Um roteiro forte, poderoso, com diálogos simplesmente excepcionais entre Theodore e a computador Samantha, magistralmente interpretados por Joaquin Phoenix e Scarlett Johansson. Esse primeiro deu um tom excelente, sensível, ao personagem. Todos os seus momentos foram convincentes, realistas. Um desempenho riquíssimo. Posso dizer praticamente o mesmo sobre Johansson, que mesmo não estando em cena transforma a Samantha em uma personagem de tom incrivelmente real.
Além disso, é uma obra muito refletiva: nos faz pensar na relação do ser humano com a tecnologia e o que nos espera no futuro com tantas inovações. Afinal, será possível que chegará um momento em que manteremos uma relação com um “computador”, criando um vínculo emocional forte como se fosse de fato algo bem real?!
Além de uma direção impecável e invejável, ainda temos essa direção de arte maravilhosa. Sem falar na trilha sonora!
Há tanto tempo que quero assistir esse filme e ainda assim fui capaz de esperar quase dois anos para fazê-lo. Como me arrependo de não ter conferido nos cinemas. Uma obra linda, emocionante e refletiva, que já se tornou um dos meus filmes preferidos.
Me identifiquei muito com o Charlie e aquele isolamento no início do ensino médio, e em vários momentos. Por exemplo, ele recear levantar a mão para participar da aula: já passei por isso.
Sam e Patrick também me conquistaram logo de cara, ainda mais quando ofereceram um brinde ao Charlie ao descobrirem que ele não tinha amigos, e que o melhor amigo havia cometido suicídio. Aliás, tive a mesma reação da Sam quando ele fez essa revelação. Que angústia.
Aplaudo Emma Watson, Ezra Miller e Logan Lerman, que estavam simplesmente excepcionais em seus papeis. Emma divina, excelente tom que deu a Sam. Ezra encarnou bem o sarcasmo e também drama do Patrick, especialmente a partir da cena da surra no colégio... E o Logan ganhou todo o meu respeito com esse filme (é o primeiro que assisto com o ator). Brilhou muito, tocou, conseguiu emocionar.
Também ressalto a Kate Walsh, mesmo não tendo muitas falas, e o Dylan McDermott. Mae Whitman impagável como Mary Elizabeth, dei risada com ela falando sozinha ao telefone sem perceber que não tinha ninguém na outra linha. Foi ótimo ver a Nina Dobrev também.
O roteiro e direção de Stephen Chbosky são invejáveis. Os diálogos são excelentes, especialmente as narrações em off. Focou personagens em planos notáveis, tendo destaque os vários momentos em que Charlie aparece bem no centro, sem nada ou ninguém ao seu redor. As sequências do túnel também são excepcionais.
Trilha sonora divina, conseguiu me deixar ainda mais apaixonado pelo filme.
Enfim, “As Vantagens de ser Invisível” não só é um filme extremamente eficiente, mas que conseguiu me tocar e refletir muito de mim em apenas 103 minutos de projeção. E como eu queria mais!
Bonito e emocionante filme. Claro, a escravidão é realmente um tema muito discutido, mas acho que isso não tira seu mérito. Vi-me aterrorizado, tenso, emocionado, chocado e revoltado com várias cenas desse longa.
Momentos como aquele em que a escrava separada dos filhos é levada para a morte enquanto grita por Solomon, já me deixaram tocado o suficiente. Mas então vieram cenas do Solomon lutando pra se manter vivo com as pontas dos pés durante todo aquele tempo. Ou Patsey justificando sua saída e sendo brutalmente chicoteada pelo sádico mestre. Não consigo descrever o quanto fiquei triste e revoltado com aquele momento, principalmente quando Solomon a desamarra e a câmera foca rapidamente no sabão que ela foi buscar.
Pra compensar, fiquei muito contente pelo Solomon garantir novamente sua libertação. Esperava um pouquinho mais do reencontro com a família, mas não deixou de ser bonito e tocante – os filhos mais velhos, um neto!
Chiwetel Ejiofor estava excepcional. Lupita Nyong’o notável e mereceu levar o Oscar. As expressões que ela fazia durante todo o filme foram arrebatadoras, fiquei com o coração destroçado, sendo o mais notável aquele que, ferida e sendo tratada pelas outras escravas, olha para Solomon...
Adorei a participação da Alfre Woodard (adoro essa atriz). Michael Fassbender deu um excelente tom ao infeliz Epps, também sendo um dos desempenhos mais notáveis do filme.
A direção do Steve McQueen foi excelente. E a trilha sonora do Hans Zimmer notável e muito bonita, também.
Enfim, “12 Anos de Escravidão” é emocionante e revoltante. Nos faz refletir acerca da crueldade desses “mestres” em relação aos negros durante a escravidão, por um motivo tão banal e fútil. Preconceito esse que existe até hoje, infelizmente.
Diria que foi a melhor adaptação cinematográfica que assisti, e fiquei muito satisfeito. Claro que tem uma diferença ou outra – como Gus indo buscar Hazel e a mãe em uma limusine –, mas nada que prejudique em nada a construção dos personagens pela visão que temos da obra literária.
Shailene Woodley dominou muito bem o papel da Hazel. Fiquei ainda mais apaixonado pela personagem. Ansel Elgort conseguiu dificultar muito o fato do Augustus morrer no final... Já seria difícil o suficiente, uma vez que Gus conseguiu me conquistar no livro logo de cara, por diversos motivos. Elgort brilhou no papel e calou a boca de muita gente. Ambos encarnaram seus personagens da forma mais realista possível, foi até surreal. Estão de parabéns.
O roteiro é ótimo. Uma narrativa que não cansa e quando termina, te deixa com vontade de assistir mais. A dose certa de drama e de comédia, dei risada em várias cenas e me emocionei nos momentos finais.
Ótima direção do Josh Boone e uma trilha sonora notável.
Enfim, “A Culpa é das Estrelas” é eficiente, diverte e emociona.
Há tempos que planejo ver “Frozen” e nunca consegui. Não pude ir ao cinema e, conferindo a obra agora, me arrependo profundamente de não ter feito um esforço maior. Além de divertidíssimo, traz uma história também emocionante e personagens carismáticos e adoráveis, assim como todos da Disney.
Me vi ligado emocionalmente à família das protagonistas logo de cara, até porque fiquei extremamente decepcionado quando os pais vieram a morrer no naufrágio. Tanto Elsa quanto Anna são carismáticas e adoráveis, mesmo vendo esta última sendo impulsiva e hilária – os tropeços dela são muito engraçados – e a última, um tanto fria pela reclusão a qual é submetida pelo medo de ferir outras pessoas com seus poderes.
Kristoff é igualmente adorável e acho difícil explicar o que sinto pelo Olaf, só que já se tornou um dos meus personagens favoritos dentro do universo Disney. Hans nunca realmente me enganou. Já foi estranho o bastante ele pedir a Anna em casamento – mesmo para os padrões do próprio estúdio –, mas o fato dos outros personagens de fato dizerem “você conheceu o rapaz hoje” e reprovarem a atitude da princesa já comprova que ele não era boa pessoa. De qualquer forma, o filme ainda conseguiu me surpreender quando Hans se revelou um bandido.
Além disso, o fato do ato de “amor verdadeiro” ser alterado do “príncipe encantado”, por assim dizer, para um amor que certamente é mais forte e autêntico, como o de irmãos, é outro ponto que deixa a obra ainda mais bela e memorável.
Todo o trabalho digital é excepcional. E a trilha sonora é impecável, especialmente “Let It Go”, que se tornou o hino do filme merecidamente.
Enfim, “Frozen” é eficiente, bonito, emocionante e engraçado. Definitivamente um dos meus favoritos do estúdio.
O roteiro de “Thor: O Mundo Sombrio” tem algumas falhas e típicas coincidências, como Jane Foster estar no lugar certo, e talvez na hora certa, sendo que ao mesmo tempo também seja a hora errada.
Em compensação, adorei o desenvolvimento que os personagens tiveram nesse filme. Começando pelo Thor, que amadureceu surpreendentemente em relação ao longa anterior. Gostei do fato de se aliar ao Loki, a relação dos dois é devidamente bem explorada. Além disso, o desempenho de Chris Hemsworth se mostra bem superior ao primeiro “Thor”, com essa mudança na personalidade do personagem.
Tom Hiddleston definitivamente rouba o filme pra ele em todas as cenas que protagoniza. Excelente o tom que dá ao Loki durante toda a projeção. Ponto positivo do roteiro, que introduz um arco mais dramático para o vilão que funciona perfeitamente bem.
Natalie Portman infelizmente não é bem apreciada. Já que à primeira vista Jane teria uma grande e satisfatória participação, a jornada da personagem é bem decepcionante, uma vez que quase não abre a boca, e mais uma vez seu vínculo amoroso com Thor não me deixou completamente convencido.
Christopher Eccleston estava até notável como Malekith, mas não achei esse vilão muito convincente, nem seus planos e motivações. Anthony Hopkins também teve seus excelentes momentos como Odin. Devo ressaltar minha surpresa pela cena final, não esperava que Loki tivesse realmente sobrevivido. Agora fica a dúvida cruel de qual fim levou o pai adotivo: morto ou trancafiado?!
De qualquer forma, a direção do filme é muito boa. Gostei de todas as cenas de ação, muito bem orquestradas. Os momentos da destruição de Londres são excelentes, especialmente a batalha final entre Thor e Malekith.
Mais uma vez a trilha sonora do Brian Tyler decepciona. Só que agora praticamente me passou despercebida, não teve nada notável. Uma pena!
De modo geral, considero “Thor: O Mundo Sombrio” eficiente, assim como o primeiro filme e também “Capitão América”. É um filme “ok”.
Achei esse roteiro muito falho. Primeiro que não deu realmente pra entender como aqueles seres “explosivos” eram aniquilados. Afinal, vimos um ou outro morrendo por uma causa e outros saindo ilesos da mesma coisa. Também fiquei na dúvida em relação ao reator do Tony Stark, pode ser que eu tenha deixado passar alguma informação, mas achei “fácil” demais, uma vez que uma das discussões do filme anterior foi o perigo isso resultou à vida do protagonista.
Dei risada com os motivos desse vilão. Como assim o cara quer se vingar porque ficou plantado no telhado esperando o Tony? OI? Ainda tô me perguntando se isso é sério mesmo. Não gostei do desenvolvimento do personagem, muito menos da “trollada” envolvendo a identidade do mesmo.
Pra compensar, os efeitos visuais são mais uma vez muito competentes. Sempre fico babando pelas armaduras porque – quase – sempre são muito reais. As sequências de ação também foram excelentes, principalmente o resgate dos passageiros do avião, que estão caindo. A destruição da casa do Tony foi um ótimo momento também.
Mais uma vez gostei da atuação do Robert Downey Jr... Gwyneth Paltrow também ok como a Pepper (aliás, até fiquei meio chocado com a suposta morte dela). E o Ben Kingsley estava simplesmente excepcional.
E a trilha sonora do Brian Tyler foi até agradável durante a projeção, mas esquecível.
De modo geral, não achei “Homem de Ferro 3” tão ruim. Conseguiu me entreter. Fica no mesmo nível do segundo, deixando o primeiro filme como o melhor da trilogia. :)
Adorei o desenvolvimento da Malévola e suas motivações. Rapidamente criei um vínculo emocional com a personagem. Arco dramático eficiente, ótimo de acompanhar, ainda mais com essa belíssima interpretação da Angelina Jolie, estava divina.
O roteiro tem sim algumas falhas. O momento que achei mais “gritante” foi em relação à cronologia, já que em um momento Aurora decide contar às tias fadas que deseja se mudar e nisso falta um dia para o aniversário. No plano seguinte ela confronta Malévola e logo após já parte pro castelo, onde espeta o dedo na roca.
No entanto, os momentos cômicos são excelentes. Ótimo o tom da Angelina ao se referir à Aurora como “praga”, sem falar que as cenas com a bebê foram impagáveis. As fadinhas também são um ótimo alívio cômico. Aliás, irônico ver Imelda Staunton nesse papel, falando que “adora crianças” HAHAHA
Achei a direção bem “ok”, mas os efeitos foram excelentes. A trilha sonora do James Newton Howard mais uma vez muito bonita e notável.
Enfim, eu gostei muito do filme. Foi ótimo conhecer mais da história da Malévola, suas motivações e, principalmente, sua humanidade. :)
Não imaginava que fosse gostar tanto desse “Os Vingadores”. Fiquei realmente surpreso. Assim como os longas anteriores, consegue entreter bem e não tem cenas cansativas.
O desenvolvimento dos personagens não é exatamente “grandioso”, mas é ótimo. Como exemplo aquela cena em que Thor, Homem de Ferro e Capitão América se enfrentam na floresta. De fato, o momento não acrescenta muito no andamento da trama principal, mas consegue definir com precisão a personalidade dos protagonistas. Muito legal ver os heróis trabalhando em conjunto no terceiro ato, deixando pra trás todas as desavenças. Aliás, toda a batalha de NY é incrível, com efeitos visuais simplesmente fantásticos.
Só não curti muito o momento da “queda” do Loki. Embora a cena tenha sido agradável pelo toque de humor graças ao Hulk, fiquei incomodado pelo fato do vilão que estava por cima, que era tão poderoso, conseguir ser derrotado assim...
A atuação de todos os envolvidos foi satisfatória. Robert Downey Jr. fantástico como Tony Stark, mais uma vez. Gosto muito do desempenho do Chris Evans e o tom que dá ao Steve Rogers e seus conceitos. O mesmo digo sobre Mark Ruffalo. Scarlett Johansson excepcional como viúva negra, tendo protagonizado com Tom Hiddleston um dos melhores diálogos do filme, e também gostei muito do Jeremy Renner e do destaque que Gavião Arqueiro recebeu.
O roteiro é ótimo, tem uma boa condução. E não tenho nada a reclamar da direção do Joss Whedon. Achei fantástica. Já a trilha do Alan Silvestri, que infelizmente surgiu pouco impactante e esquecível em “Capitão América”, funciona grandiosamente bem em “Os Vingadores”.
Enfim, conheço os personagens desse Universo Marvel através dos filmes e acho que o filme cumpriu bem o que prometeu nos dois longas anteriores. Vale a pena! :)
Formei basicamente a mesma opinião em relação ao filme “Thor” e até mesmo “Homem de Ferro 2”. Não é um filme ruim, não achei muito cansativo e conseguiu me entreter bem. Foi agradável. Mas não faz absolutamente NADA de memorável. Não tem uma trama 100% cativa.
Sobre as atuações: curti demais o Chris Evan na pele do Steve Rogers. O efeito de emagrecimento e encolhimento do personagem é simplesmente espetacular, um dos melhores momentos do filme.
Não consegui apreciar a atuação do Hugo Weaving devidamente, até porque esse vilão não convenceu em absolutamente nada. Foi o mais fraco de todos os filmes Universo Marvel até agora. Também achei um tanto confusas as suas motivações.
Hayley Atwell me conquistou por completo como a Agente Carter. Ótimo ver a personagem muito bem trabalhada, não tendo como objetivo ser apenas um par romântico para o protagonista.
As sequências de ação não são muito empolgantes. Esperava um pouco mais do confronto final com o Caveira. Além disso, alguns efeitos ficaram bem artificiais na tela, como aquele momento em que o Capitão América percebe o “avião” que Caveira pilota sem conseguir alcançá-lo.
O desfecho certamente é a parte que mais decepciona. Foi muito anticlímax! Queria entender melhor o motivo do herói permanecer congelado por 70 anos...
Também não curti muito a trilha sonora do Alan Silvestri. Achei pouco impactante e esquecível, o que é uma pena.
Enfim, de modo geral é um bom filme. Como apontei acima, não é cansativo e consegue entreter bem. Porém assim como “Thor”, fiquei com a impressão de que é APENAS mais uma maneira de abrir as portas para os “Vingadores”.
Gostei do filme. Não é uma coisa grandiosa e que fique na memória por muito tempo, mas esses 114 minutos de projeção foram bem agradáveis de acompanhar. Tem um ritmo muito bom, consegue mesclar bem as cenas em Novo México e em Asgard, jamais deixando a trama cansativa.
Mas falando da trama em si, embora interessante, não foi forte o suficiente, assim como ocorreu em “Homem de Ferro 2”.
O filme tem boas cenas. Até gostei do momento que Thor invade aqueles “corredores” que foram instalados na cratera, embora tenha achado aqueles seguranças bem incompetentes MESMO. Soou fácil demais.
Além disso, não fiquei inteiramente convencido com o início do romance entre Thor e a personagem da Natalie Portman, mesmo Jane sendo “carismática”, por assim dizer.
Gostei muito da atuação do Chris Hemsworth e do tom que deu ao Thor. O mesmo digo sobre Tom Hiddleston na pele do Loki, embora ache que esse vilão tinha muito mais potencial e acabou sendo desperdiçado e “destruído” nas sequências finais.
Direção é boa, mas nada muito grandioso. E uma pena que a trilha sonora do filme passe quase despercebida, esperava um pouquinho mais.
De qualquer forma, “Thor” é eficiente porque consegue entreter. O problema é que ao término do longa, fica aquela impressão de que tudo o que realmente queriam e estavam preocupados em fazer, era abrir as portas para os “Vingadores”.
Começando pela parte técnica, a direção do Jon Favreau é um show à parte. Sensacional aquele primeiro momento de ação em Mônaco, com o Homem de Ferro e Chicote Negro. Os movimentos de câmera estavam fantásticos.
A trama de modo geral não foi forte o suficiente pra segurar esses 124 minutos. Foi um pouco mais arrastado, e teve uns diálogos muito expositivos que chegaram a incomodar.
Até gostei bastante das sequências de ação finais, embora tenha me decepcionado com o fim do Chicote Negro – esperava que fosse um pouquinho mais difícil. Porém, essa ideia de fazer as outras armaduras explodirem foi ótima!
Em compensação, tivemos excelentes atuações: Robert Downey Jr. mais uma vez dominando muito bem o papel de Tony Stark. Mickey Rourke excelente como Ian Vanko, adorei o tom que deu ao personagem e cumpriu bem seu objetivo, já que me fez odiá-lo MUITO. Scarlett Johansson estava excelente também, curti muito aquele breve momento em que enfrentou todos aqueles seguranças pra chegar ao “esconderijo” do Vanko. Também devo ressaltar que fiquei bem confuso no início com a troca do ator que faz James Rhodes.
Enfim, mesmo com alguns problemas, esse “Homem de Ferro 2” consegue ser eficiente. Inferior ao primeiro, claro, mas ainda me deixou curioso em relação ao terceiro e posteriores filmes da Marvel.
Já tinha visto algumas cenas aleatórias desse filme em suas várias e várias reprises pela TV Recópia, mas nunca tinha parado realmente pra assistir. Como estou fazendo uma maratona dos filmes da Marvel Studios, finalmente dei atenção ao “Incrível Hulk” e não me decepcionei.
Todas as cenas que se passam no Brasil são de longe as mais eficientes do filme. O momento da perseguição é impecável, e a primeira transformação do Bruce Banner e toda a expectativa que é criada nas sequências da fábrica são eficientes. Embora, é claro, a figura “Hulk” pareça um tanto artificial demais quando os planos focam inteiramente no personagem. Acho que as cenas funcionam melhor quando o mostram mais “ao longe”, sem ser necessariamente o “centro”, por assim dizer.
Também gostei das sequências de ação finais, com o confronto entre Hulk e Abominável... Só esperava um pouquinho mais dessa luta. De qualquer forma, é ótimo Hulk sentando o pé no vilão já caído, aos pés do General Ross, e dando aquele rugido de vitória!
A atuação mais notável é, obviamente, do Edward Norton. Também gostei do desempenho do Tim Roth como Emil Blonsky.
Ótima direção do Louis Leterrier e a trilha do Craig Armstrong é excelente, principalmente das sequências no Rio de Janeiro.
Enfim, gostei muito do filme. Nem senti esses 112 minutos passarem, foi bem ágil. E tô me interessando cada vez mais pelo universo Marvel.
Achei o filme excepcional. Como ressaltei, nos comentários dos outros longas, conheço e admiro o universo fantástico de X-Men somente pelos filmes. Minhas expectativas quanto a “Dias de um Futuro Esquecido” foram atendidas brilhantemente.
A condução desse filme é simplesmente impecável. O roteiro funciona muito bem, apresenta uma excelente mistura de ação, tensão, drama e até mesmo rápidas passagens cômicas.
Direção do Bryan Singer excelente. A edição também merece aplausos e a trilha sonora é bem notável.
Quanto às atuações: impecáveis. Hugh Jackman MAIS UMA VEZ excelente como Wolverine. Fico sem palavras pra Michael Fassbender, que compôs brilhantemente um Magneto um tanto mais maligno que na “Primeira Classe”, e James McAvoy também dando um show como o Professor. O dilema emocional de Mística foi muito bem construído pela Jennifer Lawrence, também. Sobre Peter Dinklage: sem palavras! Além disso, fiquei muito feliz por ver Halle Berry, Ian McKellen, Patrick Stewart e Shawn Ashmore de volta.
Obviamente também temos alguns probleminhas, sendo o mais alarmante o fato do retorno do Charles não ser nem ao menos mencionado por nenhum dos outros personagens. Mas isso não me incomodou e não prejudicou em nada na trama do filme.
A cena do Magneto levitando o estádio foi primorosa, diria que uma das melhores da série envolvendo efeitos especiais (também gosto muito da cena que o mesmo, mais velho, levita a Golden Gate Bridge em “X3”). As sequências finais de luta, que mescla o passado e o futuro são sensacionais. Fiquei com o coração na mão quando Tempestade foi morta e Bobby teve o mesmo destino, além da minha apreensão pelo Magneto estar ferido. Também foi excelente ver Jean e Scott de volta, além da rápida participação da Vampira nos momentos finais.
Mercúrio na sequência da cozinha é um dos melhores momentos. Adorei a performance e a caracterização do Evan Peters, também.
Enfim, gostei muito do filme, assim como curti a trilogia original e o “Primeira Classe”. E mais uma vez minhas expectativas estão às alturas, agora pelo “Apocalipse”.
Acho que esse longa tem um bom começo, embora já de cara coloque a pergunta: “por que Logan lembra do bombardeio em Nagasaki?”, já que isso não seria possível seguindo a origem do personagem.
De qualquer forma, eu até curti esse Logan “vulnerável”, também fiquei tão surpreso quanto ele ao perceber que não estava se curando dos ferimentos como devia – o que abre mais uma pergunta: por que os ferimentos das garras se fecham, quando os outros demoram mais a se curarem?
Os momentos de luta finais ficaram bem frustrantes pra mim. Não fiquei surpreso com a revelação do Yashida ainda estar vivo, muito menos entendi qual foi a real finalidade do Wolverine ter suas garras cortadas.
Aliás, também não entendi muito bem a real motivação dos vilões, nem por que tantas pessoas queriam tomar posse de uma empresa que, segundo o próprio proprietário, estava à ruína.
Sem falar que não achei a trama forte o suficiente pra segurar esses 126 minutos de projeção, tornando-o exaustivo – ao contrário do primeiro filme-solo que, mesmo com problemas, era bem mais ágil.
Hugh Jackman mais uma vez está bem no papel, mas não senti química com Tao Okamoto, logo acho a ideia do casal bem desnecessária.
Ainda assim, o filme tem seus bons momentos: a sequência de ação em cima do trem-bala é excepcional, muito bem construída e elaborada. Outra cena memorável é o Wolverine correndo enquanto recebe uma chuva de flechadas nas costas.
Enfim, de modo geral o filme não é ruim, mas assim como “Origens: Wolverine”, não faz nada realmente memorável. É descartável e isso é uma pena, tendo em base tal protagonista. Espero ainda ver um ótimo filme do Wolverine.
Uma das coisas que mais gosto nessa série de filmes é essa “crítica” que sempre apresenta ao preconceito que tanta gente sofre no mundo por diversas razões, tendo aqui a mutação como base. Esse “Primeira Classe” abordou esse tema com maestria mais uma vez e me deixou muito satisfeito.
O roteiro é incrível. Muito bom ver esse contraste entre a vida do Xavier e Magneto até que ambos finalmente se encontrem e se tornem amigos. Além disso, o filme é muito ágil. Senti esses 130 minutos de projeção passar voando, quando me dei conta já tinha acabado.
Ainda falando sobre Xavier e Magneto, o desenvolvimento dos personagens é sensacional, assim como foi bem feito na trilogia original da série. Mística também ganha o destaque que merece, consegui admirá-la ainda mais, é extraordinária!
James McAvoy e Michael Fassbender fascinantes. Adorei o tom que deram para os personagens. Jennifer Lawrence também está incrível e o desempenho do Nicholas Hoult também é notável. Kevin Bacon excelente como Shaw.
A direção é competente. Gostei de todas as cenas de ação. Legal o ritmo das cenas quando Charles e Erik saem à procura dos mutantes – aliás, impagável a participação do Hugh Jackman como Wolverine. Notei um ou outro efeito especial falho, mas nada que realmente incomode.
O único problema em relação à cronologia fica por conta da paralisia do Charles ainda jovem, quando em “Confronto Final” temos uma cena do personagem bem mais velho, já careca, caminhando normalmente. Tirando isso, não notei furos absurdos. Trilha sonora é ótima também!
Enfim, excelente filme. Conseguiu despertar ainda mais a minha curiosidade e fascinação pelo universo fantástico que é o X-Men. Que venham mais filmes!
De modo geral não achei o filme extremamente ruim como muita gente classifica. Não senti sono durante a projeção, mas é inegável que ficou BEM abaixo dos três longas anteriores, ainda mais levando em conta que é um filme inteiramente sobre Wolverine.
O roteiro tem várias falhas e cenas desnecessárias. Achei patético aquele momento que o personagem do Daniel Henney corre e salta certeiramente dentro do helicóptero, quando este nem ao menos reduziu a velocidade.
A luta com a figura gorda do Kevin Durand é muito desnecessária e infelizmente não surtiu efeito cômico em mim.
Além disso, não consegui identificar as reais motivações do Victor de querer matar o irmão assim. Sobre sua mudança de opinião em base do “se alguém vai matá-lo, esse alguém sou eu”, prefiro nem comentar.
De qualquer forma, Hugh Jackman está mais uma vez excelente no papel do Wolverine. Gostei muito da interpretação do Liev Schreiber também, embora o personagem não tenha sido muito bem construído pelo roteiro.
O começo apresentando os personagens em diferentes guerras é excelente, um dos pontos altos do filme, sem dúvidas.
A direção até que é boa, mas tem alguns efeitos especiais muito errados.
Enfim, eu até gostei do filme. Mas infelizmente não faz nada que seja realmente memorável, como a trilogia original.
O roteiro é muito bom e bem estruturado. Adoro a forma como a trama da Jean Grey sendo dominada pela “Fênix” é conduzida, ao mesmo tempo em que acompanhamos sobre a “cura” que foi encontrada para a mutação.
Gosto da direção, embora apresente alguns problemas, como os momentos em que as personagens “voam” com uma leveza que evidentemente se deve pelos cabos que os seguram. Também existem falhas nos efeitos visuais, mas gostei muito da cena do Magneto destruindo a Golden Gate Bridge. Outro momento de destaque pro personagem é o resgate da Mística, amassando e jogando os carros da polícia pra fora da estrada.
Fiquei tocado com a morte do Xavier, mas adorei toda a cena. Scott sendo mais uma vítima da Jean foi triste também. Queria mais do personagem, acho que ele foi pouco aproveitado no segundo e consequentemente nesse também.
Adoro o desenvolvimento que dão pro Bobby “Homem de Gelo”. Também curti a atuação do Shawn Ashmore. Esperava que a Vampira tivesse um pouco mais de destaque também, mas curto o dilema de querer tocar nas pessoas que ama e acho justificável ela aceitar a cura. Ellen Page ótima como Kitty.
Os destaques mais uma vez vão pro Hugh Jackman e Ian McKellen, mais uma vez excepcional como Magneto.
Eu conheço os personagens através dos filmes e sou fã dos mesmos. Acho que esse filme é ótimo, assim como os dois anteriores, e fecha muito bem essa trilogia original. X-Men é simplesmente fantástico!
Gosto muito do roteiro desse filme, como não ignora ou “esquece”, digamos, os eventos que ocorreram no longa anterior. Aliás, acho uma ótima cartada iniciar a sequência tecnicamente no mesmo ponto onde o primeiro terminou.
A trama construída pra esse X-Men é excelente e cativante, sem falar no ótimo desenvolvimento dos personagens que já conhecíamos bem, além de dar mais espaço para Booby “Homem de Gelo” e John “Pyro”. Gosto muito das cenas que envolvem Bobby com a Vampira, também. Mística também recebeu um destaque digno, abri um sorriso de ponta a ponta em praticamente todos os seus momentos.
As sequências de ação são primorosas. Considero a fuga do Magneto e a forma como conseguiu fazê-lo uma das melhores, assim como o momento que os policiais chegam à casa da família do Bobby (rapazinho recalcado aquele moleque!) e todos os momentos finais.
Ótima direção e adorei muito a trilha sonora. Hugh Jackman impagável como Wolverine. Ian McKellen reina!
O universo desses heróis é simplesmente fantástico. Uma das melhores franquias de heróis.
Depois de muito tempo, decidi reassistir todos os filmes X-Men em aquecimento para “Dias de um Futuro Esquecido”, e literalmente tinha esquecido o quanto esse filme é ótimo.
Antes de qualquer coisa, não li os quadrinhos. Conheço os personagens pelos filmes e esse primeiro X-Men desenvolve muito bem a maioria. Claro que Wolverine ocupa o posto de protagonista e recebe uma atenção maior do roteiro, mas nada que realmente atrapalhe os outros mutantes.
Gosto muito de todas as sequências de ação. Hugh Jackman, Patrick Stewart e Ian McKellen nos destaques de atuação, embora tenha gostado do desempenho de todos os atores.
Considero um dos melhores filmes de heróis que assisti.
O filme começa muito bem. As sequências de 1999 são excelentes, consegui criar um vínculo emocional praticamente de cara com o personagem de Bryan Cranston – mais uma vez excepcional, mesmo tendo uma rápida participação –, e fiquei honestamente triste quando o mesmo faleceu. Esperava bem mais da participação do ator.
O roteiro é bom... Infelizmente apresenta algumas coincidências um tanto absurdas, mas nada que venha realmente a incomodar. Tem muitas cenas primorosas, como a sequência do trem em chamas, e também o momento em que os soldados saltam do avião – uma das melhores do filme.
De certa forma achei interessante a forma a qual Godzilla é apresentado. Fiquei cada vez mais ansioso por sua aparição, mas infelizmente acabei me frustrando. Embora as cenas de combate com os outros monstros, M.U.T.U., sejam boas, não acho que fazem jus a toda expectativa que é criada durante grande parte da projeção. São muitos cortes descarados e muitos momentos que vemos somente “por cima”, em telejornais, que poderiam ter sido muito melhor aproveitados. Tanto que meu primeiro pensamento após os créditos começarem a rolar foi: “Godzilla não é realmente o protagonista”.
Sem falar que o filme é EXTREMAMENTE escuro e o 3D – desnecessário, não notei UMA única cena que realmente fez uso do recurso – prejudicou MUITO a visualização de várias cenas, principalmente dos momentos finais.
Quanto à direção de modo geral: não tenho muito do que reclamar. Edição e fotografia excelentes, e uma boa trilha sonora do Alexandre Desplat.
De modo geral, gostei do filme. Não chegou perto da minha expectativa, mas não achei um total desperdício.
Primeiramente pelos efeitos especiais, que são sensacionais. As armaduras muito realistas me deixaram fascinado. Bela direção do Jon Favreau também.
Gostei muito de todas as sequências de ação, embora tenha achado que ainda ficou faltando algo no combate final.
Robert Downey Jr. ótimo no papel, assim como Jeff Bridges.
Bom roteiro, mesclou muito bem o humor com a carga dramática que o filme apresenta.
Enfim, o filme conseguiu me fisgar do começo ao fim e me deixou ainda mais ansioso para conferir todos os outros do Universo Cinematográfico da Marvel.
Eu achei “Trapaça” um tanto divertido. Consegui rir em várias cenas, principalmente graças à personagem caricata e louca da Jennifer Lawrence, que estava ótima no papel. Embora, claro, eu tenha ficado com a impressão de que o O. Russell a tenha escalado apenas por desejo de trabalhar com ela e Cooper novamente, uma vez que Rosalyn parece ter sido criada para uma atriz mais velha.
As atuações de modo geral são primorosas. Christian Bale, obviamente, em destaque. Amy Adams e Christian Bale não ficam muito atrás.
Figurino impecável e uma ótima trilha sonora.
Porém, mesmo tendo me divertido em alguns momentos, os 138 minutos de projeção tornam o filme meio que exaustivo. A história é boa, mas não achei forte o suficiente pra ser contada durante tanto tempo.
De modo geral eu gostei do filme, mas ficou abaixo das minhas expectativas. “Trapaça” funciona, mas não faz nada realmente memorável.
Cena da morte da Gwen foi demais pra mim. Senti meu coração disparar quando ela começou a cair e bateu com tudo no chão. Peter chorando também foi uma das coisas mais tristes. Gostei muito da atuação de ambos os atores nesse filme. So much chemistry.
De modo geral, acho que esse filme só perde pro “Homem-Aranha 2”, mas gostei tanto quanto do outro. Electro superou minhas expectativas e gostei da transição do Harry pra vilão. Sequências de luta foram ótimas também.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraA melhor palavra que define essa obra do Spike Jonze é: lindo.
Um roteiro forte, poderoso, com diálogos simplesmente excepcionais entre Theodore e a computador Samantha, magistralmente interpretados por Joaquin Phoenix e Scarlett Johansson. Esse primeiro deu um tom excelente, sensível, ao personagem. Todos os seus momentos foram convincentes, realistas. Um desempenho riquíssimo. Posso dizer praticamente o mesmo sobre Johansson, que mesmo não estando em cena transforma a Samantha em uma personagem de tom incrivelmente real.
Além disso, é uma obra muito refletiva: nos faz pensar na relação do ser humano com a tecnologia e o que nos espera no futuro com tantas inovações. Afinal, será possível que chegará um momento em que manteremos uma relação com um “computador”, criando um vínculo emocional forte como se fosse de fato algo bem real?!
Além de uma direção impecável e invejável, ainda temos essa direção de arte maravilhosa. Sem falar na trilha sonora!
Enfim, belo filme.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraHá tanto tempo que quero assistir esse filme e ainda assim fui capaz de esperar quase dois anos para fazê-lo. Como me arrependo de não ter conferido nos cinemas. Uma obra linda, emocionante e refletiva, que já se tornou um dos meus filmes preferidos.
Me identifiquei muito com o Charlie e aquele isolamento no início do ensino médio, e em vários momentos. Por exemplo, ele recear levantar a mão para participar da aula: já passei por isso.
Sam e Patrick também me conquistaram logo de cara, ainda mais quando ofereceram um brinde ao Charlie ao descobrirem que ele não tinha amigos, e que o melhor amigo havia cometido suicídio. Aliás, tive a mesma reação da Sam quando ele fez essa revelação. Que angústia.
Aplaudo Emma Watson, Ezra Miller e Logan Lerman, que estavam simplesmente excepcionais em seus papeis. Emma divina, excelente tom que deu a Sam. Ezra encarnou bem o sarcasmo e também drama do Patrick, especialmente a partir da cena da surra no colégio... E o Logan ganhou todo o meu respeito com esse filme (é o primeiro que assisto com o ator). Brilhou muito, tocou, conseguiu emocionar.
Também ressalto a Kate Walsh, mesmo não tendo muitas falas, e o Dylan McDermott. Mae Whitman impagável como Mary Elizabeth, dei risada com ela falando sozinha ao telefone sem perceber que não tinha ninguém na outra linha. Foi ótimo ver a Nina Dobrev também.
O roteiro e direção de Stephen Chbosky são invejáveis. Os diálogos são excelentes, especialmente as narrações em off. Focou personagens em planos notáveis, tendo destaque os vários momentos em que Charlie aparece bem no centro, sem nada ou ninguém ao seu redor. As sequências do túnel também são excepcionais.
Trilha sonora divina, conseguiu me deixar ainda mais apaixonado pelo filme.
Enfim, “As Vantagens de ser Invisível” não só é um filme extremamente eficiente, mas que conseguiu me tocar e refletir muito de mim em apenas 103 minutos de projeção. E como eu queria mais!
“In this moment, I swear... We are infinite.”
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KBonito e emocionante filme. Claro, a escravidão é realmente um tema muito discutido, mas acho que isso não tira seu mérito. Vi-me aterrorizado, tenso, emocionado, chocado e revoltado com várias cenas desse longa.
Momentos como aquele em que a escrava separada dos filhos é levada para a morte enquanto grita por Solomon, já me deixaram tocado o suficiente. Mas então vieram cenas do Solomon lutando pra se manter vivo com as pontas dos pés durante todo aquele tempo. Ou Patsey justificando sua saída e sendo brutalmente chicoteada pelo sádico mestre. Não consigo descrever o quanto fiquei triste e revoltado com aquele momento, principalmente quando Solomon a desamarra e a câmera foca rapidamente no sabão que ela foi buscar.
Pra compensar, fiquei muito contente pelo Solomon garantir novamente sua libertação. Esperava um pouquinho mais do reencontro com a família, mas não deixou de ser bonito e tocante – os filhos mais velhos, um neto!
Chiwetel Ejiofor estava excepcional. Lupita Nyong’o notável e mereceu levar o Oscar. As expressões que ela fazia durante todo o filme foram arrebatadoras, fiquei com o coração destroçado, sendo o mais notável aquele que, ferida e sendo tratada pelas outras escravas, olha para Solomon...
Adorei a participação da Alfre Woodard (adoro essa atriz). Michael Fassbender deu um excelente tom ao infeliz Epps, também sendo um dos desempenhos mais notáveis do filme.
A direção do Steve McQueen foi excelente. E a trilha sonora do Hans Zimmer notável e muito bonita, também.
Enfim, “12 Anos de Escravidão” é emocionante e revoltante. Nos faz refletir acerca da crueldade desses “mestres” em relação aos negros durante a escravidão, por um motivo tão banal e fútil. Preconceito esse que existe até hoje, infelizmente.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraDiria que foi a melhor adaptação cinematográfica que assisti, e fiquei muito satisfeito. Claro que tem uma diferença ou outra – como Gus indo buscar Hazel e a mãe em uma limusine –, mas nada que prejudique em nada a construção dos personagens pela visão que temos da obra literária.
Shailene Woodley dominou muito bem o papel da Hazel. Fiquei ainda mais apaixonado pela personagem. Ansel Elgort conseguiu dificultar muito o fato do Augustus morrer no final... Já seria difícil o suficiente, uma vez que Gus conseguiu me conquistar no livro logo de cara, por diversos motivos. Elgort brilhou no papel e calou a boca de muita gente. Ambos encarnaram seus personagens da forma mais realista possível, foi até surreal. Estão de parabéns.
O roteiro é ótimo. Uma narrativa que não cansa e quando termina, te deixa com vontade de assistir mais. A dose certa de drama e de comédia, dei risada em várias cenas e me emocionei nos momentos finais.
Ótima direção do Josh Boone e uma trilha sonora notável.
Enfim, “A Culpa é das Estrelas” é eficiente, diverte e emociona.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraHá tempos que planejo ver “Frozen” e nunca consegui. Não pude ir ao cinema e, conferindo a obra agora, me arrependo profundamente de não ter feito um esforço maior. Além de divertidíssimo, traz uma história também emocionante e personagens carismáticos e adoráveis, assim como todos da Disney.
Me vi ligado emocionalmente à família das protagonistas logo de cara, até porque fiquei extremamente decepcionado quando os pais vieram a morrer no naufrágio. Tanto Elsa quanto Anna são carismáticas e adoráveis, mesmo vendo esta última sendo impulsiva e hilária – os tropeços dela são muito engraçados – e a última, um tanto fria pela reclusão a qual é submetida pelo medo de ferir outras pessoas com seus poderes.
Kristoff é igualmente adorável e acho difícil explicar o que sinto pelo Olaf, só que já se tornou um dos meus personagens favoritos dentro do universo Disney. Hans nunca realmente me enganou. Já foi estranho o bastante ele pedir a Anna em casamento – mesmo para os padrões do próprio estúdio –, mas o fato dos outros personagens de fato dizerem “você conheceu o rapaz hoje” e reprovarem a atitude da princesa já comprova que ele não era boa pessoa. De qualquer forma, o filme ainda conseguiu me surpreender quando Hans se revelou um bandido.
Além disso, o fato do ato de “amor verdadeiro” ser alterado do “príncipe encantado”, por assim dizer, para um amor que certamente é mais forte e autêntico, como o de irmãos, é outro ponto que deixa a obra ainda mais bela e memorável.
Todo o trabalho digital é excepcional. E a trilha sonora é impecável, especialmente “Let It Go”, que se tornou o hino do filme merecidamente.
Enfim, “Frozen” é eficiente, bonito, emocionante e engraçado. Definitivamente um dos meus favoritos do estúdio.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraO roteiro de “Thor: O Mundo Sombrio” tem algumas falhas e típicas coincidências, como Jane Foster estar no lugar certo, e talvez na hora certa, sendo que ao mesmo tempo também seja a hora errada.
Em compensação, adorei o desenvolvimento que os personagens tiveram nesse filme. Começando pelo Thor, que amadureceu surpreendentemente em relação ao longa anterior. Gostei do fato de se aliar ao Loki, a relação dos dois é devidamente bem explorada. Além disso, o desempenho de Chris Hemsworth se mostra bem superior ao primeiro “Thor”, com essa mudança na personalidade do personagem.
Tom Hiddleston definitivamente rouba o filme pra ele em todas as cenas que protagoniza. Excelente o tom que dá ao Loki durante toda a projeção. Ponto positivo do roteiro, que introduz um arco mais dramático para o vilão que funciona perfeitamente bem.
Natalie Portman infelizmente não é bem apreciada. Já que à primeira vista Jane teria uma grande e satisfatória participação, a jornada da personagem é bem decepcionante, uma vez que quase não abre a boca, e mais uma vez seu vínculo amoroso com Thor não me deixou completamente convencido.
Christopher Eccleston estava até notável como Malekith, mas não achei esse vilão muito convincente, nem seus planos e motivações.
Anthony Hopkins também teve seus excelentes momentos como Odin. Devo ressaltar minha surpresa pela cena final, não esperava que Loki tivesse realmente sobrevivido. Agora fica a dúvida cruel de qual fim levou o pai adotivo: morto ou trancafiado?!
De qualquer forma, a direção do filme é muito boa. Gostei de todas as cenas de ação, muito bem orquestradas. Os momentos da destruição de Londres são excelentes, especialmente a batalha final entre Thor e Malekith.
Mais uma vez a trilha sonora do Brian Tyler decepciona. Só que agora praticamente me passou despercebida, não teve nada notável. Uma pena!
De modo geral, considero “Thor: O Mundo Sombrio” eficiente, assim como o primeiro filme e também “Capitão América”. É um filme “ok”.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraCriei muitas expectativas pra esse “Homem de Ferro 3” após assistir os dois primeiros longas e, de certa forma fiquei meio decepcionado.
Achei esse roteiro muito falho. Primeiro que não deu realmente pra entender como aqueles seres “explosivos” eram aniquilados. Afinal, vimos um ou outro morrendo por uma causa e outros saindo ilesos da mesma coisa. Também fiquei na dúvida em relação ao reator do Tony Stark, pode ser que eu tenha deixado passar alguma informação, mas achei “fácil” demais, uma vez que uma das discussões do filme anterior foi o perigo isso resultou à vida do protagonista.
Dei risada com os motivos desse vilão. Como assim o cara quer se vingar porque ficou plantado no telhado esperando o Tony? OI? Ainda tô me perguntando se isso é sério mesmo. Não gostei do desenvolvimento do personagem, muito menos da “trollada” envolvendo a identidade do mesmo.
Pra compensar, os efeitos visuais são mais uma vez muito competentes. Sempre fico babando pelas armaduras porque – quase – sempre são muito reais. As sequências de ação também foram excelentes, principalmente o resgate dos passageiros do avião, que estão caindo. A destruição da casa do Tony foi um ótimo momento também.
Mais uma vez gostei da atuação do Robert Downey Jr... Gwyneth Paltrow também ok como a Pepper (aliás, até fiquei meio chocado com a suposta morte dela). E o Ben Kingsley estava simplesmente excepcional.
E a trilha sonora do Brian Tyler foi até agradável durante a projeção, mas esquecível.
De modo geral, não achei “Homem de Ferro 3” tão ruim. Conseguiu me entreter. Fica no mesmo nível do segundo, deixando o primeiro filme como o melhor da trilogia. :)
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraGostei muito do filme. Tinha algumas expectativas e elas felizmente foram bem atendidas.
Adorei o desenvolvimento da Malévola e suas motivações. Rapidamente criei um vínculo emocional com a personagem. Arco dramático eficiente, ótimo de acompanhar, ainda mais com essa belíssima interpretação da Angelina Jolie, estava divina.
O roteiro tem sim algumas falhas. O momento que achei mais “gritante” foi em relação à cronologia, já que em um momento Aurora decide contar às tias fadas que deseja se mudar e nisso falta um dia para o aniversário. No plano seguinte ela confronta Malévola e logo após já parte pro castelo, onde espeta o dedo na roca.
No entanto, os momentos cômicos são excelentes. Ótimo o tom da Angelina ao se referir à Aurora como “praga”, sem falar que as cenas com a bebê foram impagáveis. As fadinhas também são um ótimo alívio cômico. Aliás, irônico ver Imelda Staunton nesse papel, falando que “adora crianças” HAHAHA
Achei a direção bem “ok”, mas os efeitos foram excelentes. A trilha sonora do James Newton Howard mais uma vez muito bonita e notável.
Enfim, eu gostei muito do filme. Foi ótimo conhecer mais da história da Malévola, suas motivações e, principalmente, sua humanidade. :)
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraNão imaginava que fosse gostar tanto desse “Os Vingadores”. Fiquei realmente surpreso. Assim como os longas anteriores, consegue entreter bem e não tem cenas cansativas.
O desenvolvimento dos personagens não é exatamente “grandioso”, mas é ótimo. Como exemplo aquela cena em que Thor, Homem de Ferro e Capitão América se enfrentam na floresta. De fato, o momento não acrescenta muito no andamento da trama principal, mas consegue definir com precisão a personalidade dos protagonistas. Muito legal ver os heróis trabalhando em conjunto no terceiro ato, deixando pra trás todas as desavenças. Aliás, toda a batalha de NY é incrível, com efeitos visuais simplesmente fantásticos.
Só não curti muito o momento da “queda” do Loki. Embora a cena tenha sido agradável pelo toque de humor graças ao Hulk, fiquei incomodado pelo fato do vilão que estava por cima, que era tão poderoso, conseguir ser derrotado assim...
A atuação de todos os envolvidos foi satisfatória. Robert Downey Jr. fantástico como Tony Stark, mais uma vez. Gosto muito do desempenho do Chris Evans e o tom que dá ao Steve Rogers e seus conceitos. O mesmo digo sobre Mark Ruffalo. Scarlett Johansson excepcional como viúva negra, tendo protagonizado com Tom Hiddleston um dos melhores diálogos do filme, e também gostei muito do Jeremy Renner e do destaque que Gavião Arqueiro recebeu.
O roteiro é ótimo, tem uma boa condução. E não tenho nada a reclamar da direção do Joss Whedon. Achei fantástica. Já a trilha do Alan Silvestri, que infelizmente surgiu pouco impactante e esquecível em “Capitão América”, funciona grandiosamente bem em “Os Vingadores”.
Enfim, conheço os personagens desse Universo Marvel através dos filmes e acho que o filme cumpriu bem o que prometeu nos dois longas anteriores. Vale a pena! :)
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraFormei basicamente a mesma opinião em relação ao filme “Thor” e até mesmo “Homem de Ferro 2”. Não é um filme ruim, não achei muito cansativo e conseguiu me entreter bem. Foi agradável. Mas não faz absolutamente NADA de memorável. Não tem uma trama 100% cativa.
Sobre as atuações: curti demais o Chris Evan na pele do Steve Rogers. O efeito de emagrecimento e encolhimento do personagem é simplesmente espetacular, um dos melhores momentos do filme.
Não consegui apreciar a atuação do Hugo Weaving devidamente, até porque esse vilão não convenceu em absolutamente nada. Foi o mais fraco de todos os filmes Universo Marvel até agora. Também achei um tanto confusas as suas motivações.
Hayley Atwell me conquistou por completo como a Agente Carter. Ótimo ver a personagem muito bem trabalhada, não tendo como objetivo ser apenas um par romântico para o protagonista.
As sequências de ação não são muito empolgantes. Esperava um pouco mais do confronto final com o Caveira. Além disso, alguns efeitos ficaram bem artificiais na tela, como aquele momento em que o Capitão América percebe o “avião” que Caveira pilota sem conseguir alcançá-lo.
O desfecho certamente é a parte que mais decepciona. Foi muito anticlímax! Queria entender melhor o motivo do herói permanecer congelado por 70 anos...
Também não curti muito a trilha sonora do Alan Silvestri. Achei pouco impactante e esquecível, o que é uma pena.
Enfim, de modo geral é um bom filme. Como apontei acima, não é cansativo e consegue entreter bem. Porém assim como “Thor”, fiquei com a impressão de que é APENAS mais uma maneira de abrir as portas para os “Vingadores”.
Thor
3.3 3,1K Assista AgoraGostei do filme. Não é uma coisa grandiosa e que fique na memória por muito tempo, mas esses 114 minutos de projeção foram bem agradáveis de acompanhar. Tem um ritmo muito bom, consegue mesclar bem as cenas em Novo México e em Asgard, jamais deixando a trama cansativa.
Mas falando da trama em si, embora interessante, não foi forte o suficiente, assim como ocorreu em “Homem de Ferro 2”.
O filme tem boas cenas. Até gostei do momento que Thor invade aqueles “corredores” que foram instalados na cratera, embora tenha achado aqueles seguranças bem incompetentes MESMO. Soou fácil demais.
Além disso, não fiquei inteiramente convencido com o início do romance entre Thor e a personagem da Natalie Portman, mesmo Jane sendo “carismática”, por assim dizer.
Gostei muito da atuação do Chris Hemsworth e do tom que deu ao Thor. O mesmo digo sobre Tom Hiddleston na pele do Loki, embora ache que esse vilão tinha muito mais potencial e acabou sendo desperdiçado e “destruído” nas sequências finais.
Direção é boa, mas nada muito grandioso. E uma pena que a trilha sonora do filme passe quase despercebida, esperava um pouquinho mais.
De qualquer forma, “Thor” é eficiente porque consegue entreter. O problema é que ao término do longa, fica aquela impressão de que tudo o que realmente queriam e estavam preocupados em fazer, era abrir as portas para os “Vingadores”.
Homem de Ferro 2
3.6 1,9K Assista AgoraBem inferior ao primeiro filme, mas ainda assim consegui me divertir.
Começando pela parte técnica, a direção do Jon Favreau é um show à parte. Sensacional aquele primeiro momento de ação em Mônaco, com o Homem de Ferro e Chicote Negro. Os movimentos de câmera estavam fantásticos.
A trama de modo geral não foi forte o suficiente pra segurar esses 124 minutos. Foi um pouco mais arrastado, e teve uns diálogos muito expositivos que chegaram a incomodar.
Até gostei bastante das sequências de ação finais, embora tenha me decepcionado com o fim do Chicote Negro – esperava que fosse um pouquinho mais difícil. Porém, essa ideia de fazer as outras armaduras explodirem foi ótima!
Em compensação, tivemos excelentes atuações: Robert Downey Jr. mais uma vez dominando muito bem o papel de Tony Stark. Mickey Rourke excelente como Ian Vanko, adorei o tom que deu ao personagem e cumpriu bem seu objetivo, já que me fez odiá-lo MUITO. Scarlett Johansson estava excelente também, curti muito aquele breve momento em que enfrentou todos aqueles seguranças pra chegar ao “esconderijo” do Vanko.
Também devo ressaltar que fiquei bem confuso no início com a troca do ator que faz James Rhodes.
Enfim, mesmo com alguns problemas, esse “Homem de Ferro 2” consegue ser eficiente. Inferior ao primeiro, claro, mas ainda me deixou curioso em relação ao terceiro e posteriores filmes da Marvel.
O Incrível Hulk
3.1 880 Assista AgoraJá tinha visto algumas cenas aleatórias desse filme em suas várias e várias reprises pela TV Recópia, mas nunca tinha parado realmente pra assistir. Como estou fazendo uma maratona dos filmes da Marvel Studios, finalmente dei atenção ao “Incrível Hulk” e não me decepcionei.
Todas as cenas que se passam no Brasil são de longe as mais eficientes do filme. O momento da perseguição é impecável, e a primeira transformação do Bruce Banner e toda a expectativa que é criada nas sequências da fábrica são eficientes. Embora, é claro, a figura “Hulk” pareça um tanto artificial demais quando os planos focam inteiramente no personagem. Acho que as cenas funcionam melhor quando o mostram mais “ao longe”, sem ser necessariamente o “centro”, por assim dizer.
Também gostei das sequências de ação finais, com o confronto entre Hulk e Abominável... Só esperava um pouquinho mais dessa luta. De qualquer forma, é ótimo Hulk sentando o pé no vilão já caído, aos pés do General Ross, e dando aquele rugido de vitória!
A atuação mais notável é, obviamente, do Edward Norton. Também gostei do desempenho do Tim Roth como Emil Blonsky.
Ótima direção do Louis Leterrier e a trilha do Craig Armstrong é excelente, principalmente das sequências no Rio de Janeiro.
Enfim, gostei muito do filme. Nem senti esses 112 minutos passarem, foi bem ágil. E tô me interessando cada vez mais pelo universo Marvel.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraAchei o filme excepcional. Como ressaltei, nos comentários dos outros longas, conheço e admiro o universo fantástico de X-Men somente pelos filmes. Minhas expectativas quanto a “Dias de um Futuro Esquecido” foram atendidas brilhantemente.
A condução desse filme é simplesmente impecável. O roteiro funciona muito bem, apresenta uma excelente mistura de ação, tensão, drama e até mesmo rápidas passagens cômicas.
Direção do Bryan Singer excelente. A edição também merece aplausos e a trilha sonora é bem notável.
Quanto às atuações: impecáveis. Hugh Jackman MAIS UMA VEZ excelente como Wolverine. Fico sem palavras pra Michael Fassbender, que compôs brilhantemente um Magneto um tanto mais maligno que na “Primeira Classe”, e James McAvoy também dando um show como o Professor. O dilema emocional de Mística foi muito bem construído pela Jennifer Lawrence, também. Sobre Peter Dinklage: sem palavras!
Além disso, fiquei muito feliz por ver Halle Berry, Ian McKellen, Patrick Stewart e Shawn Ashmore de volta.
Obviamente também temos alguns probleminhas, sendo o mais alarmante o fato do retorno do Charles não ser nem ao menos mencionado por nenhum dos outros personagens. Mas isso não me incomodou e não prejudicou em nada na trama do filme.
A cena do Magneto levitando o estádio foi primorosa, diria que uma das melhores da série envolvendo efeitos especiais (também gosto muito da cena que o mesmo, mais velho, levita a Golden Gate Bridge em “X3”). As sequências finais de luta, que mescla o passado e o futuro são sensacionais. Fiquei com o coração na mão quando Tempestade foi morta e Bobby teve o mesmo destino, além da minha apreensão pelo Magneto estar ferido.
Também foi excelente ver Jean e Scott de volta, além da rápida participação da Vampira nos momentos finais.
Mercúrio na sequência da cozinha é um dos melhores momentos. Adorei a performance e a caracterização do Evan Peters, também.
Enfim, gostei muito do filme, assim como curti a trilogia original e o “Primeira Classe”. E mais uma vez minhas expectativas estão às alturas, agora pelo “Apocalipse”.
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraInfelizmente eu conseguir apreciar esses dois filmes do Wolverine da mesma forma que fiz com a trilogia original “X-Men” e com o “Primeira Classe”.
Acho que esse longa tem um bom começo, embora já de cara coloque a pergunta: “por que Logan lembra do bombardeio em Nagasaki?”, já que isso não seria possível seguindo a origem do personagem.
De qualquer forma, eu até curti esse Logan “vulnerável”, também fiquei tão surpreso quanto ele ao perceber que não estava se curando dos ferimentos como devia – o que abre mais uma pergunta: por que os ferimentos das garras se fecham, quando os outros demoram mais a se curarem?
Os momentos de luta finais ficaram bem frustrantes pra mim. Não fiquei surpreso com a revelação do Yashida ainda estar vivo, muito menos entendi qual foi a real finalidade do Wolverine ter suas garras cortadas.
Aliás, também não entendi muito bem a real motivação dos vilões, nem por que tantas pessoas queriam tomar posse de uma empresa que, segundo o próprio proprietário, estava à ruína.
Sem falar que não achei a trama forte o suficiente pra segurar esses 126 minutos de projeção, tornando-o exaustivo – ao contrário do primeiro filme-solo que, mesmo com problemas, era bem mais ágil.
Hugh Jackman mais uma vez está bem no papel, mas não senti química com Tao Okamoto, logo acho a ideia do casal bem desnecessária.
Ainda assim, o filme tem seus bons momentos: a sequência de ação em cima do trem-bala é excepcional, muito bem construída e elaborada. Outra cena memorável é o Wolverine correndo enquanto recebe uma chuva de flechadas nas costas.
Enfim, de modo geral o filme não é ruim, mas assim como “Origens: Wolverine”, não faz nada realmente memorável. É descartável e isso é uma pena, tendo em base tal protagonista. Espero ainda ver um ótimo filme do Wolverine.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraSimplesmente espetacular. Fico me perguntando por que raios eu demorei mais de três anos pra assistir esse filme. Sem palavras.
Uma das coisas que mais gosto nessa série de filmes é essa “crítica” que sempre apresenta ao preconceito que tanta gente sofre no mundo por diversas razões, tendo aqui a mutação como base. Esse “Primeira Classe” abordou esse tema com maestria mais uma vez e me deixou muito satisfeito.
O roteiro é incrível. Muito bom ver esse contraste entre a vida do Xavier e Magneto até que ambos finalmente se encontrem e se tornem amigos. Além disso, o filme é muito ágil. Senti esses 130 minutos de projeção passar voando, quando me dei conta já tinha acabado.
Ainda falando sobre Xavier e Magneto, o desenvolvimento dos personagens é sensacional, assim como foi bem feito na trilogia original da série. Mística também ganha o destaque que merece, consegui admirá-la ainda mais, é extraordinária!
James McAvoy e Michael Fassbender fascinantes. Adorei o tom que deram para os personagens. Jennifer Lawrence também está incrível e o desempenho do Nicholas Hoult também é notável. Kevin Bacon excelente como Shaw.
A direção é competente. Gostei de todas as cenas de ação. Legal o ritmo das cenas quando Charles e Erik saem à procura dos mutantes – aliás, impagável a participação do Hugh Jackman como Wolverine. Notei um ou outro efeito especial falho, mas nada que realmente incomode.
O único problema em relação à cronologia fica por conta da paralisia do Charles ainda jovem, quando em “Confronto Final” temos uma cena do personagem bem mais velho, já careca, caminhando normalmente. Tirando isso, não notei furos absurdos.
Trilha sonora é ótima também!
Enfim, excelente filme. Conseguiu despertar ainda mais a minha curiosidade e fascinação pelo universo fantástico que é o X-Men. Que venham mais filmes!
X-Men Origens: Wolverine
3.2 2,2K Assista AgoraDe modo geral não achei o filme extremamente ruim como muita gente classifica. Não senti sono durante a projeção, mas é inegável que ficou BEM abaixo dos três longas anteriores, ainda mais levando em conta que é um filme inteiramente sobre Wolverine.
O roteiro tem várias falhas e cenas desnecessárias. Achei patético aquele momento que o personagem do Daniel Henney corre e salta certeiramente dentro do helicóptero, quando este nem ao menos reduziu a velocidade.
A luta com a figura gorda do Kevin Durand é muito desnecessária e infelizmente não surtiu efeito cômico em mim.
Além disso, não consegui identificar as reais motivações do Victor de querer matar o irmão assim. Sobre sua mudança de opinião em base do “se alguém vai matá-lo, esse alguém sou eu”, prefiro nem comentar.
De qualquer forma, Hugh Jackman está mais uma vez excelente no papel do Wolverine. Gostei muito da interpretação do Liev Schreiber também, embora o personagem não tenha sido muito bem construído pelo roteiro.
O começo apresentando os personagens em diferentes guerras é excelente, um dos pontos altos do filme, sem dúvidas.
A direção até que é boa, mas tem alguns efeitos especiais muito errados.
Enfim, eu até gostei do filme. Mas infelizmente não faz nada que seja realmente memorável, como a trilogia original.
X-Men: O Confronto Final
3.3 1,0K Assista AgoraGosto demais desse filme. Acho que ele fecha muito bem a trilogia.
O roteiro é muito bom e bem estruturado. Adoro a forma como a trama da Jean Grey sendo dominada pela “Fênix” é conduzida, ao mesmo tempo em que acompanhamos sobre a “cura” que foi encontrada para a mutação.
Gosto da direção, embora apresente alguns problemas, como os momentos em que as personagens “voam” com uma leveza que evidentemente se deve pelos cabos que os seguram. Também existem falhas nos efeitos visuais, mas gostei muito da cena do Magneto destruindo a Golden Gate Bridge. Outro momento de destaque pro personagem é o resgate da Mística, amassando e jogando os carros da polícia pra fora da estrada.
Fiquei tocado com a morte do Xavier, mas adorei toda a cena. Scott sendo mais uma vítima da Jean foi triste também. Queria mais do personagem, acho que ele foi pouco aproveitado no segundo e consequentemente nesse também.
Adoro o desenvolvimento que dão pro Bobby “Homem de Gelo”. Também curti a atuação do Shawn Ashmore. Esperava que a Vampira tivesse um pouco mais de destaque também, mas curto o dilema de querer tocar nas pessoas que ama e acho justificável ela aceitar a cura. Ellen Page ótima como Kitty.
Os destaques mais uma vez vão pro Hugh Jackman e Ian McKellen, mais uma vez excepcional como Magneto.
Eu conheço os personagens através dos filmes e sou fã dos mesmos. Acho que esse filme é ótimo, assim como os dois anteriores, e fecha muito bem essa trilogia original. X-Men é simplesmente fantástico!
X-Men 2
3.5 784 Assista AgoraX-Men 2 conseguiu ser surpreendentemente superior ao filme original, que já foi excelente por si só.
Gosto muito do roteiro desse filme, como não ignora ou “esquece”, digamos, os eventos que ocorreram no longa anterior. Aliás, acho uma ótima cartada iniciar a sequência tecnicamente no mesmo ponto onde o primeiro terminou.
A trama construída pra esse X-Men é excelente e cativante, sem falar no ótimo desenvolvimento dos personagens que já conhecíamos bem, além de dar mais espaço para Booby “Homem de Gelo” e John “Pyro”. Gosto muito das cenas que envolvem Bobby com a Vampira, também. Mística também recebeu um destaque digno, abri um sorriso de ponta a ponta em praticamente todos os seus momentos.
As sequências de ação são primorosas. Considero a fuga do Magneto e a forma como conseguiu fazê-lo uma das melhores, assim como o momento que os policiais chegam à casa da família do Bobby (rapazinho recalcado aquele moleque!) e todos os momentos finais.
Ótima direção e adorei muito a trilha sonora. Hugh Jackman impagável como Wolverine. Ian McKellen reina!
O universo desses heróis é simplesmente fantástico. Uma das melhores franquias de heróis.
X-Men: O Filme
3.5 904 Assista AgoraDepois de muito tempo, decidi reassistir todos os filmes X-Men em aquecimento para “Dias de um Futuro Esquecido”, e literalmente tinha esquecido o quanto esse filme é ótimo.
Antes de qualquer coisa, não li os quadrinhos. Conheço os personagens pelos filmes e esse primeiro X-Men desenvolve muito bem a maioria. Claro que Wolverine ocupa o posto de protagonista e recebe uma atenção maior do roteiro, mas nada que realmente atrapalhe os outros mutantes.
Gosto muito de todas as sequências de ação. Hugh Jackman, Patrick Stewart e Ian McKellen nos destaques de atuação, embora tenha gostado do desempenho de todos os atores.
Considero um dos melhores filmes de heróis que assisti.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraO filme começa muito bem. As sequências de 1999 são excelentes, consegui criar um vínculo emocional praticamente de cara com o personagem de Bryan Cranston – mais uma vez excepcional, mesmo tendo uma rápida participação –, e fiquei honestamente triste quando o mesmo faleceu. Esperava bem mais da participação do ator.
O roteiro é bom... Infelizmente apresenta algumas coincidências um tanto absurdas, mas nada que venha realmente a incomodar. Tem muitas cenas primorosas, como a sequência do trem em chamas, e também o momento em que os soldados saltam do avião – uma das melhores do filme.
De certa forma achei interessante a forma a qual Godzilla é apresentado. Fiquei cada vez mais ansioso por sua aparição, mas infelizmente acabei me frustrando. Embora as cenas de combate com os outros monstros, M.U.T.U., sejam boas, não acho que fazem jus a toda expectativa que é criada durante grande parte da projeção. São muitos cortes descarados e muitos momentos que vemos somente “por cima”, em telejornais, que poderiam ter sido muito melhor aproveitados. Tanto que meu primeiro pensamento após os créditos começarem a rolar foi: “Godzilla não é realmente o protagonista”.
Sem falar que o filme é EXTREMAMENTE escuro e o 3D – desnecessário, não notei UMA única cena que realmente fez uso do recurso – prejudicou MUITO a visualização de várias cenas, principalmente dos momentos finais.
Quanto à direção de modo geral: não tenho muito do que reclamar. Edição e fotografia excelentes, e uma boa trilha sonora do Alexandre Desplat.
De modo geral, gostei do filme. Não chegou perto da minha expectativa, mas não achei um total desperdício.
Homem de Ferro
3.9 1,5K Assista AgoraFinalmente resolvi assistir esse “Homem de Ferro” e olha, me surpreendi bastante.
Primeiramente pelos efeitos especiais, que são sensacionais. As armaduras muito realistas me deixaram fascinado. Bela direção do Jon Favreau também.
Gostei muito de todas as sequências de ação, embora tenha achado que ainda ficou faltando algo no combate final.
Robert Downey Jr. ótimo no papel, assim como Jeff Bridges.
Bom roteiro, mesclou muito bem o humor com a carga dramática que o filme apresenta.
Enfim, o filme conseguiu me fisgar do começo ao fim e me deixou ainda mais ansioso para conferir todos os outros do Universo Cinematográfico da Marvel.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraEu achei “Trapaça” um tanto divertido. Consegui rir em várias cenas, principalmente graças à personagem caricata e louca da Jennifer Lawrence, que estava ótima no papel. Embora, claro, eu tenha ficado com a impressão de que o O. Russell a tenha escalado apenas por desejo de trabalhar com ela e Cooper novamente, uma vez que Rosalyn parece ter sido criada para uma atriz mais velha.
As atuações de modo geral são primorosas. Christian Bale, obviamente, em destaque. Amy Adams e Christian Bale não ficam muito atrás.
Figurino impecável e uma ótima trilha sonora.
Porém, mesmo tendo me divertido em alguns momentos, os 138 minutos de projeção tornam o filme meio que exaustivo. A história é boa, mas não achei forte o suficiente pra ser contada durante tanto tempo.
De modo geral eu gostei do filme, mas ficou abaixo das minhas expectativas. “Trapaça” funciona, mas não faz nada realmente memorável.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraHE LIED TO ME. HE SHOT AT ME. HE HATES ON ME. HE'S USING ME. HE'S DEAD TO ME. THAT SPIDER-MAN, HE'S MY ENEMY.
Cena da morte da Gwen foi demais pra mim. Senti meu coração disparar quando ela começou a cair e bateu com tudo no chão. Peter chorando também foi uma das coisas mais tristes. Gostei muito da atuação de ambos os atores nesse filme. So much chemistry.
De modo geral, acho que esse filme só perde pro “Homem-Aranha 2”, mas gostei tanto quanto do outro. Electro superou minhas expectativas e gostei da transição do Harry pra vilão. Sequências de luta foram ótimas também.
Que venha o terceiro filme!