Muito bom. Adorei os planos de filmagem e como tudo fica parecendo uma maquete, o espaço é explorado de forma peculiar. Filme tenso que te deixa esperando o que vai acontecer no segundo seguinte. Ele tem aquele final estilo A Bruxa, em que
, e você se pergunta "putz, é isso mesmo? O que aconteceu aqui?". Confesso que tive de procurar por explicações, pois eu estava seguindo a trilha da loucura hereditária, tentando encarar tudo como simbólico.
Começa mal e termina mal. E para se compreender isso é necessário dar uma rápida olhada pela série, pensando nas motivações de se ter optado por esse ou aquele caminho, bem como respondendo algumas perguntas que ficam no ar. Mas, antes de mais nada, há um questionamento básico que eu remoinha enquanto assistia este filme: por que continuar Halloween? É um questionamento básico - e necessário! - após tantas tentativas e erros de se acrescentar informações e expandir as ideias do original de John Carpenter. A resposta é simples: não é necessário continuar. E se um dia foi, agora não é mais (não é o momento mesmo). Nos anos 80 todo filme de sucesso do gênero terror/suspense poderia se tornar uma imensa franquia e Halloween foi um dos que iniciaram essa moda. Nos anos 90, Wes Craven trouxe de volta a febre dos slasher movies com seu Pânico, e então fazia sentido recriar Halloween com uma nova roupagem. Nos anos 2000, o lance eram os remakes e reboots de clássicos, Halloween não podia ficar de fora. E agora?... Bom, agora alguém finalmente decidiu dizer "ok, vamos fazer a coisa a sério!" e se lançou ao difícil trabalho de criar o reboot definitivo, após tanta bobagem que vimos sob o nome de Halloween. Mas a única forma séria de encarar a ideia de se realizar sequências para Halloween é admitindo: não há como continuar o filme de 78. Ou seja, qualquer roteirista, diretor, produtor, que queira ser honesto e respeitoso, pularia fora de um projeto desses. Ainda mais que não haja qualquer motivações exteriores no sentido de modismos que possam ser revertidos num imenso lucro. Sendo assim, fica arrogante neste momento alguém se propor a dar sequência a um filme que nunca pediu uma (não, aquele final em aberto eu já não vejo como um convite).
Até me animei quando percebi que Halloween de 2018 desata o nó que o segundo filme, aquele de 81, deu em toda a série. Mas então eu vejo que, resolvendo o que chamo de "paradoxo de Michael Myers", o que resta é só um assassino mascarado matando pessoas, e é difícil superar John Carpenter filmando uma premissa simples como essa.
Acho muito importante falar de Halloween 2: o melhor filme de toda a série depois do original, ao mesmo tempo aquele que trouxe uma maldição para tudo que se seguiu. Aliás, é importante ter em mente que todas as continuações e reboots até então respeitaram o segundo filme (e não deveriam!). Arrisco em dizer que respeitaram a mitologia criada nesse segundo filme, já que o primeiro não explicava muita coisa (e não deveria!). Halloween 2, como eu dizia, trouxe o "paradoxo Michael Myers", que consiste no seguinte: o assassino se torna uma entidade sobrenatural, uma verdadeira força maligna da natureza, um demônio, um fantasma. Sua motivação sobrenatural não é explicada (e é muito difícil explicar por que um ser sobrenatural faz maldades por aí, o que torna ridícula a maior parte dos filmes de terror sobrenatural). Ao mesmo tempo, ele possui uma motivação natural de um assassino psicopata meio esquizofrênico: perseguir e matar a própria irmã. Ou seja, uma motivação anula a outra. Temos um paradoxo, enfim. Michel Myers não faz sentido.
O arco de história que se forma do quarto ao sexto filme tentou resolver esse paradoxo, trazendo elementos que justificassem Michael ser psicopata e literalmente demoníaco. Tinha a ver com rituais, seitas malucas, coisas assim. Nada fez sentido. Em Halloween H20 desconsideraram esse arco de histórias e focaram, mais uma vez, na perseguição do irmão contra sua família. Ficou bobo. Rob Zombie foi o pior diretor do mundo quando teve a oportunidade de fazer um remake, na época em que os remakes estavam em alta. Ele tinha a faca e o queijo na mão, mas ao invés de esquecer tudo que ocorreu a partir da continuação de 81, decidiu fundir os elementos dos dois primeiros filmes em um só, criando uma abominação. Zombie basicamente contaminou o primeiro filme com os elementos sem sentido do segundo, entregando novamente um Myers paradoxal.
Então, depois de tantos anos, alguém finalmente sacou que Myers ser irmão de Laurie não é argumento pra nada. Mas sem essa bobageira toda o que resta é só um assassino mascarado perseguindo pessoas numa data comemorativa. E há uma infinidade de filmes iguaizinhos. Para dar um tempero a mais, tentaram fazer um filme para fãs, cheio de referências. Mas isso já está cansativo no cinema. Ao menos de minha parte, como fã incondicional do Halloween de John Carpenter, filme que assisti uma dúzia de vezes, não consigo ser enganado.
Achei curioso o lado assumidamente trash da produção. Os filmes desse período costumam ser cômicos, mas neste aqui realmente acredito que isso seja proposital. Parece que os envolvidos pensaram: não tem como levar a sério essa joça! Os efeitos são fracos, as pessoas gigantes ficam transparentes e parecem fantasmas. Há coisas muito mais caprichadas dessa época. Interessante também que o filme tenha apenas 1 hora e 5 minutos de duração, e a mulher gigante só apavora geral nos 5 minutos finais, praticamente! Mas achei tudo engraçadíssimo, a simplicidade da coisa, os personagens canastrões, os diálogos bobos, as soluções encontradas para o desenvolvimento da trama...
E se você soubesse que seu filho seria um monstro assassino, você deixaria que o governo se livrasse dele no nascimento ou faria de tudo para proteger o bebê? O primeiro filme é um dos meus favoritos de todos os tempos, funciona como drama, funciona como terror e suspense, funciona como uma obra trash. Esse segundo filme é bem inferior, mas consegue manter o interesse.
Um dos mais chocantes de todos os tempos, com toda a certeza. E não sei se isso é bom, mas acaba dando a ele um status de "imponência". Cannibal Holocaust e Salò parecem até inofensivos perto de Men Behind the Sun. Independente das cenas aterradoras, o filme conta uma história interessante e é até que bem conduzido, não sendo dessas coisas chatas e cansativas. Há bastante humor, cenas "divertidas" e até ternas. Talvez isso é que tenha me deixado mais chocado. Nesse sentido, a morte do
E, meu, além de vermos essas pessoas sendo tratadas dessa maneira, a forma com que as cenas pesadas (todas bem explícitas) são jogadas na tela, como se fossem algo muito natural, sem preparar direito o espectador, tudo isso acaba mexendo com você de uma forma difícil de explicar. Mexeu comigo, pelo menos. Por outro lado, os idealizadores do filme foram bastante cruéis, também, filmando cenas com mortes reais de animais. Enfim, acredito que não exista nada no mesmo grau de sandice no cinema, não me vem nada à mente neste momento.
Filme muito do esquisito. É tão sem noção que possui duas narrações diferentes, a do personagem e uma outra onisciente (wtf?). No começo a trama fica sendo explicada a cada dois ou três minutos... Achei isso pra lá de ruim. E então, quando as coisas realmente começam, é tão nonsense a parada que só vendo mesmo para crer.
É um filme bonito, com planos muito bons e seu enredo gira em torno de uma investigação policial que prende a atenção. Mas, apesar de seus méritos, trata-se de o giallo mais confuso que já assisti.
Voltando só pra dizer que o dvd na Americanas está saindo por 4,90 (comprei num pacote junto com o primeiro e o segundo Mad Max). Mas este aqui é o único com imagem "zuada" (fullscreen). Faltou capricho.
É um bom filme. Gosto da maneira com que os personagens são apresentados no início, gosto do clima e até da maneira com que a investigação é conduzida... Tudo muito misterioso e tal, vai te entretendo... Além do mais, há certo carisma nos personagens... Só que esse final! Meu, as relevações são totalmente absurdas e me fizeram rir um tempão.
Quer dizer que o cara matou duas mulheres apenas para que o assassino fosse solto e ele pudesse ter a chance de se vingar pela morte da namorada (a vítima do início)? Nem numa novela mexicana há um argumento tão rocamboleresco...
Ah, o pessoal falando aí embaixo que o filme "não é bem um giallo"... É necessário ter em mente que "giallo" no cinema é o suspense italiano produzido principalmente nas décadas de 60 e 70. Não há uma fórmula definida, apenas algumas coisas funcionavam aqui e ali, os cineastas foram se copiando e trazendo novos elementos até que o cinema italiano de suspense PARECESSE seguir uma receita. Grosso modo, se tem um assassino e ele só é revelado no final, se a trama é confusa e foge um pouco do verossímil, e trata-se de produção italiana do período citado, então estamos diante de um giallo. O nome "giallo" vem de pequenos romances policiais de banca de jornal muito comuns na Itália. Alguns roteiristas se inspiraram em elementos tradicionais dessas histórias para escrever filmes com assassinos misteriosos. Por isso as tramas são tão absurdas, elas eram inspiradas em romances com finais mirabolantes, com linguagem muito expressiva. Você nunca sabia quem era o assassino e ficava tentando descobrir...
Eu, do contrário da maioria, achei Uma Borboleta com as Asas Ensanguentadas um autêntico giallo, que me passa as mesmíssimas impressões de todos os demais.
Há coisas que não consigo entender. Por exemplo, como alguém pode considerar esse segundo filme superior ao primeiro? Aqui tiraram todo o lado brutal anterior e deixaram no lugar uma espécie de comédia fraquíssima com visual futurista e algumas perseguições de carro e explosões. Os vilões são uma gang gay estereotipada. Não me leve a mal, não estou dizendo que um vilão não possa ser gay, mas aqui os personagens "do mal" parecem um club de fãs do Village People. O que é esse líder musculoso com a máscara? A presença dele parece tão insignificante que os próprios comparsas pouco o respeitam, falando por cima de suas falas, desobedecendo... Aliás, como alguém poderia ser tão forte num mundo em que falta tudo? E como poderia viver no deserto semi-nu e continua branquelo desse jeito? As cenas com o cachorro são totalmente constrangedoras. E, meu... o filme simplesmente não me convence! Esse pessoal não tem nem água, nem comida, nem nada. O roteiro não se preocupa em explicar como vivem, como a sociedade está organizada... É tudo um deserto. E o mocinho fica correndo por aí com seu cachorrinho, roubando gasolina e se alimentando sei lá como. Que vida mais chata, eu preferia dar um tiro nos próprios miolos, já que toda a diversão simplesmente acabou!...
Um dos melhores filmes de ação de todos os tempos. Mad Max é brutal, tem algumas das melhores perseguições de carro e, visualmente, é muito belo. Tem um ar meio bobinho em alguns momentos, uns lances cômicos, mas mesmo assim dá pra ter medo dos vilões (coisa que não dá pra sentir nas sequências) e se surpreender com a adrenalina contida na obra. No final das contas, é aquela velha história de vingança, mas funcionou pela estética e ritmo frenético.
Muito fraco. A cena de luta contra o gigante é um ponto alto, mas ainda assim não é tudo isso. As perseguições só acontecem no final, e é difícil chegar até lá. Ao menos se preocuparam em colocar elementos pra deixar a coisa convincente com relação a forma com que a sociedade aqui é organizada (coisa que ficou muito de fora do segundo filme).
Lembro que, quando esses filmes toscos de monstros meio homem meio animal da Nu Image foram lançados, li numa revista que Sharkman era ruim, porém um pouquinho melhor que o restante da tal "nova geração de criaturas". Como cheguei a gostar da precariedade de Skeleton Man, fiquei curioso por esse seu "irmão", mas não conseguia encontrar o filme em nenhum lugar. Esses dias atrás consegui por baratinho o dvd e fiquei bem feliz por isso. Minha decepção então foi grande ao tentar assisti-lo. Esperava ao menos um trash engraçado... Aff, melhor nem comentar. Pura perda de tempo (e dinheiro).
Gostei mais do segundo e do terceiro conto, não fui muito com a cara de "Telefone"... Adoro esse lance de trilogias de horror e o interessante aqui é que todas as inspirações vieram de clássicos da literatura. Alguém sabe me dizer por que o filme adquiriu esse título "Black Sabbath"? Sei que o original é "As três máscaras do Terror", mas o que o título americano teria a ver com o filme?...
Espetaculoso, com edição de videoclipe, cheio de barulho, mas sem um foco decente e cheio de erros... Não é bem o tipo de coisa que gosto de ver. Achei que os membros da banda ficaram muito estereotipados no filme, somente Freddie Mercury teve um tratamento com maior profundidade (claro, o filme todo gira em torno dele), mas também não convence cem por cento. Há muitos problemas cronológicos com relação às fases da banda, músicas lançadas e relacionamentos interpessoais... Também considero que Bohemian Rhapsody aborda certos temas de maneira moralista. É como se Freddie tivesse sido corrompido pela fama durante um curto período, afundado a banda e a doença viesse para puni-lo. É lógico que esse fio-condutor é um prato cheio para o cinema, mas as coisas na vida real não foram bem assim. Freddie se descobriu gay muito antes do mostrado no filme. Provavelmente quando A Night at the Opera explodiu ele já tinha problemas com a namorada por se relacionar também com outros homens. As drogas e o sexo eram combustível para sua criatividade e o artista passou mais de década numa vida bem louca, fez discos fora do Queen e manteve a banda em alta popularidade. Eles nunca acabaram ou encararam um ostracismo, como mostrado de maneira tão destacada no filme. Eles apenas chegaram perto disso, mas foi depois do Live Aid. Vejam só. The Game é de 1980, vendeu pra caramba e inaugurou a fase mais pop (com sintetizadores e tal) da banda. É quando Freddie começa a usar aquele bigodão. Lançaram o pior álbum da carreira em 82, o ridicularizado Hot Space, mas dois anos depois sai The Works, um grande sucesso, e em 86 vem A Kind of Magic, com a última turnê do Queen. Pois bem, o evento Live Aid é de 1985! Ou seja, não tem tempo da banda ter ficado separada, nem por meses. Eles sempre estiveram em alta produtividade e popularidade! Inclusive, gravaram ainda dois discos após o fim das turnês (quando Freddie ficou debilitado por conta da doença). Em Bohemian Rhapsody tentou-se contar uma história de remissão e o roteiro força situações para que tudo se encaixe nessa mesma narrativa distorcida. O foco se prejudica, pois há uma infinidade de situações bem interessantes na vida de alguém e você, obviamente, não pode analisar tudo da mesmíssima perspectiva. Os personagens no filme são menos interessantes que as pessoas reais, já que ficaram limitados ao ponto de vista simplista, massificado dos realizadores. Teria sido mais interessante se o que estivesse em foco fosse a fase da doença de Freddie, ou algo mais específico, um período mais limitado da carreira da banda (a relação de abusos e fama, por exemplo, é um tema batido porém menos "família" que esse do herói que faz bobagem e se redime). Olha, acredito que John Deacon protagonista seria mais promissor! O resultado é brega. Mas o Queen é uma banda bem brega, então tudo bem?!...
Interessante, porém longo e com muitos momentos enfadonhos. Acho que esse filme tem o clima certo e parece uma grande produção perto do que Jess Franco costumava dirigir. Só que sempre fico com a sensação de que ficou faltando algo nas obras do cara e não foi diferente com Santuário Mortal.
Achei esse o pior da série. A maioria vai dizer que ele é mais interessante por realmente se tratar de um terror, enquanto que os demais não passam de terrir. Bom, eu discordo completamente. Acho que o primeiro filme era um terrir à maneira de muitos dos anos 80, já o segundo e o quarto são puro exploitation, ou trash movies, ou algo inclassificável (pois misturam vários gêneros, passando de um drama tosqueira a algo mais infantil, de um suspense com fantasmas à comédia pastelão, com certa quantidade de gore)... E justamente essas duas continuações são o que mais apreciei em matéria de Casa do Espanto. Há algo nesses filmes de único, uma experiência totalmente nonsense que poucos saberão curtir. É muito pequeno ficar nessa de "esse terror não dá medo, essa comédia não faz rir", esse tipo de pensamento é para pessoas muito tradicionais que não querem ir além do cinema de gênero. Tanto a parte 2 quanto a parte 4 fogem de qualquer classificação dentro de um gênero e nem por isso são cinema arte (obviamente estão longe disso), por isso eles se encaixam melhor dentro do cinema de exploração e trash, enquanto que o primeiro é mais facilmente classificável como mistura de terror e comédia. Já esse terceiro filme (que, todos sabem, sequer deveria fazer parte da franquia) não passa de um terror marmelento, até bem clichê e que copia descaradamente A hora do pesadelo em muitas de suas principais ideias.
Ah, preciso comentar que adoro o pôster desse filme, acabei comprando o dvd da Dark Side por conta da luva com o poster original. É uma coisa linda de ver, o papel quase parece aveludado preto desse jeito. Infelizmente não tem extras importantes e a imagem nem é lá essas coisas...
Duas das cenas desse filme eu já havia assistido em outro lugar, só não me lembro em quais filmes elas estavam. A cena inicial com a mãe e o filho (porém, parece que não inteira) e aquela da serra elétrica em que uma menina estuda no gramado. Pergunta: essas cenas são originalmente de Pieces e foram reutilizadas em outras produções, ou o contrário?
Achei curioso como os personagens parecem, a princípio, frios, e com o tempo vamos descobrindo o quanto são passionais. Tá todo mundo delirando de paixão nesse filme aí, de uma paixão romântica e até mesmo cheia dos platonismos. Cada um se afunda num neo-romantismo patético sem medo de ser feliz - ou de sofrer o diabo... Cada simples lance de dados é um coração que se parte, talvez pra nunca mais se consertar! O pior é que, se formos analisar, por trás das aparências e dos protocolos todos de dignidade e respeitabilidade, as pessoas estão mesmo é delirando na vida real também. Sempre o mesmo motivo: o amor. Ah, achei algo interessante (digo, além do óbvio) na cena em que Junie
mostra os seios para Otto. Geralmente, para cenas de nudez com personagens adolescentes, as atrizes costumam ter seios pequenos, corpos pequenos. Junie tem seios grandes, um corpo com certo volume, não se tratando de uma menininha frágil... Curioso pois me pareceu que os professores foram interpretados por atores altos para que não se pense que eles têm a mesma idade dos alunos. Esse tipo de recurso é muito comum. Enfim, só um detalhe que me chamou atenção.
Fraco. Ainda muito pior que Suspiria, um filme bastante superestimado de Dário Argento. A fotografia é bela, mas não parece sempre funcional; os lances de câmera continuam pouco óbvios, mas esse recurso não é levado às últimas consequências; as mortes não são tão impactantes. Além de tudo, você fica com a sensação de que o filme não foi pra lugar algum.
Trama bem intrincada, personagens cativantes (tive pena da Babs), com doses cavalares de humor negro, tensão pra ninguém botar defeito, tudo filmado com maestria... Trata-se de um filme excelente, porém considerado não tão bom quanto os melhores do mestre Hitchcock. É tipo: o cara tem tanto filme genial que mesmo os menos lembrados já são acima da média.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraMuito bom. Adorei os planos de filmagem e como tudo fica parecendo uma maquete, o espaço é explorado de forma peculiar.
Filme tenso que te deixa esperando o que vai acontecer no segundo seguinte.
Ele tem aquele final estilo A Bruxa, em que
tudo que parecia metáfora se torna literal
Confesso que tive de procurar por explicações, pois eu estava seguindo a trilha da loucura hereditária, tentando encarar tudo como simbólico.
Halloween
3.4 1,1KComeça mal e termina mal. E para se compreender isso é necessário dar uma rápida olhada pela série, pensando nas motivações de se ter optado por esse ou aquele caminho, bem como respondendo algumas perguntas que ficam no ar.
Mas, antes de mais nada, há um questionamento básico que eu remoinha enquanto assistia este filme: por que continuar Halloween? É um questionamento básico - e necessário! - após tantas tentativas e erros de se acrescentar informações e expandir as ideias do original de John Carpenter.
A resposta é simples: não é necessário continuar. E se um dia foi, agora não é mais (não é o momento mesmo).
Nos anos 80 todo filme de sucesso do gênero terror/suspense poderia se tornar uma imensa franquia e Halloween foi um dos que iniciaram essa moda. Nos anos 90, Wes Craven trouxe de volta a febre dos slasher movies com seu Pânico, e então fazia sentido recriar Halloween com uma nova roupagem. Nos anos 2000, o lance eram os remakes e reboots de clássicos, Halloween não podia ficar de fora.
E agora?... Bom, agora alguém finalmente decidiu dizer "ok, vamos fazer a coisa a sério!" e se lançou ao difícil trabalho de criar o reboot definitivo, após tanta bobagem que vimos sob o nome de Halloween.
Mas a única forma séria de encarar a ideia de se realizar sequências para Halloween é admitindo: não há como continuar o filme de 78. Ou seja, qualquer roteirista, diretor, produtor, que queira ser honesto e respeitoso, pularia fora de um projeto desses. Ainda mais que não haja qualquer motivações exteriores no sentido de modismos que possam ser revertidos num imenso lucro.
Sendo assim, fica arrogante neste momento alguém se propor a dar sequência a um filme que nunca pediu uma (não, aquele final em aberto eu já não vejo como um convite).
Até me animei quando percebi que Halloween de 2018 desata o nó que o segundo filme, aquele de 81, deu em toda a série. Mas então eu vejo que, resolvendo o que chamo de "paradoxo de Michael Myers", o que resta é só um assassino mascarado matando pessoas, e é difícil superar John Carpenter filmando uma premissa simples como essa.
Acho muito importante falar de Halloween 2: o melhor filme de toda a série depois do original, ao mesmo tempo aquele que trouxe uma maldição para tudo que se seguiu.
Aliás, é importante ter em mente que todas as continuações e reboots até então respeitaram o segundo filme (e não deveriam!). Arrisco em dizer que respeitaram a mitologia criada nesse segundo filme, já que o primeiro não explicava muita coisa (e não deveria!).
Halloween 2, como eu dizia, trouxe o "paradoxo Michael Myers", que consiste no seguinte: o assassino se torna uma entidade sobrenatural, uma verdadeira força maligna da natureza, um demônio, um fantasma. Sua motivação sobrenatural não é explicada (e é muito difícil explicar por que um ser sobrenatural faz maldades por aí, o que torna ridícula a maior parte dos filmes de terror sobrenatural). Ao mesmo tempo, ele possui uma motivação natural de um assassino psicopata meio esquizofrênico: perseguir e matar a própria irmã.
Ou seja, uma motivação anula a outra. Temos um paradoxo, enfim. Michel Myers não faz sentido.
O arco de história que se forma do quarto ao sexto filme tentou resolver esse paradoxo, trazendo elementos que justificassem Michael ser psicopata e literalmente demoníaco. Tinha a ver com rituais, seitas malucas, coisas assim. Nada fez sentido.
Em Halloween H20 desconsideraram esse arco de histórias e focaram, mais uma vez, na perseguição do irmão contra sua família. Ficou bobo.
Rob Zombie foi o pior diretor do mundo quando teve a oportunidade de fazer um remake, na época em que os remakes estavam em alta. Ele tinha a faca e o queijo na mão, mas ao invés de esquecer tudo que ocorreu a partir da continuação de 81, decidiu fundir os elementos dos dois primeiros filmes em um só, criando uma abominação. Zombie basicamente contaminou o primeiro filme com os elementos sem sentido do segundo, entregando novamente um Myers paradoxal.
Então, depois de tantos anos, alguém finalmente sacou que Myers ser irmão de Laurie não é argumento pra nada. Mas sem essa bobageira toda o que resta é só um assassino mascarado perseguindo pessoas numa data comemorativa. E há uma infinidade de filmes iguaizinhos.
Para dar um tempero a mais, tentaram fazer um filme para fãs, cheio de referências. Mas isso já está cansativo no cinema. Ao menos de minha parte, como fã incondicional do Halloween de John Carpenter, filme que assisti uma dúzia de vezes, não consigo ser enganado.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraA cena do
urso berrando "help me"
O Ataque da Mulher de 15 Metros
3.1 95Achei curioso o lado assumidamente trash da produção. Os filmes desse período costumam ser cômicos, mas neste aqui realmente acredito que isso seja proposital. Parece que os envolvidos pensaram: não tem como levar a sério essa joça!
Os efeitos são fracos, as pessoas gigantes ficam transparentes e parecem fantasmas. Há coisas muito mais caprichadas dessa época.
Interessante também que o filme tenha apenas 1 hora e 5 minutos de duração, e a mulher gigante só apavora geral nos 5 minutos finais, praticamente!
Mas achei tudo engraçadíssimo, a simplicidade da coisa, os personagens canastrões, os diálogos bobos, as soluções encontradas para o desenvolvimento da trama...
O Antropófago
3.0 65Tosco pra caramba. Até agora o único filme de terror que gostei de Joe D'Amato foi Buio Omega.
A Volta do Monstro
3.0 21E se você soubesse que seu filho seria um monstro assassino, você deixaria que o governo se livrasse dele no nascimento ou faria de tudo para proteger o bebê?
O primeiro filme é um dos meus favoritos de todos os tempos, funciona como drama, funciona como terror e suspense, funciona como uma obra trash. Esse segundo filme é bem inferior, mas consegue manter o interesse.
Campo 731: Bactérias, a Maldade Humana
3.4 96Um dos mais chocantes de todos os tempos, com toda a certeza. E não sei se isso é bom, mas acaba dando a ele um status de "imponência". Cannibal Holocaust e Salò parecem até inofensivos perto de Men Behind the Sun.
Independente das cenas aterradoras, o filme conta uma história interessante e é até que bem conduzido, não sendo dessas coisas chatas e cansativas. Há bastante humor, cenas "divertidas" e até ternas. Talvez isso é que tenha me deixado mais chocado. Nesse sentido, a morte do
menininho chinês mudo, é a pior parte do filme.
E, meu, além de vermos essas pessoas sendo tratadas dessa maneira, a forma com que as cenas pesadas (todas bem explícitas) são jogadas na tela, como se fossem algo muito natural, sem preparar direito o espectador, tudo isso acaba mexendo com você de uma forma difícil de explicar. Mexeu comigo, pelo menos.
Por outro lado, os idealizadores do filme foram bastante cruéis, também, filmando cenas com mortes reais de animais.
Enfim, acredito que não exista nada no mesmo grau de sandice no cinema, não me vem nada à mente neste momento.
Viagem Radioativa
2.7 13Filme muito do esquisito. É tão sem noção que possui duas narrações diferentes, a do personagem e uma outra onisciente (wtf?). No começo a trama fica sendo explicada a cada dois ou três minutos... Achei isso pra lá de ruim. E então, quando as coisas realmente começam, é tão nonsense a parada que só vendo mesmo para crer.
Uma Lagartixa num Corpo de Mulher
3.6 44É um filme bonito, com planos muito bons e seu enredo gira em torno de uma investigação policial que prende a atenção. Mas, apesar de seus méritos, trata-se de o giallo mais confuso que já assisti.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraVoltando só pra dizer que o dvd na Americanas está saindo por 4,90 (comprei num pacote junto com o primeiro e o segundo Mad Max). Mas este aqui é o único com imagem "zuada" (fullscreen). Faltou capricho.
Uma Borboleta com as Asas Ensanguentadas
3.3 10É um bom filme. Gosto da maneira com que os personagens são apresentados no início, gosto do clima e até da maneira com que a investigação é conduzida... Tudo muito misterioso e tal, vai te entretendo... Além do mais, há certo carisma nos personagens... Só que esse final! Meu, as relevações são totalmente absurdas e me fizeram rir um tempão.
Quer dizer que o cara matou duas mulheres apenas para que o assassino fosse solto e ele pudesse ter a chance de se vingar pela morte da namorada (a vítima do início)? Nem numa novela mexicana há um argumento tão rocamboleresco...
Ah, o pessoal falando aí embaixo que o filme "não é bem um giallo"... É necessário ter em mente que "giallo" no cinema é o suspense italiano produzido principalmente nas décadas de 60 e 70. Não há uma fórmula definida, apenas algumas coisas funcionavam aqui e ali, os cineastas foram se copiando e trazendo novos elementos até que o cinema italiano de suspense PARECESSE seguir uma receita.
Grosso modo, se tem um assassino e ele só é revelado no final, se a trama é confusa e foge um pouco do verossímil, e trata-se de produção italiana do período citado, então estamos diante de um giallo.
O nome "giallo" vem de pequenos romances policiais de banca de jornal muito comuns na Itália. Alguns roteiristas se inspiraram em elementos tradicionais dessas histórias para escrever filmes com assassinos misteriosos. Por isso as tramas são tão absurdas, elas eram inspiradas em romances com finais mirabolantes, com linguagem muito expressiva. Você nunca sabia quem era o assassino e ficava tentando descobrir...
Eu, do contrário da maioria, achei Uma Borboleta com as Asas Ensanguentadas um autêntico giallo, que me passa as mesmíssimas impressões de todos os demais.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraHá coisas que não consigo entender. Por exemplo, como alguém pode considerar esse segundo filme superior ao primeiro? Aqui tiraram todo o lado brutal anterior e deixaram no lugar uma espécie de comédia fraquíssima com visual futurista e algumas perseguições de carro e explosões.
Os vilões são uma gang gay estereotipada. Não me leve a mal, não estou dizendo que um vilão não possa ser gay, mas aqui os personagens "do mal" parecem um club de fãs do Village People. O que é esse líder musculoso com a máscara? A presença dele parece tão insignificante que os próprios comparsas pouco o respeitam, falando por cima de suas falas, desobedecendo... Aliás, como alguém poderia ser tão forte num mundo em que falta tudo? E como poderia viver no deserto semi-nu e continua branquelo desse jeito?
As cenas com o cachorro são totalmente constrangedoras.
E, meu... o filme simplesmente não me convence! Esse pessoal não tem nem água, nem comida, nem nada. O roteiro não se preocupa em explicar como vivem, como a sociedade está organizada... É tudo um deserto. E o mocinho fica correndo por aí com seu cachorrinho, roubando gasolina e se alimentando sei lá como. Que vida mais chata, eu preferia dar um tiro nos próprios miolos, já que toda a diversão simplesmente acabou!...
Mad Max
3.6 724 Assista AgoraUm dos melhores filmes de ação de todos os tempos. Mad Max é brutal, tem algumas das melhores perseguições de carro e, visualmente, é muito belo. Tem um ar meio bobinho em alguns momentos, uns lances cômicos, mas mesmo assim dá pra ter medo dos vilões (coisa que não dá pra sentir nas sequências) e se surpreender com a adrenalina contida na obra.
No final das contas, é aquela velha história de vingança, mas funcionou pela estética e ritmo frenético.
Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão
3.4 485 Assista AgoraMuito fraco. A cena de luta contra o gigante é um ponto alto, mas ainda assim não é tudo isso. As perseguições só acontecem no final, e é difícil chegar até lá. Ao menos se preocuparam em colocar elementos pra deixar a coisa convincente com relação a forma com que a sociedade aqui é organizada (coisa que ficou muito de fora do segundo filme).
Sharkman
1.8 8Lembro que, quando esses filmes toscos de monstros meio homem meio animal da Nu Image foram lançados, li numa revista que Sharkman era ruim, porém um pouquinho melhor que o restante da tal "nova geração de criaturas". Como cheguei a gostar da precariedade de Skeleton Man, fiquei curioso por esse seu "irmão", mas não conseguia encontrar o filme em nenhum lugar.
Esses dias atrás consegui por baratinho o dvd e fiquei bem feliz por isso. Minha decepção então foi grande ao tentar assisti-lo. Esperava ao menos um trash engraçado... Aff, melhor nem comentar. Pura perda de tempo (e dinheiro).
Lua Sangrenta
2.7 25Uma mistura de Sexta 13 e novela do Sbt. Até que gostei bastante. Dos que vi até agora do Jess Franco ele só perde para Faceless.
As Três Máscaras do Terror
3.9 131 Assista AgoraGostei mais do segundo e do terceiro conto, não fui muito com a cara de "Telefone"... Adoro esse lance de trilogias de horror e o interessante aqui é que todas as inspirações vieram de clássicos da literatura.
Alguém sabe me dizer por que o filme adquiriu esse título "Black Sabbath"? Sei que o original é "As três máscaras do Terror", mas o que o título americano teria a ver com o filme?...
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraEspetaculoso, com edição de videoclipe, cheio de barulho, mas sem um foco decente e cheio de erros... Não é bem o tipo de coisa que gosto de ver.
Achei que os membros da banda ficaram muito estereotipados no filme, somente Freddie Mercury teve um tratamento com maior profundidade (claro, o filme todo gira em torno dele), mas também não convence cem por cento.
Há muitos problemas cronológicos com relação às fases da banda, músicas lançadas e relacionamentos interpessoais...
Também considero que Bohemian Rhapsody aborda certos temas de maneira moralista. É como se Freddie tivesse sido corrompido pela fama durante um curto período, afundado a banda e a doença viesse para puni-lo. É lógico que esse fio-condutor é um prato cheio para o cinema, mas as coisas na vida real não foram bem assim.
Freddie se descobriu gay muito antes do mostrado no filme. Provavelmente quando A Night at the Opera explodiu ele já tinha problemas com a namorada por se relacionar também com outros homens. As drogas e o sexo eram combustível para sua criatividade e o artista passou mais de década numa vida bem louca, fez discos fora do Queen e manteve a banda em alta popularidade. Eles nunca acabaram ou encararam um ostracismo, como mostrado de maneira tão destacada no filme. Eles apenas chegaram perto disso, mas foi depois do Live Aid.
Vejam só. The Game é de 1980, vendeu pra caramba e inaugurou a fase mais pop (com sintetizadores e tal) da banda. É quando Freddie começa a usar aquele bigodão. Lançaram o pior álbum da carreira em 82, o ridicularizado Hot Space, mas dois anos depois sai The Works, um grande sucesso, e em 86 vem A Kind of Magic, com a última turnê do Queen. Pois bem, o evento Live Aid é de 1985! Ou seja, não tem tempo da banda ter ficado separada, nem por meses. Eles sempre estiveram em alta produtividade e popularidade! Inclusive, gravaram ainda dois discos após o fim das turnês (quando Freddie ficou debilitado por conta da doença).
Em Bohemian Rhapsody tentou-se contar uma história de remissão e o roteiro força situações para que tudo se encaixe nessa mesma narrativa distorcida. O foco se prejudica, pois há uma infinidade de situações bem interessantes na vida de alguém e você, obviamente, não pode analisar tudo da mesmíssima perspectiva. Os personagens no filme são menos interessantes que as pessoas reais, já que ficaram limitados ao ponto de vista simplista, massificado dos realizadores.
Teria sido mais interessante se o que estivesse em foco fosse a fase da doença de Freddie, ou algo mais específico, um período mais limitado da carreira da banda (a relação de abusos e fama, por exemplo, é um tema batido porém menos "família" que esse do herói que faz bobagem e se redime). Olha, acredito que John Deacon protagonista seria mais promissor!
O resultado é brega. Mas o Queen é uma banda bem brega, então tudo bem?!...
Santuário Mortal
3.1 18Interessante, porém longo e com muitos momentos enfadonhos. Acho que esse filme tem o clima certo e parece uma grande produção perto do que Jess Franco costumava dirigir. Só que sempre fico com a sensação de que ficou faltando algo nas obras do cara e não foi diferente com Santuário Mortal.
A Casa do Espanto III
2.5 52 Assista AgoraAchei esse o pior da série. A maioria vai dizer que ele é mais interessante por realmente se tratar de um terror, enquanto que os demais não passam de terrir. Bom, eu discordo completamente. Acho que o primeiro filme era um terrir à maneira de muitos dos anos 80, já o segundo e o quarto são puro exploitation, ou trash movies, ou algo inclassificável (pois misturam vários gêneros, passando de um drama tosqueira a algo mais infantil, de um suspense com fantasmas à comédia pastelão, com certa quantidade de gore)... E justamente essas duas continuações são o que mais apreciei em matéria de Casa do Espanto.
Há algo nesses filmes de único, uma experiência totalmente nonsense que poucos saberão curtir. É muito pequeno ficar nessa de "esse terror não dá medo, essa comédia não faz rir", esse tipo de pensamento é para pessoas muito tradicionais que não querem ir além do cinema de gênero.
Tanto a parte 2 quanto a parte 4 fogem de qualquer classificação dentro de um gênero e nem por isso são cinema arte (obviamente estão longe disso), por isso eles se encaixam melhor dentro do cinema de exploração e trash, enquanto que o primeiro é mais facilmente classificável como mistura de terror e comédia. Já esse terceiro filme (que, todos sabem, sequer deveria fazer parte da franquia) não passa de um terror marmelento, até bem clichê e que copia descaradamente A hora do pesadelo em muitas de suas principais ideias.
Ah, preciso comentar que adoro o pôster desse filme, acabei comprando o dvd da Dark Side por conta da luva com o poster original. É uma coisa linda de ver, o papel quase parece aveludado preto desse jeito. Infelizmente não tem extras importantes e a imagem nem é lá essas coisas...
O Terror da Serra Elétrica
3.2 92Duas das cenas desse filme eu já havia assistido em outro lugar, só não me lembro em quais filmes elas estavam. A cena inicial com a mãe e o filho (porém, parece que não inteira) e aquela da serra elétrica em que uma menina estuda no gramado. Pergunta: essas cenas são originalmente de Pieces e foram reutilizadas em outras produções, ou o contrário?
A Bela Junie
3.7 826Achei curioso como os personagens parecem, a princípio, frios, e com o tempo vamos descobrindo o quanto são passionais. Tá todo mundo delirando de paixão nesse filme aí, de uma paixão romântica e até mesmo cheia dos platonismos. Cada um se afunda num neo-romantismo patético sem medo de ser feliz - ou de sofrer o diabo... Cada simples lance de dados é um coração que se parte, talvez pra nunca mais se consertar! O pior é que, se formos analisar, por trás das aparências e dos protocolos todos de dignidade e respeitabilidade, as pessoas estão mesmo é delirando na vida real também. Sempre o mesmo motivo: o amor.
Ah, achei algo interessante (digo, além do óbvio) na cena em que Junie
mostra os seios para Otto. Geralmente, para cenas de nudez com personagens adolescentes, as atrizes costumam ter seios pequenos, corpos pequenos. Junie tem seios grandes, um corpo com certo volume, não se tratando de uma menininha frágil... Curioso pois me pareceu que os professores foram interpretados por atores altos para que não se pense que eles têm a mesma idade dos alunos. Esse tipo de recurso é muito comum. Enfim, só um detalhe que me chamou atenção.
A Mansão do Inferno
3.4 184 Assista AgoraFraco. Ainda muito pior que Suspiria, um filme bastante superestimado de Dário Argento. A fotografia é bela, mas não parece sempre funcional; os lances de câmera continuam pouco óbvios, mas esse recurso não é levado às últimas consequências; as mortes não são tão impactantes. Além de tudo, você fica com a sensação de que o filme não foi pra lugar algum.
Frenesi
3.9 272 Assista AgoraTrama bem intrincada, personagens cativantes (tive pena da Babs), com doses cavalares de humor negro, tensão pra ninguém botar defeito, tudo filmado com maestria... Trata-se de um filme excelente, porém considerado não tão bom quanto os melhores do mestre Hitchcock. É tipo: o cara tem tanto filme genial que mesmo os menos lembrados já são acima da média.