Os filmes do Carlão tem uma capacidade incrível de nos surpreender isso porque parece que vai dar tudo errado, é a fórmula perfeita do caos :é mal atuado, cafona, bregão , tudo é feito de maneira meio emporcalhada e de repente do nada ele me solta uma poemas da boca de lixo e transforma tudo em algo tão lírico e poético. Almas confiscadas em busca de uma liberdade ilusória.
Engraçado que este Pobres Criaturas é um Lanthimos muito mais Tim Burton ou mesmo Tod Browning do que propriamente Lanthimos. O grego é um diretor único, não é possível negar seu poder autoral ao mesmo passo que me parece que suas observações hoje são mais gratuitas e superficiais do que no passado ou em Dente Canino em especial. Se em A favorita critiquei uma certa normalidade aqui Lanthimos entra de cara no absurdo, o que é sempre bem vindo ainda que tenha algo de infantil em sua digressão.
Confesso que ouvi em volume baixo logo não captei esta suposta aclamação ao trabalho de som e sem dúvida deve ter afetado minha atenção. A toada lembra muito Fita Branca do Haneke, que é um diretor que eu desprezo , por consequência este Zona de Interesse foi aos poucos aniquilando o meu interesse.
Bonitinho, engraçadinho. O final amargo derrubará alguns corações, sem dúvidas, mas a história de amizade convenhamos não é lá das mais originais quanto menos das mais surpreendentes. A animação tem traço bonitos e confesso achei um barato conferir um pouco de Nova York neste formato.
O mundo é uma grande piada. A arte e o que se consome é lixo, os discursos de representatividade são grandes balelas inventados por um bando de " mocinhas choronas". Ficção Americana é um exemplar do tal cinema da representativade que se opõe à exaltá-la, propõe uma perspectiva de que o excesso de medo de um branco em ser taxado de racista tornou o mundo em algo reducionista, clichê e mentiroso. É tudo verdade.
Confesso que a mensagem já começa a me emputecer. Entra ano sai ano tem alguma denúncia ao papel da mulher mulçumana. Agora, que linda ideia em fazer a animação sobre o pedaço de tecido. Bem de longe, me recordou um pouco de Makmalhbaf em Gabbeh.
Tem algo aqui que de muito simbólico que será mal compreendido possivelmente. Mas tudo leva a crer que se trata do conflito na faixa de Gaza e o ódio constante e o ciclo interminável de dor e morte que ali se gera. Alguns dirão que o filme não se expressa bem, mas que bom que o cinema ainda consegue fazer a mente trabalhar, ao menos para alguns.
A pessoa que concebeu isso só pode ter um problema sério de entendimento de mundo. Putz, mas que premissa imbecil, idiota, tola. Talvez e olhe lá uma criança bem pequena consiga engolir esta que é das piores mensagens antibelicistas que eu vi na vida. A qualidade da animação ao menos é bem resolvida.
Fazia muito tempo que eu não me encontrava diante de um romance heterossexual, não que isto seja relevante, mas em minha memória de cinema recente o romance me parece um gênero que só vinha abraçando causas homossexuais. Tem seus méritos por ser um filme amargo, bem filmado, sem abraçar os exageros românticos do gênero mas confesso que não me arrebatou quanto menos senti química entre o casal (não-casal). O amor deles , pelo menos na vida em tela, não me convenceu.
Vou apoiar a qualquer comentário que considere Os Rejeitados um filme comum, clichê e vazio. É tudo verdade ,mas por incrível que pareça é um bom filme. Fácil de acompanhar, leve, divertido, tem sua dose de drama da solidão de seus personagens. Penso que o elenco segura muito o interesse do espectador e Giamatti realmente faz jus às suas indicações à melhor ator da temporada.
Incrível mesmo é que a adaptação literal do livro nas mãos de Wes ANderson se torna algo fresco e que foge do óbvio. Gostei bastante, fazia algum tempo que os filmes do diretor não me chamavam a atenção e aqui ele conseguiu de novo me hipnotizar;
Me deixei levar por alguns bons movimentos de câmera e por uma bela fotografia , especialmente no trecho em P&B ( nem tão bela assim a fotografia em cores) mas no todo é um grande porre. Para falar bem a verdade , um dia depois de assisti-lo nem sei ao certo do que se trata.
Sou defensor do novo , e não nego, aranhaverso é uma série de animação que traz um elemento muito diferente ao gênero , tem seu frescor e é super válido mas, o traço da animação agride ao olhar, me irrita, é muita informação , simplesmente não consigo suportar olhar para a tela 100% do tempo , por mais que eu tente. Soma-se a isso , uma trama que não agrega em nada ao meu interesse já que a brincadeira é ficar inventando novos homens-aranhas em universos diferentes e temos um filme duro de se chegar ao final.
Visualmente não é de todo ruim o problema é que falam e falam do torneio e não o tal torneio não existe. As lutas acabam não tendo muito impacto, e afinal de contas é um filme de lutas, bem mal atuado por sinal.
Visualmente não é de todo ruim o problema é que falam e falam do torneio e não o tal torneio não existe. As lutas acabam não tendo muito impacto, e afinal de contas é um filme de lutas, bem mal atuado por sinal.
Aquele tipo de filme feito para o público médio que vai derrubar corações mas não tem nada de mais. É todo corretinho, trama convencional, direção burocrática, elenco muito bem obrigado. Não consegue levantar questões relevantes sobre sua temática mas o intuito é apenas emocionar, logo se torna facilmente raso. Tinha potencial mais amplo para discutir o papel da criação de um filho.
O cinema dos irmãos Dardenne nunca me encheu muito os olhos apesar de reconhecer sua relevância social e cinematográfica, afinal de contas o seu estilo de cinema cru é repetido exaustivamente Europa a fora há quase 30 anos. Tori e Lokita me trouxe uma certa comoção pelas personagens, o que não costuma acontecer, logo foi uma sessão que não me distanciou em nenhum momento. Comovente;
A velha mensagem de aceitação ao diferente se faz presente, mas Nimona já se faz diferente a começar pelo seu título que perfaz um anagrama inteligente (Anonim) para aquilo que o filme pretende abordar. A personagem de Nimona é um elemento do caos, politicamente incorreta e divertidíssima, e é verdade que a estrutura seja convencional mas os elementos que NImona oferece dão um ar de frescor á um gênero que há algum tempo encontra na mesmice uma fórmula de sucesso.
Oppenheimer é a cara de seu diretor: um filme pragmático e altamente explicativo. Uma trilha sonora que está desconectada com aquilo que está em tela em um filme erroneamente alongado que transforma a sessão numa interminável chatice que em certo ponto deixa de interessar a qualquer um que não seja um fanático pelo diretor ou pela segunda guerra mundial.
Bonitinho , me lembra de certa forma Zero de Conduta do Jean Vigo, talvez por sua condução em formato de crônica que flerta com a fantasia em certos momentos.
Bens Confiscados
3.1 17Os filmes do Carlão tem uma capacidade incrível de nos surpreender isso porque parece que vai dar tudo errado, é a fórmula perfeita do caos :é mal atuado, cafona, bregão , tudo é feito de maneira meio emporcalhada e de repente do nada ele me solta uma poemas da boca de lixo e transforma tudo em algo tão lírico e poético. Almas confiscadas em busca de uma liberdade ilusória.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraEngraçado que este Pobres Criaturas é um Lanthimos muito mais Tim Burton ou mesmo Tod Browning do que propriamente Lanthimos. O grego é um diretor único, não é possível negar seu poder autoral ao mesmo passo que me parece que suas observações hoje são mais gratuitas e superficiais do que no passado ou em Dente Canino em especial. Se em A favorita critiquei uma certa normalidade aqui Lanthimos entra de cara no absurdo, o que é sempre bem vindo ainda que tenha algo de infantil em sua digressão.
Zona de Interesse
3.6 581 Assista AgoraConfesso que ouvi em volume baixo logo não captei esta suposta aclamação ao trabalho de som e sem dúvida deve ter afetado minha atenção. A toada lembra muito Fita Branca do Haneke, que é um diretor que eu desprezo , por consequência este Zona de Interesse foi aos poucos aniquilando o meu interesse.
Meu Amigo Robô
4.0 84Bonitinho, engraçadinho. O final amargo derrubará alguns corações, sem dúvidas, mas a história de amizade convenhamos não é lá das mais originais quanto menos das mais surpreendentes. A animação tem traço bonitos e confesso achei um barato conferir um pouco de Nova York neste formato.
Ficção Americana
3.8 368 Assista AgoraO mundo é uma grande piada. A arte e o que se consome é lixo, os discursos de representatividade são grandes balelas inventados por um bando de " mocinhas choronas". Ficção Americana é um exemplar do tal cinema da representativade que se opõe à exaltá-la, propõe uma perspectiva de que o excesso de medo de um branco em ser taxado de racista tornou o mundo em algo reducionista, clichê e mentiroso. É tudo verdade.
Ninety-Five Senses
3.8 27Gostei da técnica de animação, e adorei o texto. O remorso é tratada de forma honesta e apesar de algum flerte , sem levantar bandeiras ideológicas.
Paquiderme
3.7 32Vai emocionar quem se deixar, eu mesmo não dei muita bola.
Our Uniform
3.4 27 Assista AgoraConfesso que a mensagem já começa a me emputecer. Entra ano sai ano tem alguma denúncia ao papel da mulher mulçumana. Agora, que linda ideia em fazer a animação sobre o pedaço de tecido. Bem de longe, me recordou um pouco de Makmalhbaf em Gabbeh.
Carta para um Porco
3.1 32Tem algo aqui que de muito simbólico que será mal compreendido possivelmente. Mas tudo leva a crer que se trata do conflito na faixa de Gaza e o ódio constante e o ciclo interminável de dor e morte que ali se gera. Alguns dirão que o filme não se expressa bem, mas que bom que o cinema ainda consegue fazer a mente trabalhar, ao menos para alguns.
WAR IS OVER!
3.3 30A pessoa que concebeu isso só pode ter um problema sério de entendimento de mundo. Putz, mas que premissa imbecil, idiota, tola. Talvez e olhe lá uma criança bem pequena consiga engolir esta que é das piores mensagens antibelicistas que eu vi na vida. A qualidade da animação ao menos é bem resolvida.
Vidas Passadas
4.2 726 Assista AgoraFazia muito tempo que eu não me encontrava diante de um romance heterossexual, não que isto seja relevante, mas em minha memória de cinema recente o romance me parece um gênero que só vinha abraçando causas homossexuais. Tem seus méritos por ser um filme amargo, bem filmado, sem abraçar os exageros românticos do gênero mas confesso que não me arrebatou quanto menos senti química entre o casal (não-casal). O amor deles , pelo menos na vida em tela, não me convenceu.
Os Rejeitados
4.0 317Vou apoiar a qualquer comentário que considere Os Rejeitados um filme comum, clichê e vazio. É tudo verdade ,mas por incrível que pareça é um bom filme. Fácil de acompanhar, leve, divertido, tem sua dose de drama da solidão de seus personagens. Penso que o elenco segura muito o interesse do espectador e Giamatti realmente faz jus às suas indicações à melhor ator da temporada.
E Depois?
3.2 64 Assista AgoraMe compadeço pelo drama , mas o curta é daqueles ruins. Superficial demais.
A Incrível História de Henry Sugar
3.6 162 Assista AgoraIncrível mesmo é que a adaptação literal do livro nas mãos de Wes ANderson se torna algo fresco e que foge do óbvio. Gostei bastante, fazia algum tempo que os filmes do diretor não me chamavam a atenção e aqui ele conseguiu de novo me hipnotizar;
Maestro
3.1 260Me deixei levar por alguns bons movimentos de câmera e por uma bela fotografia , especialmente no trecho em P&B ( nem tão bela assim a fotografia em cores) mas no todo é um grande porre. Para falar bem a verdade , um dia depois de assisti-lo nem sei ao certo do que se trata.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraSou defensor do novo , e não nego, aranhaverso é uma série de animação que traz um elemento muito diferente ao gênero , tem seu frescor e é super válido mas, o traço da animação agride ao olhar, me irrita, é muita informação , simplesmente não consigo suportar olhar para a tela 100% do tempo , por mais que eu tente. Soma-se a isso , uma trama que não agrega em nada ao meu interesse já que a brincadeira é ficar inventando novos homens-aranhas em universos diferentes e temos um filme duro de se chegar ao final.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraVisualmente não é de todo ruim o problema é que falam e falam do torneio e não o tal torneio não existe. As lutas acabam não tendo muito impacto, e afinal de contas é um filme de lutas, bem mal atuado por sinal.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraVisualmente não é de todo ruim o problema é que falam e falam do torneio e não o tal torneio não existe. As lutas acabam não tendo muito impacto, e afinal de contas é um filme de lutas, bem mal atuado por sinal.
Palmer
4.1 202Aquele tipo de filme feito para o público médio que vai derrubar corações mas não tem nada de mais. É todo corretinho, trama convencional, direção burocrática, elenco muito bem obrigado. Não consegue levantar questões relevantes sobre sua temática mas o intuito é apenas emocionar, logo se torna facilmente raso. Tinha potencial mais amplo para discutir o papel da criação de um filho.
Pedro Almodóvar, O Insolente de la Mancha
4.2 3Documentário bem mediano sobre a vida de um grande gênio.
Tori e Lokita
3.8 8O cinema dos irmãos Dardenne nunca me encheu muito os olhos apesar de reconhecer sua relevância social e cinematográfica, afinal de contas o seu estilo de cinema cru é repetido exaustivamente Europa a fora há quase 30 anos. Tori e Lokita me trouxe uma certa comoção pelas personagens, o que não costuma acontecer, logo foi uma sessão que não me distanciou em nenhum momento. Comovente;
Nimona
4.1 233 Assista AgoraA velha mensagem de aceitação ao diferente se faz presente, mas Nimona já se faz diferente a começar pelo seu título que perfaz um anagrama inteligente (Anonim) para aquilo que o filme pretende abordar. A personagem de Nimona é um elemento do caos, politicamente incorreta e divertidíssima, e é verdade que a estrutura seja convencional mas os elementos que NImona oferece dão um ar de frescor á um gênero que há algum tempo encontra na mesmice uma fórmula de sucesso.
Oppenheimer
4.0 1,1KOppenheimer é a cara de seu diretor: um filme pragmático e altamente explicativo. Uma trilha sonora que está desconectada com aquilo que está em tela em um filme erroneamente alongado que transforma a sessão numa interminável chatice que em certo ponto deixa de interessar a qualquer um que não seja um fanático pelo diretor ou pela segunda guerra mundial.
Le Pupille
3.5 41Bonitinho , me lembra de certa forma Zero de Conduta do Jean Vigo, talvez por sua condução em formato de crônica que flerta com a fantasia em certos momentos.