Nao dei uma nota enquanto nao terminar a serie mas esse ep 3 ficou polemico. Era uma questão obvia, a gente esperava aquela incursao da Ellie e do Joel desviando das armadilhas e a acao pesada que vem nessa parte do jogo e eles quebraram as expectativas com esse episodio contando a historia anterior do Bill. Na minha visao acrescentou muito como narrativa e profundidade pro jogo conhecer quem era aquele cara que ensina a gente sobre armadilhas, bombas de prego e mais uns Kraft do jogo, mas nao precisavam ter mudado o final dele pra serie. Nao tem a dinamica do Bill e da Ellie com um sendo ironico com o outro, nao tem o dialogo mais engraçado do jogo que é aquele sobre a revista. O final do jogo é muito mais realista, é o Bill puto, o Frank pilantra e as tragedias cotidianas como seria em um apocalipse onde ninguem é santo. Essa ideia de romeu e julieta misturada com eutanasia ficou forçada e desnecessaria até pq a parte dramatica vem logo na sequencia dessa parte no encontro com o Sam. Tirando isso, foi o episodio mais bem dirigido e a atuacao do Bill e do Frank sao dignas de premio
É por isso que a Netflix ta perdendo assinantes. A qualidade dos roteiros das series dela caiu muito. Em um tempo temos obras memoraveis como Mindhunter, Orange is the new black, House of cards, Bom dia Veronica, Ozark e agora coisas no nivel de other banks, A Ordem, quem matou sara e essa serie aqui. É tudo irreal, uma fabula que nao diz nada. Nao tem conflitos, não tem boas atuacoes e chega a ser vergonha alheia a tentativa de passar uma normalidade que nao existe. Todo mundo se descobre, todo mundo se assume e todo mundo é feliz. O vilão maior é o cara bi que tem medo e ou não quer se assumir e nao quer ser visto com a poc pelos corredores, serio que ninguem estranha vilanizar isso? Somos uma sociedade conduzida pela igreja, sempre fomos desde a criacao da primeira religiao e sempre seremos, nao adianta achar que gays sair se pegando na rua ou andando de maos dadas por ai sera normalizado um dia pq nao vai. É quase uma necessidade de querer enfiar guela abaixo dos outros sua ideologia e na marra fazer ser o novo normal o que nunca foi. É uma serie sem sutilezas, sem sensibilidade. O episodio da juventude do pai do Nate na segunda temporada de Euphoria engole essa serie inteira. Aquilo é a vida real, a sensibilidade, o medo, o desejo, nós somos os vilões de nós mesmos. Até o romance entre Jude e Connor nas 3 primeiras temporadas de The Fosters é mais real e valioso que essa serie. Netflix perdeu a chance de fazer algo grandioso pra ficar nesse melodrama infantil irreal
Ingenuidade achar que todos os envolvidos nesse furto foram identificados, presos ou assassinados e mais ainda acreditar que a saida do tunel no corredor central do cofre encoberto por uma empilhadeira fixa foi coincidencia e não fita dada. No mais, o dinheiro do banco central nunca foi recuperado simplesmente pq a maior parte desse montante esta nas mãos de policiais. Incrivel é ver como o Deic, Rota, PM, PF, PRF, todos são curruptiveis. Quando o verde das notas brilha a conclusao do caso é sempre no bolso. No mais, genial toda a arquitetura do roubo, se esses caras usassem a mente deles pra empresas licitas o ceu era o limite
Que atuação de Julianne Nicholson, Evan Peters e Kate Winslet. Quando a HBO lança uma produção parece que é tipo dizendo pras outras produtoras "aprende com a gente aqui como se faz uma série de qualidade". A unica coisa que ficou fora de contexto foram os relacionamentos da filha dela, tipo uma encaixada de pauta militante atual, de resto é quase perfeita. Os ultimos 3 episódios foram uma aula pra roteiristas, como o roteiro é bem escrito e amarrado, vai derrubando o dominó aos poucos até chegar naquela resolução final que eu achei bem coerente. Espero muito que não façam uma segunda temporada e caguem em tudo como fizeram em Big Little Lies
Só o Zahid pra me segurar até essa quarta temporada. A verdade é que depois da segunda só foi ladeira abaixo. Esqueceram o foco principal e apostaram tudo nessa Casey e Izzie, duas chata com dramas fúteis e enrolação desnecessaria. A serie terminou capengando e cheia de buracos na narrativa de alguns personagens. Zahid foi o escape positivo da serie e eu assistiria facil um Spin Off sobre ele
Há muitos anos qualquer um que tenha convivio proximo dos morros cariocas comandados pelo CV ou que tenha familiaridade com o Funk raiz já conhecia a historia pessoal da lenda que se criou em torno de Pedro Dom. Centenas de musicas em sua homenagem mostram que a escalada de violencia o transformou em um mito dos morros. A série tem um ótimo desenvolvimento de personagens, entre os melhores já escritos no Brasil para uma série, passeia entre a vida na infancia, adolescencia e adulta de forma bem coesa. A questão de romantizarem o personagem é uma coisa normal, é uma técnica de roteiro já que alguem tem que ser o anti herói, tem que esbanjar simpatia pra gerar a empatia do público e nesse tipo de historia é necessario já que todos estão do lado errado, vemos isso em diversas produções (Taxi Driver, Bené em Cidade de Deus, DiCaprio em Diamante de Sangue e Diario de um adolescente e etc...) até pq a série é baseada no livro escrito pelo pai do Dom que tem uma visão paternal do assaltante. As pessoas criticam um artifício de roteiro e fecham os olhos pro principal escopo dessa história que é o fato de como a cocaína transformou um menino de familia estruturada e de classe média num assaltante de casas de luxo. Como a cocaína afeta todos em volta e respinga na sociedade independente da classe social. Os ricos que dão seus tirinhos nas noitadas tambem sustentam a invasão desregulada da policia nas favelas e o banho de sangue pobre e favelado que fica no chão. Achei a série de uma urgência necessária e a melhor nacional do ano até agora
Karine Telles a dona da porr@ toda, essa mulher consegue transpirar veracidade e simpatia em qualquer papel. Deu um show junto com o garoto, roubaram o protagonismo pra eles. Me deu muito a sensação de que o filme Transamerica foi a inspiração pra série. As falhas de roteiro e os clichês não atrapalharam tanto o desenvolver da história, acho que o numero baixo de episódios foi o mal pq fez muita coisa ficar corrida. O Ivaldo por exemplo merecia ter mais desenvolvimento no nucleo familiar dele. Já a Liniker tem que estudar mais atuação se a série for voltar pra segunda temporada, ela é o ponto baixo nas atuações. O Episodio que ela canta a primeira vez com o filho assistindo é soberbo, a direção nesse ep é a melhor entre os 5 eps. Dom ainda é a melhor série nacional do ano, mas essa aqui tem potencial a ser explorado.
As HQs são melhores? São. A Netflix alterou caracteristicas de alguns personagens pra não pesar muito no orçamento de efeitos? Sim. Os Híbridos coadjuvantes estão com maquiagem tosca? Sim. Mas essa adaptação acertou em cheio mesmo deixando a historia mais leve. Longe do clima depressivo e sombrio do original até o Gus ficou simpatico. Apenas algumas coisas poderiam não ser alteradas como o Gus falar daquele jeito meio travado e ser sempre desconfiado com os humanos, entendo que essa mudança é pra dar mais dinâmica pro personagem mas pra quem conhecia a historia fica estranho ver ele assim todo simpatico e confiante falando normalmente como um humano.
Pra mim o maior defeito da série foi criar essa personagem da Aimee, mesmo ela tendo uma importancia deus ex machina na trama da série eu achei desnecessario essa criação podendo muito bem ter seguido a trama original nesse arco
Pra nós que gostamos de HQs ver a Netflix topar se jogar na adaptação de Umbrella Academy, Locke & Key e agora Sweet Tooth é uma glória, da até pra sonhar com uma adaptação de Saga ou The Wicked And The Divine
Esse episodio 6 e as toneladas de referência nele me levaram de volta pro fim da minha infância quando alugava a trilogia na locadora pra maratonar com meu irmão. E a franquia sempre foi sobre isso, amizade, companheirismo, carater e lealdade aos seus princípios. Infantil sim mas com uma mensagem universal. Só prova a ótima decisão da Disney em fazer esse reboot
Que fotografia deslumbrante. Dos lugares onde trilhei os Andes foi o mais rico em diversidade cultural. Tem gente do mundo inteiro andando e acampando por ali e com isso acabam compartilhando suas historias, crenças e culturas. A mudança drastica de paisagem e clima junto com a falta de ar conforme tu vai escalando as montanhas deixa tudo com um ar surreal e imprevisivel. O documentario foi muito bem em captar essas vibrações e em se escorar em verdadeiros habitantes fixos do lugar, as mulheres que escalaram a montanha até o pico de saia e sem equipamento profissional é o tipo de coisa que tu só acredita pq foi filmado. Acho que só a cadeia de montanhas do Himalaia se iguala na beleza e grandiosidade, mas como nunca vi pessoalmente, pra mim a Cordilheira dos Andes é o lugar mais grandioso da terra e onde todo mundo deveria ter a chance de conhecer
Uma aula de como arquitetar uma história, criar e desconstruir mistérios. Revelar camadas dos protagonistas aos poucos e principalmente, uma aula de como fazer tudo isso e ainda assim conseguir acabar com tudo de bom com um final terrivelmente ruim. Os dois últimos episódios parecem ter saido das páginas de Locke and Key
Cafona em excesso essa temporada. As lutas continuam pessimamente coreografadas e acontecem tipo do nada e os dramas cada vez mais bregas. Um monte de criança lutando em todo lugar e ninguem faz nada, aquela mistura dos trash anos 80 e os violentos e sem sentido anos 90. Claro que a gente gosta, nostalgia fellings Karate Kid e bizarrices da nossa infância
De verdade, fiquei com vontade de acompanhar mais o treinamento e a vida na guerra do Kreese, aquilo ali daria um bom filme de ação dos anos 80. Acho que foram as melhores cenas dessa temporada
Muitas dúvidas referente a produção dessa temporada. Primeiro de tudo é que não chega em nenhum momento a brilhar igual foi a Residencia Hill. Não entendi a escolha desse filtro que deixa tudo parecendo coisa de época e nem essa fotografia a lá Ryan Murphy. Por fim a conclusão de que passa muito longe de uma produção de terror/horror psicologico. É uma temporada escrita pra lacrar e ser popular e com isso deram espaço pro Drama generico dominar a temporada. Não me conquistou e até o episodio 5 foi uma luta pra assistir, depois melhora mas termina de uma forma bem banal e esquecivel. Outras obras que se basearam em A volta do parafuso se sairam muito melhores vide Os Outros
Provavelmente a adaptação de uma HQ mais fiel da Netflix. Aprendeu com o retalho absurdo e a bagunça que fez com Locke and Key e entregou uma temporada grandiosa de Umbrella Academy. A Vanya continua sendo um pé no saco e a Ellen Page continua fazendo ela masculinizada mas de resto todos os personagens estão perfeitos. Senti falta da Mary J Blige nessa temporada. Klaus enfim ganha a atenção que merece e tem o arco mais divertido da temporada. Aidan Gallagher pode ser um lixo como pessoa mas atuando faz o numero 5 o melhor personagem da serie. Otima trilha sonora. A unica coisa negativa fica por conta das cenas de luta que bizarramente deixa transparecer os dublês
Gostei não. Achei bem clichezão e ainda por cima copiou o que de pior tem em Euphoria que é essa vibe teen infantil com dialogos futeis e cheio de influencia do movimento dos frito. Neon e maquiagem não salvam uma produção. Esse ano deu ruim pra series nacionais da Netflix, Spectro é ruim, Reality Z é muito ruim, O escolhido é uma vergonha alheia. Ponto positivo pra Irmandade, embora seja meio que um "spinoff" versão São Paulo de Impuros da Fox que é muito superior e ponto positivo tambem por Coisa mais linda que se mantem relevante
Essa pegada This is Us e A million little things já está saturando, tanto que a primeira está ladeira abaixo e a segunda se amarrou em um romance gay entre dois garotinhos pra se manter relevante. Essa leveza dramatica do texto quando feita dessa forma pragmatica deixa alguns episódios chatos e tediosos. Tirando a trama da Izzy todas as outras carregam um monte de clichês. Mas tirando essas falhas de roteiro o resto está tudo bom, boas atuações, qualidade cinematográfica, boa direção e até conseguiu encaixar o excesso de caras e bocas exageradas da Kerry Washington sem parecer trash
Essa série está na lista "Quando as expectativas são massacradas". É tudo tão falso e clichê que pouca coisa se salvou. Não li a HQ então minha comparação é com a visão genial que o diretor Coreano deu pro filme. Embora use dos mesmos recursos e tenha modificando coisas que deram certo e causavam a estranheza no filme, essa série está forçando pra ser apedrejada pela crítica. O Filme já foi um exemplo de persistencia de um criador em lançar sua obra sem interferencia externa. Tiveram 4 cortes imposto pelo produtor antes do Diretor bater de frente pra conseguir lançar com sua visão e foi punido no orçamento por isso ai vem uma serie e desconstroi todo aquele universo suavizando os personagens e colocando como mote central uma historia de investigação ridicula. O filme foca no drama do absurdo, na luta de classes (como todos os filmes do Coreano), na opressão a castas inferiores e em desmistificar o capitalismo usando a exploração cruel das castas pobres para manter a roda girando já a série por enquanto é um Thriller investigativo mediocre com atuações forçadas.
Documentário certeiro e bem produzido da Netflix. Completo em todos os sentidos e com um ritmo que não deixa a trama cair na mesmice ou no tédio. Esse é o verdadeiro crime americano, esqueçam por um momento os Serial Killers, Os atiradores de colégio ou os doentes competitivos que formam a base da sociedade norte americana. O Crime que esta mais enraizado entre eles é o abuso infantil e vai alem das Irmãs Likens, do garoto Anthony, do Jared e o Bob Sponja ou das varias crianças presas em centros de detenção de imigrantes, seja fisico torturando crianças em porões ou sexual nas viagens deles pra Tailandia, Paquistão, Palestina e Brasil onde eles se esbaldam no turismo sexual infantil e libertam seus demonios, os americanos são insensiveis a infância e Gabriel Fernandez é só mais uma estatistica desse sistema de seleção social.
Todos em volta perceberam os problemas, essa professora falsa fingindo uma dor que na verdade é apenas culpa por ter deixado o garoto morrer e não fazer nada, os funcionarios do CPS que nos videos no youtube aparecem destruindo familias boas arrancando seus filhos de casa só por jogarem video game demais ou por ficarem sozinhos após a escola. Existem centenas de videos desse no youtube e crianças que realmente precisam de intervenção são deixadas ao relento a mercê da violência. Qualquer um que já entrou alguma vez na DeepWeb sabe como esses americanos são doentes com crianças, como os videos de pedofilia, snurf ou de tortura são majoritariamente Americanos, Russos e Chineses e como as historias mais insanas de crianças trancadas em porões servindo de sparring de boxe, comendo as proprias fezes pra viver, sendo amarradas e deixadas no escuro são quase todos feitos em solo americano. Lembro a primeira vez que vi fotos da Sylvia Likens num Creepy Forum e de como aquilo era insano de pensar que pessoas tiveram coragem de torturar uma garota e se permitir "alugar" ela pra outras crianças a torturarem. A Netflix devia fazer uma série só contando casos de crimes cometidos com.crianças, veremos que os Latinos e os Americanos White Trash formarão 99% das vitimas
A série continua boa, embora ainda acho que está corrida demais. Estão acelerando as coisas e embolando a narrativa, mas acho que é normal, dificilmente iriam manter o ritmo do livro onde as passagens são muito mais lentas e explicativas. Vamos pro episodio final ver se eles vão mudar o final original pra manter uma segunda temporada
Tá aí uma HQ que junto com Northlanders, Sandman, Os invisíveis e Heavy Liquid forma uma espécie de conjunto das obras "impossiveis" de se adaptar. A proposta da Netflix é sempre de infantilizar suas séries pq o público parece gostar de viver através das séries um complexo de Peter Pan. Locke and Key é uma HQ sombria, bizarra e gore cheia de cabeças decepadas e situações impactantes. A Netflix acerta no começo dando uma dimensão de afastamento dos protagonistas, como nas HQ em primeiro momento não sentimos empatia pelos personagens,eles são burros, mesquinhos e irritantes chegando a parecer que Bode é o personagem com mais maturidade na família, mas
do nada a série se distancia do material original e mistura varias passagens e chaves de volumes diferentes nas HQ pulando cronologia e não trazendo outras chaves importantes no desenrolar da trama como a Chave de se transformar em gigante por exemplo, embora isso possa ter sido feito pra um arco numa possivel segunda temporada ou mesmo pra economizar no orçamento de efeitos. Mas poque optar por pular um arco inteiro de um volume e utilizar coisas de arcos subsequentes como o da Chave da Coroa das sombras. Ficou perdido, sem o suspense e a violencia. A serie parece fugir totalmente do contexto das chaves pra focar muito na vida escolar dos irmãos Locke em um eterno drama juvenil e tenta com isso se aproximar do melhor do texto do Joe Hill que é a construção lenta dos seus personagens, a criação de camadas e traumas pessoais na jornada de luto que eles passam e como cada chave encontrada parece dialogar com a dor do luto, o medo do recomeço e a luta contra os proprios demonios. Entendo que a Netflix tem um publico alvo Adolescente, mas quando resolve adaptar uma obra mais obscura tinha que ter mantido a essencia e o clima de horror e sair desse ciclo sem fim de dramas juvenis em escola que tem em 80% das suas series.
Quando tu mistura minority report, Black Mirror, 1984, Admirável mundo novo, um pouco de Diario de guerra São Paulo e de investigaçôes conspiratórias é aparentemente uma receita de sucesso, mas não foi oq aconteceu nessa Onisciente. Roteiro ruim, velhos maus hábitos de escolhas de filtros, uma barriga desnecessária no meio da série e tudo isso acompanhado com a já velha conhecida vergonha alheia das atuações e de alguns diálogos. Da até pena de ver a Monstruosa atriz que é a Sandra Corveloni perdida nessa série e pior, ela está tão ruim quanto os outros atores. É a somatória da ruindade geral e pra completar tudo eis que eles estragam o fim mais clichê possível. Na torcida por Spectros ser melhor
Ainda estou no terceiro ep, mas já dá pra afirmar que a qualidade dos takes, enquadramentos e toda a composição visual nesse documentário conseguiu a proeza de superar os de Nosso Planeta que já eram quase nível máximo de qualidade. É pra isso que eu pago Netflix, que série fenomenal
Teria sido um grande documentário se não fosse tão tendencioso em querer ficar impondo que o Hernandez era gay frustrado e por isso era violento "matando" os caras que podiam expor ele. O roteiro é muito bom, o ritmo do doc é perfeito e consegue despertar as dúvidas e ir derrubando elas aos poucos como se fosse um filme ficcional. Tudo funciona bem até
chegar ao ponto já exposto e a tentativa de usar a doença gerada pelas pancadas no futebol como desculpa pelas decisões ruins que ele tomou. A verdade é que o cara era violento, cresceu em um lar violento, foi abusado quando era pequeno e tinha paranoia das pessoas ficarem olhando pra ele. O cara era simplesmente louco, competitivo e violento como gostam os fãs do esporte que ele praticava. Infelizmente todo mundo sabe que Futebol e Futebol Americano são dois dos esportes que jamais vão aceitar gays declarados em campo. Pelo menos não no alto nível do esporte simplesmente pelo fato dos clubes ficarem marcados pelos torcedores rivais, clube nenhum compraria uma briga com a própria torcida colocando em campo um cara assumido
Essa série com certeza é feita por Judeus. Embora lute pra parecer imparcial é nitido que o roteiro pesa a mão em cima dos Árabes e alivia o terrorismo que Israel impõe na Palestina (os verdadeiros donos daquela região), mas alcança sucesso na construcao justamente por expor mesmo que em analogias, o racismo e ódio Judeu e como eles mesmos criaram o "monstro" que se tornou a resistência Árabe. A fotografia e direção são padrão HBO, a iluminação cria uma camada de serenidade naquele caos diário que vivem os moradores principalmente da Faixa de Gaza e de Jerusalém. A exposição do conflito de 2014 é toda construída com imagens reais e o encaixe ficou perfeito, não quebra o clima e andamento da série. A cena do quarto episódio quando o corpo do garoto árabe chega em Jerusalém Oriental e é tomado pela população me arrepia até agora, sensacional. Que cena absurda
"Ele não é mais só seu filho" é a frase que resume o conflito pelo lado palestino, e então entram as imagens reais do cortejo da população desfilando com o corpo do garoto, entoando seus cânticos enquanto ele vai passando de mãos em mãos naquela multidão, sendo exposto como um mártir e um símbolo de resistência contra o Holocausto que os Judeus fazem na Palestina. Surreal cara, me emocionou de verdade
A HBO esse ano tá fod@, depois de reviver True Dectetive e lançar Chernobyl, acertou a mão novamente nessa Our Boys.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraNao dei uma nota enquanto nao terminar a serie mas esse ep 3 ficou polemico. Era uma questão obvia, a gente esperava aquela incursao da Ellie e do Joel desviando das armadilhas e a acao pesada que vem nessa parte do jogo e eles quebraram as expectativas com esse episodio contando a historia anterior do Bill. Na minha visao acrescentou muito como narrativa e profundidade pro jogo conhecer quem era aquele cara que ensina a gente sobre armadilhas, bombas de prego e mais uns Kraft do jogo, mas nao precisavam ter mudado o final dele pra serie. Nao tem a dinamica do Bill e da Ellie com um sendo ironico com o outro, nao tem o dialogo mais engraçado do jogo que é aquele sobre a revista. O final do jogo é muito mais realista, é o Bill puto, o Frank pilantra e as tragedias cotidianas como seria em um apocalipse onde ninguem é santo. Essa ideia de romeu e julieta misturada com eutanasia ficou forçada e desnecessaria até pq a parte dramatica vem logo na sequencia dessa parte no encontro com o Sam. Tirando isso, foi o episodio mais bem dirigido e a atuacao do Bill e do Frank sao dignas de premio
Heartstopper (1ª Temporada)
4.4 416 Assista AgoraÉ por isso que a Netflix ta perdendo assinantes. A qualidade dos roteiros das series dela caiu muito. Em um tempo temos obras memoraveis como Mindhunter, Orange is the new black, House of cards, Bom dia Veronica, Ozark e agora coisas no nivel de other banks, A Ordem, quem matou sara e essa serie aqui. É tudo irreal, uma fabula que nao diz nada. Nao tem conflitos, não tem boas atuacoes e chega a ser vergonha alheia a tentativa de passar uma normalidade que nao existe. Todo mundo se descobre, todo mundo se assume e todo mundo é feliz. O vilão maior é o cara bi que tem medo e ou não quer se assumir e nao quer ser visto com a poc pelos corredores, serio que ninguem estranha vilanizar isso? Somos uma sociedade conduzida pela igreja, sempre fomos desde a criacao da primeira religiao e sempre seremos, nao adianta achar que gays sair se pegando na rua ou andando de maos dadas por ai sera normalizado um dia pq nao vai. É quase uma necessidade de querer enfiar guela abaixo dos outros sua ideologia e na marra fazer ser o novo normal o que nunca foi. É uma serie sem sutilezas, sem sensibilidade. O episodio da juventude do pai do Nate na segunda temporada de Euphoria engole essa serie inteira. Aquilo é a vida real, a sensibilidade, o medo, o desejo, nós somos os vilões de nós mesmos. Até o romance entre Jude e Connor nas 3 primeiras temporadas de The Fosters é mais real e valioso que essa serie. Netflix perdeu a chance de fazer algo grandioso pra ficar nesse melodrama infantil irreal
3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central
3.8 53Ingenuidade achar que todos os envolvidos nesse furto foram identificados, presos ou assassinados e mais ainda acreditar que a saida do tunel no corredor central do cofre encoberto por uma empilhadeira fixa foi coincidencia e não fita dada. No mais, o dinheiro do banco central nunca foi recuperado simplesmente pq a maior parte desse montante esta nas mãos de policiais. Incrivel é ver como o Deic, Rota, PM, PF, PRF, todos são curruptiveis. Quando o verde das notas brilha a conclusao do caso é sempre no bolso. No mais, genial toda a arquitetura do roubo, se esses caras usassem a mente deles pra empresas licitas o ceu era o limite
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraQue atuação de Julianne Nicholson, Evan Peters e Kate Winslet. Quando a HBO lança uma produção parece que é tipo dizendo pras outras produtoras "aprende com a gente aqui como se faz uma série de qualidade". A unica coisa que ficou fora de contexto foram os relacionamentos da filha dela, tipo uma encaixada de pauta militante atual, de resto é quase perfeita. Os ultimos 3 episódios foram uma aula pra roteiristas, como o roteiro é bem escrito e amarrado, vai derrubando o dominó aos poucos até chegar naquela resolução final que eu achei bem coerente. Espero muito que não façam uma segunda temporada e caguem em tudo como fizeram em Big Little Lies
Atypical (4ª Temporada)
4.1 208 Assista AgoraSó o Zahid pra me segurar até essa quarta temporada. A verdade é que depois da segunda só foi ladeira abaixo. Esqueceram o foco principal e apostaram tudo nessa Casey e Izzie, duas chata com dramas fúteis e enrolação desnecessaria. A serie terminou capengando e cheia de buracos na narrativa de alguns personagens. Zahid foi o escape positivo da serie e eu assistiria facil um Spin Off sobre ele
Dom (1ª Temporada)
4.1 180Há muitos anos qualquer um que tenha convivio proximo dos morros cariocas comandados pelo CV ou que tenha familiaridade com o Funk raiz já conhecia a historia pessoal da lenda que se criou em torno de Pedro Dom. Centenas de musicas em sua homenagem mostram que a escalada de violencia o transformou em um mito dos morros. A série tem um ótimo desenvolvimento de personagens, entre os melhores já escritos no Brasil para uma série, passeia entre a vida na infancia, adolescencia e adulta de forma bem coesa. A questão de romantizarem o personagem é uma coisa normal, é uma técnica de roteiro já que alguem tem que ser o anti herói, tem que esbanjar simpatia pra gerar a empatia do público e nesse tipo de historia é necessario já que todos estão do lado errado, vemos isso em diversas produções (Taxi Driver, Bené em Cidade de Deus, DiCaprio em Diamante de Sangue e Diario de um adolescente e etc...) até pq a série é baseada no livro escrito pelo pai do Dom que tem uma visão paternal do assaltante. As pessoas criticam um artifício de roteiro e fecham os olhos pro principal escopo dessa história que é o fato de como a cocaína transformou um menino de familia estruturada e de classe média num assaltante de casas de luxo. Como a cocaína afeta todos em volta e respinga na sociedade independente da classe social. Os ricos que dão seus tirinhos nas noitadas tambem sustentam a invasão desregulada da policia nas favelas e o banho de sangue pobre e favelado que fica no chão. Achei a série de uma urgência necessária e a melhor nacional do ano até agora
Manhãs de Setembro (1ª Temporada)
4.3 163Karine Telles a dona da porr@ toda, essa mulher consegue transpirar veracidade e simpatia em qualquer papel. Deu um show junto com o garoto, roubaram o protagonismo pra eles. Me deu muito a sensação de que o filme Transamerica foi a inspiração pra série. As falhas de roteiro e os clichês não atrapalharam tanto o desenvolver da história, acho que o numero baixo de episódios foi o mal pq fez muita coisa ficar corrida. O Ivaldo por exemplo merecia ter mais desenvolvimento no nucleo familiar dele. Já a Liniker tem que estudar mais atuação se a série for voltar pra segunda temporada, ela é o ponto baixo nas atuações. O Episodio que ela canta a primeira vez com o filho assistindo é soberbo, a direção nesse ep é a melhor entre os 5 eps. Dom ainda é a melhor série nacional do ano, mas essa aqui tem potencial a ser explorado.
Sweet Tooth (1ª Temporada)
4.1 295As HQs são melhores? São. A Netflix alterou caracteristicas de alguns personagens pra não pesar muito no orçamento de efeitos? Sim. Os Híbridos coadjuvantes estão com maquiagem tosca? Sim. Mas essa adaptação acertou em cheio mesmo deixando a historia mais leve. Longe do clima depressivo e sombrio do original até o Gus ficou simpatico. Apenas algumas coisas poderiam não ser alteradas como o Gus falar daquele jeito meio travado e ser sempre desconfiado com os humanos, entendo que essa mudança é pra dar mais dinâmica pro personagem mas pra quem conhecia a historia fica estranho ver ele assim todo simpatico e confiante falando normalmente como um humano.
Pra mim o maior defeito da série foi criar essa personagem da Aimee, mesmo ela tendo uma importancia deus ex machina na trama da série eu achei desnecessario essa criação podendo muito bem ter seguido a trama original nesse arco
Pra nós que gostamos de HQs ver a Netflix topar se jogar na adaptação de Umbrella Academy, Locke & Key e agora Sweet Tooth é uma glória, da até pra sonhar com uma adaptação de Saga ou The Wicked And The Divine
Virando o Jogo dos Campeões (1ª Temporada)
3.9 9Esse episodio 6 e as toneladas de referência nele me levaram de volta pro fim da minha infância quando alugava a trilogia na locadora pra maratonar com meu irmão. E a franquia sempre foi sobre isso, amizade, companheirismo, carater e lealdade aos seus princípios. Infantil sim mas com uma mensagem universal. Só prova a ótima decisão da Disney em fazer esse reboot
A Magia dos Andes (1ª Temporada)
4.3 17 Assista AgoraQue fotografia deslumbrante. Dos lugares onde trilhei os Andes foi o mais rico em diversidade cultural. Tem gente do mundo inteiro andando e acampando por ali e com isso acabam compartilhando suas historias, crenças e culturas. A mudança drastica de paisagem e clima junto com a falta de ar conforme tu vai escalando as montanhas deixa tudo com um ar surreal e imprevisivel. O documentario foi muito bem em captar essas vibrações e em se escorar em verdadeiros habitantes fixos do lugar, as mulheres que escalaram a montanha até o pico de saia e sem equipamento profissional é o tipo de coisa que tu só acredita pq foi filmado. Acho que só a cadeia de montanhas do Himalaia se iguala na beleza e grandiosidade, mas como nunca vi pessoalmente, pra mim a Cordilheira dos Andes é o lugar mais grandioso da terra e onde todo mundo deveria ter a chance de conhecer
Por Trás de Seus Olhos
3.7 572 Assista AgoraUma aula de como arquitetar uma história, criar e desconstruir mistérios. Revelar camadas dos protagonistas aos poucos e principalmente, uma aula de como fazer tudo isso e ainda assim conseguir acabar com tudo de bom com um final terrivelmente ruim. Os dois últimos episódios parecem ter saido das páginas de Locke and Key
Cobra Kai (3ª Temporada)
4.1 296 Assista AgoraCafona em excesso essa temporada. As lutas continuam pessimamente coreografadas e acontecem tipo do nada e os dramas cada vez mais bregas. Um monte de criança lutando em todo lugar e ninguem faz nada, aquela mistura dos trash anos 80 e os violentos e sem sentido anos 90. Claro que a gente gosta, nostalgia fellings Karate Kid e bizarrices da nossa infância
De verdade, fiquei com vontade de acompanhar mais o treinamento e a vida na guerra do Kreese, aquilo ali daria um bom filme de ação dos anos 80. Acho que foram as melhores cenas dessa temporada
A Maldição da Mansão Bly
3.9 922 Assista AgoraMuitas dúvidas referente a produção dessa temporada. Primeiro de tudo é que não chega em nenhum momento a brilhar igual foi a Residencia Hill. Não entendi a escolha desse filtro que deixa tudo parecendo coisa de época e nem essa fotografia a lá Ryan Murphy. Por fim a conclusão de que passa muito longe de uma produção de terror/horror psicologico. É uma temporada escrita pra lacrar e ser popular e com isso deram espaço pro Drama generico dominar a temporada. Não me conquistou e até o episodio 5 foi uma luta pra assistir, depois melhora mas termina de uma forma bem banal e esquecivel. Outras obras que se basearam em A volta do parafuso se sairam muito melhores vide Os Outros
The Umbrella Academy (2ª Temporada)
4.1 322Provavelmente a adaptação de uma HQ mais fiel da Netflix. Aprendeu com o retalho absurdo e a bagunça que fez com Locke and Key e entregou uma temporada grandiosa de Umbrella Academy. A Vanya continua sendo um pé no saco e a Ellen Page continua fazendo ela masculinizada mas de resto todos os personagens estão perfeitos. Senti falta da Mary J Blige nessa temporada. Klaus enfim ganha a atenção que merece e tem o arco mais divertido da temporada. Aidan Gallagher pode ser um lixo como pessoa mas atuando faz o numero 5 o melhor personagem da serie. Otima trilha sonora. A unica coisa negativa fica por conta das cenas de luta que bizarramente deixa transparecer os dublês
Boca a Boca (1ª Temporada)
3.8 168 Assista AgoraGostei não. Achei bem clichezão e ainda por cima copiou o que de pior tem em Euphoria que é essa vibe teen infantil com dialogos futeis e cheio de influencia do movimento dos frito. Neon e maquiagem não salvam uma produção. Esse ano deu ruim pra series nacionais da Netflix, Spectro é ruim, Reality Z é muito ruim, O escolhido é uma vergonha alheia. Ponto positivo pra Irmandade, embora seja meio que um "spinoff" versão São Paulo de Impuros da Fox que é muito superior e ponto positivo tambem por Coisa mais linda que se mantem relevante
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraEssa pegada This is Us e A million little things já está saturando, tanto que a primeira está ladeira abaixo e a segunda se amarrou em um romance gay entre dois garotinhos pra se manter relevante. Essa leveza dramatica do texto quando feita dessa forma pragmatica deixa alguns episódios chatos e tediosos. Tirando a trama da Izzy todas as outras carregam um monte de clichês. Mas tirando essas falhas de roteiro o resto está tudo bom, boas atuações, qualidade cinematográfica, boa direção e até conseguiu encaixar o excesso de caras e bocas exageradas da Kerry Washington sem parecer trash
Expresso do Amanhã (1ª Temporada)
3.7 175 Assista AgoraEssa série está na lista "Quando as expectativas são massacradas". É tudo tão falso e clichê que pouca coisa se salvou. Não li a HQ então minha comparação é com a visão genial que o diretor Coreano deu pro filme. Embora use dos mesmos recursos e tenha modificando coisas que deram certo e causavam a estranheza no filme, essa série está forçando pra ser apedrejada pela crítica. O Filme já foi um exemplo de persistencia de um criador em lançar sua obra sem interferencia externa. Tiveram 4 cortes imposto pelo produtor antes do Diretor bater de frente pra conseguir lançar com sua visão e foi punido no orçamento por isso ai vem uma serie e desconstroi todo aquele universo suavizando os personagens e colocando como mote central uma historia de investigação ridicula. O filme foca no drama do absurdo, na luta de classes (como todos os filmes do Coreano), na opressão a castas inferiores e em desmistificar o capitalismo usando a exploração cruel das castas pobres para manter a roda girando já a série por enquanto é um Thriller investigativo mediocre com atuações forçadas.
O Caso Gabriel Fernandez
4.3 147 Assista AgoraDocumentário certeiro e bem produzido da Netflix. Completo em todos os sentidos e com um ritmo que não deixa a trama cair na mesmice ou no tédio. Esse é o verdadeiro crime americano, esqueçam por um momento os Serial Killers, Os atiradores de colégio ou os doentes competitivos que formam a base da sociedade norte americana. O Crime que esta mais enraizado entre eles é o abuso infantil e vai alem das Irmãs Likens, do garoto Anthony, do Jared e o Bob Sponja ou das varias crianças presas em centros de detenção de imigrantes, seja fisico torturando crianças em porões ou sexual nas viagens deles pra Tailandia, Paquistão, Palestina e Brasil onde eles se esbaldam no turismo sexual infantil e libertam seus demonios, os americanos são insensiveis a infância e Gabriel Fernandez é só mais uma estatistica desse sistema de seleção social.
Todos em volta perceberam os problemas, essa professora falsa fingindo uma dor que na verdade é apenas culpa por ter deixado o garoto morrer e não fazer nada, os funcionarios do CPS que nos videos no youtube aparecem destruindo familias boas arrancando seus filhos de casa só por jogarem video game demais ou por ficarem sozinhos após a escola. Existem centenas de videos desse no youtube e crianças que realmente precisam de intervenção são deixadas ao relento a mercê da violência. Qualquer um que já entrou alguma vez na DeepWeb sabe como esses americanos são doentes com crianças, como os videos de pedofilia, snurf ou de tortura são majoritariamente Americanos, Russos e Chineses e como as historias mais insanas de crianças trancadas em porões servindo de sparring de boxe, comendo as proprias fezes pra viver, sendo amarradas e deixadas no escuro são quase todos feitos em solo americano. Lembro a primeira vez que vi fotos da Sylvia Likens num Creepy Forum e de como aquilo era insano de pensar que pessoas tiveram coragem de torturar uma garota e se permitir "alugar" ela pra outras crianças a torturarem. A Netflix devia fazer uma série só contando casos de crimes cometidos com.crianças, veremos que os Latinos e os Americanos White Trash formarão 99% das vitimas
Em Defesa de Jacob
4.0 229 Assista AgoraA série continua boa, embora ainda acho que está corrida demais. Estão acelerando as coisas e embolando a narrativa, mas acho que é normal, dificilmente iriam manter o ritmo do livro onde as passagens são muito mais lentas e explicativas. Vamos pro episodio final ver se eles vão mudar o final original pra manter uma segunda temporada
Locke & Key (1ª Temporada)
3.6 187 Assista AgoraTá aí uma HQ que junto com Northlanders, Sandman, Os invisíveis e Heavy Liquid forma uma espécie de conjunto das obras "impossiveis" de se adaptar. A proposta da Netflix é sempre de infantilizar suas séries pq o público parece gostar de viver através das séries um complexo de Peter Pan. Locke and Key é uma HQ sombria, bizarra e gore cheia de cabeças decepadas e situações impactantes. A Netflix acerta no começo dando uma dimensão de afastamento dos protagonistas, como nas HQ em primeiro momento não sentimos empatia pelos personagens,eles são burros, mesquinhos e irritantes chegando a parecer que Bode é o personagem com mais maturidade na família, mas
do nada a série se distancia do material original e mistura varias passagens e chaves de volumes diferentes nas HQ pulando cronologia e não trazendo outras chaves importantes no desenrolar da trama como a Chave de se transformar em gigante por exemplo, embora isso possa ter sido feito pra um arco numa possivel segunda temporada ou mesmo pra economizar no orçamento de efeitos. Mas poque optar por pular um arco inteiro de um volume e utilizar coisas de arcos subsequentes como o da Chave da Coroa das sombras. Ficou perdido, sem o suspense e a violencia. A serie parece fugir totalmente do contexto das chaves pra focar muito na vida escolar dos irmãos Locke em um eterno drama juvenil e tenta com isso se aproximar do melhor do texto do Joe Hill que é a construção lenta dos seus personagens, a criação de camadas e traumas pessoais na jornada de luto que eles passam e como cada chave encontrada parece dialogar com a dor do luto, o medo do recomeço e a luta contra os proprios demonios. Entendo que a Netflix tem um publico alvo Adolescente, mas quando resolve adaptar uma obra mais obscura tinha que ter mantido a essencia e o clima de horror e sair desse ciclo sem fim de dramas juvenis em escola que tem em 80% das suas series.
Onisciente (1ª Temporada)
3.4 74 Assista AgoraQuando tu mistura minority report, Black Mirror, 1984, Admirável mundo novo, um pouco de Diario de guerra São Paulo e de investigaçôes conspiratórias é aparentemente uma receita de sucesso, mas não foi oq aconteceu nessa Onisciente.
Roteiro ruim, velhos maus hábitos de escolhas de filtros, uma barriga desnecessária no meio da série e tudo isso acompanhado com a já velha conhecida vergonha alheia das atuações e de alguns diálogos. Da até pena de ver a Monstruosa atriz que é a Sandra Corveloni perdida nessa série e pior, ela está tão ruim quanto os outros atores. É a somatória da ruindade geral e pra completar tudo eis que eles estragam o fim mais clichê possível. Na torcida por Spectros ser melhor
A Terra à Noite
4.5 31 Assista AgoraAinda estou no terceiro ep, mas já dá pra afirmar que a qualidade dos takes, enquadramentos e toda a composição visual nesse documentário conseguiu a proeza de superar os de Nosso Planeta que já eram quase nível máximo de qualidade. É pra isso que eu pago Netflix, que série fenomenal
A Mente do Assassino: Aaron Hernandez
3.9 47 Assista AgoraTeria sido um grande documentário se não fosse tão tendencioso em querer ficar impondo que o Hernandez era gay frustrado e por isso era violento "matando" os caras que podiam expor ele. O roteiro é muito bom, o ritmo do doc é perfeito e consegue despertar as dúvidas e ir derrubando elas aos poucos como se fosse um filme ficcional. Tudo funciona bem até
chegar ao ponto já exposto e a tentativa de usar a doença gerada pelas pancadas no futebol como desculpa pelas decisões ruins que ele tomou. A verdade é que o cara era violento, cresceu em um lar violento, foi abusado quando era pequeno e tinha paranoia das pessoas ficarem olhando pra ele. O cara era simplesmente louco, competitivo e violento como gostam os fãs do esporte que ele praticava. Infelizmente todo mundo sabe que Futebol e Futebol Americano são dois dos esportes que jamais vão aceitar gays declarados em campo. Pelo menos não no alto nível do esporte simplesmente pelo fato dos clubes ficarem marcados pelos torcedores rivais, clube nenhum compraria uma briga com a própria torcida colocando em campo um cara assumido
Our Boys (1ª Temporada)
4.2 7Essa série com certeza é feita por Judeus. Embora lute pra parecer imparcial é nitido que o roteiro pesa a mão em cima dos Árabes e alivia o terrorismo que Israel impõe na Palestina (os verdadeiros donos daquela região), mas alcança sucesso na construcao justamente por expor mesmo que em analogias, o racismo e ódio Judeu e como eles mesmos criaram o "monstro" que se tornou a resistência Árabe. A fotografia e direção são padrão HBO, a iluminação cria uma camada de serenidade naquele caos diário que vivem os moradores principalmente da Faixa de Gaza e de Jerusalém. A exposição do conflito de 2014 é toda construída com imagens reais e o encaixe ficou perfeito, não quebra o clima e andamento da série. A cena do quarto episódio quando o corpo do garoto árabe chega em Jerusalém Oriental e é tomado pela população me arrepia até agora, sensacional. Que cena absurda
"Ele não é mais só seu filho" é a frase que resume o conflito pelo lado palestino, e então entram as imagens reais do cortejo da população desfilando com o corpo do garoto, entoando seus cânticos enquanto ele vai passando de mãos em mãos naquela multidão, sendo exposto como um mártir e um símbolo de resistência contra o Holocausto que os Judeus fazem na Palestina. Surreal cara, me emocionou de verdade
A HBO esse ano tá fod@, depois de reviver True Dectetive e lançar Chernobyl, acertou a mão novamente nessa Our Boys.