A adolescência retratada sem filtro e sem demagogismo!
Uma história de "quase emancipação" de um jovem de 13 anos que, de repente, encontra em um grupo de skatistas o refúgio para um lar onde é constantemente abusado fisicamente e psicologicamente por seu irmão. Por mais controverso que tenha sido diversos momentos do filme em relação ao que o Stevie fazia, mesmo sendo tão jovem, é mostrada a amizade e fidelidade dos seus amigos que o viam como um igual mesmo a diferença de idade.
Bem legal! Um bônus para falar que o personagem Ray é o tipo de amigo que devemos sempre buscar ter por perto!
te faz o odiar de volta no final! Que raiva da parte que ele simplesmente ignorou as promessas que ele fez em relação a própria vida para buscar uma vingança (talvez seja para dar uma continuação na série, mas os dramas coreanos dificilmente costumam ter segunda temporada...). Uma pena o final, e digo final mesmo, os últimos minutos, ter sido fechado de uma forma fraca, impediu uma avaliação mais alta.
Valeu a pena! Uma obra que mais uma vez prova como o audiovisual coreano é bem estruturado, escrito e performado. Atores muito bons e com plots interessantes durante a história!
O primeiro Space Jam era bom mesmo ou a nostalgia que nos deixa a sensação de que era?
Porque esse Novo Legado é horrível! Experiência sofrível demais! Não identifiquei nenhum charme que tinha o original! Eu costumo ser um crítico ao saudosismo, mas nessa daqui eu vou ter que ser em apontar que o primeiro foi feito com uma intenção de surpreender e revolucionar, enquanto esse segundo foi feito para ser propaganda da Warner e lucrar em cima do hype nostálgico...
Experiência péssima e de zero entretenimento, cruzes!
Uma proposta que tinha tudo para fazer Yesterday ser um filme cativante, que brincariam com uma realidade paralela de um mundo que desconhecia um dos maiores ícones da música, mas foi tudo feito de uma forma tão sem alma e sem criatividade que acabou se tornando uma experiência sofredora...
O final foi uma parada que seria perfeitamente plausível num filme de romance adolescente, mas não era essa a proposta do filme, logo, ficou uma bosta, conseguindo fechar o filme de uma forma pior que vinha se desenvolvendo.
Uma pena, tanto por terem desperdiçado uma ótima premissa, quanto para mim que sofri assistindo esse filme por quase 2 horas...
Dizem que ser mãe é uma dádiva, mas, nesse filme, eu tenho certeza que houve um extravio e a encomenda veio direto do inferno!
Nunca vi uma personagem tão narcisista e egoísta como a Akiko, uma mãe nem aí para seus filhos, que só os usa para proveito próprio, os manipula de forma a crer que a vida é somente aquilo que ela diz para eles que é. Triste, mais ainda em saber que é um fato real... Do Brasil até o Japão, a sociedade tem seus elementos extremamente perturbados que ferem com a racionalidade humana.
Um filme pesado, mas com uma trama boa e ótimas atuações. Valeu bastante a pena.
Como é contraditório a ideologia minimalista ter respaldo numa lógica de luxo e tão desapegada a convenções sociais.
Vemos uma Jean com uma gana tão forte em querer seguir tal estilo para sua vida que, durante o processo, vai redescobrindo uma humanidade em si que tinha ignorado por muito tempo. Conforme vasculha seus pertences, percebe que diversos momentos da sua vida não pareciam ter sido findados, tendo ainda em sua posse objetos de antigas amizades, de seu ex e também de seu pai.
O desenvolvimento que segue a partir daí é uma jornada turbulenta de suas emoções em que ela se encontra frágil, mas disposta a resolver todos os conflitos que a afetavam.
Um belo filme, cuja fotografia é maravilhosa e que encerra de uma forma boa, sem muitas aventuranças de roteiro.
Propaganda americana para americano assistir, respirar fundo e pensar "Não aceito ser explorado por chineses, mas lambo o chão se for pelo meu país!"
Capitalismo fracassa de ponta a ponta do globo terrestre e não é por ser em A ou B. Documentário fraco, disfarçado de propaganda política americana em que tenta demonizar a China e exaltar que o Estados Unidos que se preocupa com seu povo.
Viva o cinema nacional! Que filme bom, rapaz! Excelentes atuações, personagens cativantes, trilha sonora sensacional, cenários bem escolhidos e temática muito bem elaborada. Achei um filme tão gostoso de ver, um filme que mostra como os padrões são coisas infundidas na sociedade como a única coisa que nos leva a sermos felizes, mas que, na realidade, a forma plena de se viver é heterogênea e com suas próprias características.
Paraíso Perdido, para mim, é um filme que fala sobre família. Sobre a construção de uma que se aceita da forma que você é, sem pormenores, sem "mas", que simplesmente te acolhe com todas as suas qualidades e defeitos, perdoando quando é para perdoar e superando traumas com o apoio que se recebe daquele que você ama.
É um filme realmente muito cativante, a participação do Jaloo (quem eu já sou fã do artista musical) é muito boa, os demais personagens também são ótimos! Super recomendo para que cada vez mais o nosso cinema nacional seja valorizado dessa forma, com obras plurais, que mostrem um Brasil diferente do senso comum que se estereotipa.
Um filme de uma sutileza incrível! Uma das experiências mais gostosas que tive ao assistir um romance, em perceber que as coisas nem sempre vão ser conforme elas indicam, mas que o caminho conduzirá cada pessoa para o seu destino correto e colorido.
Incrível mesmo, apaixonado por essa história. O final (incluindo os créditos) foi um dos momentos mais bonitos que já vi em uma obra de audiovisual.
Tem algo em filme de comédia romântica americano que me prende e me faz gostar... Não sei se é pela indefinição da vida dos personagens, de relatar o momento em que a personalidade vai sendo moldada, mas é algo que identifico no sentido de enxergarmos que também somos suscetíveis a passarmos por momentos de insegurança e medo pelo o que o futuro nos aguarda.
Pois bem, eu gostei muito de "Você nem imagina"! Me apeguei desde o início a frase dita pela Ellie
e fiquei com isso na cabeça até o final, já esperando o que iria acontecer. Não só essa frase, mas também me apeguei bastante ao personagem da Ellie que ilustra bem o que relatei no primeiro parágrafo, de ser uma jovem em busca das suas certezas e se encontra numa situação de paixão por uma menina em uma cidade pequena com base cristã.
Deixo aqui algumas interpretações minha sobre o filme que não sei se faz tanto sentido, mas foi o que eu compreendi:
Achei que desde o primeiro encontro, o filme já demonstrou que o olhar da Aster para a Ellie era diferente, ali meio que já entendi que ela nutria algum sentimento a mais.
Vi algumas pessoas aqui reclamarem da cena em que o Paul descobre que a Ellie estar apaixonada pela Aster ele ter soltado o comentário de que ela iria para o inferno. Minha interpretação para essa cena foi de que ele falou aquilo como um discurso decorado, em que nem ele mesmo acredita naquilo, somente passou a vida inteira sendo ensinado daquela forma, mas quando viu por si só, percebeu que era idiotice.
A cena da igreja foi um show de horrores que poderia muito bem ter sido feita de uma outra forma, parece que viraram o filme em 180º e decidiram transformar numa comédia espalhafatosa com um pancada de momentos vergonha alheia que ficou inimaginável para uma situação real. Tipo, odiei real essa cena mesmo.
Por fim, eu gostei, me diverti, a Ellie é uma personagem sensacional e que, aparentemente, mostrou trazer uma representatividade legal para o cinema americano. Recomendo bastante o filme!
A história de uma relação improvável que possui, em cada um das suas origens, uma similaridade quanto a um sofrimento passado. Rosa e Momo é um filme que te entrega o que tem para contar de uma vez, não se alonga muito, o que tem seu lado bom, pois não torna a história em algo cansativo e te prende, mas também tem, ao meu ver, um lado ruim que talvez poderia ter mostrado melhor o desenvolvimento da relação dos dois e também deles mesmo, ficou a impressão da mudança que se deu ter acontecido abruptamente sem muito motivo.
Dois pontos que eu destaco que me chamaram a atenção foi representatividade dos personagens e a sutileza de tratar assuntos ditos como polêmicos pela nossa sociedade como algo natural. Deixa de ser um tópico besta de ficar se discutindo e foca na trama que é o objetivo do filme.
Não é um filmão, mas é algo leve para se assistir e que pode ser feito rapidamente em uma tarde.
Que filme mar gostosin esse! Sério, um romance tão bom de ver, todo o carisma dos personagens, os desencontros da vida, a trilha sonora magnífica, o passar dos anos e a permanência do sentimento que cada um tinha pelo outro.
O audiovisual coreano tem me ganhado a cada dia que eu passo a conhecer mais, é um nível absurdo de bom que deveria ser levado muito mais em consideração quando se discute cinema (tenho nem o expertise para afirmar isso, mas acho algo notório quando comparado ao que, de fato, assume destaque).
Enfim, um romance maravilhoso que tem uma construção ótima da história e que entrega um final que te emociona com certezaaaa!
Que atuação foda, bicho! Belo cartão de vista desse ator Riz Ahmed que fez um personagem excelente! Passou as emoções de forma bem fiel do processo da perda de audição, do desconhecimento, da raiva, da resignação, da aceitação e também das recaídas que vieram pelo caminho.
Trata-se de um drama excelente, esperava que entregaria um final meio que esperado, mas acabou por ser melhor do que eu estava supondo que seria.
O ponto chave para esse filme aqui ser uma obra marcante, para mim, foi:
Ao assistirmos um filme, quem que não se coloca dentro de um personagem? E eu ficava sempre me questionando como seria minha vida se, de um dia para o outro, eu perdesse minha audição. Ruben mostra que, em um primeiro momento, parece algo de impossível adaptação, para, na cena final, retirar o aparelho para que pudesse ficar me silêncio, pois assim era melhor para ele.
Há muito ponto bom para discutirmos, os simbolismos das cenas, o enfoque em poucos personagens e, com isso, das suas boas construções, é realmente um filme que te faz apreciar cada minuto que passa!
Do tipo de história que te pega desprevenido por ser um fato, mas que você nunca tinha ouvido falar e muito menos que foi um antecedente para a mudança na lei das milhas aquáticas!
Muito legal o filme, achei que trouxe uma ambientação muito bacana dos anos 60, o cenário, a fotografia, vestimentas, ficou tudo muito fiel a época! Claro que houve extrapolação dos fatos para não ficar uma história chata de ser contada por um longa, mas mostra um ponto de direito internacional que valeria a pena ser levado para estudos na faculdade para a compreensão da formação de um estado soberano.
Gostei também das discussões políticas causadas pela instalação da ilha, dos governantes tentando empurrar com a barriga o problema para o sucessor, do suborno para que os personagens desistissem da ilha, ou seja, da forma como algo que parecia inofensivo se tornou uma rocha no sapato da política italiana
Não somente como um filme para base de estudo, mas como também um filme gostoso para passar a tarde. Recomendo!
Peguei para assistir depois que descobri que a música "Riccione" virou o tema do filme, parece até que foi baseado no clipe! Fiquei assustado com a nota baixa aqui, não achei de nenhum mal, pelo contrário... Obviamente não é uma obra de arte, mas é uma história de adolescente de verão gostosinho de ver! Tem seus momentos bobos, é claro, mas os personagens são bem cativantes e divertidos.
O que eu mais curti foi o núcleo do Vincenzo, legal a inclusão de um personagem cego e achei bem natural a forma como os amigos o acolheram mesmo sem conhecer, não tendo aquelas coisas de coitadismo e pisar em ovos na relação, mas claro, sempre com respeito, não sendo algo ofensivo.
Foi o primeiro filme que eu vi no ano e me deu um gostinho de poder viajar com meus amigos para uma praia e curtir a juventude, espero que até ano que vem já tenhamos vacina para que possamos curtir com segurança :)
Quando sou acometido em ver um filme de comédia pastelão nacional, já me preparo para aqueles montes de cenas toscas com um humor forçado, posto isso, já digo de antemão que definitivamente não é do meu gosto esse gênero de filme.
Entretanto, dei uma chance para esse filme pelo feedback positivo que acabei vendo e foi uma surpresa gostosa! Claro, os elementos toscos ainda estão presentes, mas nada que faça tirar a vontade de acompanhar a história do filme. Achei divertido e tocante, o personagem do Leandro Hassum foi muito bem feito e tinha diversas tiradas geniais que entregavam umas risadas boas.
Mas o ponto mais interessante do filme fica pro final, com a cena do diálogo dele com a filha em que ele diz não querer dormir, bateu forte no sentimental
Não é uma obra de arte, mas entrega a função de passar uma história de natal com uma lição de moral ao fim que te emociona e deixa o coração quentinho. Recomendo!
O trailer vende uma coisa totalmente diferente que é apresentada, infelizmente...
A sensação que eu tive ao ver esse filme é de que um potencial gigantesco foi desperdiçado com um roteiro pouco aprofundado e seco. Pelo que entendi, foi uma adaptação de uma peça, mas ainda assim, foi uma experiência muito vaga, ao final de 94 minutos a sensação que fiquei é que ele não te entrega nada...
Sim, aqui temos atuações ótimas, com ótimos monólogos, mas não consigo me pautar nisso para qualificar o filme como uma experiência positiva. Chadwick Boseman vai fazer uma falta danada, pois foi um baita ator e, realmente, nesse filme ele tira o protagonismo da Viola Davis (que tem pouquíssimo tempo de tela, na minha impressão) e se torna o ponto alto do filme.
Fui com empolgação assistir e terminei entediado, as três estrelas são pelas atuações, porque tirando isso, ficaria com duas ou uma e meia, uma pena...
Curiosa a quantidade de pessoas nos comentários daqui que estão sentadas no seu trono da sapiência, acima de todos os outros que se surpreenderam com o conteúdo do documentário e, por isso, o julgam como nada demais ou decidem por simplesmente fazer uma crítica vazia do tipo "irônico falar nisso em uma plataforma como Netflix"...
Enfim, o documentário é muito esclarecedor até para pessoas que tinham uma mínima noção do uso de dados e da influência das redes sociais para os determinados nichos presentes em nossa sociedade, tanto em questões de entretenimento como também, nesse caso de forma mais grave, de política. Vemos uma ascensão de fake news que não temos mais controle sobre quem consome, quando consome e o quanto consome e se ilude quem acha que isso é algo exclusivo da extrema direita, mas é também para defensores de um viés mais a esquerda.
Gostei do documentário, achei esclarecedor em muitos pontos, trouxeram pessoas que vieram do núcleo das mídias sociais e que possuem autoridade para falar no assunto. Achei que pecou na dramatização, a ideia foi interessante, mas mal executada, entendi a intenção de mostrar um efeito prático do impacto das mídias sociais para o cotidiano de uma família, mas ficou muito superficial e sem um aprofundamento que poderia ter sido dado. Quanto a conclusão, talvez a parte mais interessante, não senti esperança nesse cenário que vivemos, estamos fadado ao colapso e destruição, mas, pelo menos, cuida do teu, tira as notificações, desconecta o google dos seus dispositivos, reduz as mídias sociais que você consome, viva essa calmaria pré tempestade de forma mais sadia.
os personagens não morrem, aqui todo mundo morre, não há aqueles favoritismos e salvações no último segundo do que comumente costuma ocorrer
Eu achei muito divertido, me surpreendi com diversos episódios de forma a ficar bem perplexo e surpreso com o quão gráfica foram determinadas lutas, os personagens foram todos muito bem trabalhados, tanto os da Night Raid como os Jaegers, você cria sentimentos reais por cada um deles conforme o evoluir da história.
O final foi ruim, a forma como Akame vence a luta foi uma explicação muito ??? ela premeditou o uso do trunfo da Esdeath então criou uma ilusão? Realmente, achei que veio do nada isso. Outro ponto péssimo foi a morte da Leone, a mulher era uma fera, caía na porrada com todo mundo e morreu para o ministro tosco que tinha uma pistola. Tudo bem que ela não tinha mais a arma lendária dela, mas mesmo assim foi tosco...
Além disso, a líder dos Night Raids, Najenda, foi um personagem bem fraco tanto no sentido de luta como de relevância para o desenvolvimento da história. Esperava um pouco mais.
Ainda sim, eu maratonei e foi uma experiência bem agradável, não é a obra prima de outros animes, mas é algo repleto de ação e que foge de muitos animes da mesma categoria, vale a pena acompanhar!
Terminados os 26 episódios, a sensação que fica é de que fui abençoado, abençoado por poder ter a oportunidade de ter acompanhado a aventura desses 3 personagens fantásticos e extremamente bem construídos, com uma personalidade única e sem ser o clichê comum dos animes que vemos por ai (Com destaque para a Fuu que não caiu em nenhum dos esteriótipos bestas que vemos de mulheres em alguns animes).
Mas enfim, como muito vem sendo dito por aqui, Samurai Champloo não trata de um anime muito linear, em que é apresentado o seu plot e vai ser trabalhado em todos os episódios até a sua conclusão, mas sim um que vai destrinchando os acontecimentos da jornada e contextualizando com alguns acontecimentos históricos do Japão. Tudo isso sendo executado de uma forma bem sublime, não me senti naquela necessidade de ver tudo de uma vez, o que é bom, pois ia vendo conforme me sentia a vontade para isso e o tempo que levei foi o suficiente para apreciar essa obra da forma devida.
Por fim, talvez um dos maiores marcos do anime, é a trilha sonora. Já começa de forma fantástica com a opening que não consegui pular por um episódio se quer e a ending com outro som sensacional. R.I.P Nujabes!
"Uma Segunda Chance" foi o meu primeiro contato com um Dorama e eu terminei com aquela realização na cabeça de "Cara, eu acho que isso aqui foi uma das melhores coisas que eu já assisti!".
Simplesmente único perante a tudo aquilo que eu já tinha consumido como entretenimento audiovisual e que mundo maravilhoso é esse que acabei por abrir as portas! Níveis de atuação muito bem feitos, histórias bem contadas, personagens cativantes, trama bem elaborada e emocionante, mas MUITO emocionante! Todo episódio te dava motivos para se emocionar, tanto por alegria quanto de tristeza, te fazendo ir do céu ao inferno em pouquíssimo tempo, mas que ao final de tudo você saí extremamente satisfeito.
Sei lá, acredito que só vendo que você vai ter a noção de quão maravilhoso é essa série. Queria poder voltar no tempo para assistir de novo e sentir pela primeira vez tudo o que "Uma Segunda Chance" me fez experimentar.
Um anime extremamente sublime e que soube emocionar nos momentos certos. Fissurei mesmo, vi tudo em pouquíssimo tempo e valeu bastante a pena! Boa parte dos episódios soube mostrar uma carga emocional muito grande no que propôs!
Para mim, dois episódios foram o ponto chave para eu ter amado o anime:
O episódio do luto vivido pelo Yuu após a morte da sua irmã foi extremamente profundo ao mostrar a dor e a indiferença consigo mesmo, o vazio que a vida ficou após esse acontecimento e achei ainda mais surpreendente o fato da Tomori ter ido atrás dele e ter ficado junto o tempo todo. Realmente, fantástico!
Além desse, o episódio final mostrando ele indo em cada país retirar os poderes dos adolescentes, foi uma proposta bem diferente e que não senti que foi feito de uma forma largada. Ponto bem positivo, pois nem sempre os autores conseguem fechar suas produções de uma forma agradável aos fãs.
Como tudo não são flores, senti que ficou algumas pontas soltas que poderiam ter sido mais desenvolvidas se tivessem mais alguns episódios, mas não sinto que isso prejudicou a qualidade. No final, digo que é extremamente recomendável!
Empolgante desde o primeiro frame do filme, com uma animação inigualável e frenética, marca característica de Masaaki Yuasa (que estou adorando conhecer cada vez mais suas obras), foi um filme muito divertido de assistir, com personagens cativantes e que brinca com o surrealismo no fato da história do filme inteira ocorrer em apenas uma noite.
Pensando racionalmente, não teria como aqueles acontecimentos todos ocorrerem em uma noite, mas para que quebrar a magia em tentar colocar regras em uma obra que busca fugir desse imaginário? (sei lá se essa foi a intenção, mas foi nisso que me ganhou).
Ponto negativo, talvez, tenha sido o protagonista que não consegui curtir muito sua personalidade, mas talvez vendo uma segunda vez, possa criar uma simpatia maior. De resto, obra bela!
Anos 90
3.9 503A adolescência retratada sem filtro e sem demagogismo!
Uma história de "quase emancipação" de um jovem de 13 anos que, de repente, encontra em um grupo de skatistas o refúgio para um lar onde é constantemente abusado fisicamente e psicologicamente por seu irmão. Por mais controverso que tenha sido diversos momentos do filme em relação ao que o Stevie fazia, mesmo sendo tão jovem, é mostrada a amizade e fidelidade dos seus amigos que o viam como um igual mesmo a diferença de idade.
Bem legal! Um bônus para falar que o personagem Ray é o tipo de amigo que devemos sempre buscar ter por perto!
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraA série te faz sentir ódio do principal no início, te faz criar simpatia por ele durante o jogo e
te faz o odiar de volta no final! Que raiva da parte que ele simplesmente ignorou as promessas que ele fez em relação a própria vida para buscar uma vingança (talvez seja para dar uma continuação na série, mas os dramas coreanos dificilmente costumam ter segunda temporada...). Uma pena o final, e digo final mesmo, os últimos minutos, ter sido fechado de uma forma fraca, impediu uma avaliação mais alta.
Valeu a pena! Uma obra que mais uma vez prova como o audiovisual coreano é bem estruturado, escrito e performado. Atores muito bons e com plots interessantes durante a história!
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 351 Assista AgoraO primeiro Space Jam era bom mesmo ou a nostalgia que nos deixa a sensação de que era?
Porque esse Novo Legado é horrível! Experiência sofrível demais! Não identifiquei nenhum charme que tinha o original! Eu costumo ser um crítico ao saudosismo, mas nessa daqui eu vou ter que ser em apontar que o primeiro foi feito com uma intenção de surpreender e revolucionar, enquanto esse segundo foi feito para ser propaganda da Warner e lucrar em cima do hype nostálgico...
Experiência péssima e de zero entretenimento, cruzes!
Tem Algum Chorão Aí?
3.2 2Um filme que nada, nada e nada, mas não chega em lugar algum.
Senti tédio em ver, não tinha nada muito carismático nos personagens, a cena que talvez tenha sido mais legalzinha do filme foi a final em que
a gente acaba se compadecendo do protagonista vendo sua filha chorar e pedir ajuda para o padrasto enquanto ele a assusta
Só. De resto, chato.
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KExtremamente chato.
Uma proposta que tinha tudo para fazer Yesterday ser um filme cativante, que brincariam com uma realidade paralela de um mundo que desconhecia um dos maiores ícones da música, mas foi tudo feito de uma forma tão sem alma e sem criatividade que acabou se tornando uma experiência sofredora...
O final foi uma parada que seria perfeitamente plausível num filme de romance adolescente, mas não era essa a proposta do filme, logo, ficou uma bosta, conseguindo fechar o filme de uma forma pior que vinha se desenvolvendo.
Uma pena, tanto por terem desperdiçado uma ótima premissa, quanto para mim que sofri assistindo esse filme por quase 2 horas...
Laço Materno
3.7 88 Assista AgoraDizem que ser mãe é uma dádiva, mas, nesse filme, eu tenho certeza que houve um extravio e a encomenda veio direto do inferno!
Nunca vi uma personagem tão narcisista e egoísta como a Akiko, uma mãe nem aí para seus filhos, que só os usa para proveito próprio, os manipula de forma a crer que a vida é somente aquilo que ela diz para eles que é. Triste, mais ainda em saber que é um fato real... Do Brasil até o Japão, a sociedade tem seus elementos extremamente perturbados que ferem com a racionalidade humana.
Um filme pesado, mas com uma trama boa e ótimas atuações. Valeu bastante a pena.
Happy Old Year
4.0 46Como é contraditório a ideologia minimalista ter respaldo numa lógica de luxo e tão desapegada a convenções sociais.
Vemos uma Jean com uma gana tão forte em querer seguir tal estilo para sua vida que, durante o processo, vai redescobrindo uma humanidade em si que tinha ignorado por muito tempo. Conforme vasculha seus pertences, percebe que diversos momentos da sua vida não pareciam ter sido findados, tendo ainda em sua posse objetos de antigas amizades, de seu ex e também de seu pai.
O desenvolvimento que segue a partir daí é uma jornada turbulenta de suas emoções em que ela se encontra frágil, mas disposta a resolver todos os conflitos que a afetavam.
Um belo filme, cuja fotografia é maravilhosa e que encerra de uma forma boa, sem muitas aventuranças de roteiro.
Indústria Americana
3.6 169Bullshit.
Propaganda americana para americano assistir, respirar fundo e pensar "Não aceito ser explorado por chineses, mas lambo o chão se for pelo meu país!"
Capitalismo fracassa de ponta a ponta do globo terrestre e não é por ser em A ou B. Documentário fraco, disfarçado de propaganda política americana em que tenta demonizar a China e exaltar que o Estados Unidos que se preocupa com seu povo.
Paraíso Perdido
3.8 266Viva o cinema nacional! Que filme bom, rapaz! Excelentes atuações, personagens cativantes, trilha sonora sensacional, cenários bem escolhidos e temática muito bem elaborada. Achei um filme tão gostoso de ver, um filme que mostra como os padrões são coisas infundidas na sociedade como a única coisa que nos leva a sermos felizes, mas que, na realidade, a forma plena de se viver é heterogênea e com suas próprias características.
Paraíso Perdido, para mim, é um filme que fala sobre família. Sobre a construção de uma que se aceita da forma que você é, sem pormenores, sem "mas", que simplesmente te acolhe com todas as suas qualidades e defeitos, perdoando quando é para perdoar e superando traumas com o apoio que se recebe daquele que você ama.
É um filme realmente muito cativante, a participação do Jaloo (quem eu já sou fã do artista musical) é muito boa, os demais personagens também são ótimos! Super recomendo para que cada vez mais o nosso cinema nacional seja valorizado dessa forma, com obras plurais, que mostrem um Brasil diferente do senso comum que se estereotipa.
Pérolas no Mar
4.2 143Um filme de uma sutileza incrível! Uma das experiências mais gostosas que tive ao assistir um romance, em perceber que as coisas nem sempre vão ser conforme elas indicam, mas que o caminho conduzirá cada pessoa para o seu destino correto e colorido.
Incrível mesmo, apaixonado por essa história. O final (incluindo os créditos) foi um dos momentos mais bonitos que já vi em uma obra de audiovisual.
Você Nem Imagina
3.4 518 Assista AgoraTem algo em filme de comédia romântica americano que me prende e me faz gostar... Não sei se é pela indefinição da vida dos personagens, de relatar o momento em que a personalidade vai sendo moldada, mas é algo que identifico no sentido de enxergarmos que também somos suscetíveis a passarmos por momentos de insegurança e medo pelo o que o futuro nos aguarda.
Pois bem, eu gostei muito de "Você nem imagina"! Me apeguei desde o início a frase dita pela Ellie
Isso não é um filme de romance
Deixo aqui algumas interpretações minha sobre o filme que não sei se faz tanto sentido, mas foi o que eu compreendi:
Achei que desde o primeiro encontro, o filme já demonstrou que o olhar da Aster para a Ellie era diferente, ali meio que já entendi que ela nutria algum sentimento a mais.
Vi algumas pessoas aqui reclamarem da cena em que o Paul descobre que a Ellie estar apaixonada pela Aster ele ter soltado o comentário de que ela iria para o inferno. Minha interpretação para essa cena foi de que ele falou aquilo como um discurso decorado, em que nem ele mesmo acredita naquilo, somente passou a vida inteira sendo ensinado daquela forma, mas quando viu por si só, percebeu que era idiotice.
A cena da igreja foi um show de horrores que poderia muito bem ter sido feita de uma outra forma, parece que viraram o filme em 180º e decidiram transformar numa comédia espalhafatosa com um pancada de momentos vergonha alheia que ficou inimaginável para uma situação real. Tipo, odiei real essa cena mesmo.
Por fim, eu gostei, me diverti, a Ellie é uma personagem sensacional e que, aparentemente, mostrou trazer uma representatividade legal para o cinema americano. Recomendo bastante o filme!
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraA história de uma relação improvável que possui, em cada um das suas origens, uma similaridade quanto a um sofrimento passado. Rosa e Momo é um filme que te entrega o que tem para contar de uma vez, não se alonga muito, o que tem seu lado bom, pois não torna a história em algo cansativo e te prende, mas também tem, ao meu ver, um lado ruim que talvez poderia ter mostrado melhor o desenvolvimento da relação dos dois e também deles mesmo, ficou a impressão da mudança que se deu ter acontecido abruptamente sem muito motivo.
Dois pontos que eu destaco que me chamaram a atenção foi representatividade dos personagens e a sutileza de tratar assuntos ditos como polêmicos pela nossa sociedade como algo natural. Deixa de ser um tópico besta de ficar se discutindo e foca na trama que é o objetivo do filme.
Não é um filmão, mas é algo leve para se assistir e que pode ser feito rapidamente em uma tarde.
Sintonizada em Você
3.9 91 Assista AgoraQue filme mar gostosin esse! Sério, um romance tão bom de ver, todo o carisma dos personagens, os desencontros da vida, a trilha sonora magnífica, o passar dos anos e a permanência do sentimento que cada um tinha pelo outro.
O audiovisual coreano tem me ganhado a cada dia que eu passo a conhecer mais, é um nível absurdo de bom que deveria ser levado muito mais em consideração quando se discute cinema (tenho nem o expertise para afirmar isso, mas acho algo notório quando comparado ao que, de fato, assume destaque).
Enfim, um romance maravilhoso que tem uma construção ótima da história e que entrega um final que te emociona com certezaaaa!
"TEARS STREAMMM, DOWN YOUR FACE! WHEN YOU LOSE SOMETHING, YOU CANNOT REPLACE!" QUEM NÃO CANTOU JUNTO MENTIU!
:)
O Som do Silêncio
4.1 988 Assista AgoraQue atuação foda, bicho! Belo cartão de vista desse ator Riz Ahmed que fez um personagem excelente! Passou as emoções de forma bem fiel do processo da perda de audição, do desconhecimento, da raiva, da resignação, da aceitação e também das recaídas que vieram pelo caminho.
Trata-se de um drama excelente, esperava que entregaria um final meio que esperado, mas acabou por ser melhor do que eu estava supondo que seria.
O ponto chave para esse filme aqui ser uma obra marcante, para mim, foi:
Ao assistirmos um filme, quem que não se coloca dentro de um personagem? E eu ficava sempre me questionando como seria minha vida se, de um dia para o outro, eu perdesse minha audição. Ruben mostra que, em um primeiro momento, parece algo de impossível adaptação, para, na cena final, retirar o aparelho para que pudesse ficar me silêncio, pois assim era melhor para ele.
Há muito ponto bom para discutirmos, os simbolismos das cenas, o enfoque em poucos personagens e, com isso, das suas boas construções, é realmente um filme que te faz apreciar cada minuto que passa!
A Incrível História da Ilha das Rosas
3.6 129 Assista AgoraDo tipo de história que te pega desprevenido por ser um fato, mas que você nunca tinha ouvido falar e muito menos que foi um antecedente para a mudança na lei das milhas aquáticas!
Muito legal o filme, achei que trouxe uma ambientação muito bacana dos anos 60, o cenário, a fotografia, vestimentas, ficou tudo muito fiel a época! Claro que houve extrapolação dos fatos para não ficar uma história chata de ser contada por um longa, mas mostra um ponto de direito internacional que valeria a pena ser levado para estudos na faculdade para a compreensão da formação de um estado soberano.
Gostei também das discussões políticas causadas pela instalação da ilha, dos governantes tentando empurrar com a barriga o problema para o sucessor, do suborno para que os personagens desistissem da ilha, ou seja, da forma como algo que parecia inofensivo se tornou uma rocha no sapato da política italiana
Não somente como um filme para base de estudo, mas como também um filme gostoso para passar a tarde. Recomendo!
O Sol de Riccione
2.8 32 Assista AgoraPeguei para assistir depois que descobri que a música "Riccione" virou o tema do filme, parece até que foi baseado no clipe! Fiquei assustado com a nota baixa aqui, não achei de nenhum mal, pelo contrário... Obviamente não é uma obra de arte, mas é uma história de adolescente de verão gostosinho de ver! Tem seus momentos bobos, é claro, mas os personagens são bem cativantes e divertidos.
O que eu mais curti foi o núcleo do Vincenzo, legal a inclusão de um personagem cego e achei bem natural a forma como os amigos o acolheram mesmo sem conhecer, não tendo aquelas coisas de coitadismo e pisar em ovos na relação, mas claro, sempre com respeito, não sendo algo ofensivo.
Foi o primeiro filme que eu vi no ano e me deu um gostinho de poder viajar com meus amigos para uma praia e curtir a juventude, espero que até ano que vem já tenhamos vacina para que possamos curtir com segurança :)
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 564Quando sou acometido em ver um filme de comédia pastelão nacional, já me preparo para aqueles montes de cenas toscas com um humor forçado, posto isso, já digo de antemão que definitivamente não é do meu gosto esse gênero de filme.
Entretanto, dei uma chance para esse filme pelo feedback positivo que acabei vendo e foi uma surpresa gostosa! Claro, os elementos toscos ainda estão presentes, mas nada que faça tirar a vontade de acompanhar a história do filme. Achei divertido e tocante, o personagem do Leandro Hassum foi muito bem feito e tinha diversas tiradas geniais que entregavam umas risadas boas.
Mas o ponto mais interessante do filme fica pro final, com a cena do diálogo dele com a filha em que ele diz não querer dormir, bateu forte no sentimental
Não é uma obra de arte, mas entrega a função de passar uma história de natal com uma lição de moral ao fim que te emociona e deixa o coração quentinho. Recomendo!
A Voz Suprema do Blues
3.5 541 Assista AgoraO trailer vende uma coisa totalmente diferente que é apresentada, infelizmente...
A sensação que eu tive ao ver esse filme é de que um potencial gigantesco foi desperdiçado com um roteiro pouco aprofundado e seco. Pelo que entendi, foi uma adaptação de uma peça, mas ainda assim, foi uma experiência muito vaga, ao final de 94 minutos a sensação que fiquei é que ele não te entrega nada...
Sim, aqui temos atuações ótimas, com ótimos monólogos, mas não consigo me pautar nisso para qualificar o filme como uma experiência positiva. Chadwick Boseman vai fazer uma falta danada, pois foi um baita ator e, realmente, nesse filme ele tira o protagonismo da Viola Davis (que tem pouquíssimo tempo de tela, na minha impressão) e se torna o ponto alto do filme.
Fui com empolgação assistir e terminei entediado, as três estrelas são pelas atuações, porque tirando isso, ficaria com duas ou uma e meia, uma pena...
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraCuriosa a quantidade de pessoas nos comentários daqui que estão sentadas no seu trono da sapiência, acima de todos os outros que se surpreenderam com o conteúdo do documentário e, por isso, o julgam como nada demais ou decidem por simplesmente fazer uma crítica vazia do tipo "irônico falar nisso em uma plataforma como Netflix"...
Enfim, o documentário é muito esclarecedor até para pessoas que tinham uma mínima noção do uso de dados e da influência das redes sociais para os determinados nichos presentes em nossa sociedade, tanto em questões de entretenimento como também, nesse caso de forma mais grave, de política. Vemos uma ascensão de fake news que não temos mais controle sobre quem consome, quando consome e o quanto consome e se ilude quem acha que isso é algo exclusivo da extrema direita, mas é também para defensores de um viés mais a esquerda.
Gostei do documentário, achei esclarecedor em muitos pontos, trouxeram pessoas que vieram do núcleo das mídias sociais e que possuem autoridade para falar no assunto. Achei que pecou na dramatização, a ideia foi interessante, mas mal executada, entendi a intenção de mostrar um efeito prático do impacto das mídias sociais para o cotidiano de uma família, mas ficou muito superficial e sem um aprofundamento que poderia ter sido dado. Quanto a conclusão, talvez a parte mais interessante, não senti esperança nesse cenário que vivemos, estamos fadado ao colapso e destruição, mas, pelo menos, cuida do teu, tira as notificações, desconecta o google dos seus dispositivos, reduz as mídias sociais que você consome, viva essa calmaria pré tempestade de forma mais sadia.
Akame ga Kill!
4.1 98 Assista AgoraSurpreendente por não cair na mesmice de que
os personagens não morrem, aqui todo mundo morre, não há aqueles favoritismos e salvações no último segundo do que comumente costuma ocorrer
Eu achei muito divertido, me surpreendi com diversos episódios de forma a ficar bem perplexo e surpreso com o quão gráfica foram determinadas lutas, os personagens foram todos muito bem trabalhados, tanto os da Night Raid como os Jaegers, você cria sentimentos reais por cada um deles conforme o evoluir da história.
Porém, senti que o anime falhou em alguns pontos:
O final foi ruim, a forma como Akame vence a luta foi uma explicação muito ??? ela premeditou o uso do trunfo da Esdeath então criou uma ilusão? Realmente, achei que veio do nada isso. Outro ponto péssimo foi a morte da Leone, a mulher era uma fera, caía na porrada com todo mundo e morreu para o ministro tosco que tinha uma pistola. Tudo bem que ela não tinha mais a arma lendária dela, mas mesmo assim foi tosco...
Além disso, a líder dos Night Raids, Najenda, foi um personagem bem fraco tanto no sentido de luta como de relevância para o desenvolvimento da história. Esperava um pouco mais.
Ainda sim, eu maratonei e foi uma experiência bem agradável, não é a obra prima de outros animes, mas é algo repleto de ação e que foge de muitos animes da mesma categoria, vale a pena acompanhar!
Samurai Champloo
4.5 93 Assista AgoraTerminados os 26 episódios, a sensação que fica é de que fui abençoado, abençoado por poder ter a oportunidade de ter acompanhado a aventura desses 3 personagens fantásticos e extremamente bem construídos, com uma personalidade única e sem ser o clichê comum dos animes que vemos por ai (Com destaque para a Fuu que não caiu em nenhum dos esteriótipos bestas que vemos de mulheres em alguns animes).
Mas enfim, como muito vem sendo dito por aqui, Samurai Champloo não trata de um anime muito linear, em que é apresentado o seu plot e vai ser trabalhado em todos os episódios até a sua conclusão, mas sim um que vai destrinchando os acontecimentos da jornada e contextualizando com alguns acontecimentos históricos do Japão. Tudo isso sendo executado de uma forma bem sublime, não me senti naquela necessidade de ver tudo de uma vez, o que é bom, pois ia vendo conforme me sentia a vontade para isso e o tempo que levei foi o suficiente para apreciar essa obra da forma devida.
Por fim, talvez um dos maiores marcos do anime, é a trilha sonora. Já começa de forma fantástica com a opening que não consegui pular por um episódio se quer e a ending com outro som sensacional. R.I.P Nujabes!
Uma Segunda Chance
4.4 34 Assista AgoraMeua migo.
"Uma Segunda Chance" foi o meu primeiro contato com um Dorama e eu terminei com aquela realização na cabeça de "Cara, eu acho que isso aqui foi uma das melhores coisas que eu já assisti!".
Simplesmente único perante a tudo aquilo que eu já tinha consumido como entretenimento audiovisual e que mundo maravilhoso é esse que acabei por abrir as portas! Níveis de atuação muito bem feitos, histórias bem contadas, personagens cativantes, trama bem elaborada e emocionante, mas MUITO emocionante! Todo episódio te dava motivos para se emocionar, tanto por alegria quanto de tristeza, te fazendo ir do céu ao inferno em pouquíssimo tempo, mas que ao final de tudo você saí extremamente satisfeito.
Sei lá, acredito que só vendo que você vai ter a noção de quão maravilhoso é essa série. Queria poder voltar no tempo para assistir de novo e sentir pela primeira vez tudo o que "Uma Segunda Chance" me fez experimentar.
Charlotte
4.0 30Um anime extremamente sublime e que soube emocionar nos momentos certos. Fissurei mesmo, vi tudo em pouquíssimo tempo e valeu bastante a pena! Boa parte dos episódios soube mostrar uma carga emocional muito grande no que propôs!
Para mim, dois episódios foram o ponto chave para eu ter amado o anime:
O episódio do luto vivido pelo Yuu após a morte da sua irmã foi extremamente profundo ao mostrar a dor e a indiferença consigo mesmo, o vazio que a vida ficou após esse acontecimento e achei ainda mais surpreendente o fato da Tomori ter ido atrás dele e ter ficado junto o tempo todo. Realmente, fantástico!
Além desse, o episódio final mostrando ele indo em cada país retirar os poderes dos adolescentes, foi uma proposta bem diferente e que não senti que foi feito de uma forma largada. Ponto bem positivo, pois nem sempre os autores conseguem fechar suas produções de uma forma agradável aos fãs.
Como tudo não são flores, senti que ficou algumas pontas soltas que poderiam ter sido mais desenvolvidas se tivessem mais alguns episódios, mas não sinto que isso prejudicou a qualidade. No final, digo que é extremamente recomendável!
Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome
4.0 19Empolgante desde o primeiro frame do filme, com uma animação inigualável e frenética, marca característica de Masaaki Yuasa (que estou adorando conhecer cada vez mais suas obras), foi um filme muito divertido de assistir, com personagens cativantes e que brinca com o surrealismo no fato da história do filme inteira ocorrer em apenas uma noite.
Pensando racionalmente, não teria como aqueles acontecimentos todos ocorrerem em uma noite, mas para que quebrar a magia em tentar colocar regras em uma obra que busca fugir desse imaginário? (sei lá se essa foi a intenção, mas foi nisso que me ganhou).
Ponto negativo, talvez, tenha sido o protagonista que não consegui curtir muito sua personalidade, mas talvez vendo uma segunda vez, possa criar uma simpatia maior. De resto, obra bela!