma perspectiva mais otimista do que isso?
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraUma piada feita pelo criador de Bojack ao confirmar a season 5 era que ela seria um reboot da série. Estranhamente, parece que ele falava sério.
Se compararmos bem, a quinta temporada parece revisitar completamente a primeira temporada, desde tramas (o episódio 11 dessa nova temporada parece uma versão ainda mais densa do episódio 11 da primeira temporada, Downer Ending) até piadas, mas ao invés de ser um mero "reboot", uma repetição da trama, ela subverte os assuntos do passado e faz um espelhamento.
O Bojack de hoje, por mais que tenha melhorado como pessoa, ainda reflete aquela mesma figura que clamava no final da primeira temporada "Diane, tell me that I'm good". E por mais que ele tente se tornar bom, ele continua falhando e repetindo círculos viciosos de falhas e tentando validar seus defeitos com os problemas do passado.
Nosso protagonista, claro, não é a única personagem que carrega esses problemas cíclicos em si. Todos os personagens principais ainda possuem seus fardos, alguns surgidos nas últimas temporadas (como o divórcio entre a Diane e o Mr. Peanutbutter) e outros que já existem desde o inicio da trama (as atitudes workaholics da Princess Carolyn interferindo na sua vida privada). E esses problemas são revisitados, tomam outras formas, constroem e desconstroem os personagens, mas sem fazer com que percam suas essências e se tornem falsos.
Na verdade, eles são cada vez mais reais. E numa temporada que tanto prezou por episódios experimentais, desde o formato Buzzfeed do segundo episódio até o monólogo de vinte minutos de Free Churro e as novas identidades dos personagens em INT.SUB, é incrível como essas variações na narrativa só parecem dar ainda mais humanidade a uma série que desde seu princípio ganhou fama por conseguir transformar uma comédia de animais antropomorfizados em uma trama existencialista sobre interações humanas.
Serei sincero. Quando a quarta temporada terminou, eu não pensava que Bojack Horseman poderia ficar melhor ainda. Raphael Bob-Waksberg, eu te subestimei e espero ansioso a sexta temporada.
Lost (5ª Temporada)
4.1 343 Assista AgoraDepois de uma quarta temporada cheia de altos e baixos, a quinta temporada começa um tanto devagar mas progressivamente vai crescendo em qualidade, reinventando a trama da série ao aprofundar de vez o enredo com viagens temporais que começou a ser inserido na temporada anterior.
Diversas pontas soltas são resolvidas e a mitologia da série cresce exponencialmente com uma melhor explicação de conceitos como a Dharma Iniciative, Jacob e a Black Smoke. Como nas outras temporadas, existem alguns momentos fracos mas que são dignos de absolvição quando observamos a grandeza dos melhores episódios.
Agora é seguir em frente e enfrentar a polêmica temporada final. Vamos ver se é ruim como dizem...
Melhores episódios: The Life and Death of Jeremy Bentham, LaFleur, The Variable, The Incident
Steven Universo (5ª Temporada)
4.7 72FINAL DE TEMPORADA PERFEITO.
Aliás, acho que essa foi a temporada melhor construída de toda a série.
E pensar que agora é esperar o hiato...
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraÉ bom, apesar do ritmo não estar muito bom e a conclusão parecer muito apressada. Uma continuação digna do primeiro filme.
Archer (1ª Temporada)
4.1 33 Assista AgoraA Jessica Walter nasceu pra fazer papel de mãe autoritária, simplesmente nasceu pra isso...
Arrested Development (4ª Temporada)
3.7 124Acho que o pessoal ficou de muito drama com essa 4° temporada. A qualidade decaiu bem pouco, o que houve foi uma mudança de estrutura narrativa que por certa ótica foi bem interessante. Acho que o maior problema dessa temporada em si é que alguns personagens não tem o mesmo holofote que tiveram na temporada anterior. Mas no resto, continua sendo Arrested Development.
Estou ansioso pela 5° temporada!
Arrested Development (1ª Temporada)
4.3 213 Assista AgoraÉ uma série onde toda a extravagância por vezes até caricatural é de tal forma bem usada que ainda assim tudo parece suficientemente real. Às vezes o exagero é o que melhor pode definir uma família e são esses excessos que vemos manifestos nos personagens: a manipulação de Lucille e a relação de interdependência destrutiva com o Buster, a necessidade de prover e proteger de Michael, a forma correta e que geralmente traz problemas de George Michael, os mal-entendidos de Tobias, a necessidade de ter os holofotes da Lindsay, a inferioridade e as atitudes mulherengas de Job, a necessidade de se rebelar da Maeby. Todas essas estranhezas criam personagens igualmente profundos e hilários e desde o primeiro episódio já somos contemplados com uma comédia diferenciada, onde tudo parece ser feito com um destreza humorística, desde as piadas mais polêmicas até os jogos de palavras mais simples, como esse do Piloto:
- Hey, you’re my cousin, aren’t you? ("Hey, você é minha prima, não é?")
- Maeby. (cuja sonoridade relembra Maybe, então ao mesmo tempo que ela dizia o próprio nome ela parecia dizer "Talvez", o que talvez faça alusão a trama do George Michael tentando descobrir se ela era mesmo prima dele)
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraApesar de tudo ter sido concluído de maneira apressada por causa do cancelamento, a série conclui sua trama com a devida elegância que já era esperada desta maravilhosa obra. Agora é esperar pelo retorno triunfal depois desse cliffhanger do final...
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802O final dessa temporada teve um dos melhores plot-twists de sempre. Esplendida!
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 984 Assista AgoraUm verdadeiro espetáculo filosófico, macabro e visual. Terror mesclado com elegância e existencialismo. A arte em seu estado de massacre. Ou o massacre em seu estado de arte?
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista AgoraConrado é encontrado morto chupando o próprio cérebro após tentar entender o final dessa temporada.
Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer
3.9 273 Assista AgoraEntender todos os mistérios de Twin Peaks é como escavar a procura de um diamante que desde o inicio nunca esteve ali: quanto mais se escava, maior o buraco.
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Os produtores da série, os verdadeiros assassinos de Laura Palmer. Se eles não tivessem forçado o Lynch a revelar o assassino no meio do caminho, certamente essa temporada teria a mesma força que a primeira carrega. Ainda assim, apesar da recaída depois da revelação, a história progressivamente recupera a sua força até chegarmos ao esplêndido final, onde David Lynch chuta a barraca e dá uma de Shakespeare:
"There are more things in heaven and earth, Horatio, Than are dreamt of in your philosophy."
Ata-me!
3.7 550Senhor Almodóvar, eu estou envergonhado com sua figura... Fazer filme romantizando Síndrome de Estocolmo e dando final feliz pra macho escroto. Olha... Eu não esperava isso de você.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista Agora"God says we need to love our enemies. It hard to do. But it can start by telling the truth. No one had ever asked me what it feel like to be me. Once I told the truth about that, I felt free. And I got to thinking about all the people I know. And the things I seen and done. My boy Trelaw always said we gonna have a writer in the family one day. I guess it's gonna be me."
Uma história de representatividade marcante, com um elenco feminino forte e uma trama forte, dramática mas sem melodrama, com uma crítica forte ao racismo norte-americano. Amei muitíssimo!
Patton, Rebelde ou Herói?
3.9 134 Assista Agora"For over a thousand years, Roman conquerors returning from the wars enjoyed the honor of a triumph - a tumultuous parade. In the procession came trumpeters and musicians and strange animals from the conquered territories, together with carts laden with treasure and captured armaments. The conqueror rode in a triumphal chariot, the dazed prisoners walking in chains before him. Sometimes his children, robed in white, stood with him in the chariot, or rode the trace horses. A slave stood behind the conqueror, holding a golden crown, and whispering in his ear a warning: that all glory is fleeting."
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraUma obra artística que qualquer pessoa devia assistir antes de ousar debater qualquer coisa acerca de pena de morte. De um primor dramático elevado.
Luzes da Ribalta
4.5 281 Assista AgoraUma grande metáfora de Chaplin acerca da sua própria carreira e a desvalorização que ele recebeu com o passar dos anos, tendo sua comédia substituída pela de outros comediantes com o passar dos anos. Apesar de tudo, este filme também demonstra ao final que seu legado ao cinema é eterno mesmo que tenha sido deixado de lado.
A Forma da Água
3.9 2,7KUm filme que fala de representatividade mas sem jogar na cara. É de uma sensibilidade e poesia notáveis. Del Toro mais uma vez mostrando suas incríveis habilidades.
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraBojack cada vez mais amadurecendo e aprendendo a lidar com seus problemas apesar de ainda ter umas recaídas. Acredito que essa foi a melhor temporada.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraCrítica mais que perfeita ao fanatismo religioso e da hipocrisia dos movimentos sociais que ficam sempre na idealização e nunca na ação além de viverem atrelados a burocracia e em conflitos com os outros movimentos sociais levando ao enfraquecimento da luta contra o autoritarismo.
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraAté a metade do filme a história é linda linda, depois que as coisas param de "desandar" pra nossa protagonista a história parece que vira uma novela da Globo com pulo temporal pra todo lado... Filme maravilhoso, mas tô triste que a qualidade não se manteve.