Excelente seriado documental mesmo para quem não acompanha F1. Muito bom ver os desafios das equipes menores, a luta por se manteres competitivos mesmo com grandes diferenças de orçamento. Fórmula 1 é um esporte muito exigente, equipe, carro e piloto tem que estar plenamente em sintonia. O menor vacilo e todo o trabalho é perdido. Impressiona o nível de pressão que os pilotos sofrem (sem contar o assédio de alguns repórteres). O psicológico dos caras tem que ser muito afiado para lidar com frustração, é como dizem no seriado: você é tão bom quanto sua última corrida.
Me incomodou em alguns episódios cenas completamente nada haver, isso vale para a primeira temporada também. O que caralh*s eu tenho haver com Carlos Sainz almoçando com a família, ou o chefe da Haas cozinhando com a esposa, ou o Charles "Lelek" andando de barco. Eu quero é ver mais dramatização das corridas e intrigas de bastidores p*rra. Foram quebras na narrativa muito infelizes.
Verstappen monstro, Albon surpreendeu, Gasly que temporadas de alto e baixo mas fiquei feliz pela "redenção" dele em Interlagos, Ricciardo e Renault decepcionando, McLaren parece que finalmente começou a reagir (Lando Norris apareceu muito pouco), crise na Ferrari, Haas desmoronou em relação a 2018. E segue a líder Mercedes.
Dito isso ou poderia ter mais episódios ou os episódios poderiam ser mais longos. Todo episódio fica com um gostinho de quero mais e sem dúvidas o seriado deu uma nova visão sobre F1. Já estou ansioso para a próxima temporada e para assistir as próximas corridas!
Se tivesse que resumir o seriado em apenas uma palavra seria: bobo. São tantos os problemas que vou me esforçar para cobrir tudo. Começa com uma premissa boa, nada de extraordinário mas com variedade de personagens e elementos de fantasia suficientes para te cativar. O problema é que é muitíssimo mal executado. A começar são 10 episódios de 1 hora que não se justificam e torna a narrativa muito lenta.
É impressionante como o desenvolvimento de personagem é quase nulo no seriado inteiro, praticamente são os mesmos do início ao fim. As mesmas "trocação" de farpas, os mesmo problemas paternos, achei que o Klauss fosse se transformar após a experiência que teve no Vietnã mas é o mesmo bobão caricato. Luthor e Allison é um romance tosco e individualmente não brilham. Ben, com excessão do último episódio, não teria feito diferença. Vannya personagem sem sal, com um atriz sem sal e atuação meia boca, é a criança traumatizada pelo bullying na infância e que resolve se vingar (vimos isso quantas dezenas de vezes antes...). Diego quase me esqueci, apenas um sujeito cínico e chiliquento. E finalmente chegamos no Number Five.
Neste personagem o seriado se salva. Primeiro pois ele é o protagonista, ele é o catalizador dos eventos. É através dele que a máquina gira e ficamos sabendo de toda a problemática a ser resolvida. Segundo, uma atuação brilhante. O jovem que o interpretou mandou muito bem, nos trejeitos, tiques e expressões. Ele realmente se destaca no meio de tantos personagens B apesar de também não evoluir muito. Um grande problema é que infelizmente ele se ausenta por boa parte dos episódios depois da metade do seriado. O Hazel é um personagem que merece ser lembrando aqui pois este de fato teve desenvolvimento baseado nos acontecimentos de cada episódio.
Sobre o roteiro, parece ter um pano de fundo interessante mas as coisas se desenrolam a conta gota e pouca coisa de fato acontece. Há diversos problemas, como quando dois personagens se confrontam e se ofendem e em seguida parece que simplesmente nada aconteceu entre eles. Na primeira metade do seriado a namoradinha do Diego parecia ser a única policial da cidade. No último capítulo no meio do tiroteio eles simplesmente saem da cobertura e correm abertamente na pista do boliche. Em cada episódio dá pra pegar pelo menos meia dúzia de situações toscas que vão te deixar sem entender o porquê.
Um ponto que muita gente elogiou foi a trilha sonora mas sinceramente fiquei com vergonha do diretor. Ficou evidente que o que ele quis foi compartilhar seu gosto musical, como se quisesse mostrar sua playlist no Spotify para ser cool. Ele simplesmente joga os medalhões de cada década a esmo, sem a menor conexão com o que está acontecendo na cena, e isso se repete várias vezes em todos os episódio.
Este seriado teria funcionado muito melhor como um filme. Tem o potencial de ser uma grande aventura e fantasia infanto-juvenil de sessão da tarde. Mas optaram por cobrar 10 horas da sua vida por um entretenimento meia boca. Na minha opinião não valeu o investimento, os poucos momentos divertidos, e eles existem, não se pagam.
Não dá pra dizer que é um bom documentário pois o conteúdo é repulsivo. Causa um desconforto muito semelhante ao de Leaving Neverland do Michael Jackson. Olhando mais pela parte de story telling não é dos documentários mais bem feitos que já vi, e me deu a impressão de que poderia ter apenas 3 episódios ou ainda um documentário único de 2 horas. Uma coisa que me causou indignação foi a forma como as próprias meninas e mulheres recrutavam umas as outras, começando pela Ghislaine Maxwell, que foi muitíssimo pouco explorada se resumindo a uma "linda francesa, divertida, bem educada e chique" que nega todas as acusações, indo até mulheres que apresentaram a própria irmã para o predador. Dito isso a atitude do juiz no julgamento foi muito bela.
Sem dúvidas é um dos maiores filmes sobre o tema, é brutal em todos os sentidos. A guerra revela espectros opostos, um é o massacre sádico de tantas vidas humanas, o outro a grandeza dos homens que nela deram a vida para defender sua cultura e seus valores. Dito isso o filme se tornou, para mim, um pouco cansativo no último ato.
Anime divertidíssimo. É um dramalhão que mistura Usurpadora, Castlevania e Sidney Magal, com todas as breguices que um anime tem direito. A primeira temporada engloba dois arcos: Phantom Blood e Battle Tendency. Ambas tão diferentes quanto seus protagonistas mas igualmente cativantes. A rigor não é pra ser levado tão a sério, quando você pega o espírito do anime e entende porque é uma aventura bizarra ele se torna muito divertido de assistir. Todo anime deveria ter um Speedwagon pra explicar no detalhe as cenas de luta, melhor personagem haha!
O filme é maravilhoso. Outro colosso do David Lean que também dirigiu Lawrence da Arábia. Toda a parte de produção é impecável, dos figurinos à trilha sonora e principalmente a fotografia. O romance é baseado na obra de Boris Pasternak (1890-1960) e abrange o período da primeira guerra mundial e a revolução russa. É uma grande denúncia sobre a podridão do comunismo, mostrando o prelúdio de todos os horrores que iriam se abater sobre o povo russo durante quase um século. Neste turbilhão de desesperança, sofrimento e supressão de liberdade acompanhamos a vida de Yuri Zhivago, marcada por atitudes nobres mas também por grandes erros principalmente com sua esposa Tonya. Não se intimidem com a duração do filme, ele é divido em dois momentos, ideal para fazer uma pausa, e é bastante dinâmico e envolvente.
Grande, e como, clássico. A produção é fenomenal, é um refresco pros olhos ver efeitos práticos e cenários reais. Hoje em dia o CGI tá meio banalizado e parece que tudo é perfeito ou artificial demais. Aqui é a beleza natural dos desertos da Jordânia em planos bem abertos e com trilha sonora à altura. O que falar das atuações também, a performance do Peter O'Toole é simplesmente absurda, toda a decadência rumo à loucura do Lawrance muito bem encarnada. Um grande marco do cinema.
Pra quem vai assistir achando que é os bastidores de Senhor dos Anéis vai quebrar a cara, sinto muito. É um filme sobre amor e amizade, e é muito competente pois emociona em vários momentos. Sou um grande fã da obra literária e achei ótimo poder acompanhar mais de perto alguns dos acontecimentos da sua vida que influenciaram tanto. Gostei muito das referências sutis, (Eärendil, o conto das duas árvores e etc). Se tivesse que apontar um defeito no filme diria que a vida religiosa do Tolkien foi completamente omitida. Ele era um cristão fervoroso e isso exerceu uma tremenda influência em sua vida e obra. No mais, filmão!
A história de Spartacus é absolutamente incrível. Recomendo a todos que, além do filme, procurem ler mais sobre a história de um escravo que tem seu nome lembrado mesmo depois de mais de 2000 anos. Adianto que o roteiro tem bastante "licença poética" para alterar alguns fatos.
Sobre o filme em sí. Senti apenas que faltou um pouquinho mais de cuidado na construção do personagem do Spartacus, não me passou muito bem a impressão de um grande líder (com exceção no último ato). No entanto me emocionei bastante nos momentos em que o Kirk Douglas está junto de sua amada e suspende a pose de durão falando com grande sinceridade:
Varinia : What are you thinking about? Spartacus : I'm free. And what do I know? I don't even know how to read. Varinia : You know things that can't be taught. Spartacus : I know nothing. Nothing. And I wanna know. I want to... I wanna know. Varinia : Know what? Spartacus : Everything! Why a star falls and a bird doesn't, where the sun goes at night, why the moon changes shape. I wanna know where the wind comes from. Spartacus : I wanna know all about you. Every line, every curve. I wanna know every part of you. Every beat of your heart.
A produção do filme é espetacular também. Poucos diretores seriam capazes de conduzir uma obra dessa magnitude.
Spartacus é um épico sobre liberdade, e isso é tudo que vocês precisam saber.
"We've traveled a long ways together. We've fought many battles and won many victories. Now, instead of taking ships to our homes across the sea, we must fight again once more. Maybe there's no peace in this world, for us or for anyone else, I don't know. But I do know that as long as we live, we must remain true to ourselves."
"When a free man dies, he loses the pleasure of life. A slave loses his pain. Death is the only freedom a slave knows. That's why he's not afraid of it. That's why we'll win."
Fiquei absolutamente impressionado com o que conseguiram fazer com os recursos de 64 anos atrás (a abertura do Mar Vermelho então....). É uma grande peça de teatro encenada em 3 horas e 40 minutos (tem uma pausa no meio, recomendo para esticar as pernas e fazer um lanche). Os figurinos são muito belos, tanto a parte da nobreza egípcia quanto os escravos hebreus, sujos e queimados de sol (inclusive cenas muito fortes aqui sobre a escravidão). Tiveram bastante atenção para cada detalhe das cenas, com dezenas de elementos e figurantes, imagine só dirigir tudo isso. Os atores também estão incríveis, cada qual com seu momento de brilho. Sobre a história é uma das mais consagradas do antigo testamento, trás a libertação do povo hebreu através de Moisés. Não se assustem com a duração do filme, vale cada minuto!
Lindo filme. Tem aquela leveza semelhante a "O Serviço de Entregas da Kiki", você assiste e se sente bem, definitivamente não é um dramalhão à la Pixar. Parece ser feito para crianças mas tem muitas camadas de valores que servem para todos os adultos que se esqueceram deles. A parte técnica é incrível, as cores, composição das telas, é impressionante o cuidado que tiveram. Sem falar que o protagonista é estilo puro, virou meu "mascote" favorito!
Achei terrível. Parece que o diretor quis atirar para todos os lados e acabou não acertando nenhum. É uma confusão de simbolismos que fica muito difícil extrair alguma mensagem superior deste filme. Sinceramente acho que faltou mais mais cuidado para retratar o que o diretor parece querer criticar, a natureza humana, as religiões, as organizações civis e etc. Quando o próprio diretor aparece para tentar explicar seu filme é um mau sinal. A estética do filme também é horrível, o que é outro mau sinal, impactar mais pela forma do que pelo conteúdo.
O que penso nesse momento é que a própria natureza além do homem é desigual e aparentemente injusta. É aquela sensação ruim de quando você vê um predador matando sua presa no Discovery Channel. Mas a diferença é que os homens possuem dons únicos. Autoconsciência, imaginação, consciência e vontade independente dão a nós liberdade de escolha. Neste filme o diretor nos leva a crer que somos 100% refém às condições que nascemos e coloca seus personagens em situações desesperadoras e extremas para justificar isso.
É um filme aparentemente bobinho. Não tem muito bem um começo, meio e fim mas é um olhar mais íntimo na construção da identidade de um menino. A busca por aprovação, por autoafirmação, sexualidade, amizade e família... enfim, em maior ou menor grau cada um de nós passa por experiências do tipo tentando descobrir o seu lugar no mundo. Mas por ser apenas um retrato disso tudo e não desenvolver esses conceitos para chegar em algum lugar o filme acaba sendo um pouco pobre. Tem cenas divertidas que ri muito por me identificar.
Assisti com pouco conhecimento prévio. Sabia que era uma saga de livros suecos e que também ja existiam três filmes. Falando sobre este aqui por si só, é um suspense bom. O mistério a ser resolvido te envolve e prende até o fim. No entanto fiquei com a impressão de que o filme é muito corrido, na verdade extremamente corrido. Personagens novos vem e vão, viagens acontecem, relacionamentos se desenvolvem, novas pistas e etc, é tudo muito comprimido que fica até difícil absorver todos os detalhes e acabamos tendo que aceitar algumas soluções meio insatisfatórias para alguns conflitos. No final então acontecem dezenas de coisas em pouquíssimos minutos. Funcionou razoavelmente bem aqui, talvez pela competência do diretor mas imagino que só lendo o livro para ter a experiencia completa do thriller.
O filme é muito bom e bastante fiel ao original. Em questão de roteiro ele é brilhante, é Shakespeare diluído para crianças e adultos. Porém sofre de uma gravíssimo problema: uma de suas maiores forças é também um de seus maiores defeitos. Explico.
A qualidade gráfica dos cenários e dos animais é algo absurda, acho que talvez seja (até o momento) a animação mais bem feita e realista já feita. E é aí que tá. Lembram que eu tinha dito que Rei Leão é Shakespeare diluído? E funcionava muito bem no original porque os animais em grande parte servem como metáfora para seres humanos. Na animação, em forma de desenho, havia liberdade criativa para colocar expressões humanas nos animais. Felicidade, rancor, tristeza, culpa, arrependimento e etc, tudo isso é possível ver no desenho original. Aqui como o foco no realismo é tão grande, acabou que isso se perdeu um pouco. As situações que acontecem ficam mais longe de nós, pois é tão bem feito que parece um documentário do Animal Planet. É mais difícil nos conectarmos a eles.
Outra coisa a se dizer é a dublagem. Eu assisti legendado e foi ok. A orquestra é simplesmente maravilhosa. Mas as canções dubladas do original são muitíssimo mais impactante em mim. Talvez pelo fator nostalgia e ter assistido o VHS dezenas e dezenas de vezes.
Para finalizar, é um filme muito bom e com vários momentos marcantes e emocionantes. Foi uma experiencia boa rever esta história em novo formato.
Esse filme é um clássico absoluto. Personagens carismáticos, trilha sonora incrível e cheio de cenas memoráveis. Alguns exemplos: Scotty Doesn´t Know, a torcida do Manchester United, Mi Scusi, batalha de robôs, praia de nudismo, Bratislava, Amsterdã, o clube Vandersexxx, eleição do Papa e por aí vai.
Dá pra passar o tempo. As músicas, figurinos e danças tiram o foco da pobreza do roteiro. Lembra vagamente o jeito que o Scorsese conta algumas histórias, com ascensão e queda de um grupo de personagens em atividades criminosas. Sem a mínima noção de como funciona o mercado financeiro, um monte de crítica genérica e uma tentativa de parecerem Robin Hood modernas, o filme justifica a ação das moças. A cena delas rezando foi a maior hipocrisia.
Assisti as duas temporadas juntas nesse primeiro fim de semana de quarentena e foi bem divertido. A dinâmica entre os atores é muito boa e a atriz que faz a Fleabag tem bastante carisma. O roteiro tem alguns probleminhas na minha opinião. Muitos personagens são caricatos além da conta, quase que pra justificar a personalidade da protagonista. Num momento de independência feminina parece ser um bom seriado para quem está navegando nesse mesmo vácuo moral que a Fleabag.
Absolutamente não sou o guardião da moral mas tem um trechinho de uma das cartas de Paulo aos corintios que ele diz algo do tipo:
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine.
Entendo que hoje muita gente vende a imagem de que tudo é permitido e que só assim você vai ser feliz, mas esquecem de amadurecer o "nem tudo convém" que é a parte mais difícil porque ter responsabilidade é muito difícil.
Enfim, tem muitas cenas e situações engraçadas, vale a pena assistir.
A animação de 92 é maravilhosa. Gosto de absolutamente tudo daquele desenho, um dos VHS que mais assisti na infância e.... me diverti demais assistindo essa adaptação nova! Foram até bastante fieis ao original, e levaram a parte musical a um patamar novo. Muitos momentos incríveis e emocionante. Will Smith mandou muito bem de gênio, um papel muito difícil mas ele teve carisma.
Só não avalio melhor o filme por algumas coisinhas como:
1) Jafar ficou devendo. No desenho ele é muito mais ameaçador, dissimulado e tinha até uma risada bem macabra. Esse aí no filme foi bem sem sal infelizmente...
2) No arco final, a "batalha" (que não foi bem uma batalha), também ficou devendo. Voltando novamente para a animação de 92, tinha uma dinâmica de muito perigo nessa parte. Inclusive o Jafar se transformava numa serpente gigante e era um dos grandes momentos que o Aladdin mostra coragem ao enfrentá-lo.
3) Nunca havia pensado no gênio como um ser dotado de desejo sexual, nem minimamente. É impossível associar aquele personagem cômico com um lado desse. Então achei meio estranho terem colocado essa dinâmica no filme.
Também tem outro ponto que colocaram uma Jasmine empoderada que quer romper tradições. Mas entendo quem tenha se identificado com isso.
De resto foi um filme muito legal que trouxe boas sensações!
Bom filme, apesar de um pouco cansativo pelo tamanho da desgraceira. A atmosfera de tensão é muito bem construída e a trilha sonora é fenomenal. Durante o filme achei que ele tinha uma pegada muito semelhante a de Good Time (2017) e agora escrevendo sobre o filme descobri que ambos são dos mesmos diretores. O Adam Sandler foi bem mas não achei nada de espetacular para ser honesto. Se a comparação for válida, Uncut Gems não chegou aos pés de Good Time no senso de perigo e urgência, ainda sim é um ótimo filme.
John Wick 1 (De Volta Ao Jogo) é bastante marcante, estabelece uma mitologia muito bem, introduz bons personagens, há algum envolvimento emocional e as cenas de ação/coreografia são críveis. O filme é coeso e redondo, tudo empacotado em 1h40 min. O segundo filme confesso que é tão esquecível que nada me lembro para poder comentar. Já este último, Parabellum, parece que o diretor quis chutar o balde e fazer um filme bem trash. Cavalo no meio da cidade, estrelas ninja, deserto, "ancião", "alta cúpula".... pelo amor de Deus, deu vergonha alheia na maior parte do filme. Simplesmente não tem como levar o filme minimamente a sério. Sem contar que pesaram muito a mão na computação gráfica pra fazer um monte de cena desnecessária na busca do "mais impactante, mais ação, mais adrenalina, mais mais e mais". Pra terminar o filme ainda se arrasta por 2h10 min. A sensação final foi de um filme maçante e não divertido.
Gostei da história e da ordem cronológica que ela é apresentada. As batalhas, coreografias e figurinos são muito bons. Henry Cavill deu um ótimo Gerolt! Jaskier é muito divertido e a Yennefer tem um ótimo desenvolvimento. A Triss Merigold foi um pouco decepcionante mas tudo bem. No final me diverti muito assistindo The Witcher!
F1: Dirigir para Viver (2ª Temporada)
4.4 34 Assista AgoraExcelente seriado documental mesmo para quem não acompanha F1. Muito bom ver os desafios das equipes menores, a luta por se manteres competitivos mesmo com grandes diferenças de orçamento. Fórmula 1 é um esporte muito exigente, equipe, carro e piloto tem que estar plenamente em sintonia. O menor vacilo e todo o trabalho é perdido. Impressiona o nível de pressão que os pilotos sofrem (sem contar o assédio de alguns repórteres). O psicológico dos caras tem que ser muito afiado para lidar com frustração, é como dizem no seriado: você é tão bom quanto sua última corrida.
Me incomodou em alguns episódios cenas completamente nada haver, isso vale para a primeira temporada também. O que caralh*s eu tenho haver com Carlos Sainz almoçando com a família, ou o chefe da Haas cozinhando com a esposa, ou o Charles "Lelek" andando de barco. Eu quero é ver mais dramatização das corridas e intrigas de bastidores p*rra. Foram quebras na narrativa muito infelizes.
Sobre os acontecimentos da temporada:
Verstappen monstro, Albon surpreendeu, Gasly que temporadas de alto e baixo mas fiquei feliz pela "redenção" dele em Interlagos, Ricciardo e Renault decepcionando, McLaren parece que finalmente começou a reagir (Lando Norris apareceu muito pouco), crise na Ferrari, Haas desmoronou em relação a 2018. E segue a líder Mercedes.
Dito isso ou poderia ter mais episódios ou os episódios poderiam ser mais longos. Todo episódio fica com um gostinho de quero mais e sem dúvidas o seriado deu uma nova visão sobre F1. Já estou ansioso para a próxima temporada e para assistir as próximas corridas!
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Se tivesse que resumir o seriado em apenas uma palavra seria: bobo. São tantos os problemas que vou me esforçar para cobrir tudo. Começa com uma premissa boa, nada de extraordinário mas com variedade de personagens e elementos de fantasia suficientes para te cativar. O problema é que é muitíssimo mal executado. A começar são 10 episódios de 1 hora que não se justificam e torna a narrativa muito lenta.
É impressionante como o desenvolvimento de personagem é quase nulo no seriado inteiro, praticamente são os mesmos do início ao fim. As mesmas "trocação" de farpas, os mesmo problemas paternos, achei que o Klauss fosse se transformar após a experiência que teve no Vietnã mas é o mesmo bobão caricato. Luthor e Allison é um romance tosco e individualmente não brilham. Ben, com excessão do último episódio, não teria feito diferença. Vannya personagem sem sal, com um atriz sem sal e atuação meia boca, é a criança traumatizada pelo bullying na infância e que resolve se vingar (vimos isso quantas dezenas de vezes antes...). Diego quase me esqueci, apenas um sujeito cínico e chiliquento. E finalmente chegamos no Number Five.
Neste personagem o seriado se salva. Primeiro pois ele é o protagonista, ele é o catalizador dos eventos. É através dele que a máquina gira e ficamos sabendo de toda a problemática a ser resolvida. Segundo, uma atuação brilhante. O jovem que o interpretou mandou muito bem, nos trejeitos, tiques e expressões. Ele realmente se destaca no meio de tantos personagens B apesar de também não evoluir muito. Um grande problema é que infelizmente ele se ausenta por boa parte dos episódios depois da metade do seriado. O Hazel é um personagem que merece ser lembrando aqui pois este de fato teve desenvolvimento baseado nos acontecimentos de cada episódio.
Sobre o roteiro, parece ter um pano de fundo interessante mas as coisas se desenrolam a conta gota e pouca coisa de fato acontece. Há diversos problemas, como quando dois personagens se confrontam e se ofendem e em seguida parece que simplesmente nada aconteceu entre eles. Na primeira metade do seriado a namoradinha do Diego parecia ser a única policial da cidade. No último capítulo no meio do tiroteio eles simplesmente saem da cobertura e correm abertamente na pista do boliche. Em cada episódio dá pra pegar pelo menos meia dúzia de situações toscas que vão te deixar sem entender o porquê.
Um ponto que muita gente elogiou foi a trilha sonora mas sinceramente fiquei com vergonha do diretor. Ficou evidente que o que ele quis foi compartilhar seu gosto musical, como se quisesse mostrar sua playlist no Spotify para ser cool. Ele simplesmente joga os medalhões de cada década a esmo, sem a menor conexão com o que está acontecendo na cena, e isso se repete várias vezes em todos os episódio.
Este seriado teria funcionado muito melhor como um filme. Tem o potencial de ser uma grande aventura e fantasia infanto-juvenil de sessão da tarde. Mas optaram por cobrar 10 horas da sua vida por um entretenimento meia boca. Na minha opinião não valeu o investimento, os poucos momentos divertidos, e eles existem, não se pagam.
Jeffrey Epstein: Poder e Perversão
3.8 129 Assista AgoraNão dá pra dizer que é um bom documentário pois o conteúdo é repulsivo. Causa um desconforto muito semelhante ao de Leaving Neverland do Michael Jackson. Olhando mais pela parte de story telling não é dos documentários mais bem feitos que já vi, e me deu a impressão de que poderia ter apenas 3 episódios ou ainda um documentário único de 2 horas. Uma coisa que me causou indignação foi a forma como as próprias meninas e mulheres recrutavam umas as outras, começando pela Ghislaine Maxwell, que foi muitíssimo pouco explorada se resumindo a uma "linda francesa, divertida, bem educada e chique" que nega todas as acusações, indo até mulheres que apresentaram a própria irmã para o predador. Dito isso a atitude do juiz no julgamento foi muito bela.
Battlestar Galactica
4.4 52Ótima mini série. Apresenta um "lore" bastante sólido de um universo próprio e rico. Abriu bem o caminho para as temporadas que vieram a seguir.
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraSem dúvidas é um dos maiores filmes sobre o tema, é brutal em todos os sentidos. A guerra revela espectros opostos, um é o massacre sádico de tantas vidas humanas, o outro a grandeza dos homens que nela deram a vida para defender sua cultura e seus valores. Dito isso o filme se tornou, para mim, um pouco cansativo no último ato.
JoJo's Bizarre Adventure (1ª Temporada)
4.1 70Anime divertidíssimo. É um dramalhão que mistura Usurpadora, Castlevania e Sidney Magal, com todas as breguices que um anime tem direito. A primeira temporada engloba dois arcos: Phantom Blood e Battle Tendency. Ambas tão diferentes quanto seus protagonistas mas igualmente cativantes. A rigor não é pra ser levado tão a sério, quando você pega o espírito do anime e entende porque é uma aventura bizarra ele se torna muito divertido de assistir. Todo anime deveria ter um Speedwagon pra explicar no detalhe as cenas de luta, melhor personagem haha!
Doutor Jivago
4.2 313 Assista AgoraO filme é maravilhoso. Outro colosso do David Lean que também dirigiu Lawrence da Arábia. Toda a parte de produção é impecável, dos figurinos à trilha sonora e principalmente a fotografia. O romance é baseado na obra de Boris Pasternak (1890-1960) e abrange o período da primeira guerra mundial e a revolução russa. É uma grande denúncia sobre a podridão do comunismo, mostrando o prelúdio de todos os horrores que iriam se abater sobre o povo russo durante quase um século. Neste turbilhão de desesperança, sofrimento e supressão de liberdade acompanhamos a vida de Yuri Zhivago, marcada por atitudes nobres mas também por grandes erros principalmente com sua esposa Tonya. Não se intimidem com a duração do filme, ele é divido em dois momentos, ideal para fazer uma pausa, e é bastante dinâmico e envolvente.
Lawrence da Arábia
4.2 415 Assista AgoraGrande, e como, clássico. A produção é fenomenal, é um refresco pros olhos ver efeitos práticos e cenários reais. Hoje em dia o CGI tá meio banalizado e parece que tudo é perfeito ou artificial demais. Aqui é a beleza natural dos desertos da Jordânia em planos bem abertos e com trilha sonora à altura. O que falar das atuações também, a performance do Peter O'Toole é simplesmente absurda, toda a decadência rumo à loucura do Lawrance muito bem encarnada. Um grande marco do cinema.
Tolkien
3.5 162 Assista AgoraPra quem vai assistir achando que é os bastidores de Senhor dos Anéis vai quebrar a cara, sinto muito. É um filme sobre amor e amizade, e é muito competente pois emociona em vários momentos. Sou um grande fã da obra literária e achei ótimo poder acompanhar mais de perto alguns dos acontecimentos da sua vida que influenciaram tanto. Gostei muito das referências sutis, (Eärendil, o conto das duas árvores e etc). Se tivesse que apontar um defeito no filme diria que a vida religiosa do Tolkien foi completamente omitida. Ele era um cristão fervoroso e isso exerceu uma tremenda influência em sua vida e obra. No mais, filmão!
Spartacus
4.0 345 Assista AgoraA história de Spartacus é absolutamente incrível. Recomendo a todos que, além do filme, procurem ler mais sobre a história de um escravo que tem seu nome lembrado mesmo depois de mais de 2000 anos. Adianto que o roteiro tem bastante "licença poética" para alterar alguns fatos.
Sobre o filme em sí. Senti apenas que faltou um pouquinho mais de cuidado na construção do personagem do Spartacus, não me passou muito bem a impressão de um grande líder (com exceção no último ato). No entanto me emocionei bastante nos momentos em que o Kirk Douglas está junto de sua amada e suspende a pose de durão falando com grande sinceridade:
Varinia : What are you thinking about?
Spartacus : I'm free. And what do I know? I don't even know how to read.
Varinia : You know things that can't be taught.
Spartacus : I know nothing. Nothing. And I wanna know. I want to... I wanna know.
Varinia : Know what?
Spartacus : Everything! Why a star falls and a bird doesn't, where the sun goes at night, why the moon changes shape. I wanna know where the wind comes from.
Spartacus : I wanna know all about you. Every line, every curve. I wanna know every part of you. Every beat of your heart.
A produção do filme é espetacular também. Poucos diretores seriam capazes de conduzir uma obra dessa magnitude.
Spartacus é um épico sobre liberdade, e isso é tudo que vocês precisam saber.
"We've traveled a long ways together. We've fought many battles and won many victories. Now, instead of taking ships to our homes across the sea, we must fight again once more. Maybe there's no peace in this world, for us or for anyone else, I don't know. But I do know that as long as we live, we must remain true to ourselves."
"When a free man dies, he loses the pleasure of life. A slave loses his pain. Death is the only freedom a slave knows. That's why he's not afraid of it. That's why we'll win."
Os Dez Mandamentos
4.1 264 Assista AgoraFiquei absolutamente impressionado com o que conseguiram fazer com os recursos de 64 anos atrás (a abertura do Mar Vermelho então....). É uma grande peça de teatro encenada em 3 horas e 40 minutos (tem uma pausa no meio, recomendo para esticar as pernas e fazer um lanche). Os figurinos são muito belos, tanto a parte da nobreza egípcia quanto os escravos hebreus, sujos e queimados de sol (inclusive cenas muito fortes aqui sobre a escravidão). Tiveram bastante atenção para cada detalhe das cenas, com dezenas de elementos e figurantes, imagine só dirigir tudo isso. Os atores também estão incríveis, cada qual com seu momento de brilho. Sobre a história é uma das mais consagradas do antigo testamento, trás a libertação do povo hebreu através de Moisés. Não se assustem com a duração do filme, vale cada minuto!
Porco Rosso: O Último Herói Romântico
3.9 287 Assista AgoraLindo filme. Tem aquela leveza semelhante a "O Serviço de Entregas da Kiki", você assiste e se sente bem, definitivamente não é um dramalhão à la Pixar. Parece ser feito para crianças mas tem muitas camadas de valores que servem para todos os adultos que se esqueceram deles. A parte técnica é incrível, as cores, composição das telas, é impressionante o cuidado que tiveram. Sem falar que o protagonista é estilo puro, virou meu "mascote" favorito!
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraAchei terrível. Parece que o diretor quis atirar para todos os lados e acabou não acertando nenhum. É uma confusão de simbolismos que fica muito difícil extrair alguma mensagem superior deste filme. Sinceramente acho que faltou mais mais cuidado para retratar o que o diretor parece querer criticar, a natureza humana, as religiões, as organizações civis e etc. Quando o próprio diretor aparece para tentar explicar seu filme é um mau sinal. A estética do filme também é horrível, o que é outro mau sinal, impactar mais pela forma do que pelo conteúdo.
O que penso nesse momento é que a própria natureza além do homem é desigual e aparentemente injusta. É aquela sensação ruim de quando você vê um predador matando sua presa no Discovery Channel. Mas a diferença é que os homens possuem dons únicos. Autoconsciência, imaginação, consciência e vontade independente dão a nós liberdade de escolha. Neste filme o diretor nos leva a crer que somos 100% refém às condições que nascemos e coloca seus personagens em situações desesperadoras e extremas para justificar isso.
Anos 90
3.9 503É um filme aparentemente bobinho. Não tem muito bem um começo, meio e fim mas é um olhar mais íntimo na construção da identidade de um menino. A busca por aprovação, por autoafirmação, sexualidade, amizade e família... enfim, em maior ou menor grau cada um de nós passa por experiências do tipo tentando descobrir o seu lugar no mundo. Mas por ser apenas um retrato disso tudo e não desenvolver esses conceitos para chegar em algum lugar o filme acaba sendo um pouco pobre. Tem cenas divertidas que ri muito por me identificar.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraAssisti com pouco conhecimento prévio. Sabia que era uma saga de livros suecos e que também ja existiam três filmes. Falando sobre este aqui por si só, é um suspense bom. O mistério a ser resolvido te envolve e prende até o fim. No entanto fiquei com a impressão de que o filme é muito corrido, na verdade extremamente corrido. Personagens novos vem e vão, viagens acontecem, relacionamentos se desenvolvem, novas pistas e etc, é tudo muito comprimido que fica até difícil absorver todos os detalhes e acabamos tendo que aceitar algumas soluções meio insatisfatórias para alguns conflitos. No final então acontecem dezenas de coisas em pouquíssimos minutos. Funcionou razoavelmente bem aqui, talvez pela competência do diretor mas imagino que só lendo o livro para ter a experiencia completa do thriller.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraO filme é muito bom e bastante fiel ao original. Em questão de roteiro ele é brilhante, é Shakespeare diluído para crianças e adultos. Porém sofre de uma gravíssimo problema: uma de suas maiores forças é também um de seus maiores defeitos. Explico.
A qualidade gráfica dos cenários e dos animais é algo absurda, acho que talvez seja (até o momento) a animação mais bem feita e realista já feita. E é aí que tá. Lembram que eu tinha dito que Rei Leão é Shakespeare diluído? E funcionava muito bem no original porque os animais em grande parte servem como metáfora para seres humanos. Na animação, em forma de desenho, havia liberdade criativa para colocar expressões humanas nos animais. Felicidade, rancor, tristeza, culpa, arrependimento e etc, tudo isso é possível ver no desenho original. Aqui como o foco no realismo é tão grande, acabou que isso se perdeu um pouco. As situações que acontecem ficam mais longe de nós, pois é tão bem feito que parece um documentário do Animal Planet. É mais difícil nos conectarmos a eles.
Outra coisa a se dizer é a dublagem. Eu assisti legendado e foi ok. A orquestra é simplesmente maravilhosa. Mas as canções dubladas do original são muitíssimo mais impactante em mim. Talvez pelo fator nostalgia e ter assistido o VHS dezenas e dezenas de vezes.
Para finalizar, é um filme muito bom e com vários momentos marcantes e emocionantes. Foi uma experiencia boa rever esta história em novo formato.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista Agora4/5 pro filme, 100/100 pra vida de Desmond Doss.
Eurotrip: Passaporte para a Confusão
3.4 1,0K Assista AgoraEsse filme é um clássico absoluto. Personagens carismáticos, trilha sonora incrível e cheio de cenas memoráveis. Alguns exemplos: Scotty Doesn´t Know, a torcida do Manchester United, Mi Scusi, batalha de robôs, praia de nudismo, Bratislava, Amsterdã, o clube Vandersexxx, eleição do Papa e por aí vai.
As Golpistas
3.5 538 Assista AgoraDá pra passar o tempo. As músicas, figurinos e danças tiram o foco da pobreza do roteiro. Lembra vagamente o jeito que o Scorsese conta algumas histórias, com ascensão e queda de um grupo de personagens em atividades criminosas. Sem a mínima noção de como funciona o mercado financeiro, um monte de crítica genérica e uma tentativa de parecerem Robin Hood modernas, o filme justifica a ação das moças. A cena delas rezando foi a maior hipocrisia.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 889 Assista AgoraAssisti as duas temporadas juntas nesse primeiro fim de semana de quarentena e foi bem divertido. A dinâmica entre os atores é muito boa e a atriz que faz a Fleabag tem bastante carisma. O roteiro tem alguns probleminhas na minha opinião. Muitos personagens são caricatos além da conta, quase que pra justificar a personalidade da protagonista. Num momento de independência feminina parece ser um bom seriado para quem está navegando nesse mesmo vácuo moral que a Fleabag.
Absolutamente não sou o guardião da moral mas tem um trechinho de uma das cartas de Paulo aos corintios que ele diz algo do tipo:
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine.
Entendo que hoje muita gente vende a imagem de que tudo é permitido e que só assim você vai ser feliz, mas esquecem de amadurecer o "nem tudo convém" que é a parte mais difícil porque ter responsabilidade é muito difícil.
Enfim, tem muitas cenas e situações engraçadas, vale a pena assistir.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraA animação de 92 é maravilhosa. Gosto de absolutamente tudo daquele desenho, um dos VHS que mais assisti na infância e.... me diverti demais assistindo essa adaptação nova!
Foram até bastante fieis ao original, e levaram a parte musical a um patamar novo. Muitos momentos incríveis e emocionante. Will Smith mandou muito bem de gênio, um papel muito difícil mas ele teve carisma.
Só não avalio melhor o filme por algumas coisinhas como:
1) Jafar ficou devendo. No desenho ele é muito mais ameaçador, dissimulado e tinha até uma risada bem macabra. Esse aí no filme foi bem sem sal infelizmente...
2) No arco final, a "batalha" (que não foi bem uma batalha), também ficou devendo. Voltando novamente para a animação de 92, tinha uma dinâmica de muito perigo nessa parte. Inclusive o Jafar se transformava numa serpente gigante e era um dos grandes momentos que o Aladdin mostra coragem ao enfrentá-lo.
3) Nunca havia pensado no gênio como um ser dotado de desejo sexual, nem minimamente. É impossível associar aquele personagem cômico com um lado desse. Então achei meio estranho terem colocado essa dinâmica no filme.
Também tem outro ponto que colocaram uma Jasmine empoderada que quer romper tradições. Mas entendo quem tenha se identificado com isso.
De resto foi um filme muito legal que trouxe boas sensações!
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraBom filme, apesar de um pouco cansativo pelo tamanho da desgraceira. A atmosfera de tensão é muito bem construída e a trilha sonora é fenomenal. Durante o filme achei que ele tinha uma pegada muito semelhante a de Good Time (2017) e agora escrevendo sobre o filme descobri que ambos são dos mesmos diretores. O Adam Sandler foi bem mas não achei nada de espetacular para ser honesto. Se a comparação for válida, Uncut Gems não chegou aos pés de Good Time no senso de perigo e urgência, ainda sim é um ótimo filme.
Que final triste da PORRA
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista AgoraJohn Wick 1 (De Volta Ao Jogo) é bastante marcante, estabelece uma mitologia muito bem, introduz bons personagens, há algum envolvimento emocional e as cenas de ação/coreografia são críveis. O filme é coeso e redondo, tudo empacotado em 1h40 min. O segundo filme confesso que é tão esquecível que nada me lembro para poder comentar. Já este último, Parabellum, parece que o diretor quis chutar o balde e fazer um filme bem trash. Cavalo no meio da cidade, estrelas ninja, deserto, "ancião", "alta cúpula".... pelo amor de Deus, deu vergonha alheia na maior parte do filme. Simplesmente não tem como levar o filme minimamente a sério. Sem contar que pesaram muito a mão na computação gráfica pra fazer um monte de cena desnecessária na busca do "mais impactante, mais ação, mais adrenalina, mais mais e mais". Pra terminar o filme ainda se arrasta por 2h10 min. A sensação final foi de um filme maçante e não divertido.
Teve algum diálogo que o Keanu usou mais de 6 palavras na mesma frase?
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 926 Assista AgoraGostei da história e da ordem cronológica que ela é apresentada. As batalhas, coreografias e figurinos são muito bons. Henry Cavill deu um ótimo Gerolt! Jaskier é muito divertido e a Yennefer tem um ótimo desenvolvimento. A Triss Merigold foi um pouco decepcionante mas tudo bem. No final me diverti muito assistindo The Witcher!