É maravilhoso. Haneke só me decepcionou uma vez (e bastante, diga-se de passagem) com "Caché".
"Happy end" é um pequeno olhar sob uma geração em que dinheiro não é suficiente, status menos ainda; impera a frieza egocêntrica e as aparências devem ser mantidas a qualquer custo.
Hagazussa é arrebatador, abominável, maravilhoso. Da mesma maneira que acontece com A Bruxa, nada óbvio nem embalado. Extremamente alegórico e inteligente.
Dá um ar de esperança e salvação pro gênero "Terror" como nunca visto.
Abel Ferrara é um realizador muito limitado que mais parece estagnado na década de 1990 entre fracos efeitos de imagem e narrativas deficientes. Tento levá-lo a sério há bastante tempo, desde o infame "Dangerous Game" (lá em '94), mas com esse arremedo de cinebiografia isso se tornou quase impossível. Nada funciona. Tentou materializar os escritos literários e a frutífera criatividade do diretor italiano, ao mesmo tempo em que memórias pontuais foram revisitadas (limitadas a sua sexualidade apenas).O resultado é muito aquém do que merecia.
Em algumas tomadas mais pareceu que eu estava assistindo a um filme noventista gravado originalmente em película e, pra minha surpresa, foi realmente filmado em 16 milímetros. Porém, a estória é ambientada em 2012 na Cidade do México. Primeiro trabalho de Fernando Frías, "Rezeta" encanta exatamente por ser tão possível, de uma realidade quase paupável. O chocante confronto de dois mundos completamente diferentes: uma modelo albanesa com um roqueiro punk metido a anarquista; pode dar certo? Simples, direto, inteligente e bem realizado como um todo.
Não há direção, por mais fantástica que seja em todos os sentidos, que consiga sanar problemas seríssimos na concepção de um roteiro. É o caso desse filme. Contagem matemática de tempo não existiu e diversos aspectos que mereceram explicação restaram em dúvida. A mensagem é incrível, as linhas finais (como tantas outras) muito bem colocadas, mas o desenrolar da coisa é praticamente desastroso.
A sonoplastia desse filme é incrível. Os ruídos ganham destaque, marcam, incomodam. Que sacada! Com certeza Aglaja tem o corte de cabelo mais libertador e aliviante do cinema. Uma cena incrível.
Que filme incrível. Incrível porque retrata o amadurecimento, diferente do "envelhecer" que a gente comumente enxerga acontecer com as pessoas ao nosso redor. Incrível porque Gloria é uma mulher no auge da sensualidade que lhe é peculiar: da maneira que se despe até o simples ato de deitar-se no chão pra refletir como uma criança, tudo muito feminino. Sem palavras pra atuação da Paulina Garcia. Ainda mais incrível porque Gloria é uma mulher comum, possível; das que a vida maltrata porém continuam a vivê-la apaixonadamente. Filmaço.
Essa mania genial que o Todd Solondz tem de filmar as histórias dos excluídos e perdedores (do ponto de vista societário burguês, logicamente). Os universos desinteressantes criados por ele são apáticos, da escolha das cores (cenários, fotografia em geral) aos figurinos ordinários. Some a isso a dor e o incômodo dos protagonistas em nitidamente não se encaixarem ao seu redor. Só quem já sentiu/vivenciou isso alguma vez na vida pode entender e absorver a experiência completa desse cinema incrível.
Happy End
3.5 93 Assista AgoraÉ maravilhoso. Haneke só me decepcionou uma vez (e bastante, diga-se de passagem) com "Caché".
"Happy end" é um pequeno olhar sob uma geração em que dinheiro não é suficiente, status menos ainda; impera a frieza egocêntrica e as aparências devem ser mantidas a qualquer custo.
A Maldição da Bruxa
3.2 172 Assista AgoraDirigir fotografia na Áustria fica fácil, né?
Hagazussa é arrebatador, abominável, maravilhoso. Da mesma maneira que acontece com A Bruxa, nada óbvio nem embalado. Extremamente alegórico e inteligente.
Dá um ar de esperança e salvação pro gênero "Terror" como nunca visto.
Ex-Pajé
3.9 41 Assista AgoraPuta documentário!
Pasolini
3.2 37 Assista AgoraAbel Ferrara é um realizador muito limitado que mais parece estagnado na década de 1990 entre fracos efeitos de imagem e narrativas deficientes.
Tento levá-lo a sério há bastante tempo, desde o infame "Dangerous Game" (lá em '94), mas com esse arremedo de cinebiografia isso se tornou quase impossível. Nada funciona.
Tentou materializar os escritos literários e a frutífera criatividade do diretor italiano, ao mesmo tempo em que memórias pontuais foram revisitadas (limitadas a sua sexualidade apenas).O resultado é muito aquém do que merecia.
Rezeta
2.5 21Em algumas tomadas mais pareceu que eu estava assistindo a um filme noventista gravado originalmente em película e, pra minha surpresa, foi realmente filmado em 16 milímetros. Porém, a estória é ambientada em 2012 na Cidade do México.
Primeiro trabalho de Fernando Frías, "Rezeta" encanta exatamente por ser tão possível, de uma realidade quase paupável. O chocante confronto de dois mundos completamente diferentes: uma modelo albanesa com um roqueiro punk metido a anarquista; pode dar certo?
Simples, direto, inteligente e bem realizado como um todo.
A Próxima Pele
2.8 80 Assista Agora"La Propera Pell" é muito sutil, nada ali é escancarado pra quem assiste, inclusive o desfecho. As marcas de queimadura.
Ao Cair da Noite
3.1 976 Assista AgoraTensão o tempo todo, nada óbvio, pavor constante.
Sem Controle
3.6 79Filmaço nacional, daquela safra desconhecida é absolutamente surpreendente.
Assiste sem medo.
A Cura
3.0 707 Assista AgoraNão há direção, por mais fantástica que seja em todos os sentidos, que consiga sanar problemas seríssimos na concepção de um roteiro. É o caso desse filme.
Contagem matemática de tempo não existiu e diversos aspectos que mereceram explicação restaram em dúvida. A mensagem é incrível, as linhas finais (como tantas outras) muito bem colocadas, mas o desenrolar da coisa é praticamente desastroso.
Hangman
2.3 112É perturbador.
Mãos Sujas
3.8 19 Assista AgoraUma ideia simples, barata, com roteiro essencialmente bem escrito.
Aglaja
3.6 6A sonoplastia desse filme é incrível. Os ruídos ganham destaque, marcam, incomodam. Que sacada!
Com certeza Aglaja tem o corte de cabelo mais libertador e aliviante do cinema. Uma cena incrível.
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista AgoraMano, tu só pode estar de sacanagem. Terrível.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KÉ um thriller extremamente competente. Agoniaste, tenso. Ótimo!
Victoria
3.8 248 Assista AgoraExperiência intensa. "Victoria" é única.
Bizarro
3.0 26O desenvolvimento é lerdo, moroso. O desfecho é incrível e metafórico.
Bata Antes de Entrar
2.3 991 Assista AgoraPerverso. Com certeza um dos desfechos mais sensacionais do suspense.
Gloria
3.8 138 Assista AgoraQue filme incrível.
Incrível porque retrata o amadurecimento, diferente do "envelhecer" que a gente comumente enxerga acontecer com as pessoas ao nosso redor. Incrível porque Gloria é uma mulher no auge da sensualidade que lhe é peculiar: da maneira que se despe até o simples ato de deitar-se no chão pra refletir como uma criança, tudo muito feminino. Sem palavras pra atuação da Paulina Garcia.
Ainda mais incrível porque Gloria é uma mulher comum, possível; das que a vida maltrata porém continuam a vivê-la apaixonadamente. Filmaço.
Rosa Morena
3.6 16O enredo falha em certos momentos ao se tornar extremamente previsível, mas aquilo ali é tão real que logo esquecemos esse "detalhe".
Dark Horse
3.2 36 Assista AgoraEssa mania genial que o Todd Solondz tem de filmar as histórias dos excluídos e perdedores (do ponto de vista societário burguês, logicamente).
Os universos desinteressantes criados por ele são apáticos, da escolha das cores (cenários, fotografia em geral) aos figurinos ordinários. Some a isso a dor e o incômodo dos protagonistas em nitidamente não se encaixarem ao seu redor. Só quem já sentiu/vivenciou isso alguma vez na vida pode entender e absorver a experiência completa desse cinema incrível.
Todo Mundo na Nossa Família
3.6 6Quem nunca se viu no lugar do Marius que atire a primeira pedra. Não?
A Onda
4.2 1,9KIdeias perigosas permanecem perigosas.
Ata-me!
3.7 550Sensacional!
A cena do brinquedo na banheira com a Victoria Abril é absurda. Aliás, "Ata-me!" é todo absurdo.
Creep
3.1 505 Assista AgoraA excelência na atuação do Mark Duplass é o que sustenta o filme. Após um tempo: muito previsível, mesmo assim é bom.