É impressionante como esse filme é amplo e ligado a diferentes campos do conhecimento; o que permite um novo ângulo de visão e intersecções de diferenças cada vez que você o assiste. Os instintos humanos são estabelecidos como forças lutando umas contra as outras no interior de nossa inconsciência. Quando os hominídeos estão diante de um objeto que lhes é totalmente estranho, eles o contemplam com expressão de dúvida e de medo. Neste momento, a realidade passa a ser questionada e surge a racionalidade. Na medida em que os personagens se aprofundam no desconhecido - e o que é mais desconhecido para o homem senão o Universo? - mais esses instintos se reúnem em torno de um único princípio: a vontade de poder (em todas as suas significações e acepções). Esse desconhecido se desdobra em forças aquém da consciência e se desdobra em si próprio quando possibilita diferentes juízos. Nós inventamos nosso mundo. Não são os sentidos que corrompem o conhecimento; seu testemunho é perfeito, já que são “feitos” precisamente para isso. É a razão que os modifica e transmite à consciência uma imagem ou som distorcido - genialmente representados no filme -. Os sistemas morais do homem se modificam, se transformam, não são destruídos e sim repensados. Conforme o homem evolui, uma nova possibilidade moral é criada. O bebê no fim do filme representa, pra mim, exatamente isso. Uma nova moral que só seria possível após passar a limpo todas as morais da humanidade, despir de preconceitos e entender que tudo é humano, demasiado humano. Fazendo uma analogia, o filme nos causa estranhamento tanto quanto o objeto desconhecido causou aos primatas, proporcionando assim o questionamento, e por conseguinte, a racionalização.
Antes de tudo, preciso dizer que a continuidade dessa série é fantástica. Se houver mais temporadas, espero que o padrão de qualidade se mantenha (algo que tem me incomodado bastante em várias séries que se estendem mais do que o enredo poderia suportar - vide Dexter, Revenge, etc). Viola Davis é um show à parte e sua personagem implacável, manipuladora e apaixonada pela profissão não só inspira, como desperta nos telespectadores sentimentos de amor e ódio. Espero poder incluir, categoricamente, na minha lista de séries preferidas.
Quem diria que a Carol seria nosso personagem preferido? Está sendo muito legal acompanhar sua evolução. O final do segundo episódio foi uma das coisas mais bizarras que já aconteceram na série.
O filme é absolutamente incrível e inspirador. Além de abordar a questão da segregação racial nos EUA, também narra a história de uma jornalista que não se preocupa em se casar e constituir uma família, como o restante das mulheres de sua idade, sendo, portanto, um grito de liberdade de todas as frequências contra todos os protocolos sociais racistas, machistas e sexistas. A narração feita por mulheres, negras e além de tudo empregadas domésticas empodera a participação coletiva das minorias para a construção dos direitos sociais e permite uma reflexão acerca da importância das vozes do feminismo afroamericano (não apenas nas décadas de sessenta e setenta, como também nos dias atuais). Filme para chorar, torcer, rir, refletir sobre preconceitos e estigmas os quais deveríamos combater ao invés de perpetuar, e sobretudo, relembrar-nos de que o silêncio é sempre uma arma na mão de quem quer nos oprimir.
Adorei a releitura (principalmente no que tange ao feminismo). A história poderia ter sido mais explorada, mas o filme já vale só pela Angelina Maravilhosa Jolie.
Eu adoro filmes de terror sobre espantalhos, e eles costumam ser bem trash mesmo. Não dá pra criar muita expectativa e esperar uma obra-prima. No entanto, este filme terminou de forma bem decepcionante. O final inconcluso o arruinou.
Como eu esperava, um dos piores filmes que já assisti. Que era clichê eu já sabia, mas não esperava que conseguisse quebrar absolutamente todos os protocolos de um péssimo filme. O tom trágico/romântico é tão forçado e piegas que consegue até prender a atenção de alguns, pelo visto. Do tipo que dá pra falar: não gostei e sim, faria melhor.
Inevitavelmente, muita coisa lembra demais o primeiro filme e acaba cansando. No entanto, este segundo volume da trilogia é bem superior ao primeiro, principalmente no que diz respeito à evolução dos personagens. As cenas das mortes poderiam ser mais trabalhadas. Eu, particularmente, gostaria de mais sangue, rs. Gostei bastante do tom de insatisfação e dos levantes dos Distritos, e pra mim Jena Malone como Johanna foi o grande destaque. Não poderiam ter escolhido melhor atriz para o papel.
Nossa forma de enxergar o mundo sempre tão comprometida... Orgulho paralisa. Vaidade cega. É preciso ter muito cuidado pra não perder a visão. Filme simples e real como deveria ser.
Este filme despertou em mim sentimentos os quais eu desconhecia. Só sente a dor da protagonista quem sabe o que é ser o "Estamos juntos nessa" de si mesmo. A alma dela se tranquilizou na última cena e a que acabou sangrando foi a minha. A bondade da Selma é a melodia que quase não se escuta no mundo.
E quando você se identifica com a Emma e com a Adèle ao mesmo tempo? O filme fere porque reproduz não só o mundo das protagonistas, como também o nosso mundo interno, seja pelo medo, pela angústia, incerteza, vontade de se encontrar... Terminei de assistir ao filme com a certeza de que algumas pessoas permanecem dentro de nós mesmo quando vão embora, ainda que as mandemos ir. No fim, amar é ser livre para escolher a própria prisão.
Esse filme é uma verdadeira representação da vida; uma junção de incompreensões, rupturas, amor, inconstância, angústias, inadequações, e por mais que tenhamos dramas diferentes, a nossa humanessência constitui-se de imensidão. Pra completar o combo de sentimentos, fiquei estarrecido com a maneira que a história terminou e com medo do que poderia acontecer dali em diante. Terminei o filme como os protagonistas: me sentindo mais onda do que mar.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraÉ impressionante como esse filme é amplo e ligado a diferentes campos do conhecimento; o que permite um novo ângulo de visão e intersecções de diferenças cada vez que você o assiste. Os instintos humanos são estabelecidos como forças lutando umas contra as outras no interior de nossa inconsciência. Quando os hominídeos estão diante de um objeto que lhes é totalmente estranho, eles o contemplam com expressão de dúvida e de medo. Neste momento, a realidade passa a ser questionada e surge a racionalidade. Na medida em que os personagens se aprofundam no desconhecido - e o que é mais desconhecido para o homem senão o Universo? - mais esses instintos se reúnem em torno de um único princípio: a vontade de poder (em todas as suas significações e acepções). Esse desconhecido se desdobra em forças aquém da consciência e se desdobra em si próprio quando possibilita diferentes juízos. Nós inventamos nosso mundo. Não são os sentidos que corrompem o conhecimento; seu testemunho é perfeito, já que são “feitos” precisamente para isso. É a razão que os modifica e transmite à consciência uma imagem ou som distorcido - genialmente representados no filme -. Os sistemas morais do homem se modificam, se transformam, não são destruídos e sim repensados. Conforme o homem evolui, uma nova possibilidade moral é criada. O bebê no fim do filme representa, pra mim, exatamente isso. Uma nova moral que só seria possível após passar a limpo todas as morais da humanidade, despir de preconceitos e entender que tudo é humano, demasiado humano. Fazendo uma analogia, o filme nos causa estranhamento tanto quanto o objeto desconhecido causou aos primatas, proporcionando assim o questionamento, e por conseguinte, a racionalização.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAntes de tudo, preciso dizer que a continuidade dessa série é fantástica. Se houver mais temporadas, espero que o padrão de qualidade se mantenha (algo que tem me incomodado bastante em várias séries que se estendem mais do que o enredo poderia suportar - vide Dexter, Revenge, etc). Viola Davis é um show à parte e sua personagem implacável, manipuladora e apaixonada pela profissão não só inspira, como desperta nos telespectadores sentimentos de amor e ódio. Espero poder incluir, categoricamente, na minha lista de séries preferidas.
Revenge (4ª Temporada)
4.1 666 Assista AgoraPoucas coisas me decepcionaram tanto quanto o reencontro da Emily com o David, sinceramente.
Revenge (4ª Temporada)
4.1 666 Assista AgoraGostava mais da Emily Thorne quando ela não era vestida por Sawary Jeans.
Revenge (4ª Temporada)
4.1 666 Assista AgoraSem querer me peguei shippando a Emily com o Daniel. Desculpem-me. Ok, eu já pedi desculpa.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraQuem diria que a Carol seria nosso personagem preferido? Está sendo muito legal acompanhar sua evolução.
O final do segundo episódio foi uma das coisas mais bizarras que já aconteceram na série.
Awkward. (4ª Temporada)
3.9 123 Assista AgoraSou o único que não curte a Jenna com o Matty?
Tamara insuportável, Jenna chatinha, Sadie rainha.
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista AgoraTerminei o filme com uma estranha sensação de estar sentindo Edith Piaf. Obrigado, Marion Cotillard.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraO filme é absolutamente incrível e inspirador. Além de abordar a questão da segregação racial nos EUA, também narra a história de uma jornalista que não se preocupa em se casar e constituir uma família, como o restante das mulheres de sua idade, sendo, portanto, um grito de liberdade de todas as frequências contra todos os protocolos sociais racistas, machistas e sexistas. A narração feita por mulheres, negras e além de tudo empregadas domésticas empodera a participação coletiva das minorias para a construção dos direitos sociais e permite uma reflexão acerca da importância das vozes do feminismo afroamericano (não apenas nas décadas de sessenta e setenta, como também nos dias atuais). Filme para chorar, torcer, rir, refletir sobre preconceitos e estigmas os quais deveríamos combater ao invés de perpetuar, e sobretudo, relembrar-nos de que o silêncio é sempre uma arma na mão de quem quer nos oprimir.
"You is kind. You is smart. You is important." <3
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraAdorei a releitura (principalmente no que tange ao feminismo). A história poderia ter sido mais explorada, mas o filme já vale só pela Angelina Maravilhosa Jolie.
O Espantalho
2.3 352 Assista AgoraEu adoro filmes de terror sobre espantalhos, e eles costumam ser bem trash mesmo. Não dá pra criar muita expectativa e esperar uma obra-prima. No entanto, este filme terminou de forma bem decepcionante. O final inconcluso o arruinou.
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraComo eu esperava, um dos piores filmes que já assisti. Que era clichê eu já sabia, mas não esperava que conseguisse quebrar absolutamente todos os protocolos de um péssimo filme. O tom trágico/romântico é tão forçado e piegas que consegue até prender a atenção de alguns, pelo visto. Do tipo que dá pra falar: não gostei e sim, faria melhor.
Revenge (3ª Temporada)
4.2 629 Assista AgoraA season finale desta temporada me fez lembrar porque eu amo tanto a série.
Não há melhor vingança do que internar a pessoa em um manicômio. Emily Thorne, obrigado por me proporcionar esse momento.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraInevitavelmente, muita coisa lembra demais o primeiro filme e acaba cansando. No entanto, este segundo volume da trilogia é bem superior ao primeiro, principalmente no que diz respeito à evolução dos personagens. As cenas das mortes poderiam ser mais trabalhadas. Eu, particularmente, gostaria de mais sangue, rs. Gostei bastante do tom de insatisfação e dos levantes dos Distritos, e pra mim Jena Malone como Johanna foi o grande destaque. Não poderiam ter escolhido melhor atriz para o papel.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraNossa forma de enxergar o mundo sempre tão comprometida... Orgulho paralisa. Vaidade cega. É preciso ter muito cuidado pra não perder a visão. Filme simples e real como deveria ser.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraEste filme despertou em mim sentimentos os quais eu desconhecia. Só sente a dor da protagonista quem sabe o que é ser o "Estamos juntos nessa" de si mesmo. A alma dela se tranquilizou na última cena e a que acabou sangrando foi a minha. A bondade da Selma é a melodia que quase não se escuta no mundo.
Revenge (3ª Temporada)
4.2 629 Assista AgoraGostaria de saber quando, exatamente, Revenge passou de "O Conde de Monte Cristo" para "Maria do bairro".
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista AgoraBem fraquinho, mas vale pela Anne Hathaway e pelo Jake Gyllenhaal.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraDeu até vontade de ter uma vida assim, reta. (Mas já passou).
Confesso que só gostaria de voltar no tempo pra dizer um último adeus.
Lembranças
3.7 2,7KO ser humano parece movido pelo "tarde demais" e pela dor que advém da perda.
Adorei a metáfora do filme; "E se um asteróide cair sobre o restaurante?" Que a gente saiba sempre comer a sobremesa primeiro.
Elena
4.2 1,3K Assista Agora"Como se morrer fosse desaguar
Derramar no céu, se purificar
Deixar pra trás sais e minerais
Evaporar."
(Elena me fez lembrar dessa música do Little Joy).
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraE quando você se identifica com a Emma e com a Adèle ao mesmo tempo? O filme fere porque reproduz não só o mundo das protagonistas, como também o nosso mundo interno, seja pelo medo, pela angústia, incerteza, vontade de se encontrar... Terminei de assistir ao filme com a certeza de que algumas pessoas permanecem dentro de nós mesmo quando vão embora, ainda que as mandemos ir. No fim, amar é ser livre para escolher a própria prisão.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraUm filme que: ou toca ou não toca. E Elena não só me tocou, como me afogou em minhas memórias inconsoláveis.
Teus Olhos Meus
4.0 577Esse filme é uma verdadeira representação da vida; uma junção de incompreensões, rupturas, amor, inconstância, angústias, inadequações, e por mais que tenhamos dramas diferentes, a nossa humanessência constitui-se de imensidão. Pra completar o combo de sentimentos, fiquei estarrecido com a maneira que a história terminou e com medo do que poderia acontecer dali em diante. Terminei o filme como os protagonistas: me sentindo mais onda do que mar.