Acho que a trama central envelheceu muito mal, até porque felizmente hoje a visão de caça aos animais e os mesmos em circos são outras. Levando em consideração que estávamos em 1950, até dá pra relevar, mas esse está longe de ser o principal problema do filme. Mesmo com menos de duas horas de duração, o filme é cansativo e parece não sair do lugar. A própria química do casal Gable e Kelly é fraquíssima, ficando difícil vê-los em cena como aquele casal apaixonado. Sobrou pra Ava Gardner manter minha atenção. Ela está belíssima, ácida e com uma força impressionante em cena, ofuscando todos os seus colegas de elenco.
Eu pensei que seria um thriller sério e me deparei com um sci-fi maluco! Foi no mínimo curioso essa experiência e o ritmo é bastante ágil e envolvente. Laurence Olivier ótimo (como sempre).
Shelley Winters é incrível! Ela rouba o filme totalmente para si, mesmo estando ao lado do ótimo (e belíssimo) casal Montgomery Clift e Elizabeth Taylor. O filme é envolvente, os personagens são ótimos e o texto é atemporal. Não é pra menos que é um dos maiores clássicos de Hollywood.
Confesso que me decepcionei um pouco com o filme ou tive dificuldades de entender o que ele queria transmitir. Mesmo sendo um filme longo, parece que muita coisa ficou avulsa, supérflua e merecia um maior desenvolvimento. Agora, uma das poucas coisas que me encantou no filme é Shirley MacLaine e sua Ginnie - ela mescla drama e comédia muito bem e se destaca mesmo aparecendo menos do que deveria.
O destaque e que me despertou curiosidade de assistir ao filme é ver a maior coadjuvante de todos os tempos, Thelma Ritter, em um papel de protagonista. Óbvio que ela segura tudo muito bem, com muito carisma e um ótimo timing cômico. No mais, uma comédia bastante agradável, com uma ótima protagonista, alguns momentos engraçados e uma Jeanne Crain belíssima!
Chocado que na edição do Oscar de 1973 tínhamos dois grandes duelos competindo (talvez um dos maiores do cinema) - Brando e Pacino em "O Poderoso Chefão" e Olivier e Caine nesse "Trama Diabólica". O que os dois fazem aqui é sobrenatural! Desde a cenografia, até a direção, roteiro e atuações - o filme fisga o espectador mesmo se passando inteiramente em um mesmo ambiente.
Doris e Hitchcock trabalhando juntos foi um presente divino. A atriz está maravilhosa e o papel parece ter sido feito sob medida pra ela - a cena no piano é memorável. Como filme, talvez não seja no nível das obra-primas que o cineasta já fez, faltando um pouco mais de ritmo. Ainda assim, algumas cenas são icônicas, como a já citada no piano e a sequência com a orquestra, com total mérito de seu trabalho como diretor.
Esse título em português é totalmente idiota e sem sentido.
A lição que o filme quer passar é previsível desde o início, mas o filme tem seus bons momentos, sendo bastante divertido. Só acho que Cukor perdeu a chance de criar uma personagem icônica com Gladys Glover - ele tinha nas mãos o enredo e a atriz perfeita para interpreta-la. Faltou um pouco mais de exageros e se aprofundar dentro desse universo "consequências e absurdos" do mundo da fama.
É talvez o filme mais dramático da carreira de Holliday, que também arrasa nesse gênero. Não apresenta muita coisa dentro da temática dramas conjugais, mas é interessante acompanhar o desenrolar da trama.
Claro que atualmente alguns acontecimentos poderiam ser problematizados, mas John Ford imprime em seus filmes uma pureza tão grande, um lado dócil, inocente, que é difícil se aprofundar nisso. Confesso que fiquei com medo de não gostar do filme, mas apesar de bastante simples, os acontecimentos e os personagens vão conquistando o espectador. Maureen O'Hara está belíssima (ainda mais nessas cores vibrantes) e tem uma força cênica imensa. Os coadjuvantes estão hilários - Barry Fitzgerald e Victor McLaglen dão um show! Terceiro prêmio de direção no Oscar merecidíssmo para John Ford.
Eu fico chocado em como Jack Lemmon era perfeito em tudo o que fazia. Quando você assiste um drama com ele, esquece totalmente aquele lado comediante de "Quanto Mais Quente Melhor" - fora que é impossível escolher em qual dos gêneros ele se sai melhor. "Vício Maldito" começa com tons de comédia, gerando empatia, até cair em um drama pesadíssimo e fazer o espectador sofrer junto com o casal.
Que estreia de Kathleen Turner no cinema! Incrível como é algo totalmente contra a maré do que ela priorizou fazer depois. Sua femme fatale é icônica e o filme bebe das influências noir, aproveitando o fato de ser lançado em uma época mais liberal e ousando na forma como filma os corpos, o sexo e etc..
Confidências à Meia-Noite continua sendo meu favorito da parceria Doris e Rock, mas "Não Me Mandem Flores" é igualmente divertido. Aqui acho que o personagem do Hudson me conquistou mais - os ataques de hipocondria dele nos primeiros 30 minutos são hilários!
Por mais que esse filme não seja perfeito como um todo, existe nele um punhado de cenas icônicas, muito pela ótima direção de Schlesinger e a presença de Laurence Olivier. Alguns dos momentos marcantes..
Achei um filme "gângster" bem normal, apesar de ter todo aquele charme do cinema francês. Agora, o que eleva o filme é Simone Signoret - Que rosto! Que presença em cena! Deusa.
Os personagens são interessantíssimos e com isso o filme foi me conquistando, mesmo se passando todo no hotel Beauregard. O elenco é espetacular - Deborah Kerr (minha preferida), Rita Hayworth, Burt Lancaster, Wendy Hiller e David Niven (Oscar de Ator principal meio exagerado, mas um prêmio de coadjuvante ficaria perfeito). Ah e o final... Inesquecível!
Achei um filme bem fraquinho e até entediante. A única coisa me despertou interesse foram as referências com as obras de Lewis e conhecer um pouquinho mais do escritor - interpretado de forma brilhante por Hopkins.
Costa-Gravas é incrível e apesar desse filme ser meio esquecido dentro da filmografia dele (mesmo vencendo o Urso de Ouro), é poderosíssimo e impactante, seja como suspense de tribunal ou drama familiar. Junto com "Frances", esse trabalho é disparado o melhor da filmografia de Lange.
Shirley Booth está fantástica e o filme tem um tom teatral, com ótimos diálogos. Só gostaria que o filme tivesse explorado mais o íntimo de cada personagem.
Alguns reclamaram do início por focar 1 hora em uma cerimônia de casamento, mas o filme é tão completo justamente por mostrar o antes, o durante e depois de uma guerra. Nas últimas cenas, quase não conseguimos reconhecer o Nicki e Steve no início do longa. Falando em Nick, Christopher Walken entrega uma das melhores performances coadjuvantes da história do cinema, auxiliado de DeNiro, Meryl, John Savage e todo um ótimo elenco, a maioria em início de carreira.
Mogambo
3.6 27 Assista AgoraAcho que a trama central envelheceu muito mal, até porque felizmente hoje a visão de caça aos animais e os mesmos em circos são outras. Levando em consideração que estávamos em 1950, até dá pra relevar, mas esse está longe de ser o principal problema do filme. Mesmo com menos de duas horas de duração, o filme é cansativo e parece não sair do lugar. A própria química do casal Gable e Kelly é fraquíssima, ficando difícil vê-los em cena como aquele casal apaixonado. Sobrou pra Ava Gardner manter minha atenção. Ela está belíssima, ácida e com uma força impressionante em cena, ofuscando todos os seus colegas de elenco.
Papai Não Quer
4.1 3Jean Simmos está encantadora, mas acho que o filme é todo no diminutivo - bonitinho, fofinho, engraçadinho...
Zorba, o Grego
3.9 71 Assista AgoraSenti uma aura até meio Felinni. Quinn ficou imortalizado nesse personagem, mas quem roubou a cena mesmo foi Lila Kedrova - uma força gigante na tela!
Os Meninos do Brasil
3.6 70 Assista AgoraEu pensei que seria um thriller sério e me deparei com um sci-fi maluco! Foi no mínimo curioso essa experiência e o ritmo é bastante ágil e envolvente. Laurence Olivier ótimo (como sempre).
Eu Chorarei Amanhã
4.0 10 Assista AgoraSusan Hayward (vencedora do festival de Cannes por essa performance) divina e intensa como Lilian Roth - provavelmente seu melhor trabalho no cinema.
Dublê de Corpo
3.7 245 Assista AgoraUma piração de De Palma e que funciona muito bem - ótima estética, excelente final e divertidas referências. A Holly Body de Griffith é icônica!
Um Lugar ao Sol
4.2 125 Assista AgoraShelley Winters é incrível! Ela rouba o filme totalmente para si, mesmo estando ao lado do ótimo (e belíssimo) casal Montgomery Clift e Elizabeth Taylor. O filme é envolvente, os personagens são ótimos e o texto é atemporal. Não é pra menos que é um dos maiores clássicos de Hollywood.
Deus Sabe Quanto Amei
3.7 25 Assista AgoraConfesso que me decepcionei um pouco com o filme ou tive dificuldades de entender o que ele queria transmitir. Mesmo sendo um filme longo, parece que muita coisa ficou avulsa, supérflua e merecia um maior desenvolvimento. Agora, uma das poucas coisas que me encantou no filme é Shirley MacLaine e sua Ginnie - ela mescla drama e comédia muito bem e se destaca mesmo aparecendo menos do que deveria.
A Modelo e a Casamenteira
3.1 2O destaque e que me despertou curiosidade de assistir ao filme é ver a maior coadjuvante de todos os tempos, Thelma Ritter, em um papel de protagonista. Óbvio que ela segura tudo muito bem, com muito carisma e um ótimo timing cômico. No mais, uma comédia bastante agradável, com uma ótima protagonista, alguns momentos engraçados e uma Jeanne Crain belíssima!
Trama Diabólica
4.2 79Chocado que na edição do Oscar de 1973 tínhamos dois grandes duelos competindo (talvez um dos maiores do cinema) - Brando e Pacino em "O Poderoso Chefão" e Olivier e Caine nesse "Trama Diabólica". O que os dois fazem aqui é sobrenatural! Desde a cenografia, até a direção, roteiro e atuações - o filme fisga o espectador mesmo se passando inteiramente em um mesmo ambiente.
O Homem Que Sabia Demais
3.9 258 Assista AgoraDoris e Hitchcock trabalhando juntos foi um presente divino. A atriz está maravilhosa e o papel parece ter sido feito sob medida pra ela - a cena no piano é memorável. Como filme, talvez não seja no nível das obra-primas que o cineasta já fez, faltando um pouco mais de ritmo. Ainda assim, algumas cenas são icônicas, como a já citada no piano e a sequência com a orquestra, com total mérito de seu trabalho como diretor.
Demônio de Mulher
3.5 8Esse título em português é totalmente idiota e sem sentido.
A lição que o filme quer passar é previsível desde o início, mas o filme tem seus bons momentos, sendo bastante divertido. Só acho que Cukor perdeu a chance de criar uma personagem icônica com Gladys Glover - ele tinha nas mãos o enredo e a atriz perfeita para interpreta-la. Faltou um pouco mais de exageros e se aprofundar dentro desse universo "consequências e absurdos" do mundo da fama.
Da Mesma Carne
3.8 1É talvez o filme mais dramático da carreira de Holliday, que também arrasa nesse gênero. Não apresenta muita coisa dentro da temática dramas conjugais, mas é interessante acompanhar o desenrolar da trama.
Depois do Vendaval
3.7 63 Assista AgoraClaro que atualmente alguns acontecimentos poderiam ser problematizados, mas John Ford imprime em seus filmes uma pureza tão grande, um lado dócil, inocente, que é difícil se aprofundar nisso. Confesso que fiquei com medo de não gostar do filme, mas apesar de bastante simples, os acontecimentos e os personagens vão conquistando o espectador. Maureen O'Hara está belíssima (ainda mais nessas cores vibrantes) e tem uma força cênica imensa. Os coadjuvantes estão hilários - Barry Fitzgerald e Victor McLaglen dão um show! Terceiro prêmio de direção no Oscar merecidíssmo para John Ford.
Vício Maldito
4.2 40 Assista AgoraEu fico chocado em como Jack Lemmon era perfeito em tudo o que fazia. Quando você assiste um drama com ele, esquece totalmente aquele lado comediante de "Quanto Mais Quente Melhor" - fora que é impossível escolher em qual dos gêneros ele se sai melhor. "Vício Maldito" começa com tons de comédia, gerando empatia, até cair em um drama pesadíssimo e fazer o espectador sofrer junto com o casal.
Corpos Ardentes
3.7 108 Assista AgoraQue estreia de Kathleen Turner no cinema! Incrível como é algo totalmente contra a maré do que ela priorizou fazer depois. Sua femme fatale é icônica e o filme bebe das influências noir, aproveitando o fato de ser lançado em uma época mais liberal e ousando na forma como filma os corpos, o sexo e etc..
Não Me Mandem Flores
3.8 37Confidências à Meia-Noite continua sendo meu favorito da parceria Doris e Rock, mas "Não Me Mandem Flores" é igualmente divertido. Aqui acho que o personagem do Hudson me conquistou mais - os ataques de hipocondria dele nos primeiros 30 minutos são hilários!
Maratona da Morte
3.8 108 Assista AgoraPor mais que esse filme não seja perfeito como um todo, existe nele um punhado de cenas icônicas, muito pela ótima direção de Schlesinger e a presença de Laurence Olivier. Alguns dos momentos marcantes..
A briga de "carros" logo na abertura do filme, a tentativa de assassinato na varanda, as cenas de tortura e Szell sendo perseguido por judeus na rua.
Amores de Apache
4.0 7Achei um filme "gângster" bem normal, apesar de ter todo aquele charme do cinema francês. Agora, o que eleva o filme é Simone Signoret - Que rosto! Que presença em cena! Deusa.
Vidas Separadas
3.5 16Os personagens são interessantíssimos e com isso o filme foi me conquistando, mesmo se passando todo no hotel Beauregard. O elenco é espetacular - Deborah Kerr (minha preferida), Rita Hayworth, Burt Lancaster, Wendy Hiller e David Niven (Oscar de Ator principal meio exagerado, mas um prêmio de coadjuvante ficaria perfeito). Ah e o final... Inesquecível!
Terra das Sombras
3.8 51Achei um filme bem fraquinho e até entediante. A única coisa me despertou interesse foram as referências com as obras de Lewis e conhecer um pouquinho mais do escritor - interpretado de forma brilhante por Hopkins.
Muito Mais que um Crime
3.8 37Costa-Gravas é incrível e apesar desse filme ser meio esquecido dentro da filmografia dele (mesmo vencendo o Urso de Ouro), é poderosíssimo e impactante, seja como suspense de tribunal ou drama familiar. Junto com "Frances", esse trabalho é disparado o melhor da filmografia de Lange.
A Cruz da Minha Vida
3.9 23Shirley Booth está fantástica e o filme tem um tom teatral, com ótimos diálogos. Só gostaria que o filme tivesse explorado mais o íntimo de cada personagem.
O Franco Atirador
4.0 358 Assista AgoraAlguns reclamaram do início por focar 1 hora em uma cerimônia de casamento, mas o filme é tão completo justamente por mostrar o antes, o durante e depois de uma guerra. Nas últimas cenas, quase não conseguimos reconhecer o Nicki e Steve no início do longa. Falando em Nick, Christopher Walken entrega uma das melhores performances coadjuvantes da história do cinema, auxiliado de DeNiro, Meryl, John Savage e todo um ótimo elenco, a maioria em início de carreira.