Pesado mas ainda assim extremamente delicado. Como poucos vai de momentos de extrema alegria juvenil para conflitos emocionais dos mais desgastantes sem perder o andamento ou o tom. Lindo, lindo.
O filme, sinceramente, parecia uma colagem de tudo que o roteirista achou que fosse ser bonitinho, engraçadinho, fofinho sendo feito/falado pela Clarice Falcão. As piadas são disconexas, assim como a narrativa e a Clarice age como uma adolescente boba (por falta de termo mais brando) boa parte do tempo. A narrativa parece mais preocupada em criar momentos inhos do que contar uma história. O que não necessariamente é ruim, mas não caiu bem dessa vez. A fotografia parece tentar seguir um estilo amador, que, sinceramente, não agrega mas também não subtrai da qualidade do filme.
Mas nem tudo é ruim. As participações especiais de atores consagrados como familiares são os destaques, com quase todas sendo no mínimo engraçadas com naturalidade. O casal principal, Clarice e Rodrigo também tem uma boa química, fazendo com que o personagem dela fique bem mais tolerável nos momentos a dois.
No fim, é um filme bem marromênos. Não é sofrível nem nada assim e também não se arrasta. Mas não consegue encontrar uma linguagem própria, fazendo uma sobreposição de tudo que os criadores já quiseram por na tela; então você tem momentos de piadinhas com o BBB, com Smartphones, Faculdades em Shoppings e tudo que possa servir como uma espécie de gancho para algum comentário altivo ou descolado sobre a vida jovem. Ou seja, uma música da Clarice.
Dos piores filmes que eu já vi, Deus do céu. A direção de arte é completamente sem inspiração, fazendo um neo-gótico bem batido. A narrativa é completamente incoerente, abusando de soluções arbitrárias pra resolução de problemas ou fazendo momentos que deveriam ser "surpresa" serem previsíveis.
Os personagens agem sem motivação e explicação - num momento os vampiros agem como se fossem inteligentes como os humanos e no outro se tornam uma legião de idiotas - e o segredo do diretor é simplesmente bizarramente bobo. Sem spoilers, mas se o cara ficou preso décadas no lugar pelo motivo insinuado, ele é, no mínimo, um sem noção. As atuações foram fraquinhas também, bem melodramáticas. Nem os protagonistas, que eu imaginei terem um pouco mais de desenvolvimento, se salvam. Completamente sem sal, agindo pelo simples motivo de "a história tem de ser contada". Ah, e até agora estou tentando entender porque o vilão fez o que fez.
Como filme, em questão de narrativa, desenvolvimento de personagem e construção de mundo, infelizmente círculo de fogo deixa a desejar. Agora, como um filme sonho de qualquer nerd que goste de lutas entre robôs gigantes e monstros (acho que todos) é lindo demais. É quase um fan-service com anabolizantes, mas muito bem feito e fiel ao o que homenageia. Ou seja: Se você não gosta desse tipo de mundo, com toda certeza não vá ver; são duas horas e meia de encheção de saco pra você. Agora, se esse é o seu tipo de coisa, vá sem medo.
Acho que levanta o filme um pouco acima do 'normal' é a atriz principal, Kaori Fujii. Não que o resto do trabalho seja ruim, não é, mas falta algo que o destaque. A fotografia e a trilha, ambas bonitas, não são exatamente muito inspiradas - talvez com exceção do começo do filme, com a chuva de pétalas - e a trama ou por boa parte do filme se arrasta ou no final corre e não finaliza. No fundo, acho que o filme serve mais como um acalento, uma espécie de tranquilizante mental do que realmente como uma estória que precisa ser contada.
Péssimo; sinceramente um dos piores filmes que já vi. Fui sem saber que era baseado em livro da Sthepenie Meyer, o que não diria nada. Filme bom é filme bom independente de quem concebeu ou executou. Mas Deus do céu, que perda de tempo.
Um melodrama fraquíssimo, como já era de se esperar; uma interação fraca entre os personagens com diálogos intermináveis e sem motivação; uma estória contida e que mal explorou o tema de ficção científica; alegorias de quinta categoria. A única vilã de verdade do filme é completamente unidimensional e o "twist" do fim não era nem esperado nem bom.
Sinceramente, uma bomba, uma versão piorada de crepúsculo com Aliens.
Achei bem marromenos. A direção artística é muito boa, em especial na primeira metade do filme, apesar de depois começar a ser menos primorosa - provavelmente para retratar a desconstrução da sociedade russa - e os figurinos são bonitos. A estória, porém, fica bem superficial. Provavelmente o que acontece quando se tenta adaptar quase 900 páginas em duas horas. Talvez fosse melhor ter uma estória original. No fim, bonitinho mas (quase) ordinário.
Bem bonito. O final é ao mesmo tempo deprimente e confortante. Temos que aprender a seguir sem algumas coisas. Gostei bastante da última música. A arte é bem bonita também, em especial a dos cenários. O segundo "filme" Cosmonauts tem cenas espetaculares. A caracterização dos personagens deixa um pouco a desejar, mas nada que estrague a experiência.
Um filme bem bonito e "orquestrado". A estória, que parece saida de um conto infantil romântico é bonitinha ainda que não muito profunda. Ainda assim, os personagens principais são bastante simpáticos. Destaque pro policial (Willis) e o chefe dos escoteiros (Norton). Outra atuação boa, ainda que rápida, foi a do primo Ben (Schwartzman) que mesmo que tendo pouco espaço foi bem marcante.
Mas o que deixa o filme "especial" na minha opinião é a soma complementar dos figurinos e dos cenário. Wes Anderson, pelo visto, passou muito tempo se preocupando em como os dois itens interagiam, visto que não reparei em nenhum cena que não houvesse uma comunhão de cores. Tudo fica mais interessante pela estética camp dos anos 60.
Um filme bonito e delicado numa época em que todo filme para ser "bom" tem que mostrar uma realidade decadente, triste e irrealmente pessimista. Não faz mal um pouquinho de alegria, mesmo na arte.
Não consegui terminar de ver, algo muito raro. Achei o monólogo apático. Não me trouxe uma pitada de mistério e apreensão e tampouco de compaixão da mãe. Não houve tempo algum pra criar empatia ou ódio de algum personagem. Não sei, não me cativou nem um pouco.
Bem bonito. Não achei tão profundo num ponto de vista filosófico, muitos já abordaram a morte como uma passagem de maneira até mais interessante. Ainda assim o filme é tocante. O personagem principal é bem interessante e simpático, com a ironia do destino de não ter estado no enterro de sua mãe nos empatiza bastante. Suas frustrações também são comuns a muitos. O chefe também é um personagem interessante.
Um filme bem denso, com quase nenhum humor. Não tem ação. Só umas poucas cenas mais agitadas. Ainda assim faz um retrato profundo das pressões sociais do Irã e, em boa parte, universal. Muito recomendado. Também me pegou de jeito por ter um senhor com Alzheimer, mas isso é pessoal.
Muito bonito tecnicamente. Demora a engatar mas acha o seu ritmo já mais pro final. A trama é interessante, talvez um "a origem" mais enrolado. Vale assistir em especial para os fãs de animação japonesa.
Bem interessante musicalmente. Quanto ao filme, tem seus momentos bons e os seus bem fracos. Destacam-se as interações entre o Valjean e o Javert. Em especial a trama principal (a redenção de Valjean). Particularmente não suportei o desenvolvimento do romance entre a Cosette e o Marius. Poderiam ter posto mais uns 10 minutinhos pra aprofundar isso.
É bem atuado e bem dirigido. Não sei porque, porém, tive sempre uma sensação de pouco aproveitamento do elenco, direção e, em especial, do roteiro. Tinha tudo pra ser um grande thriller psicológico mas não engatou. É bom, mas não tudo que dizem ser.
Genial. Aos poucos vai crescendo, sem em momento algum das 3hrs parecer corrido. Fotografia genial com diversas cenas memoráveis. O paralelismo entre o pai e filha e as divagações do filho são os pontos altos. Sem dúvida o filme que mais me emocionou nos últimos anos, em especial pela última cena. Mais do que recomendado.
Uma comédia romântica mediana. Não é ruim mas também não é bom. Cenas de comédia previsiveis e dramas também previsiveis. Boa parte do roteira soa forçado porque não é possível que um homem que fale fiquei horas e horas a fio com outro sem que escape um som. Se os personagens só tivessem se visto um pouco, até ia. Mas ficar até o final do filme nessa ladainha é complicado.
Pais e Filhos
4.3 212 Assista AgoraPesado mas ainda assim extremamente delicado. Como poucos vai de momentos de extrema alegria juvenil para conflitos emocionais dos mais desgastantes sem perder o andamento ou o tom. Lindo, lindo.
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803O filme, sinceramente, parecia uma colagem de tudo que o roteirista achou que fosse ser bonitinho, engraçadinho, fofinho sendo feito/falado pela Clarice Falcão. As piadas são disconexas, assim como a narrativa e a Clarice age como uma adolescente boba (por falta de termo mais brando) boa parte do tempo. A narrativa parece mais preocupada em criar momentos inhos do que contar uma história. O que não necessariamente é ruim, mas não caiu bem dessa vez. A fotografia parece tentar seguir um estilo amador, que, sinceramente, não agrega mas também não subtrai da qualidade do filme.
Mas nem tudo é ruim. As participações especiais de atores consagrados como familiares são os destaques, com quase todas sendo no mínimo engraçadas com naturalidade. O casal principal, Clarice e Rodrigo também tem uma boa química, fazendo com que o personagem dela fique bem mais tolerável nos momentos a dois.
No fim, é um filme bem marromênos. Não é sofrível nem nada assim e também não se arrasta. Mas não consegue encontrar uma linguagem própria, fazendo uma sobreposição de tudo que os criadores já quiseram por na tela; então você tem momentos de piadinhas com o BBB, com Smartphones, Faculdades em Shoppings e tudo que possa servir como uma espécie de gancho para algum comentário altivo ou descolado sobre a vida jovem. Ou seja, uma música da Clarice.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraDos piores filmes que eu já vi, Deus do céu. A direção de arte é completamente sem inspiração, fazendo um neo-gótico bem batido. A narrativa é completamente incoerente, abusando de soluções arbitrárias pra resolução de problemas ou fazendo momentos que deveriam ser "surpresa" serem previsíveis.
Os personagens agem sem motivação e explicação - num momento os vampiros agem como se fossem inteligentes como os humanos e no outro se tornam uma legião de idiotas - e o segredo do diretor é simplesmente bizarramente bobo. Sem spoilers, mas se o cara ficou preso décadas no lugar pelo motivo insinuado, ele é, no mínimo, um sem noção. As atuações foram fraquinhas também, bem melodramáticas. Nem os protagonistas, que eu imaginei terem um pouco mais de desenvolvimento, se salvam. Completamente sem sal, agindo pelo simples motivo de "a história tem de ser contada". Ah, e até agora estou tentando entender porque o vilão fez o que fez.
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraComo filme, em questão de narrativa, desenvolvimento de personagem e construção de mundo, infelizmente círculo de fogo deixa a desejar. Agora, como um filme sonho de qualquer nerd que goste de lutas entre robôs gigantes e monstros (acho que todos) é lindo demais. É quase um fan-service com anabolizantes, mas muito bem feito e fiel ao o que homenageia. Ou seja: Se você não gosta desse tipo de mundo, com toda certeza não vá ver; são duas horas e meia de encheção de saco pra você. Agora, se esse é o seu tipo de coisa, vá sem medo.
April Story
3.8 26 Assista AgoraAcho que levanta o filme um pouco acima do 'normal' é a atriz principal, Kaori Fujii. Não que o resto do trabalho seja ruim, não é, mas falta algo que o destaque. A fotografia e a trilha, ambas bonitas, não são exatamente muito inspiradas - talvez com exceção do começo do filme, com a chuva de pétalas - e a trama ou por boa parte do filme se arrasta ou no final corre e não finaliza. No fundo, acho que o filme serve mais como um acalento, uma espécie de tranquilizante mental do que realmente como uma estória que precisa ser contada.
A Hospedeira
3.2 2,2KPéssimo; sinceramente um dos piores filmes que já vi. Fui sem saber que era baseado em livro da Sthepenie Meyer, o que não diria nada. Filme bom é filme bom independente de quem concebeu ou executou. Mas Deus do céu, que perda de tempo.
Um melodrama fraquíssimo, como já era de se esperar; uma interação fraca entre os personagens com diálogos intermináveis e sem motivação; uma estória contida e que mal explorou o tema de ficção científica; alegorias de quinta categoria. A única vilã de verdade do filme é completamente unidimensional e o "twist" do fim não era nem esperado nem bom.
Sinceramente, uma bomba, uma versão piorada de crepúsculo com Aliens.
Vizinhos Imediatos de 3º Grau
2.8 567 Assista AgoraMuito mal aproveitado. Um elenco relativamente bom foi completamente gasto à toa. Uma pena.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraAchei bem marromenos. A direção artística é muito boa, em especial na primeira metade do filme, apesar de depois começar a ser menos primorosa - provavelmente para retratar a desconstrução da sociedade russa - e os figurinos são bonitos. A estória, porém, fica bem superficial. Provavelmente o que acontece quando se tenta adaptar quase 900 páginas em duas horas. Talvez fosse melhor ter uma estória original. No fim, bonitinho mas (quase) ordinário.
5 Centímetros por Segundo
3.9 383Bem bonito. O final é ao mesmo tempo deprimente e confortante. Temos que aprender a seguir sem algumas coisas. Gostei bastante da última música. A arte é bem bonita também, em especial a dos cenários. O segundo "filme" Cosmonauts tem cenas espetaculares. A caracterização dos personagens deixa um pouco a desejar, mas nada que estrague a experiência.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraUm filme bem bonito e "orquestrado". A estória, que parece saida de um conto infantil romântico é bonitinha ainda que não muito profunda. Ainda assim, os personagens principais são bastante simpáticos. Destaque pro policial (Willis) e o chefe dos escoteiros (Norton). Outra atuação boa, ainda que rápida, foi a do primo Ben (Schwartzman) que mesmo que tendo pouco espaço foi bem marcante.
Mas o que deixa o filme "especial" na minha opinião é a soma complementar dos figurinos e dos cenário. Wes Anderson, pelo visto, passou muito tempo se preocupando em como os dois itens interagiam, visto que não reparei em nenhum cena que não houvesse uma comunhão de cores. Tudo fica mais interessante pela estética camp dos anos 60.
Um filme bonito e delicado numa época em que todo filme para ser "bom" tem que mostrar uma realidade decadente, triste e irrealmente pessimista. Não faz mal um pouquinho de alegria, mesmo na arte.
Confissões
4.2 854Não consegui terminar de ver, algo muito raro. Achei o monólogo apático. Não me trouxe uma pitada de mistério e apreensão e tampouco de compaixão da mãe. Não houve tempo algum pra criar empatia ou ódio de algum personagem. Não sei, não me cativou nem um pouco.
A Partida
4.3 523 Assista AgoraBem bonito. Não achei tão profundo num ponto de vista filosófico, muitos já abordaram a morte como uma passagem de maneira até mais interessante. Ainda assim o filme é tocante. O personagem principal é bem interessante e simpático, com a ironia do destino de não ter estado no enterro de sua mãe nos empatiza bastante. Suas frustrações também são comuns a muitos. O chefe também é um personagem interessante.
Um filme bom, sem muito mais nem muito menos.
Dr. Fantástico
4.2 665 Assista AgoraUma grandiosa comédia numa grandiosa sátira política. Todos atuam muito bem e os diálogos são milimetricamente engraçados e vitais para o panorama.
A Separação
4.2 726Um filme bem denso, com quase nenhum humor. Não tem ação. Só umas poucas cenas mais agitadas. Ainda assim faz um retrato profundo das pressões sociais do Irã e, em boa parte, universal. Muito recomendado. Também me pegou de jeito por ter um senhor com Alzheimer, mas isso é pessoal.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraMuito bonito tecnicamente. Demora a engatar mas acha o seu ritmo já mais pro final. A trama é interessante, talvez um "a origem" mais enrolado. Vale assistir em especial para os fãs de animação japonesa.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraBem interessante musicalmente. Quanto ao filme, tem seus momentos bons e os seus bem fracos. Destacam-se as interações entre o Valjean e o Javert. Em especial a trama principal (a redenção de Valjean). Particularmente não suportei o desenvolvimento do romance entre a Cosette e o Marius. Poderiam ter posto mais uns 10 minutinhos pra aprofundar isso.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraÉ bem atuado e bem dirigido. Não sei porque, porém, tive sempre uma sensação de pouco aproveitamento do elenco, direção e, em especial, do roteiro. Tinha tudo pra ser um grande thriller psicológico mas não engatou. É bom, mas não tudo que dizem ser.
Lembranças
3.7 2,7KEstava encaminhando para ser um filme bem decente até que veio o final. Bem forçado, feito só pra dar shock value. No mais, Pierce Brosnan mandou bem.
As Coisas Simples da Vida
4.3 120Genial. Aos poucos vai crescendo, sem em momento algum das 3hrs parecer corrido. Fotografia genial com diversas cenas memoráveis. O paralelismo entre o pai e filha e as divagações do filho são os pontos altos. Sem dúvida o filme que mais me emocionou nos últimos anos, em especial pela última cena. Mais do que recomendado.
Ouça-me
4.2 56Uma comédia romântica mediana. Não é ruim mas também não é bom. Cenas de comédia previsiveis e dramas também previsiveis. Boa parte do roteira soa forçado porque não é possível que um homem que fale fiquei horas e horas a fio com outro sem que escape um som. Se os personagens só tivessem se visto um pouco, até ia. Mas ficar até o final do filme nessa ladainha é complicado.
Estão Todos Bem
3.8 678 Assista AgoraNão gostei do filme, um drama bem comum. Ainda assim o De Niro fez uma atuação impecável, como sempre.