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Assisto filmes compulsoriamente.

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Últimas opiniões enviadas

  • julia

    Night of the Living Dead é um daqueles clássicos obrigatórios de se assistir, mas o que mais me surpreende, além da qualidade, é que o filme é lembrado apenas como um percursor das narrativas de apocalipse zumbi, quando na verdade, vai muito além disso. É um filme extremamente político.

    Ben é o personagem principal e é um homem negro. No início, fiquei surpresa por ter um negro em pelo anos 60 tão presente em um filme consagrado como esse, e não nego que fiquei com uma certa desconfiança sobre o que realmente significaria ele estar ali. Como durante boa parte do filme nenhuma questão racial (muito aparente) foi levantada, excluí a possibilidade do Ben estar lá por alguma razão maior. Mas esse foi meu maior erro.

    A televisão e o rádio repetiam por minutos a fio as informações sobre essas criaturas assassinas que estavam atacando o país. As descrições eram claras e extremamente repetitivas, como se fossem para que ninguém se esquecesse em momento algum: parecem pessoas comuns.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Ben se estabelece em uma casa cheia de pessoas brancas como a voz da razão e uma liderança típica do herói branco de qualquer filme. E como todo herói, ele sobrevive, e então nos preparamos para o final feliz, onde nosso querido herói é resgatado pelas autoridades e parabenizado pelo seu ato de bravura. Só que as criaturas, os zumbis, parecem pessoas comuns.
    Em um clímax chocante, as autoridades atiram em Ben sem pensar duas vezes. Afinal, tem coisa mais comum do que um homem negro representar algum tipo de ameaça?

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  • julia

    "Em vez de amar, eu digo que amo e todos acreditam."

    Certamente o mais genial é como Chabrol constrói todos os personagens com suas próprias complexidades, porém nivelados pela mesma indiferença e pela maldade, que é fator principal da trama e que todos possuem da mesma forma, só que direcionada de modo diferente a fim de suprir seus próprios interesses e necessidades. Em seus mundos particulares construídos em forma de mansões para se tornarem propositalmente alheios ao mundo, jogos regidos pelo tédio e repletos de interesse e poder são feitos, e a regra é cruzar a linha do moral e imoral tantas vezes até que a diferença entre ambas se torne nula, ou simplesmente, irrelevante.

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  • julia

    Oshima fazendo Godard melhor que Godard. Um La Chinoise que afirma o sexo, a arte e todas as subjetividades permitidas (e não permitidas) como atos políticos.

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