"Quando trabalhei no estúdio Pathé-Astra, em New Jersey, meu patrões franceses sempre diziam o nome dela. Eles a respeitavam, mas também se ressentiam que uma mulher fizesse sucesso como escritora, diretora e produtora. Fui enviando aos estúdios Solax da sra. Blaché. Alto, em uma das paredes com letras de 60cm, estava seu lema: "Be Natural", o letreiro era incrível para aqueles tempos. onde a direção comum para atores era "posar para fotos", seu letreiro fez-me ver que filmes não precisavam ser falsos, e nem eu. Ainda agradeço pelo letreiro da sra. Blaché."
O excelente heist movie mineiro compassa perfeitamente com duas outras obras recentes do subgênero, "Dragged Across Concrete" e "As Viúvas", que, igualmente, trazem dramas tangíveis, servindo como gatilhos para impulsionar as deliberações ambíguas dos anti-heróis. Confesso que eu tomaria uma decisão mais cruel no ato final, apesar da divergência decisória que tenho com os diretores-roteiristas, em nada o último segmento do filme atrapalha a obra, pelo contrário, é o melhor, compensando o primeiro ato ainda obscuro, com subtramas questionáveis e o segundo que, apesar de introduzir-nos ao enredo principal da obra, ainda é afetado pelos desfechos do bloco inicial. O elenco é ótimo, a Grace Passô, apesar de não possuir tanto tempo em cena, é o grande destaque, seguida pela Kelly Crifer e Leo Pyrata. Ainda temos uma agradável e simpática Barbara Colen e uma surpreendente Mc Carol.
O filme do excepcional Lee Chang-dong faz a protagonista transitar entre as quatro tradicionais formas de amor diluídas em traumas, a competência da Jeon Do-yeon traz certamente uma das grandes atuações femininas da história do cinema - lembrou-me as personagens do oscarizado Ida, porém, concentradas em apenas uma atriz. Trata-se de uma performance enriçada na angústia de uma mulher traumatizada por subsequentes tragédias, mas que encontra evasão no ágape divino até ter que lidar com obstáculos e dilemas como o perdão e a impotência na nupérrima Miryang, a cidade-titulo igualmente marcada por traumas. Excelente obra.
A música tocada pelo violonista no restaurante e repetida pelo personagem Pippo Calò: "Lasciatemi cantare Perché ne sono fiero Sono un siciliano Un siciliano vero"
É uma versão modificada do clássica L'italiano, cujo a letra original - Sono un italiano/Un italiano vero - exalta o cidadão e principalmente a nação italiana. Para você que teve um insight, mas não lembra de onde escutou algo parecido, talvez tenha sido a versão do José Augusto, posteriormente necrosada por Gean e Giovani e Eduardo Costa.
Hei de elogiar o filme do Bellocchio e seu exemplar equilíbrio alentoso entre um drama policial e jurídico, além de seus flertes bem-sucedidos com o familiar. Para quem gosta de outras perspectivas, pode conferir a minissérie "Il capo Dei Capi", sobre o Toto Riina, Coisas da Cosa Nostra, livro de entrevistas com o Falcone, Il Divo, do ótimo Paolo Sorrentino sobre o Andreotti, além do exemplar escrito pelo jornalista brasileiro Leandro Demori, "Cosa Nostra No Brasil", sobre o próprio Tommaso.
"Please! You want to know how Sedan was taken?" "How?" "This is Sedan! The weak point between the big Maginot Line and the little Maginot Line. Now, a flank of the German army swung around, through The Netherlands and Belgium. Then, a panzer division smacked right through here..."
Em uma narrativa faulkniana, o drama criminal se debruça sobre a avareza intercalando três arcos primordiais - e alguns subplots imprescritíveis - que giram em torno de um policial e sua esposa com dificuldades em financiar um apartamento, a funcionária de um banco que apresenta desempenho insatisfatórios e um gângster (em uma abordagem bem mais cômica que a tradicional) vendo sua tríade passar por dificuldades financeiras enquanto é sufocada pelas batidas policiais. Com o enredo envolto na crise dos PIIGS e na ainda frágil ascensão dos BRIC, vemos o mercado financeiro e os desdobramentos da Crise de 2008 como temas centrais. A obra oferece o necessário para que o espectador compreenda o básico do sistema, vinculado instruções e reportagens de maneira didática e semidocumental, com a edição trazendo uma organicidade invejável, superior a de filmes como A Grande Aposta e Wall Street, mesmo quando abandona a linearidade. Johnnie To é sem dúvidas o mais regular dentre os lendários cineastas de Hong Kong, apesar de, infelizmente, Life Without Principle não estar entre suas obras mais conhecidas, é certamente uma dos mais formidáveis.
Um dos grandes filmes de máfia desta década, sucessor bem-sucedido dos já consagrados Conflitos Internos (que ganharia a refilmagem oscarizada 'Os Infiltrados', conduzida de maneira soberba pelo mestre Scorsese) e Eleição, suntuoso filme de Johnnie To, responsável por uma sequência ainda mais formidável.
"New World" beira a perfeição, só não receberá cinco estrelas por causa dos epílogos pastosos, tornado-o desnecessariamente prolixo.
O irmão mais velho e menos famoso de Luzes da Cidade, trata-se de uma boa estreia do grandioso Frank Capra, possui alguns erros de continuidade perceptíveis e gags inconsistentes. Agradável.
O talento enérgico de Sion Sono conduz as quase quatro horas com involuta presteza. A montagem é extramente ágil, a câmera na mão em diversos planos abertos engrandecem as cenas em momentos singulares, sendo algumas sequências memoráveis: a condução crescente da narrativa, muito bem acompanhada por 'Boléro', que culmina na junção dos arcos simultâneos e uma apresentação magnífica dos personagens - lembrou-me Cidade de Deus. Um excelente monólogo da Yoko na praia com acompanhamento da maravilhosa 'Sinfonia nº 7'.
Porém, o conjunto da obra irá depender do quão você gosta do estilo autoral do diretor acrescido aos subgêneros ex e o sexplotation. O gore, da mesma gênese tarantinesca, está presente, sendo extramente divertido. Já o conteúdo profano, cercado por alegorias que desafiam as convenções bíblicas tradicionais, responsável pela impulsão narrativa, cai em uma perversão voyeurística descartável em dramas tradicionais. Seu uso extenuante conseguiu saturar-se e perder todo o impacto precocemente.
E pensar que uma das minhas músicas prediletas, Sarabande, ganhou uma representação audiovisual digna de sua grandeza, estando presente, em diversas tonalidades, como tema principal desta obra-prima feita por aquele que é possivelmente o maior diretor estadunidense de todos os tempos.
É quase um predecessor de John Wick, paralelamente também se relaciona com os clássicos poliziotteschi do cinema italiano pela influência neo-noir, o enredo envolvendo o submundo da máfia, personagens subalternos com protagonismo e o retrato da violência urbana que se concentra nos arredores das grandes metrópoles.
Já a montagem é deveras abrupta e desconexa, criando uma confusão desnecessária no espectador.
Acredito que o maior erro do filme seja antecipar as reviravoltas, um plot twist realmente impactante é quando você não faz ideia do que poderá ocorrer na cena seguinte.
Entretanto é divertidíssimo, altamente recomendável para quem gosta de Mr. Robot.
A direção é o aspecto mais atrativo da película, claramente é de alguém que conhece os clichês do gênero, mas evitou cair em lugares comuns introduzindo uma ambientação árida, desértica - subutilizada - regularmente, filmes do gênero são alocados em florestas, há um diálogo que conscientemente ironiza isso.
Coralie Fargeat também insere algumas metáforas visuais e uma boa dose de violência gráfica, ascendente e pacientemente ágil, acrescida de uma edição que nunca deixa o ritmo esmorecer. Trata-se de uma estréia promissora, dentro de um gênero ainda pouco explorado por mulheres (recomendo uma matéria do The Guardian chamada "The female directors bringing new blood to horror films"). Talvez tenhamos ganho uma nova Lynne Ramsay, Mary Harron.
Uma década após o clássico de Joon-Ho Bong, lança-se este, não sei se foi uma coincidência, algo planejado, mas este filme é uma síntese de tudo, aliás, de muitos clássicos contemporâneos e dos próprios filmes sul-coreanos: Peppermint Candy, Memórias de um Assassino, Mother, Confissões de Assassinato, Eu vi o Diabo, O Caçador, The Wailling. Também lembra outras obras fora da Coréia como Memento, Infidelidade, Dexter, Death Note, Mr. Robot. É quase um fan service à moda tarantinesca.
O roteiro possui algumas facilitações equivocadas e clichês. Aborda muito bem temas como misoginia, decadência e corrupção policial.
Imaginei que fosse o mesmo diretor de 'Confissão de Assassinato', o estilo continua o mesmo, uma ação clichê e, por vezes, excessivamente estilizada, além das perseguições (sempre sobre os veículos), já marcam o estilo autoral do diretor. É um bom filme de ação, mas a narrativa é péssima, reviravoltas que não surpreendem, mas vale pela violência e pelo estilão Nikita.
Filme de amizade entre um trio masculino, típico do cinema honcongonês. Se assemelha bastante a Bala na Cabeça e Alvo Duplo (principalmente ao remake sul-coreano), além do recente S.P.L 2, que também faz intercâmbio com a Tailândia.
Um Herói 100 Rivais
3.5 1 Assista Agora"Por trás de toda história fascinante, há decisões muito ruins".
Alice Guy-Blaché: A História Não Contada da Primeira Cineasta do …
4.3 15"Quando trabalhei no estúdio Pathé-Astra, em New Jersey, meu patrões franceses sempre diziam o nome dela. Eles a respeitavam, mas também se ressentiam que uma mulher fizesse sucesso como escritora, diretora e produtora.
Fui enviando aos estúdios Solax da sra. Blaché. Alto, em uma das paredes com letras de 60cm, estava seu lema: "Be Natural", o letreiro era incrível para aqueles tempos. onde a direção comum para atores era "posar para fotos", seu letreiro fez-me ver que filmes não precisavam ser falsos, e nem eu. Ainda agradeço pelo letreiro da sra. Blaché."
No Coração do Mundo
3.9 62 Assista AgoraO excelente heist movie mineiro compassa perfeitamente com duas outras obras recentes do subgênero, "Dragged Across Concrete" e "As Viúvas", que, igualmente, trazem dramas tangíveis, servindo como gatilhos para impulsionar as deliberações ambíguas dos anti-heróis.
Confesso que eu tomaria uma decisão mais cruel no ato final, apesar da divergência decisória que tenho com os diretores-roteiristas, em nada o último segmento do filme atrapalha a obra, pelo contrário, é o melhor, compensando o primeiro ato ainda obscuro, com subtramas questionáveis e o segundo que, apesar de introduzir-nos ao enredo principal da obra, ainda é afetado pelos desfechos do bloco inicial.
O elenco é ótimo, a Grace Passô, apesar de não possuir tanto tempo em cena, é o grande destaque, seguida pela Kelly Crifer e Leo Pyrata. Ainda temos uma agradável e simpática Barbara Colen e uma surpreendente Mc Carol.
Ótimo filme!
Sol Secreto
4.0 30O filme do excepcional Lee Chang-dong faz a protagonista transitar entre as quatro tradicionais formas de amor diluídas em traumas, a competência da Jeon Do-yeon traz certamente uma das grandes atuações femininas da história do cinema - lembrou-me as personagens do oscarizado Ida, porém, concentradas em apenas uma atriz. Trata-se de uma performance enriçada na angústia de uma mulher traumatizada por subsequentes tragédias, mas que encontra evasão no ágape divino até ter que lidar com obstáculos e dilemas como o perdão e a impotência na nupérrima Miryang, a cidade-titulo igualmente marcada por traumas.
Excelente obra.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraBirdman - A Guerra
O Traidor
3.5 27 Assista AgoraPara quem gosta de referências e curiosidades musicais:
A música tocada pelo violonista no restaurante e repetida pelo personagem Pippo Calò:
"Lasciatemi cantare
Perché ne sono fiero
Sono un siciliano
Un siciliano vero"
É uma versão modificada do clássica L'italiano, cujo a letra original - Sono un italiano/Un italiano vero - exalta o cidadão e principalmente a nação italiana. Para você que teve um insight, mas não lembra de onde escutou algo parecido, talvez tenha sido a versão do José Augusto, posteriormente necrosada por Gean e Giovani e Eduardo Costa.
Hei de elogiar o filme do Bellocchio e seu exemplar equilíbrio alentoso entre um drama policial e jurídico, além de seus flertes bem-sucedidos com o familiar.
Para quem gosta de outras perspectivas, pode conferir a minissérie "Il capo Dei Capi", sobre o Toto Riina, Coisas da Cosa Nostra, livro de entrevistas com o Falcone, Il Divo, do ótimo Paolo Sorrentino sobre o Andreotti, além do exemplar escrito pelo jornalista brasileiro Leandro Demori, "Cosa Nostra No Brasil", sobre o próprio Tommaso.
A Incrível Suzana
4.2 33"Please! You want to know how Sedan was taken?"
"How?"
"This is Sedan! The weak point between the big Maginot Line and the little Maginot Line. Now, a flank of the German army swung around, through The Netherlands and Belgium. Then, a panzer division smacked right through here..."
A Pequena Cidade
3.7 7Aqui temos o embrião do que se tornaria 'A Árvore dos Frutos Selvagens'.
Life Without Principle
3.4 3 Assista AgoraEm uma narrativa faulkniana, o drama criminal se debruça sobre a avareza intercalando três arcos primordiais - e alguns subplots imprescritíveis - que giram em torno de um policial e sua esposa com dificuldades em financiar um apartamento, a funcionária de um banco que apresenta desempenho insatisfatórios e um gângster (em uma abordagem bem mais cômica que a tradicional) vendo sua tríade passar por dificuldades financeiras enquanto é sufocada pelas batidas policiais.
Com o enredo envolto na crise dos PIIGS e na ainda frágil ascensão dos BRIC, vemos o mercado financeiro e os desdobramentos da Crise de 2008 como temas centrais. A obra oferece o necessário para que o espectador compreenda o básico do sistema, vinculado instruções e reportagens de maneira didática e semidocumental, com a edição trazendo uma organicidade invejável, superior a de filmes como A Grande Aposta e Wall Street, mesmo quando abandona a linearidade.
Johnnie To é sem dúvidas o mais regular dentre os lendários cineastas de Hong Kong, apesar de, infelizmente, Life Without Principle não estar entre suas obras mais conhecidas, é certamente uma dos mais formidáveis.
Nova Ordem
4.0 57Um dos grandes filmes de máfia desta década, sucessor bem-sucedido dos já consagrados Conflitos Internos (que ganharia a refilmagem oscarizada 'Os Infiltrados', conduzida de maneira soberba pelo mestre Scorsese) e Eleição, suntuoso filme de Johnnie To, responsável por uma sequência ainda mais formidável.
"New World" beira a perfeição, só não receberá cinco estrelas por causa dos epílogos pastosos, tornado-o desnecessariamente prolixo.
O Homem Forte
3.3 7 Assista AgoraO irmão mais velho e menos famoso de Luzes da Cidade, trata-se de uma boa estreia do grandioso Frank Capra, possui alguns erros de continuidade perceptíveis e gags inconsistentes. Agradável.
Noite de Estréia
4.4 52Birdwoman
A Excêntrica Família de Antonia
4.3 359Por vários momentos acreditei que estivesse assistindo a Six Feet Under com retoques de Cem Anos de Solidão.
Love Exposure
4.2 93O talento enérgico de Sion Sono conduz as quase quatro horas com involuta presteza. A montagem é extramente ágil, a câmera na mão em diversos planos abertos engrandecem as cenas em momentos singulares, sendo algumas sequências memoráveis: a condução crescente da narrativa, muito bem acompanhada por 'Boléro', que culmina na junção dos arcos simultâneos e uma apresentação magnífica dos personagens - lembrou-me Cidade de Deus. Um excelente monólogo da Yoko na praia com acompanhamento da maravilhosa 'Sinfonia nº 7'.
Porém, o conjunto da obra irá depender do quão você gosta do estilo autoral do diretor acrescido aos subgêneros ex e o sexplotation. O gore, da mesma gênese tarantinesca, está presente, sendo extramente divertido. Já o conteúdo profano, cercado por alegorias que desafiam as convenções bíblicas tradicionais, responsável pela impulsão narrativa, cai em uma perversão voyeurística descartável em dramas tradicionais. Seu uso extenuante conseguiu saturar-se e perder todo o impacto precocemente.
Barry Lyndon
4.2 400 Assista AgoraE pensar que uma das minhas músicas prediletas, Sarabande, ganhou uma representação audiovisual digna de sua grandeza, estando presente, em diversas tonalidades, como tema principal desta obra-prima feita por aquele que é possivelmente o maior diretor estadunidense de todos os tempos.
Tóquio Violenta
3.7 29É quase um predecessor de John Wick, paralelamente também se relaciona com os clássicos poliziotteschi do cinema italiano pela influência neo-noir, o enredo envolvendo o submundo da máfia, personagens subalternos com protagonismo e o retrato da violência urbana que se concentra nos arredores das grandes metrópoles.
Já a montagem é deveras abrupta e desconexa, criando uma confusão desnecessária no espectador.
A Partida
4.3 523 Assista AgoraO enredo de Six Feet Under e a subtrama de Nobody Knows, retratando um problema real encrustado na cultura nipônica.
Invasores: Nenhum Sistema Está a Salvo
4.0 303 Assista AgoraAcredito que o maior erro do filme seja antecipar as reviravoltas, um plot twist realmente impactante é quando você não faz ideia do que poderá ocorrer na cena seguinte.
Entretanto é divertidíssimo, altamente recomendável para quem gosta de Mr. Robot.
Vingança
3.2 581 Assista AgoraA Doce Vingança de Lara Croft.
A direção é o aspecto mais atrativo da película, claramente é de alguém que conhece os clichês do gênero, mas evitou cair em lugares comuns introduzindo uma ambientação árida, desértica - subutilizada - regularmente, filmes do gênero são alocados em florestas, há um diálogo que conscientemente ironiza isso.
Coralie Fargeat também insere algumas metáforas visuais e uma boa dose de violência gráfica, ascendente e pacientemente ágil, acrescida de uma edição que nunca deixa o ritmo esmorecer. Trata-se de uma estréia promissora, dentro de um gênero ainda pouco explorado por mulheres (recomendo uma matéria do The Guardian chamada "The female directors bringing new blood to horror films"). Talvez tenhamos ganho uma nova Lynne Ramsay, Mary Harron.
Gênios do Mal
4.0 82 Assista AgoraLembra bastante You Are the Apple of My Eye, mas sem o mesmo amadurecimento e peso dramático.
Memória de um Assassino
4.0 81 Assista AgoraUma década após o clássico de Joon-Ho Bong, lança-se este, não sei se foi uma coincidência, algo planejado, mas este filme é uma síntese de tudo, aliás, de muitos clássicos contemporâneos e dos próprios filmes sul-coreanos: Peppermint Candy, Memórias de um Assassino, Mother, Confissões de Assassinato, Eu vi o Diabo, O Caçador, The Wailling. Também lembra outras obras fora da Coréia como Memento, Infidelidade, Dexter, Death Note, Mr. Robot. É quase um fan service à moda tarantinesca.
O roteiro possui algumas facilitações equivocadas e clichês. Aborda muito bem temas como misoginia, decadência e corrupção policial.
Bom filme.
Fique Comigo
3.8 58 Assista AgoraExcelente, me lembrou bastante a também comédia dramática australiana A Pequena Morte.
A Vilã
3.6 224 Assista AgoraImaginei que fosse o mesmo diretor de 'Confissão de Assassinato', o estilo continua o mesmo, uma ação clichê e, por vezes, excessivamente estilizada, além das perseguições (sempre sobre os veículos), já marcam o estilo autoral do diretor.
É um bom filme de ação, mas a narrativa é péssima, reviravoltas que não surpreendem, mas vale pela violência e pelo estilão Nikita.
Tempestade Branca
3.8 8Filme de amizade entre um trio masculino, típico do cinema honcongonês. Se assemelha bastante a Bala na Cabeça e Alvo Duplo (principalmente ao remake sul-coreano), além do recente S.P.L 2, que também faz intercâmbio com a Tailândia.