Confesso que não foi nada daquilo que eu esperava, mas o filme me deixou tenso e com medo por diversos momentos. Kim Stanley está simplesmente louca e monstruosa - apesar de ficar o tempo todo sentindo raiva dela, o final me deixou triste e sem chão.
Me surpreendi com o quanto amei esse filme. Os dois protagonistas são sensacionais e é incrível acompanhar a virada de Sue Ann e como o roteiro parte para algo inesperado e muito diferente do que esperamos dele.
Mais um suspense bacana de David Miller, do ótimo Precipícios d'Alma (estrelado por Joan Crawford). O roteiro é muito envolvente e por diversas vezes faz o espectador também questionar a sanidade mental da protagonista. O plot twist final até faz bastante sentido, mas acho que o argumento poderia render algo muito mais memorável. Agora, sem dúvida essa já é minha performance favorita do ícone Doris Day - impecável como Kit.
É uma história tão sincera e tão desconstruída que veria quantas versões e refilmagens fizessem. Esse original francês funciona muito bem graças ao carisma de Victor Lanoux e da sensualidade e naturalidade de Marie-Christine Barrault. Sua Marthe é inspiradora e memorável.
Ginger Rogers e Doris Day arrasando! Pode ser ignorância, mas fiquei um pouco confuso com a representação da Klan aqui - pensei que o filme tocaria em questões raciais ou xenofobia, mas o grupo do filme mais parecia uma máfia local.
Karen Black roubou a cena nesse filme - só consegui sentir pena de sua Rayette em todos os sentidos. Nicholson arrasando também logo no início da carreira, apesar do personagem insuportável.
Dei 3 estrelas pela nostalgia, mas seria um filme muito melhor e teria mais sacadas cômicas se focasse somente na relação dos caras com o bebê. Quando o filme muda de foco pra trama de "máfia", acaba perdendo muitos pontos, se tornando comum e previsível.
Melanie Lynskey é excelente (nunca vou esquecer dela em "Almas Gêmeas")! O filme segue bem uma linha indie, alternando gêneros (comédia, policial, drama) e termina de forma frenética.
Ben Mendelsohn excelente e é isso. O desenvolvimento da história pode confundir um pouco alguns espectadores e dentro da temática não apresenta nada de muito novo, sendo até repetitivo em algumas partes.
Poderia se chamar Melvin & Lynda, visto que a relação dos dois é o maior atrativo do filme - até uma pena o Howard Hughes de Jason Robards não aparecer mais. No mais, é um filme bastante agradável, apesar de esquecível e por vezes perder o foco. Como protagonista, Paul Le Mat me pareceu pouco carismático, ao contrário da maravilhosa Mary Steenburgen.
É um trabalho um pouco abaixo do que Zinnerman provou ser capaz de fazer, mas ainda assim muito bom. Talvez o que tenha faltado é uma amarração maior na trama e mais aprofundamento nos personagens. Sem dúvida o destaque é para Deborah Kerr, no melhor papel do longa e que consegue transparecer todo o desejo de mudança de Ida e a exaustão da vida que levava.
Talvez eu esteja acostumado com dramas familiares mais pesados, por isso achei esse demasiado simples e clichê, faltando um maior confronto com os conflitos que ele apresenta. Destaque para o trio Keaton, Streep e DiCaprio.
Pode ter seus momentos bem "clichês de terror" e algumas sacadas o espectador já consegue pegar desde o início, mas quando a trama entra no universo da magia e da crença o filme engrena consideravelmente. O final é sem dúvidas a cereja do bolo - corajoso e empolgante. Ah e ter Gena Rowlands em um papel como o de Violet é um luxo imenso. Rainha!
Nicole me remeteu a Grace Kelly e outras atrizes clássicas (principalmente do universo Hitchcock) nesse filme. Fotografia maravilhosa, um clima sombrio (a ideia das cortinas foi genial) e um dos melhores finais do cinema.
É difícil imaginar qualquer outro ator interpretando Romano no lugar de Mastroianni. Ele nasceu pra interpretar bon vivants e esse é um de seus melhores trabalhos no cinema. Sobre o filme - ele se torna muitas vezes confuso, perdendo o foco, apesar de reunir muita poesia, romantismo e momentos grandiosos.
Ótima caracterização e atuação de John C. Reilly e Steve Coogan, mas é uma típica biografia inglesa - quadradinho, algumas piadinhas leves e tudo dentro do esperado, sem arriscar muito.
Apesar da história ser clássica já e ter sido adaptada diversas vezes, é meio difícil entender atualmente o sucesso do filme e suas inúmeras indicações ao Oscar, visto que a produção envelheceu mal e não vai muito além do que já esperamos ao ler a sinopse.
O filme confunde o espectador com um documentário de tão reais e verdadeiras as atuações e a forma humanizada como tudo é contado. É uma das coisas mais sensíveis que assisti nos últimos anos.
Triste Thelma Ritter sempre ter pegado anos tão concorridos nas suas indicações ao Oscar (aqui ela perdeu pra icônica Donna Reed em "A um Passo da Eternidade"). Incrível ver que mesmo com poucos minutos em cena, a atriz consegue fazer sua Moe Williams se tornar tão memorável e fazer o espectador rir e chorar - sua última cena é magistral.
Parece que o filme existe pra chegar nos maravilhosos 15 minutos finais com o monólogo de Anjelica Huston e a citação poética de despedida do diretor John Huston com o qual a obra se encerra.
Curioso que eu deixei esse filme por um tempo de lado com medo de achar muito lento ou cansativo e acabei me envolvendo e curtindo demais assisti-lo. É um filme de máfia com muito humor, reviravoltas e ótimos personagens (arrisco dizer até carismáticos). Química perfeita entre Nicholson e Kathleen Turner (lindíssima!) e Anjelica Huston e William Hickey roubando a cena quando aparecem.
Farsa Diabólica
4.1 18Confesso que não foi nada daquilo que eu esperava, mas o filme me deixou tenso e com medo por diversos momentos. Kim Stanley está simplesmente louca e monstruosa - apesar de ficar o tempo todo sentindo raiva dela, o final me deixou triste e sem chão.
Eu, Ela e a Outra
3.8 13 Assista AgoraAmo o casal Doris + Hudson, mas Doris + James Garner ficou ótimo também. Comédia deliciosa, com ótimas sacadas.
O Despertar Amargo
3.5 10Me surpreendi com o quanto amei esse filme. Os dois protagonistas são sensacionais e é incrível acompanhar a virada de Sue Ann e como o roteiro parte para algo inesperado e muito diferente do que esperamos dele.
A Teia de Renda Negra
3.8 26Mais um suspense bacana de David Miller, do ótimo Precipícios d'Alma (estrelado por Joan Crawford). O roteiro é muito envolvente e por diversas vezes faz o espectador também questionar a sanidade mental da protagonista. O plot twist final até faz bastante sentido, mas acho que o argumento poderia render algo muito mais memorável. Agora, sem dúvida essa já é minha performance favorita do ícone Doris Day - impecável como Kit.
Primo, Prima
3.4 6É uma história tão sincera e tão desconstruída que veria quantas versões e refilmagens fizessem. Esse original francês funciona muito bem graças ao carisma de Victor Lanoux e da sensualidade e naturalidade de Marie-Christine Barrault. Sua Marthe é inspiradora e memorável.
Dilema de uma Consciência
3.9 6Ginger Rogers e Doris Day arrasando! Pode ser ignorância, mas fiquei um pouco confuso com a representação da Klan aqui - pensei que o filme tocaria em questões raciais ou xenofobia, mas o grupo do filme mais parecia uma máfia local.
Cada Um Vive Como Quer
3.7 79 Assista AgoraKaren Black roubou a cena nesse filme - só consegui sentir pena de sua Rayette em todos os sentidos. Nicholson arrasando também logo no início da carreira, apesar do personagem insuportável.
Três Solteirões e um Bebê
3.0 364 Assista AgoraDei 3 estrelas pela nostalgia, mas seria um filme muito melhor e teria mais sacadas cômicas se focasse somente na relação dos caras com o bebê. Quando o filme muda de foco pra trama de "máfia", acaba perdendo muitos pontos, se tornando comum e previsível.
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraMelanie Lynskey é excelente (nunca vou esquecer dela em "Almas Gêmeas")! O filme segue bem uma linha indie, alternando gêneros (comédia, policial, drama) e termina de forma frenética.
Una
3.0 139 Assista AgoraBen Mendelsohn excelente e é isso. O desenvolvimento da história pode confundir um pouco alguns espectadores e dentro da temática não apresenta nada de muito novo, sendo até repetitivo em algumas partes.
Melvin e Howard
3.3 9Poderia se chamar Melvin & Lynda, visto que a relação dos dois é o maior atrativo do filme - até uma pena o Howard Hughes de Jason Robards não aparecer mais. No mais, é um filme bastante agradável, apesar de esquecível e por vezes perder o foco. Como protagonista, Paul Le Mat me pareceu pouco carismático, ao contrário da maravilhosa Mary Steenburgen.
Peregrinos da Esperança
3.4 11É um trabalho um pouco abaixo do que Zinnerman provou ser capaz de fazer, mas ainda assim muito bom. Talvez o que tenha faltado é uma amarração maior na trama e mais aprofundamento nos personagens. Sem dúvida o destaque é para Deborah Kerr, no melhor papel do longa e que consegue transparecer todo o desejo de mudança de Ida e a exaustão da vida que levava.
As Filhas de Marvin
3.5 126 Assista AgoraTalvez eu esteja acostumado com dramas familiares mais pesados, por isso achei esse demasiado simples e clichê, faltando um maior confronto com os conflitos que ele apresenta. Destaque para o trio Keaton, Streep e DiCaprio.
Trágica Obsessão
3.8 61Influências de Hitchocock, Geneviève Bujold maravilhosa e final memorável e muito bem realizado.
A Chave Mestra
3.6 1,5K Assista AgoraPode ter seus momentos bem "clichês de terror" e algumas sacadas o espectador já consegue pegar desde o início, mas quando a trama entra no universo da magia e da crença o filme engrena consideravelmente. O final é sem dúvidas a cereja do bolo - corajoso e empolgante. Ah e ter Gena Rowlands em um papel como o de Violet é um luxo imenso. Rainha!
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraNicole me remeteu a Grace Kelly e outras atrizes clássicas (principalmente do universo Hitchcock) nesse filme. Fotografia maravilhosa, um clima sombrio (a ideia das cortinas foi genial) e um dos melhores finais do cinema.
Olhos Negros
4.1 12É difícil imaginar qualquer outro ator interpretando Romano no lugar de Mastroianni. Ele nasceu pra interpretar bon vivants e esse é um de seus melhores trabalhos no cinema. Sobre o filme - ele se torna muitas vezes confuso, perdendo o foco, apesar de reunir muita poesia, romantismo e momentos grandiosos.
Stan & Ollie: O Gordo e o Magro
3.7 80 Assista AgoraÓtima caracterização e atuação de John C. Reilly e Steve Coogan, mas é uma típica biografia inglesa - quadradinho, algumas piadinhas leves e tudo dentro do esperado, sem arriscar muito.
O Céu Pode Esperar
3.2 49 Assista AgoraApesar da história ser clássica já e ter sido adaptada diversas vezes, é meio difícil entender atualmente o sucesso do filme e suas inúmeras indicações ao Oscar, visto que a produção envelheceu mal e não vai muito além do que já esperamos ao ler a sinopse.
Testemunha de Acusação
4.5 355 Assista AgoraEsse final e Marlene Dietrich me deixaram chocado!
Girl
3.8 160 Assista AgoraO filme confunde o espectador com um documentário de tão reais e verdadeiras as atuações e a forma humanizada como tudo é contado. É uma das coisas mais sensíveis que assisti nos últimos anos.
Anjo do Mal
3.9 61 Assista AgoraTriste Thelma Ritter sempre ter pegado anos tão concorridos nas suas indicações ao Oscar (aqui ela perdeu pra icônica Donna Reed em "A um Passo da Eternidade"). Incrível ver que mesmo com poucos minutos em cena, a atriz consegue fazer sua Moe Williams se tornar tão memorável e fazer o espectador rir e chorar - sua última cena é magistral.
Os Vivos e os Mortos
3.7 29Parece que o filme existe pra chegar nos maravilhosos 15 minutos finais com o monólogo de Anjelica Huston e a citação poética de despedida do diretor John Huston com o qual a obra se encerra.
A Honra do Poderoso Prizzi
3.4 47 Assista AgoraCurioso que eu deixei esse filme por um tempo de lado com medo de achar muito lento ou cansativo e acabei me envolvendo e curtindo demais assisti-lo. É um filme de máfia com muito humor, reviravoltas e ótimos personagens (arrisco dizer até carismáticos). Química perfeita entre Nicholson e Kathleen Turner (lindíssima!) e Anjelica Huston e William Hickey roubando a cena quando aparecem.