As vezes eu penso: será que todo jovem americano tem esse comportamentos padronizados estúpidso de colegiais como representado milhares de vezes. O fortinho, o nerd, o negro, a gatilha, a nerd, a burra...
Filmaço. Uma baita produção. Duas boas sacadas. A primeira: o filme retrata a cobertura em campo de uma guerra, o foco é nas pessoas envolvidas na cobertura. Segunda: que deriva da primeira, a guerra não precisa ser explicada, pois é um pano de fundo. Um baita pano de fundo, pois parte da graça do filme são as excelentes cenas de batalha. Mas o roteiro não tem furos se ele não precisa fazer sentido. É uma guerra. Como diz um das personagens: não fazemos perguntas, registramos para que outras pessoas façam as perguntas. Fora isso e tudo o que já foi dito aqui, destaco a trilha sonora.
O bom do filme é que nem ele se leva a sério. É uma comedinha para toda a família. Bobinho, um passa tempo de baixo orçamento. Eu até acho que ganhava mais se o encurralado fosse uma criança.
No início do filme, um grupo de rapazes caminha pela floresta após uma descida de canoas. Ao que parece, eles largam as canoas para trás. Sem muito o que acontecer, para enxer linguiça, conversam. Eis um trecho: --- Quantos nudes vc recebe? Tipo, por semana? - pergunta ao colega que está consultando o celuar. --- Desde quando vc gosta de mulher? - retruca, em tom de desdém. --- Desde que eu comi sua mãe? - responde, debochadamente, ao coleguinha intrometido. É a deixa para eu largar o filme.
Ótimo filme. Despretensioso, sem enrolação, tem uma trama simples e bem trabalhada. Os atores seguram bem a onda, a trilha sonora ajuda, a produção dos cenários e figurinos é cuidadosa. Tudo redondinho. Não lembra, nem de longe Midsommar. Tem referências a filmes clássicos, tem um certo contra ufanismo e um desfecho bem bolado. Aos mais apressados, tem pós crédito.
Antes dos 20 minutos já posso cravar: é muito bom. Para cair daqui é defícil. Tende a melhorar, espero. A idéia é fantástica, adoro isso, tramas originais, nonsense. Admiro o cinema de puro entretenimento, divertido ou aterrorizante. Nem sempre os fatos precisam estar interrelacionadads ou guardarem casualidade. Pode só se tratar de algo absurdo. Bom ver o Cage atuando em uma produção elaborada. Atuando bem, frise-se. Como boa parte das sequências são sonhos, o filme permite viajar em efeitos especiais, situações inusitadas, sem necessidade de estarem atrelados ao roteiro. A pegada do humor é madura, com diálogos maduros. Me lembrou Todo Mundo Quer Ser John Malkovich. O bom deste tipo de filme é que nós temos 2 opções: Não levar a sério, só se divertir; ou levar a sério é organizar diversos simbolismos com referências críticas ao comportamento nas redes sociais, seus reflexos na vida cotidiana, a biologia evolutiva... atinge nuances de fiosofia. As duas abordagens funcionam.
Toda a marca Fargo está no padrão de exclenência. Todos os detalhas são cuidadosamente estudados e se encaixam. São baita produções. Uma das melhores coisas que o cinema e e TV produziram na última década.
Nada de novo. Essa fórmula rendeu alguns poucos bons filmes e dezenas de filmes medíocres. Aqui, ficou no mediano. O que há de novo é, ao contrário de uma família convencional, ou um grupo de amigos, temos um casal de lésbicas. Podiam ter aproveitado a sensibilidade da relação e agregado uma construção aos personagens. Quem são? Por o que passaram? Quanto tempo? Família? Amigos? Expectativas? Uma subtrama paralela. Nada. São só 2 sapatões com nome.
Bom filme, divertido. Os personagens são carismáticos, embora os atores não sejam exatamente dos melhores. Pode ser a tradução, vou considerar essa hipótese. As dicussões políticas e comportamentais são bem sacadas, fazem mais sentido na Europa, mas vou considerar as distintas realidades geopolíticas. Os diálogos são interessantes, não chegam a arrancar gargalhadas, ao menos não recorrem à histeria. Vou considerar a possibilidade do meu humor não ser muito acessível. E ainda tem uma comada sofisticada com uma dose de mistério. A sala de escape é bem produzida, os enigmas são interessantes... ficou bem redondinho.
É um bom filme, com resslavas, bem curtinho, ainda assim enrola. Meio lento, muitos diálogos soltos, ainda assim tem seus méritos. Hehe, esse comentário foi útil? É bonzinho, digamos que tem uma atmosfera própria. Não é um terror terrível, fica no meio do caminho com pretensão mal sucedida de flertar com o cult.
Hein? Que porra é essa? Gosto disso. Gosto muito quando passa ao largo do convencional, mas sem descambar para o cult, sofisticado... nonsense bem produzido. De fato é longo, as vezes incômodo, aleatório, disfuncional, pode conter dezenas de figuras de imagem, simbologias, metalinguagem... mas caso não se ocupe em identificá-las, organizá-las, não fará falta. Embora tenha uma pegada no humor, ficou devendo nesse quesito. Tem umas boas sacadas, não há que desmerecer, ainda assim, podia ser mais encorpado. Filmaço, ótima experiência.
Filme com mó cara de Life Time. Parece que um bando de amigos tomaram uns gorós e pensaram: vamos fazer um filme. Oba! Eu tenho uma fantasia de capeta que comprei na 25 de março. Isso até que tem sua graça quando são uns adolescentes. Com uns quarentões para mais fica patético. Não tem roteiro, não acontece nada. Só conversa fiada, diálogos desconexos, atuações ridículas e uma trilha sonora pra lá de piegas. Ai, ai que vergona!!! A tia correndo do tinhoso pela casa. Não sei o quem pagou mais mico.
Filme ruim existem aos montes. É ruim pq a equipe é amadora, com pouco experiência ou é ruim de serviço, ou pq falta grana, ou pq a temática não agrada, ou pq é tendensioso, ou pq é nacional (hehe, não consegui perder a piada)... o filme é ruim e só.
Tem uma outra categoria de ruindade: o ruim pretensioso. Mais ou menos assim, é ruim, por alguma das causas exemplificadas ou outra qualquer, mas a turma acha que é bom. Alguém (pai, mãe, coleguinha...) falou, diretorzinho, vc é foda. Roteiristazinho, vc é o cara. E eles, incautos, acreditaram. Acreditarm para caralho, ao ponto de esbanjarem pretenções que não são abraçáveis. Aí não tem salvação. Cora está nessa categoria. Salva nada.
Já a turma do filme ruim tem salvação. Podem se profissionalizar, criar experiênica, se juntar a outros profissionais, melhorar o orçamento... no caso do filme nacional não tem redenção.
Não tem como avaliar a experiência sem ter em mente a referência: M. N. Shayamalan. Se não fosse dele, seria de médio para bonzinho-com-ressalvas; sendo dele, é ruim. A ideia é boa, só isso. Muita coisa não fecha. Entendo que estamos no campo da ficção, que há uma permissão para furar as regras do mundo real, nosso mundo do dia a dia, tipo uma licença poética. Ainda assim, na ficção, a lógica e as relações de casualidade tem de observadas. Shyamalan cria lógicas próprias em vários filmes, com regras e relações específicas, isso é fantástico. Mas há regras.
Depois de um certo tempo de cinema com o hobby, desenvolvemos um "faro" aguçado para merdas. De longe bate o cheiro. Algumas poucas vezes, é necessário inspecionar um pouco mais, por uns 3 ou 4 minutos. Esse nem desfarça. Acontece de alguns espécimes se metamorfosearem de bons filmes. Sabe? Aquela coisa de imitar a aparência externa, com uma folder maneiro, um bom nome... Mas é só cutucar, que o bixo se entrega. Esse deixa claro: LIXÃO.
Típico filmeco de terro de baixo orçamento. Jovens tontos, prósperos diálogos sobre peitos, pintos e bundas, um assassino com uma motivação qualquer, algumas gurias estéricas, o bobo, o negro, o bonitão, a mocinha e o mocinho. Pergunta: eram uns 4 rapazes fortes, mais umas 3 moças x 1 doidão mascarado com 1, frize-se, apenas 1, machado.
Porra, não dá para cercar o danado e dar uma sova? Não, não dá, preferem sair correndo feito frangas de véspera. Tenha santa paciência.
Bem ruinzinho. Nada salva. Esses filmes já são de médio para baixo, mas aqui se superaram. Quando muito, ainda vale a pena pelas cenas dos assassinatos. Mas até isso tiraram, roda tudo em off. É bem bosta. E que porra é aquele colar da Hebe no pescoço do mocinho?
Algumas ferramentas (não sei o nome técnico, talvez 'recursos' ou 'soluções') recorrentes na elaboração de um roteiro ruim têm o condão de, na minha opinião, cagar com todo o resto do trabalho. Soluções fáceis, muletas narrativas...
Uma é o tal: era só um sonho. O filme tá capenga, falta tensão, falta um pico de terror ou de suspense, mas o roteirista não sabe o que fazer. Aí, mete uma sequência tensa ou pesada para dar uma levantada. Só que a danada da sequência não se encaixa na narrativa, embora tenho ficado muito legalzinha, como diziam os Mamonas Assassinas. Então, o personagem acorda, meio suado, as vezes dá um berro, levanta o tronco repentinamente da cama e pronto, desconexão com a narrativa resolvida: era apenas um sonho.
Tem outra. A motivação á a mesma, o filme tá capenga, o roteiro tá enfadonho, nada acontece... pá, de repente, chega o marido galhudo pelo conto da tela e: "O que você tá fazendo?" Ou, "Com quem estava falando?" Ou, "Onde você estava?" Ou, "No que está pensando?" Aí, a pula-cerca faz cara de ops!, a trilha sonora dá uma retumbada e pronto, marasmo resolvido.
E olha que não acaba aí, ainda tem a confusão com a automação da casa, que parece que vai fazer parte do roteiro, mas deixaram a coitada pelo caminho e gente de mais, muitas sequências desnecessárias, logo, fica longo de mais ... e segue a sucessão de equívocos.
Francamente. Esse filme não foi barato, tem um produção caprichada, muitas locações, muitas externas e não consegue ficar de pé sem muletas? Dava para ter centrado na relação entre as personagens, as subtramas da gravidez e da profissão, a desconfiança ou conivência do marido e as 'visões', principamente, com as 'visões', criar a atmosfera psicológica e SÓ. Estava perfeito. Mas não, o diretor é pretensioso, imaginou que agora ia decolar, ganhar notoriedade, a crítica irá exaltar o cinema francês, a estética refinada, a efervecência de sentimentos e paixões... Ah!!! Os píncaros da glória. Pertiu Cannes!!!
PµÝ@ filme chato! O que salvam são as baitas casas, em uma baita locação.
Vale de saída 4,5. Perde uma para cada muleta e 0,5 pelo erros menores.
Ruim como todo filmes de terros teen costumam ser. A mesma massa pronta para bolo que atrai os coitados fissurados em filmes de terror. Pobres almas sófregas, vagam feito uns craquentos em busca de pedrinhas perdidas no chão... uns trapos, em busca de uma isca de prazer fugaz. Ao menos, tem uma boa produção. Só.
Não é de todo ruim. Tem uma boa proposta, uma trama central bem bolada. A execução não é lá essas coisas. Os atores são fracos, faltam bons diálogos (ainda que existam algumas boas passagens). Os personagens são interessantes, embora mal iinterpretados. Embora tenha piscado com o humor negro, faltou um bom roteirista. Mas, sou entusiasta das boas ideias. Sem dúvida, temos uma boa ideia. "Uma Noite no Inferno" não faz sentido. Primeiro e mais grosseiro, não se trata de uma noite, pelo contrário. E não se trata do inferno, digamos, apenas de uma sucursal, ou protocolo extendido. Noite no Eagde Inn seria o nome correto e respeitoso.
Sob as Águas do Sena
2.5 170 Assista AgoraÉ mais bem executado do que bem pensado.
Sem Saída
2.7 1,4K Assista AgoraAs vezes eu penso: será que todo jovem americano tem esse comportamentos padronizados estúpidso de colegiais como representado milhares de vezes. O fortinho, o nerd, o negro, a gatilha, a nerd, a burra...
Guerra Civil
3.6 414 Assista AgoraFilmaço. Uma baita produção. Duas boas sacadas. A primeira: o filme retrata a cobertura em campo de uma guerra, o foco é nas pessoas envolvidas na cobertura. Segunda: que deriva da primeira, a guerra não precisa ser explicada, pois é um pano de fundo.
Um baita pano de fundo, pois parte da graça do filme são as excelentes cenas de batalha. Mas o roteiro não tem furos se ele não precisa fazer sentido. É uma guerra. Como diz um das personagens: não fazemos perguntas, registramos para que outras pessoas façam as perguntas.
Fora isso e tudo o que já foi dito aqui, destaco a trilha sonora.
Em Confinamento
2.0 20 Assista AgoraO bom do filme é que nem ele se leva a sério. É uma comedinha para toda a família. Bobinho, um passa tempo de baixo orçamento. Eu até acho que ganhava mais se o encurralado fosse uma criança.
Caça Invisível
2.1 164 Assista AgoraNo início do filme, um grupo de rapazes caminha pela floresta após uma descida de canoas. Ao que parece, eles largam as canoas para trás. Sem muito o que acontecer, para enxer linguiça, conversam. Eis um trecho:
--- Quantos nudes vc recebe? Tipo, por semana? - pergunta ao colega que está consultando o celuar.
--- Desde quando vc gosta de mulher? - retruca, em tom de desdém.
--- Desde que eu comi sua mãe? - responde, debochadamente, ao coleguinha intrometido.
É a deixa para eu largar o filme.
Excluídos
2.6 171 Assista AgoraBom filme, começa bem, do meio pro final fica massante, talvez até exagere na tentativa de criar um clima pesado,
exagera na pegada malvada do mais velho, na chatisse da mais nova
O Mal Que Nos Habita
3.6 651 Assista AgoraMuito bom. Ótima produção argentina.
Um Clássico Filme de Terror
2.7 424Ótimo filme. Despretensioso, sem enrolação, tem uma trama simples e bem trabalhada. Os atores seguram bem a onda, a trilha sonora ajuda, a produção dos cenários e figurinos é cuidadosa. Tudo redondinho. Não lembra, nem de longe Midsommar.
Tem referências a filmes clássicos, tem um certo contra ufanismo e um desfecho bem bolado. Aos mais apressados, tem pós crédito.
O Homem dos Sonhos
3.5 165Antes dos 20 minutos já posso cravar: é muito bom. Para cair daqui é defícil. Tende a melhorar, espero.
A idéia é fantástica, adoro isso, tramas originais, nonsense. Admiro o cinema de puro entretenimento, divertido ou aterrorizante. Nem sempre os fatos precisam estar interrelacionadads ou guardarem casualidade. Pode só se tratar de algo absurdo.
Bom ver o Cage atuando em uma produção elaborada. Atuando bem, frise-se. Como boa parte das sequências são sonhos, o filme permite viajar em efeitos especiais, situações inusitadas, sem necessidade de estarem atrelados ao roteiro.
A pegada do humor é madura, com diálogos maduros.
Me lembrou Todo Mundo Quer Ser John Malkovich.
O bom deste tipo de filme é que nós temos 2 opções: Não levar a sério, só se divertir; ou levar a sério é organizar diversos simbolismos com referências críticas ao comportamento nas redes sociais, seus reflexos na vida cotidiana, a biologia evolutiva... atinge nuances de fiosofia. As duas abordagens funcionam.
A Primeira Profecia
3.5 224Chato.
Fargo (5ª Temporada)
4.1 32 Assista AgoraToda a marca Fargo está no padrão de exclenência. Todos os detalhas são cuidadosamente estudados e se encaixam. São baita produções. Uma das melhores coisas que o cinema e e TV produziram na última década.
Lutar ou Morrer
2.7 28 Assista AgoraNada de novo. Essa fórmula rendeu alguns poucos bons filmes e dezenas de filmes medíocres. Aqui, ficou no mediano. O que há de novo é, ao contrário de uma família convencional, ou um grupo de amigos, temos um casal de lésbicas. Podiam ter aproveitado a sensibilidade da relação e agregado uma construção aos personagens. Quem são? Por o que passaram? Quanto tempo? Família? Amigos? Expectativas? Uma subtrama paralela.
Nada. São só 2 sapatões com nome.
Escape Room: Sem Saída
2.6 6 Assista AgoraBom filme, divertido. Os personagens são carismáticos, embora os atores não sejam exatamente dos melhores. Pode ser a tradução, vou considerar essa hipótese. As dicussões políticas e comportamentais são bem sacadas, fazem mais sentido na Europa, mas vou considerar as distintas realidades geopolíticas. Os diálogos são interessantes, não chegam a arrancar gargalhadas, ao menos não recorrem à histeria. Vou considerar a possibilidade do meu humor não ser muito acessível. E ainda tem uma comada sofisticada com uma dose de mistério.
A sala de escape é bem produzida, os enigmas são interessantes... ficou bem redondinho.
Uma Viagem Noite Adentro
2.5 3 Assista AgoraÉ um bom filme, com resslavas, bem curtinho, ainda assim enrola. Meio lento, muitos diálogos soltos, ainda assim tem seus méritos. Hehe, esse comentário foi útil?
É bonzinho, digamos que tem uma atmosfera própria. Não é um terror terrível, fica no meio do caminho com pretensão mal sucedida de flertar com o cult.
Beau Tem Medo
3.2 419 Assista AgoraHein? Que porra é essa? Gosto disso. Gosto muito quando passa ao largo do convencional, mas sem descambar para o cult, sofisticado... nonsense bem produzido. De fato é longo, as vezes incômodo, aleatório, disfuncional, pode conter dezenas de figuras de imagem, simbologias, metalinguagem... mas caso não se ocupe em identificá-las, organizá-las, não fará falta.
Embora tenha uma pegada no humor, ficou devendo nesse quesito. Tem umas boas sacadas, não há que desmerecer, ainda assim, podia ser mais encorpado.
Filmaço, ótima experiência.
Sua Alma Será Minha
0.9 4 Assista AgoraFilme com mó cara de Life Time. Parece que um bando de amigos tomaram uns gorós e pensaram: vamos fazer um filme. Oba! Eu tenho uma fantasia de capeta que comprei na 25 de março.
Isso até que tem sua graça quando são uns adolescentes. Com uns quarentões para mais fica patético. Não tem roteiro, não acontece nada. Só conversa fiada, diálogos desconexos, atuações ridículas e uma trilha sonora pra lá de piegas.
Ai, ai que vergona!!! A tia correndo do tinhoso pela casa. Não sei o quem pagou mais mico.
Cora
2.9 3 Assista AgoraFilme ruim existem aos montes. É ruim pq a equipe é amadora, com pouco experiência ou é ruim de serviço, ou pq falta grana, ou pq a temática não agrada, ou pq é tendensioso, ou pq é nacional (hehe, não consegui perder a piada)... o filme é ruim e só.
Tem uma outra categoria de ruindade: o ruim pretensioso. Mais ou menos assim, é ruim, por alguma das causas exemplificadas ou outra qualquer, mas a turma acha que é bom.
Alguém (pai, mãe, coleguinha...) falou, diretorzinho, vc é foda. Roteiristazinho, vc é o cara. E eles, incautos, acreditaram. Acreditarm para caralho, ao ponto de esbanjarem pretenções que não são abraçáveis. Aí não tem salvação. Cora está nessa categoria. Salva nada.
Já a turma do filme ruim tem salvação. Podem se profissionalizar, criar experiênica, se juntar a outros profissionais, melhorar o orçamento... no caso do filme nacional não tem redenção.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraNão tem como avaliar a experiência sem ter em mente a referência: M. N. Shayamalan. Se não fosse dele, seria de médio para bonzinho-com-ressalvas; sendo dele, é ruim. A ideia é boa, só isso. Muita coisa não fecha. Entendo que estamos no campo da ficção, que há uma permissão para furar as regras do mundo real, nosso mundo do dia a dia, tipo uma licença poética. Ainda assim, na ficção, a lógica e as relações de casualidade tem de observadas.
Shyamalan cria lógicas próprias em vários filmes, com regras e relações específicas, isso é fantástico. Mas há regras.
The One Hundred
1.1 6 Assista AgoraDepois de um certo tempo de cinema com o hobby, desenvolvemos um "faro" aguçado para merdas. De longe bate o cheiro. Algumas poucas vezes, é necessário inspecionar um pouco mais, por uns 3 ou 4 minutos.
Esse nem desfarça. Acontece de alguns espécimes se metamorfosearem de bons filmes. Sabe? Aquela coisa de imitar a aparência externa, com uma folder maneiro, um bom nome... Mas é só cutucar, que o bixo se entrega. Esse deixa claro: LIXÃO.
Parque do Terror
2.0 11 Assista AgoraTípico filmeco de terro de baixo orçamento. Jovens tontos, prósperos diálogos sobre peitos, pintos e bundas, um assassino com uma motivação qualquer, algumas gurias estéricas, o bobo, o negro, o bonitão, a mocinha e o mocinho.
Pergunta: eram uns 4 rapazes fortes, mais umas 3 moças x 1 doidão mascarado com 1, frize-se, apenas 1, machado.
Porra, não dá para cercar o danado e dar uma sova? Não, não dá, preferem sair correndo feito frangas de véspera. Tenha santa paciência.
Bem ruinzinho. Nada salva. Esses filmes já são de médio para baixo, mas aqui se superaram. Quando muito, ainda vale a pena pelas cenas dos assassinatos. Mas até isso tiraram, roda tudo em off. É bem bosta.
E que porra é aquele colar da Hebe no pescoço do mocinho?
Visões
2.3 6 Assista AgoraAlgumas ferramentas (não sei o nome técnico, talvez 'recursos' ou 'soluções') recorrentes na elaboração de um roteiro ruim têm o condão de, na minha opinião, cagar com todo o resto do trabalho. Soluções fáceis, muletas narrativas...
Uma é o tal: era só um sonho. O filme tá capenga, falta tensão, falta um pico de terror ou de suspense, mas o roteirista não sabe o que fazer. Aí, mete uma sequência tensa ou pesada para dar uma levantada. Só que a danada da sequência não se encaixa na narrativa, embora tenho ficado muito legalzinha, como diziam os Mamonas Assassinas. Então, o personagem acorda, meio suado, as vezes dá um berro, levanta o tronco repentinamente da cama e pronto, desconexão com a narrativa resolvida: era apenas um sonho.
Tem outra. A motivação á a mesma, o filme tá capenga, o roteiro tá enfadonho, nada acontece... pá, de repente, chega o marido galhudo pelo conto da tela e: "O que você tá fazendo?" Ou, "Com quem estava falando?" Ou, "Onde você estava?" Ou, "No que está pensando?" Aí, a pula-cerca faz cara de ops!, a trilha sonora dá uma retumbada e pronto, marasmo resolvido.
E olha que não acaba aí, ainda tem a confusão com a automação da casa, que parece que vai fazer parte do roteiro, mas deixaram a coitada pelo caminho e gente de mais, muitas sequências desnecessárias, logo, fica longo de mais ... e segue a sucessão de equívocos.
Francamente. Esse filme não foi barato, tem um produção caprichada, muitas locações, muitas externas e não consegue ficar de pé sem muletas? Dava para ter centrado na relação entre as personagens, as subtramas da gravidez e da profissão, a desconfiança ou conivência do marido e as 'visões', principamente, com as 'visões', criar a atmosfera psicológica e SÓ. Estava perfeito. Mas não, o diretor é pretensioso, imaginou que agora ia decolar, ganhar notoriedade, a crítica irá exaltar o cinema francês, a estética refinada, a efervecência de sentimentos e paixões... Ah!!! Os píncaros da glória. Pertiu Cannes!!!
PµÝ@ filme chato! O que salvam são as baitas casas, em uma baita locação.
Vale de saída 4,5. Perde uma para cada muleta e 0,5 pelo erros menores.
O Tarô da Morte
2.4 116Ruim como todo filmes de terros teen costumam ser. A mesma massa pronta para bolo que atrai os coitados fissurados em filmes de terror. Pobres almas sófregas, vagam feito uns craquentos em busca de pedrinhas perdidas no chão... uns trapos, em busca de uma isca de prazer fugaz. Ao menos, tem uma boa produção. Só.
Uma Noite no Inferno
1.9 5 Assista AgoraNão é de todo ruim. Tem uma boa proposta, uma trama central bem bolada. A execução não é lá essas coisas. Os atores são fracos, faltam bons diálogos (ainda que existam algumas boas passagens). Os personagens são interessantes, embora mal iinterpretados.
Embora tenha piscado com o humor negro, faltou um bom roteirista.
Mas, sou entusiasta das boas ideias. Sem dúvida, temos uma boa ideia.
"Uma Noite no Inferno" não faz sentido. Primeiro e mais grosseiro, não se trata de uma noite, pelo contrário. E não se trata do inferno, digamos, apenas de uma sucursal, ou protocolo extendido.
Noite no Eagde Inn seria o nome correto e respeitoso.
Próxima Parada: Apocalipse
1.8 497Tentei entrar no clima, mas não rolou. A produção é boa. Boa estética, bons efeitos... mas não tem roteiro que sustente. Vale como passa tempo.