O coração do Gabo é uma das coisas mais bonitas que já senti. Eu vejo ele falar e vem uma sensação de que ele é uma presença que vai te despertar sensibilidade porque as palavras dele estão em volta de um princípio de paz e amor e arte. E essas são as três coisas mais incríveis, valiosas e poderosas que existem no mundo.
chorei mesmo, o primeiro livro que li foi hp, lembro como se fosse hj toda a empolgação pra ir nas estreias e comprar os lançamentos, eu tive um poster que arranjei na locadora do quinto filme, só não consegui mais posters pq tinha q reservar com meses de antecedência e teve gente q chegou primeiro que eu. eu tive um caderno de fotografias do daniel radcliffe, toda revista q eu pegava eu ia atrás de fotos dele, eu era obceada por hp dos 12 aos 18 anos, perdi a conta de quantas vezes eu assisti aos filmes, sei das falas decoradas até em inglês. hahaha devo mto a hp e sou mto fã ainda hj, parece bobagem ser fã deles mas com o tanto que eles me marcaram impossível não ser. ah, só acho q faltou eles mostrarem a orquestra e a produção das músicas, q são mto boas inclusive.
Muito interessante como acaba se desencadeando as intermitências do relacionamento entre os personagens, desde as pausas entre um episódio e outro até os assuntos/temáticas que cada um desses episódios vem trazendo, como se o “ritmo entre casados” inspirasse muito esse movimento que há entre os dois. A vida num relacionamento, mesmo que haja muito a necessidade de se relacionar, traz muito o ideal de como seria se levássemos mais um ideal solipsista, porque como no filme, casa-se muito por casar, não porque realmente encontrou o grande amor da nossa vida, pode ser porque engravidou, ou porque a idade vai chegando e existe a necessidade de envelhecer tendo companhia ou alguém pra cuidar ou porque quer se aquecer num dia frio com algum aconchego de alguém, ou porque simpatiza com a pessoa, mas nunca ou quase nunca porque é realmente o grande amor.. vale dizer: será se ambos sustentam o relacionamento até o fim da vida? Há muitos motivos para se pensar o porque que acaba um dia, ou amanhã, ou ano que vem, ou até quando der? Talvez a decadência não seja ocasionada só pelos sentimentos, mas por atitudes de um coletivo no mundo que destrói desde o princípio suas relações e tudo, tudo o que há no mundo.. então simplesmente é culpa de todo mundo que as relações não dão certo. A sociedade construiu ao longo da sua existência toda uma rede de destruição e o resultado disso é também destruição... Modernidade líquida: o capitalismo destrói o mundo e isso se reflete nas relações. E mesmo numa relação em que os que a integram tenham dinheiro, poder ou sejam simplesmente burgueses, suas relações também fracassam. É como a Marianne (Liv Ullmann) disse numa passagem do filme.. e se fossemos um casal de pobres? Seríamos mais felizes! Ou quando ela diz.. e se fossemos gordos, comêssemos tudo o que quiséssemos, seríamos mais felizes!
Irene Ravache faz um papel espetacular ao demonstrar o que várias das ex-presas ("ex porquê eu não me atreveria a dizer "médico e terrorista"), muito destacam em suas falas, que é o desejo de vingança aos seus torturadores, o que se reflete não como algo que viesse a aliviar toda a dor que nunca será rescindida, mas na superação ao longo de suas vidas, pra quem passou pela prisão e por sessões incessantes de tortura e mesmo assim não ter enlouquecido com tais marcas do seu passado, essa seria a verdadeira revanche para tais mulheres, o fato de não ter enlouquecido. E a atriz cumpre justamente o papel daquele sobrevivente que sofre com o seu trauma mesmo depois de tantos anos. Com uma atuação tão forte quanto a temática do filme, ela praticamente faz um apelo redirecionado aos tantos anos de injustiça e impunidade.. um dos principais pontos do seu monólogo durante o filme. Não tem como esquecer, não tem como não lembrar, não tem como superar o fato de se habitar num país onde o brasileiro gosta de impunidade e de ignorar isso em nome dos seus mártires que lutaram contra um período de totalitarismo e escuridão, que foi a ditadura militar.
"Em meados da década de 20, um excelente médico publicou um estudo que relacionava o jazz com a promiscuidade, chegando como conclusão que o jazz intoxicava tanto como o whisky e desencadeava instintos animais. Mas um número crescente de estadunidenses acreditava que justamente isso era o que o médico havia aconselhado: um bom momento de recreação."
“Because no matter how much you stash or how much you steal, you never have enough. No matter how often you go out and rob and fuck people over you always need to get up and do it all again.”
É um temática difícil, que muitos se metem a tratar e acabam falindo na tentativa. Aqui não, além de toda a carga dramática presente nas cenas, é possível perceber que a cada minuto, o filme é acima de tudo uma homenagem aos pais e a relação paterna. Me vi compelida ao choro e me senti intimamente ligada ao garoto em vários momentos. E caralho, que mulher chata aquela da fisioterapia.
pra começar, achei de uma sensibilidade incrível, há momentos em que se torna muito difícil não se emocionar com o estado físico e emocional da amy. além de dramático e de ter lá seu lado romântico, upstream color é antes de qualquer gênero: ficção. fui percebendo isso aos poucos e se tornou bastante claro depois de uns 30/40 min de filme. não, nunca vi primer, mas depois do upstream, estou curiosíssima para vê-lo. o que o shane carruth fez aqui foi de uma engenhosidade macabra, ao ler uma entrevista logo depois de assistir o filme, percebi tudo o que ele pensou a partir de um panorama pessoal (aqui, em inglês, mas não é muito difícil de entender, aliás, é interessante também a discussão abaixo entre os participantes: http://io9.com/director-shane-carruth-explains-the-ending-of-upstream-475087719) o que me chama atenção é que há poucos diálogos, e que nos momentos em que há, é totalmente poético e carregado de um lirismo fortíssimo, o que dá uma mexida no próprio emocional de quem tá assistindo. a narrativa acaba por se tornar mais visual e fragmentada, você tem que ter a mesma atenção que tem ao assistir um filme com diálogos complicados e que dificilmente tem pausas. o que é paradoxal, mas que faz total sentido. a ruptura, do que pra mim, venha a ser convencional nos filmes de ficção científica é algo que chama atenção também, por um lado, você se vê completamente imerso no romance do casal, e em outro plano, há uma tentativa incessante de querer entender o porque daquilo tudo tá acontecendo, e qual o sentido, afinal, desse enredo. é muito complexo por em palavras, mas o carruth fundiu várias coisas que são difíceis de ser unirem, e ele faz isso de tal forma que te deixa confuso, confuso mesmo, então é no mínimo muito considerável tentar entender as nuances que há no filme. quer dizer, tem o detalhe da narrativa, da tensão (causada pela narrativa), dos planos embaralhados, o que dá uma impressão de que tá tudo uma bagunça (que na verdade não está), e até mesmo o detalhe da fotografia, que combina super bem com o papel de cada ator, além de ser primorosa. enfim, acho que nem de longe o que eu disse até agora possa transparecer minha interpretação, pq é bastante subjetivo e muita coisa foge por entre os ralos.
Gabo: A Criação de Gabriel García Márquez
3.8 32O coração do Gabo é uma das coisas mais bonitas que já senti. Eu vejo ele falar e vem uma sensação de que ele é uma presença que vai te despertar sensibilidade porque as palavras dele estão em volta de um princípio de paz e amor e arte. E essas são as três coisas mais incríveis, valiosas e poderosas que existem no mundo.
O Leopardo das Neves
4.3 3não me surpreendi ao ler nos créditos iniciais que a trilha-sonora é do warren ellis com o nick cave.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista Agoraeu sabia que aquela telepatia ia dar em namoro
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista Agoracara, esse filme é tão bom né, ai ai
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista Agorachorei mesmo, o primeiro livro que li foi hp, lembro como se fosse hj toda a empolgação pra ir nas estreias e comprar os lançamentos, eu tive um poster que arranjei na locadora do quinto filme, só não consegui mais posters pq tinha q reservar com meses de antecedência e teve gente q chegou primeiro que eu. eu tive um caderno de fotografias do daniel radcliffe, toda revista q eu pegava eu ia atrás de fotos dele, eu era obceada por hp dos 12 aos 18 anos, perdi a conta de quantas vezes eu assisti aos filmes, sei das falas decoradas até em inglês. hahaha devo mto a hp e sou mto fã ainda hj, parece bobagem ser fã deles mas com o tanto que eles me marcaram impossível não ser.
ah, só acho q faltou eles mostrarem a orquestra e a produção das músicas, q são mto boas inclusive.
Cenas de um Casamento
4.4 232Muito interessante como acaba se desencadeando as intermitências do relacionamento entre os personagens, desde as pausas entre um episódio e outro até os assuntos/temáticas que cada um desses episódios vem trazendo, como se o “ritmo entre casados” inspirasse muito esse movimento que há entre os dois. A vida num relacionamento, mesmo que haja muito a necessidade de se relacionar, traz muito o ideal de como seria se levássemos mais um ideal solipsista, porque como no filme, casa-se muito por casar, não porque realmente encontrou o grande amor da nossa vida, pode ser porque engravidou, ou porque a idade vai chegando e existe a necessidade de envelhecer tendo companhia ou alguém pra cuidar ou porque quer se aquecer num dia frio com algum aconchego de alguém, ou porque simpatiza com a pessoa, mas nunca ou quase nunca porque é realmente o grande amor.. vale dizer: será se ambos sustentam o relacionamento até o fim da vida? Há muitos motivos para se pensar o porque que acaba um dia, ou amanhã, ou ano que vem, ou até quando der? Talvez a decadência não seja ocasionada só pelos sentimentos, mas por atitudes de um coletivo no mundo que destrói desde o princípio suas relações e tudo, tudo o que há no mundo.. então simplesmente é culpa de todo mundo que as relações não dão certo. A sociedade construiu ao longo da sua existência toda uma rede de destruição e o resultado disso é também destruição... Modernidade líquida: o capitalismo destrói o mundo e isso se reflete nas relações. E mesmo numa relação em que os que a integram tenham dinheiro, poder ou sejam simplesmente burgueses, suas relações também fracassam. É como a Marianne (Liv Ullmann) disse numa passagem do filme.. e se fossemos um casal de pobres? Seríamos mais felizes! Ou quando ela diz.. e se fossemos gordos, comêssemos tudo o que quiséssemos, seríamos mais felizes!
Kes
4.2 142Awn.
As Pequenas Margaridas
4.2 267 Assista AgoraAdoro essas cores.
Que Bom Te Ver Viva
4.3 55 Assista AgoraIrene Ravache faz um papel espetacular ao demonstrar o que várias das ex-presas ("ex porquê eu não me atreveria a dizer "médico e terrorista"), muito destacam em suas falas, que é o desejo de vingança aos seus torturadores, o que se reflete não como algo que viesse a aliviar toda a dor que nunca será rescindida, mas na superação ao longo de suas vidas, pra quem passou pela prisão e por sessões incessantes de tortura e mesmo assim não ter enlouquecido com tais marcas do seu passado, essa seria a verdadeira revanche para tais mulheres, o fato de não ter enlouquecido. E a atriz cumpre justamente o papel daquele sobrevivente que sofre com o seu trauma mesmo depois de tantos anos. Com uma atuação tão forte quanto a temática do filme, ela praticamente faz um apelo redirecionado aos tantos anos de injustiça e impunidade.. um dos principais pontos do seu monólogo durante o filme. Não tem como esquecer, não tem como não lembrar, não tem como superar o fato de se habitar num país onde o brasileiro gosta de impunidade e de ignorar isso em nome dos seus mártires que lutaram contra um período de totalitarismo e escuridão, que foi a ditadura militar.
O Último Ato
3.0 74 Assista AgoraAl Pacino é o cara perfeito presse papel, noss.
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista Agora):
A história do Jazz
4.5 6"Em meados da década de 20, um excelente médico publicou um estudo que relacionava o jazz com a promiscuidade, chegando como conclusão que o jazz intoxicava tanto como o whisky e desencadeava instintos animais. Mas um número crescente de estadunidenses acreditava que justamente isso era o que o médico havia aconselhado: um bom momento de recreação."
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista Agora“Because no matter how much you stash or how much you steal, you never have enough. No matter how often you go out and rob and fuck people over you always need to get up and do it all again.”
O Reino dos Gatos
3.9 403 Assista Agorasó eu notei que o começo é idêntico à sailor moon?
Perseguidor Implacável
3.9 266 Assista Agoraclint me ganha facinho em todos os seus personagens
Uma Pele a Menos: Os Dias de Nick Drake
4.5 26<3
Buffalo '66
4.1 302Tive um ataque de pânico na cena em que toca King Crimson.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraGenial.
As Chaves de Casa
3.9 29É um temática difícil, que muitos se metem a tratar e acabam falindo na tentativa. Aqui não, além de toda a carga dramática presente nas cenas, é possível perceber que a cada minuto, o filme é acima de tudo uma homenagem aos pais e a relação paterna. Me vi compelida ao choro e me senti intimamente ligada ao garoto em vários momentos.
E caralho, que mulher chata aquela da fisioterapia.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraWOT
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraRorschach já era um dos meus anti-heróis prediletos. E sendo interpretado pelo Jackie Haley, então não tinha como dá errado.
Viver a Vida
4.2 391Só pra registrar que eu amo esse filme.
Violência Gratuita
3.8 738 Assista AgoraHaneke é um doente.
Cores do Destino
3.5 196 Assista Agorapra começar, achei de uma sensibilidade incrível, há momentos em que se torna muito difícil não se emocionar com o estado físico e emocional da amy. além de dramático e de ter lá seu lado romântico, upstream color é antes de qualquer gênero: ficção. fui percebendo isso aos poucos e se tornou bastante claro depois de uns 30/40 min de filme. não, nunca vi primer, mas depois do upstream, estou curiosíssima para vê-lo. o que o shane carruth fez aqui foi de uma engenhosidade macabra, ao ler uma entrevista logo depois de assistir o filme, percebi tudo o que ele pensou a partir de um panorama pessoal (aqui, em inglês, mas não é muito difícil de entender, aliás, é interessante também a discussão abaixo entre os participantes: http://io9.com/director-shane-carruth-explains-the-ending-of-upstream-475087719)
o que me chama atenção é que há poucos diálogos, e que nos momentos em que há, é totalmente poético e carregado de um lirismo fortíssimo, o que dá uma mexida no próprio emocional de quem tá assistindo. a narrativa acaba por se tornar mais visual e fragmentada, você tem que ter a mesma atenção que tem ao assistir um filme com diálogos complicados e que dificilmente tem pausas. o que é paradoxal, mas que faz total sentido.
a ruptura, do que pra mim, venha a ser convencional nos filmes de ficção científica é algo que chama atenção também, por um lado, você se vê completamente imerso no romance do casal, e em outro plano, há uma tentativa incessante de querer entender o porque daquilo tudo tá acontecendo, e qual o sentido, afinal, desse enredo. é muito complexo por em palavras, mas o carruth fundiu várias coisas que são difíceis de ser unirem, e ele faz isso de tal forma que te deixa confuso, confuso mesmo, então é no mínimo muito considerável tentar entender as nuances que há no filme. quer dizer, tem o detalhe da narrativa, da tensão (causada pela narrativa), dos planos embaralhados, o que dá uma impressão de que tá tudo uma bagunça (que na verdade não está), e até mesmo o detalhe da fotografia, que combina super bem com o papel de cada ator, além de ser primorosa.
enfim, acho que nem de longe o que eu disse até agora possa transparecer minha interpretação, pq é bastante subjetivo e muita coisa foge por entre os ralos.