Certamente, um prato gourmet para bons apreciadores. Tarantino refina sua capacidade de roteiro e direção e executa, talvez, seu maior sonho e projeto, até agora: um western sanguinolento profundo e no estilo mais clássico de se fazer cinema. Pra quem espera um filme pop como Pulp Fiction, ou de fortes motivações como Kill Bill ou Django, pode dar meia volta. Os Oito Odiados é a prima obra de alguém que nasceu daqui de onde estamos e agora entra para o hall daqueles que admiramos. Foda!
Esperava algo completamente diferente. Diante da premissa apresentada, do título e da capacidade do diretor/roteirista, fiquei buscando em cada diálogo uma óbvia crítica à volátil ideia de civilização e bons modos da sociedade ocidental. Algumas vezes isso é até suscitado, mas a direção parece tão inexpressiva e o texto tão indeciso e solto que muitas vezes o espectador se pergunta o porquê de estar assistindo àquilo - um Casos de Família dirigido pelo Polanski.
E outras duas coisas que se deve pontuar: apesar de gostar bastante do trabalho do Waltz, inúmeras vezes fiquei materializando o Kevin Space no personagem do Alan; e, que me perdoe a Kate Doodle, mas a Jodie roubava as atenções facim facim, viu!
Até agora não acredito que estou vivo diante da oportunidade que estamos tendo. O Lucas tinha falado que já era e aí chega isso pra gente agora... E ainda me recompondo de tamanha alegria e entusiasmo. Depois procuro as pontas soltas, agora só digo que foi incrível!
Muitos perguntam qual o hype, qual a importância, qual o diferencial de Star Wars? E para muitos também é fácil chegar a uma preciptada concepção de que é só uma modinha que se perpetuou, um frisson crônico de uma geração. Na verdade, deve ser bastante difícil, principalmente para esses muitos, os quais tenham nascido posteriormente ao movimento deveras, observar que nossa cultura, em 1977, com o lançamento de Uma Nova Esperança, dividiu-se em antes e depois de Star Wars.
Os conceitos de cultura pop mudaram, uma nova esperança para a juventude era retratada nas telas, diante de uma sociedade que vivia com o temor de si mesma. Existe uma profundidade no enredo abordado em toda a série, mesmo que alguns filmes tenham sido mal aproveitados ou muitas pontas soltas tenham sido deixadas, a raiz da história é bastante íntima e humana, de conflitos existenciais bastante pertinentes, sem contar que o legado criativo é inegável.
Não me considero fã original da saga, apesar de apreciar bastante, mas em um tempo de franquias batidas e fatigadas pela Indústria Vital, observar a importância de uma feita com esmero e ímpeto realmente criativo é indispensável.
O ruim da saga é o fanatismo da grande parcela do público. O filme é bom e funciona bem nas cenas de ação, mas é extremamente superestimado, assim como a atuação da Lawrence (que deixe claro: neste filme e na saga), o que já é praxe. Uma boa diversão, certamente, nada muito expressivo, detalhe para o Snow que pode até entrar para uma lista top 200 de vilões icônicos, mérito à incrível capacidade e talento do Donald Sutherland.
Foi impossível não comparar a energia do John com a do Jack Reacher. E até fica um pouco chato assistir personagens tão fodões assim, você não precisa torcer, eles vão tocar o foda-se e acabou. A direção é fraca, mas valeu pelos elementos criados como a liga e o código de assassinos, a empresa de limpeza de resíduos, etc e pow.
Apesar de ser bacana, esperava bem mais, e até via os Guardiões da HQ como um grupo mais underground do que o grupinho legalzinho que mostraram no filme, mas ok, valeu a diversão.
Excepcional. Apesar de parecer frouxo no início - inclusive algumas cenas que têm aquele flash cômico próprio dos orientais não me agradam muito - mas é indiscutível a singularidade expressa pela direção e o plot twist final que é magnífico, tanto em texto quanto em execução. Trilha sonora e fotografia ímpares. O único pecado, é como o Cinegrandiose expressa: "Caso a ligação de fatos tivesse ocorrido antes, ou caso o começo tivesse sido conduzido de forma mais sólida, este longa-metragem sem dúvidas seria de um naipe ainda mais alto." Contudo, talvez não tirando nem pondo, o que viria a alterar a experiência que temos, sem dúvida essa é uma obra-prima do cinema não só coreano, mas mundial.
Um incrível exercício de estilo, Refn experimentou de tudo em cada pedaço da produção, onde o resultado, espetacular e teatral, é uma obra puramente artística, inclusive, toda a construção de personagem do Hardy, somente possível por essa forma de direção, é agressivamente fantástica.
Interessante observar como toda a abordagem da violência, do sangue e do escárnio que dança com o artístico vai estar amadurecida e de forma satisfatória, anos mais tarde, em Drive. Bronson, longe de ser um filme genial, não deixa de ser profundo, questionador e com certeza indispensável para qualquer um que gosta de cinema de verdade.
Muitas vezes contar bem uma história não é simplesmente sobre o que a história conta, mas, principalmente, como ela é contata. Assim como apresenta-se em Peixe Grande, de 2003, onde o próprio Ed Bloom protagoniza um ensaio sobre a arte de contar histórias, mesmo que elas sejam simples e já tenham sido ouvidas, vemos o mesmo mecanismo defendido no argumento do filme de Tim Burton empregado em Drive: uma história simples, nem um pouco ímpar, de amor proibido, lealdade e vingança, mas onde a FORMA DE CONTAR se destaca de modo magistral.
O elenco é competente, nada tão magnânimo por si só, mas com a bela fotografia, a trilha marcante e a condução de estilo de Nicolas Refn, essa se torna uma obra-prima de ultraviolência. É incrível como, mesmo em meio ao sangue e à sujeira, um clima entorpecente de eterno pôr do sol e fim de tarde permeia todo o filme.
Não dá pra considerar uma melhor avaliação unicamente por conta do bom trabalho do elenco - nada tão surpreendente, com tantos nomes competentes - e estritamente do elenco, que se une a alguns poucos pontos positivos do resto da produção. Inclusive, o trabalho do Christian Bale de construção e caracterização do personagem é incrível.
A trilha se destaca bastante, mas acaba se perdendo por conta da inconstância de elementos chave, como a fotografia, que oscila entre bons aproveitamentos de ângulo e movimentação e quebras de ritmo ou tentativas mal sucedidas de dinamicidade; a edição, takes rápidos sem sentido ou cortando planos que poderiam/deveriam ser contínuos; e, principalmente, a direção, que ainda tropeça nas escolhas de condução e execução de um roteiro que nem é tão incrível e imprevisível.
Talvez também por conta do investimento envolvido, não dá pra considerar por completo um filme ruim, mas não consegui achar onde estava a obra que teve toda aquela proporção pelos festivais pelo mundo. Problema pro O. Russell que ganha adjetivo de overrated fácil assim.
Eu não vi o grande filme que me venderam. É um bom filme, Sam Rockwell real e obviamente carrega o filme inteiro nas costas, tipo um show daquelas bandas de um homem só. A produção e a fotografia foram satisfatórias, a trilha multiplica várias vezes a claustrofobia e a solidão. Contudo, não consegui observar profundidade nenhuma no roteiro. Talvez para a época que foi lançado, o filme funcionasse bem, inclusive pelos efeitos especiais tiveram salvas massivas, mas hoje, depois de outros dramas espaciais (melhor executados), não seja mais um expoente do gênero.
Gary Oldman é o nome. Um bom filme de ação, com estilo, percebe-se bem a mão do Luc em cada movimento do texto, uma criatividade na fotografia e na cenografia incrível, mas falta muito coisa, falta ainda firmeza. No roteiro, várias situações não são nem um pouco plausíveis e acabam deixando espectadores com cara de tacho, mas vamos lá. A trilha sonora é um pouco fraca, em vários momentos fica indo e vindo tirando toda a noção de clima e ritmo, mas fiquei surpreso ao ouvir a Venus as a Boy em uma das transições.
Mas a atuação da pequena Natalie é de se destacar, sim, a desenvoltura dela com aquela idade é impressionante, muitas vezes é ela quem carrega cenas inteiras nas costas. Não quando o Gary Oldman, a la Coringa de Heath Ledger, dá as caras - que vilão bem executado!
O que é felicidade? Todd Solondz é visceral, é ácido em ponderar essa que é, talvez, a questão mais difícil a ser respondida. Os indivíduos e suas máscaras, seus contratos sociais falidos, questionáveis, voláteis, pífios, a busca por um ideal ilusório, que nunca seria materializado de verdade. Para Solondz, vivemos numa tentativa eterna de preenchimento por sentido diante do vazio que é nossa existência, mas esse idealismo espiritual não o sendo bastante, na alquimia de materializar-se, torna-se essencialmente um processo fisiológico, miseravelmente sexual, como o próprio cineasta retrata em outros filmes durante a carreira.
Piratas da Informática: Piratas do Vale do Silício
3.6 372Severino Gates era mala, rapaz!
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraCertamente, um prato gourmet para bons apreciadores. Tarantino refina sua capacidade de roteiro e direção e executa, talvez, seu maior sonho e projeto, até agora: um western sanguinolento profundo e no estilo mais clássico de se fazer cinema. Pra quem espera um filme pop como Pulp Fiction, ou de fortes motivações como Kill Bill ou Django, pode dar meia volta. Os Oito Odiados é a prima obra de alguém que nasceu daqui de onde estamos e agora entra para o hall daqueles que admiramos. Foda!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraWhat a lovely day que eu decidi assistir saporra!
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraTão despretencioso e isso é o melhor. Amo o politicamente incorreto dos anos 80.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraEssa Katniss pelo menos é mais gatinha.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KEsperava algo completamente diferente. Diante da premissa apresentada, do título e da capacidade do diretor/roteirista, fiquei buscando em cada diálogo uma óbvia crítica à volátil ideia de civilização e bons modos da sociedade ocidental. Algumas vezes isso é até suscitado, mas a direção parece tão inexpressiva e o texto tão indeciso e solto que muitas vezes o espectador se pergunta o porquê de estar assistindo àquilo - um Casos de Família dirigido pelo Polanski.
E outras duas coisas que se deve pontuar: apesar de gostar bastante do trabalho do Waltz, inúmeras vezes fiquei materializando o Kevin Space no personagem do Alan; e, que me perdoe a Kate Doodle, mas a Jodie roubava as atenções facim facim, viu!
Coco Antes de Chanel
3.8 839 Assista AgoraDormi tanto.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraAté agora não acredito que estou vivo diante da oportunidade que estamos tendo. O Lucas tinha falado que já era e aí chega isso pra gente agora... E ainda me recompondo de tamanha alegria e entusiasmo. Depois procuro as pontas soltas, agora só digo que foi incrível!
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraGalera, esse não é O Despertar da Força!
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraMuitos perguntam qual o hype, qual a importância, qual o diferencial de Star Wars? E para muitos também é fácil chegar a uma preciptada concepção de que é só uma modinha que se perpetuou, um frisson crônico de uma geração. Na verdade, deve ser bastante difícil, principalmente para esses muitos, os quais tenham nascido posteriormente ao movimento deveras, observar que nossa cultura, em 1977, com o lançamento de Uma Nova Esperança, dividiu-se em antes e depois de Star Wars.
Os conceitos de cultura pop mudaram, uma nova esperança para a juventude era retratada nas telas, diante de uma sociedade que vivia com o temor de si mesma. Existe uma profundidade no enredo abordado em toda a série, mesmo que alguns filmes tenham sido mal aproveitados ou muitas pontas soltas tenham sido deixadas, a raiz da história é bastante íntima e humana, de conflitos existenciais bastante pertinentes, sem contar que o legado criativo é inegável.
Não me considero fã original da saga, apesar de apreciar bastante, mas em um tempo de franquias batidas e fatigadas pela Indústria Vital, observar a importância de uma feita com esmero e ímpeto realmente criativo é indispensável.
Trumbo: Lista Negra
3.9 375 Assista AgoraCadê o torrent e a legenda pob? Arg!
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraO ruim da saga é o fanatismo da grande parcela do público. O filme é bom e funciona bem nas cenas de ação, mas é extremamente superestimado, assim como a atuação da Lawrence (que deixe claro: neste filme e na saga), o que já é praxe. Uma boa diversão, certamente, nada muito expressivo, detalhe para o Snow que pode até entrar para uma lista top 200 de vilões icônicos, mérito à incrível capacidade e talento do Donald Sutherland.
Aristogatas
3.8 312 Assista AgoraTodo mundo quer a vida que um gato tem.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraFoi impossível não comparar a energia do John com a do Jack Reacher. E até fica um pouco chato assistir personagens tão fodões assim, você não precisa torcer, eles vão tocar o foda-se e acabou. A direção é fraca, mas valeu pelos elementos criados como a liga e o código de assassinos, a empresa de limpeza de resíduos, etc e pow.
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraApesar de ser bacana, esperava bem mais, e até via os Guardiões da HQ como um grupo mais underground do que o grupinho legalzinho que mostraram no filme, mas ok, valeu a diversão.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraExcepcional. Apesar de parecer frouxo no início - inclusive algumas cenas que têm aquele flash cômico próprio dos orientais não me agradam muito - mas é indiscutível a singularidade expressa pela direção e o plot twist final que é magnífico, tanto em texto quanto em execução. Trilha sonora e fotografia ímpares. O único pecado, é como o Cinegrandiose expressa: "Caso a ligação de fatos tivesse ocorrido antes, ou caso o começo tivesse sido conduzido de forma mais sólida, este longa-metragem sem dúvidas seria de um naipe ainda mais alto." Contudo, talvez não tirando nem pondo, o que viria a alterar a experiência que temos, sem dúvida essa é uma obra-prima do cinema não só coreano, mas mundial.
Bronson
3.8 426Um incrível exercício de estilo, Refn experimentou de tudo em cada pedaço da produção, onde o resultado, espetacular e teatral, é uma obra puramente artística, inclusive, toda a construção de personagem do Hardy, somente possível por essa forma de direção, é agressivamente fantástica.
Interessante observar como toda a abordagem da violência, do sangue e do escárnio que dança com o artístico vai estar amadurecida e de forma satisfatória, anos mais tarde, em Drive. Bronson, longe de ser um filme genial, não deixa de ser profundo, questionador e com certeza indispensável para qualquer um que gosta de cinema de verdade.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraMano do céu...
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraMuitas vezes contar bem uma história não é simplesmente sobre o que a história conta, mas, principalmente, como ela é contata. Assim como apresenta-se em Peixe Grande, de 2003, onde o próprio Ed Bloom protagoniza um ensaio sobre a arte de contar histórias, mesmo que elas sejam simples e já tenham sido ouvidas, vemos o mesmo mecanismo defendido no argumento do filme de Tim Burton empregado em Drive: uma história simples, nem um pouco ímpar, de amor proibido, lealdade e vingança, mas onde a FORMA DE CONTAR se destaca de modo magistral.
O elenco é competente, nada tão magnânimo por si só, mas com a bela fotografia, a trilha marcante e a condução de estilo de Nicolas Refn, essa se torna uma obra-prima de ultraviolência. É incrível como, mesmo em meio ao sangue e à sujeira, um clima entorpecente de eterno pôr do sol e fim de tarde permeia todo o filme.
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraNetflix presente em festival de Cinema, obra que não passou no cinema? Os tempos estão mudando.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraNão dá pra considerar uma melhor avaliação unicamente por conta do bom trabalho do elenco - nada tão surpreendente, com tantos nomes competentes - e estritamente do elenco, que se une a alguns poucos pontos positivos do resto da produção. Inclusive, o trabalho do Christian Bale de construção e caracterização do personagem é incrível.
A trilha se destaca bastante, mas acaba se perdendo por conta da inconstância de elementos chave, como a fotografia, que oscila entre bons aproveitamentos de ângulo e movimentação e quebras de ritmo ou tentativas mal sucedidas de dinamicidade; a edição, takes rápidos sem sentido ou cortando planos que poderiam/deveriam ser contínuos; e, principalmente, a direção, que ainda tropeça nas escolhas de condução e execução de um roteiro que nem é tão incrível e imprevisível.
Talvez também por conta do investimento envolvido, não dá pra considerar por completo um filme ruim, mas não consegui achar onde estava a obra que teve toda aquela proporção pelos festivais pelo mundo. Problema pro O. Russell que ganha adjetivo de overrated fácil assim.
Lunar
3.8 686 Assista AgoraEu não vi o grande filme que me venderam. É um bom filme, Sam Rockwell real e obviamente carrega o filme inteiro nas costas, tipo um show daquelas bandas de um homem só. A produção e a fotografia foram satisfatórias, a trilha multiplica várias vezes a claustrofobia e a solidão. Contudo, não consegui observar profundidade nenhuma no roteiro. Talvez para a época que foi lançado, o filme funcionasse bem, inclusive pelos efeitos especiais tiveram salvas massivas, mas hoje, depois de outros dramas espaciais (melhor executados), não seja mais um expoente do gênero.
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraGary Oldman é o nome. Um bom filme de ação, com estilo, percebe-se bem a mão do Luc em cada movimento do texto, uma criatividade na fotografia e na cenografia incrível, mas falta muito coisa, falta ainda firmeza. No roteiro, várias situações não são nem um pouco plausíveis e acabam deixando espectadores com cara de tacho, mas vamos lá. A trilha sonora é um pouco fraca, em vários momentos fica indo e vindo tirando toda a noção de clima e ritmo, mas fiquei surpreso ao ouvir a Venus as a Boy em uma das transições.
Mas a atuação da pequena Natalie é de se destacar, sim, a desenvoltura dela com aquela idade é impressionante, muitas vezes é ela quem carrega cenas inteiras nas costas. Não quando o Gary Oldman, a la Coringa de Heath Ledger, dá as caras - que vilão bem executado!
Felicidade
4.1 378O que é felicidade? Todd Solondz é visceral, é ácido em ponderar essa que é, talvez, a questão mais difícil a ser respondida. Os indivíduos e suas máscaras, seus contratos sociais falidos, questionáveis, voláteis, pífios, a busca por um ideal ilusório, que nunca seria materializado de verdade. Para Solondz, vivemos numa tentativa eterna de preenchimento por sentido diante do vazio que é nossa existência, mas esse idealismo espiritual não o sendo bastante, na alquimia de materializar-se, torna-se essencialmente um processo fisiológico, miseravelmente sexual, como o próprio cineasta retrata em outros filmes durante a carreira.