Se vc parar pra pensar que o Black Christmas original junto de Halloween inauguraram o gênero de "Slasher Movies", gênero esse calcado no assassinato de jovens transviados, especialmente de mulheres que aparentam estar em pleno controle e exercício de seus corpos e sexualidade, por uma figuram masculina mais velha, a subversão que esse remake traz é bastante interessante. A proposição de criar um slasher feminista soa intrigante e deveria ser um sopro de ar fresco para um gênero já tão desgastado. Inteligentemente o roteiro não vai pelo caminho da mera inversão de papeis, o que acabaria por derrotar o feminismo do filme, a sacada aqui é fazer do senso de sororidade entre as personagens a arma capaz de salvá-las da maligna fraternidade masculina, que obviamente representa o patriarcado. Contudo, o filme não consegue se sustentar em termos de narrativa e logo torna-se enfadonho, faltou, talvez, maior agilidade e foco ao roteiro.
As constantes quebras de quarta parede me irritaram bastante, mas acho que é algo que funciona com o público infanto-juvenil então é justificável seu uso. Agora a mensagem do filme é um tanto liberaloide quanto a questão da conquista do voto feminino, tudo bem que essa não é a trama principal da história, mas fiquei com esse detalhe na cabeça.
Como a própria Karen diz no filme seria melhor ou mais interessante e importante fazer um documentário sobre o museu que reúne as publicações LGBT marginais e ilegais através da história.
Por algum motivo esse filme me lembrou de "Me Chame Pelo Seu Nome", acho que foi pela beleza das paisagens e dos ambientes internos e externos, e pela iluminação. De qualquer maneira ótimo filme, da até vontade de ver mais histórias da Arrietty
A galera não percebeu que o atrativo e diferencial do filme é exatamente o treinamento. Afinal são 35 câmaras de treinamento até ele se tornar um mestre.
Esse filme é uma ode a america conservadora dos anos 80, incrível. Não tem mensagem no subtexto pq ela já está bem explicita no próprio texto. "Você é a doença ... eu sou a cura" caracteriza perfeitamente a ideia de que a violência na sociedade é produto de desvios clínicos em alguns de seus membros e que portanto sua eliminação seria justa e necessária para devolver saúde ao corpo social. Nesse sentido, as argumentações e defesa da equidade das leis ou da prevalência dos direitos humanos se tornam um obstáculo, no filme inclusive literal na forma do reporter que se coloca no caminho do protagonista depois da cena do supermercado. Ainda, existe uma outra crítica a burocracia, representada pelos outros policiais e chefes do Cobra. O soco na cara de um deles ao final mostra a superioridade do indivíduo frente a opressora estrutura burocratica do Estado, que o tempo todo tenta amarra-lo e impidir seu trabalho, colocando em risco a vida dos inocentes. Até foto do Ronald Reegan eles enfiaram na frente da tela. Por tudo isso esse filme é daqueles que não se pode levar a sério, caí na categoria tão ruim que é bom.
O filme é bom, o roteiro avança depressa, com boas cenas de ação e efeitos especiais dignos da franquia. Quanto as escolhas para onde levaram a mitologia da série vai ter gente que vai gostar e gente que não. Eu achei um sacrifício valido para tentar reviver uma franquia que sofreu tanto desde de 91. O problema é que a nova protagonista não parece ter força para levar a história para além da trama que foi contada aqui, o que é uma pena. Como ponto positivo há a volta da Linda Hamilton, que nunca deveria ter deixado a série e isso fica muito claro nesse filme. A personagem da Grace também é boa, na mesma medida em que o Reese era no primeiro filme. Até o papel do Schwarzenegger conseguiu ficar bem encaixado incrivelmente, eles felizmente não enfiaram o T-800 para ser o protagonista, a série nunca foi sobre ele. Torço para que a franquia não volte ao limbo depois desse filme, mas não tenho muitas esperanças. No meio tempo vou ler os quadrinhos do Terminator.
O primeiro The Raid tem um roteiro mais simples, porém bem mais eficiente. O segundo Raid, tb tem lá suas 2h horas de duração, mas os personagens são melhor trabalhados, logo não cansando tanto. Esse A Noite nos Persegue é apenas mediano não acerta no roteiro, e as cenas de ação poderiam ter coreografias mais inspiradas.
O design de personagens do Takashi Okazaki é tão legal que esse filme merecia ter um jogo de luta feito a partir dele. Mas, também não esperava menos do cara que criou Afro Samurai.
A diferença entre esse filme e Stranger Things e o novo It é os dois últimos estão preocupados em construir o mistério e a mitologia por trás dele. O fato de a história se passar nos anos 80 é um mero detalhe que na verdade serve ao propósito maior, que é exatamente a criação do suspense. Já, nesse Summer of 84 essa relação se inverte. Os diretores parecem estar mais preocupados em retratar a época e fomentar na audiência sentimentos de saudosismo e nostalgia através da utilização de tropos dos filmes da década de 80. Além do uso obvio de referências visuais e auditivas. Dessa maneira, a construção de uma história de suspense realmente engajante fica no segundo plano. E isso penaliza a experiência, uma vez que a fraqueza do roteiro contribui para explicitar um sentimento de redundância. Como se tudo que é mostrado na tela já tivesse sido visto anteriormente pelo espectador em outras produções do gênero. Logo, tornando o filme arrastado e enfadonho. É apenas no terceiro ato que o filme tem uma melhora. Não coincidentemente é quando a história para de tão fortemente referenciar a década de 80 e decide trazer algo de novo para a mesa.
A morte de um dos personagens é bastante surpreendente e o final aberto onde o mal ganha também é inesperado e logo ajuda a salvar a experiência do espectador.
No fim, se o objetivo dos diretores era realmente fazer um "filme dos anos 80", então eles conseguiram, o ruim é que exatamente por isso essa produção já nasce datada e obsoleta.
O filme tem como ponto positivo a atmosfera, mas o roteiro é extremamente fraco e cheio de furos. Ainda, a conexão com os filmes de Invocação do Mal também é decepcionante. Se colocaram a irmã da Vera Farmiga para atuar no filme poderiam pelo menos ter ligado as duas personagens e logo justificado o porque da Freira ir atrás dela no Invocação do Mal 2.
Não achei o filme tão ruim quanto todos estão colocando. O que é necessário entender é que esse filme foi umas das primeiras tentativas do Jackie Chan se lançar no Ocidente, logo ele teve que se conformar com a maneira americana de fazer filmes de ação. Por isso mesmo existem diversos elementos presentes nesse filme que mais tarde seriam excluídos das produções em que ele ficaria a frente. Como por exemplo, nudez, armas de fogo e palavrões, além da ausência do senso de humor tão característico de seus filmes futuros. Tendo a marca "Jackie Chan" ou não, o filme razoavelmente interessante, mas nenhuma obra de arte realmente.
Maligno
3.3 1,2KEsse filme é tão doido que é até difícil de classificar.
Amor e Monstros
3.5 664 Assista AgoraFiquei mais interessado em jogar uma campanha de RPG nesse universo
Kabaneri da Fortaleza de Ferro: A Batalha de Unato
3.6 10A série original tá na Amazon Prime Vídeo pra quem quiser ver
Natal Sangrento
2.1 181 Assista AgoraSe vc parar pra pensar que o Black Christmas original junto de Halloween inauguraram o gênero de "Slasher Movies", gênero esse calcado no assassinato de jovens transviados, especialmente de mulheres que aparentam estar em pleno controle e exercício de seus corpos e sexualidade, por uma figuram masculina mais velha, a subversão que esse remake traz é bastante interessante. A proposição de criar um slasher feminista soa intrigante e deveria ser um sopro de ar fresco para um gênero já tão desgastado. Inteligentemente o roteiro não vai pelo caminho da mera inversão de papeis, o que acabaria por derrotar o feminismo do filme, a sacada aqui é fazer do senso de sororidade entre as personagens a arma capaz de salvá-las da maligna fraternidade masculina, que obviamente representa o patriarcado. Contudo, o filme não consegue se sustentar em termos de narrativa e logo torna-se enfadonho, faltou, talvez, maior agilidade e foco ao roteiro.
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraAs constantes quebras de quarta parede me irritaram bastante, mas acho que é algo que funciona com o público infanto-juvenil então é justificável seu uso. Agora a mensagem do filme é um tanto liberaloide quanto a questão da conquista do voto feminino, tudo bem que essa não é a trama principal da história, mas fiquei com esse detalhe na cabeça.
Atrás da Estante
3.6 53Como a própria Karen diz no filme seria melhor ou mais interessante e importante fazer um documentário sobre o museu que reúne as publicações LGBT marginais e ilegais através da história.
Axé: Canto do Povo de Um Lugar
4.3 106 Assista AgoraImportante registro de um gênero musical essencialmente brasileiro.
Jumanji: Próxima Fase
3.3 441 Assista AgoraAchei melhor que primeiro, especialmente a primeira metade do filme. Só essa primeira parte já é bem mais engraçada do que todo o primeiro filme.
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista AgoraSofre do mesmo problema do primeiro filme, muito drama humano e pouca rinha de bicho gigante.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraA sessão de terapia mais louca que vc vai ver. Mas achei "Hereditário" melhor.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraSeria melhor se de fato houvesse dúvida quanto a sanidade da personagem
O Mundo dos Pequeninos
4.2 653 Assista AgoraPor algum motivo esse filme me lembrou de "Me Chame Pelo Seu Nome", acho que foi pela beleza das paisagens e dos ambientes internos e externos, e pela iluminação. De qualquer maneira ótimo filme, da até vontade de ver mais histórias da Arrietty
A Câmara 36 de Shaolin
3.9 60 Assista AgoraA galera não percebeu que o atrativo e diferencial do filme é exatamente o treinamento. Afinal são 35 câmaras de treinamento até ele se tornar um mestre.
Stallone: Cobra
3.4 590 Assista AgoraEsse filme é uma ode a america conservadora dos anos 80, incrível. Não tem mensagem no subtexto pq ela já está bem explicita no próprio texto. "Você é a doença ... eu sou a cura" caracteriza perfeitamente a ideia de que a violência na sociedade é produto de desvios clínicos em alguns de seus membros e que portanto sua eliminação seria justa e necessária para devolver saúde ao corpo social. Nesse sentido, as argumentações e defesa da equidade das leis ou da prevalência dos direitos humanos se tornam um obstáculo, no filme inclusive literal na forma do reporter que se coloca no caminho do protagonista depois da cena do supermercado. Ainda, existe uma outra crítica a burocracia, representada pelos outros policiais e chefes do Cobra. O soco na cara de um deles ao final mostra a superioridade do indivíduo frente a opressora estrutura burocratica do Estado, que o tempo todo tenta amarra-lo e impidir seu trabalho, colocando em risco a vida dos inocentes. Até foto do Ronald Reegan eles enfiaram na frente da tela. Por tudo isso esse filme é daqueles que não se pode levar a sério, caí na categoria tão ruim que é bom.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 725 Assista AgoraO filme é bom, o roteiro avança depressa, com boas cenas de ação e efeitos especiais dignos da franquia. Quanto as escolhas para onde levaram a mitologia da série vai ter gente que vai gostar e gente que não. Eu achei um sacrifício valido para tentar reviver uma franquia que sofreu tanto desde de 91. O problema é que a nova protagonista não parece ter força para levar a história para além da trama que foi contada aqui, o que é uma pena. Como ponto positivo há a volta da Linda Hamilton, que nunca deveria ter deixado a série e isso fica muito claro nesse filme. A personagem da Grace também é boa, na mesma medida em que o Reese era no primeiro filme. Até o papel do Schwarzenegger conseguiu ficar bem encaixado incrivelmente, eles felizmente não enfiaram o T-800 para ser o protagonista, a série nunca foi sobre ele. Torço para que a franquia não volte ao limbo depois desse filme, mas não tenho muitas esperanças. No meio tempo vou ler os quadrinhos do Terminator.
Universo Anime
1.8 35Uma propaganda disfarçada de documentário. Edição super afetada e um roteiro que não leva pra lugar nenhum
Fora de Série
3.9 493 Assista AgoraUm Superbad para garotas e de forma nenhuma isso é um demérito
A Noite nos Persegue
3.6 175O primeiro The Raid tem um roteiro mais simples, porém bem mais eficiente. O segundo Raid, tb tem lá suas 2h horas de duração, mas os personagens são melhor trabalhados, logo não cansando tanto. Esse A Noite nos Persegue é apenas mediano não acerta no roteiro, e as cenas de ação poderiam ter coreografias mais inspiradas.
Batman Ninja
2.8 250 Assista AgoraO design de personagens do Takashi Okazaki é tão legal que esse filme merecia ter um jogo de luta feito a partir dele. Mas, também não esperava menos do cara que criou Afro Samurai.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraA diferença entre esse filme e Stranger Things e o novo It é os dois últimos estão preocupados em construir o mistério e a mitologia por trás dele. O fato de a história se passar nos anos 80 é um mero detalhe que na verdade serve ao propósito maior, que é exatamente a criação do suspense. Já, nesse Summer of 84 essa relação se inverte. Os diretores parecem estar mais preocupados em retratar a época e fomentar na audiência sentimentos de saudosismo e nostalgia através da utilização de tropos dos filmes da década de 80. Além do uso obvio de referências visuais e auditivas. Dessa maneira, a construção de uma história de suspense realmente engajante fica no segundo plano. E isso penaliza a experiência, uma vez que a fraqueza do roteiro contribui para explicitar um sentimento de redundância. Como se tudo que é mostrado na tela já tivesse sido visto anteriormente pelo espectador em outras produções do gênero. Logo, tornando o filme arrastado e enfadonho.
É apenas no terceiro ato que o filme tem uma melhora. Não coincidentemente é quando a história para de tão fortemente referenciar a década de 80 e decide trazer algo de novo para a mesa.
A morte de um dos personagens é bastante surpreendente e o final aberto onde o mal ganha também é inesperado e logo ajuda a salvar a experiência do espectador.
No fim, se o objetivo dos diretores era realmente fazer um "filme dos anos 80", então eles conseguiram, o ruim é que exatamente por isso essa produção já nasce datada e obsoleta.
Elles étaient en guerre (1914 - 1918)
4.4 3Documentário magistral!
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraQue filme bom da porra!
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraO filme tem como ponto positivo a atmosfera, mas o roteiro é extremamente fraco e cheio de furos. Ainda, a conexão com os filmes de Invocação do Mal também é decepcionante. Se colocaram a irmã da Vera Farmiga para atuar no filme poderiam pelo menos ter ligado as duas personagens e logo justificado o porque da Freira ir atrás dela no Invocação do Mal 2.
A Fúria do Protetor
3.0 38 Assista AgoraNão achei o filme tão ruim quanto todos estão colocando. O que é necessário entender é que esse filme foi umas das primeiras tentativas do Jackie Chan se lançar no Ocidente, logo ele teve que se conformar com a maneira americana de fazer filmes de ação. Por isso mesmo existem diversos elementos presentes nesse filme que mais tarde seriam excluídos das produções em que ele ficaria a frente. Como por exemplo, nudez, armas de fogo e palavrões, além da ausência do senso de humor tão característico de seus filmes futuros. Tendo a marca "Jackie Chan" ou não, o filme razoavelmente interessante, mas nenhuma obra de arte realmente.