Eduardo Moura

Reassistindo depois de 20 anos esse sucesso mundial e estrondoso, e muita coisa mudou, inclusive a percepção.

É claro que assistir como adulto faz com que os personagens se tornem um pouco irritantes, mas não consigo lembrar o que sentia ao ver tanta violência pintada como amor, e casos absurdos de agressão física e verbal entre Miguel e Mia e Diego e Roberta (prefiro acreditar que achava um absurdo como achei vendo novamente).

É uma novela extensa com plots que acabam se tornaram arrastados o suficiente para que sejam mal trabalhados no meio do caminho e não façam mais sentido. O do grupo musical principalmente, como algo tão grandioso fora das telas foi tão relaxado durante a história. Mas o mais terrível de todos é essa insistência em relação de menores de idade com maiores de idade, um absurdo sem fim.

No mais, nostálgica e ainda vale ser revista. Não envelheceu mal, pois tudo de errado ainda era errado na época, e tudo que era cafona, continua sendo e a gente adora.

Seguindo para a segunda temporada...

Teve seus momentos, como toda novela das seis, que é para distrair.
Gostava dos personagens, mas a escrita era terrível, muito furo, muita preguiça, muito "chatgpt" pra dar vazão a capítulos e histórias sem propósito.

Isabel Teixeira, Thalita Carauto e Marcos Caruso, seguraram a novela nas costas. Os melhores aqui.

Vai começar o lenga lenga de arrastar argumento mediano por temporadas. Já passamos por isso em TWD com 6 temporadas arrastadíssimas, para um final porco de mediado pra ruim. Vão fazer isso de novo aqui?
Agora entendo os fãs de Supernatural que se obrigaram a mentir e falar que a série continuava boa da sexta pra frente.