Depois de ver tanto comentário negativo desse filme, bateu a curiosidade de assistir. E agora posso dizer que essa é uma das maiores bizarrices cinematográficas que já vi! É tanta coisa ruim nesse filme que fica até difícil enumerar. É o roteiro tosco, são as atuações (uma mais canastrona do que a outra), o visual dos aliens (as mãos deles são ruins para manusear os próprios artefatos e armas!), a câmera que fica quase o filme todo de lado... é tudo muito ruim. Barry Pepper disputou com John Travolta quem é o mais canastrão. Tem cada cena e diálogo horroroso que as vezes eu caía na gargalhada, uma coisa mais ridícula que a outra, parece que o roteirista desse filme ainda era aluno do 5° ano. Mas o pior mesmo foi ver seres humanos que voltaram a um estilo de vida primitivo, depois de mil anos de colonização alienígena, aprenderem em poucos dias a pilotar caças, isso foi a cereja do bolo das bizarrices desse filme kkkk. Então, sim, "A Reconquista" é um filme ruim demais, que eu até achei divertido e dei risada em vários momentos, me perguntando como tiveram coragem de fazer algo assim. Se fosse um daqueles filmes que não se levam a sério, até dava pra relevar. Mas não, tudo é feito com seriedade como se fosse uma grande obra-prima, tanto que o Travolta queria fazer a sequência, adaptando a segunda parte do livro do qual é baseado. Foi um fracasso total, mas do jeito que fizeram, nem podia ser diferente. Sendo generosa, dou uma estrela pelo único motivo de me fazer rir no meio de tanta bizarrice
Decidi assistir esse filme pq achei a premissa interessante e tinha visto em comentários e vídeos que se tratava de uma metáfora sobre o estilo de vida suburbana que muitas pessoas levam. Terminei de ver e pensei: é sério que isso é uma metáfora? E de fato é, se vc pensar que se trata de casais que buscam a casa dos sonhos, se mudam pro subúrbio, aparecem os filhos, o marido que passa o dia no trabalho, a esposa que fica sobrecarregada com tarefas de casa e de ser mãe. Os filhos então crescem e vão ter a própria vida... Sim, é metafórico, mas tem filmes que fazem uso disso de uma maneira muito melhor, como "Mãe" e "Parasita". Acho que faltou algo mais. Não é realmente impactante a ponto de levar à reflexão.
O que me prendeu foi o mistério de quem fez aquilo com o casal e como eles sairiam daquela situação. Achei isso bem mais interessante do que os significados ocultos que a história pode ter. O filme não explica, mas é provável que se tratam de aliens, que, fazendo um paralelo com a história do pássaro no início do filme, também se utilizam de outra espécie para criar seus filhos. O objetivo é outra coisa não explicada, mas imaginei que poderia ser para aprender sobre os humanos (afinal, o moleque observa os dois e fica o tempo todo imitando-os), coletando de informações, para se inserir na nossa sociedade e quem sabe uma futura invasão. Gosto de filmes com essa premissa, mas... caramba, que doidera! É angustiante ver os dois presos naquilo, com um moleque gritando o tempo todo pra ser atendido, é de acabar com o psicológico de qualquer um. Quando Tom decide m*tar o moleque dentro do carro e a Gemma tira ele de lá, achei que poderia mostrar a contradição no tratamento deles com o "filho", com Tom cada vez mais distante no "trabalho" de cavar o buraco e Gemma se apegando a ele. Mas não quiseram seguir esse caminho, afinal, não queriam explicar muita coisa mesmo. A partir daí, o moleque se torna adulto e, assim como filhos adultos não precisam mais dos pais para prover seu sustento, o casal se torna descartável e é hora de "libertá-los". E que burrice a dela de querer acertar a picareta no "filho" quando ele já é adulto, pode se defender e já sabe como aquela realidade simulada funciona e pode manipulá-la. Eu teria acertado a picareta na cabeça dele logo que ele começasse a abrir o berreiro de novo kkkk. Meu psicológico já estaria destruído o suficiente pra isso.
Acho que a ideia do roteiro foi boa, só que mal executada. Às vezes tem filmes assim, mas que ator ou atriz principal segura a história e carrega o filme nas costas. Mas não é o caso. Nunca achei o Jesse Eisenberg um grande ator e aqui ele é exatamente mais do mesmo. Imogen Poots se sai melhor, sua personagem carrega mais o peso dramático e ela dá conta do recado. O ator que faz o filho adulto, assim como o menino, se saem bem (o fato de o personagem não ter emoções deve ajudar). De resto, não é um filme brilhante. Dou duas estrelas pela tentativa de criar algo profundo.
Não costumo assistir filmes do Woody Allen, nunca consigo ir até o fim, mas esse prendeu minha atenção. Como muitos aqui fiquei esperando o personagem principal se ferrar. Que homem asqueroso que é o Chris! Enganou duas mulheres. Não sei de qual das duas sinto mais dó: a amante, que cai em todas as mentiras, ou a esposa, que também cai em todas mentiras, mas que é completamente cega pro cafajeste que ele é. Nem com todas as ligações, a ausência, a frieza dele, a distância, Chloe desconfia de alguma coisa. É surreal, irritante, como ele consegue enganar todos, não só as duas mulheres, como também a família da esposa, no trabalho, os amigos... o cara é uma grande fraude.
O final é horrível. Coitada da Nola, jamais merecia aquilo. Mas o fato é que o filme fala sobre sorte e como as situações vão se juntando pra que alguém como ele se dê bem. Se não fosse a sorte, Chris seria pego, por ter sido amante de Nola. Mas terem encontrado o anel com um viciado foi o que realmente salvou ele, pois a partir dali ficou mais forte a evidência de ter sido um crime cometido por um viciado em drogas que entrou no prédio para roubar, e crimes do tipo eram comuns por lá. Enfim, só não acho que tudo tenha realmente sido benéfico pra ele. Chris vai viver infeliz, preso num casamento só pelo dinheiro, incompetente no trabalho, só tem o cargo por ser genro do chefe. A expressão do rosto dele no final mostra a infelicidade que ele sente, quem sabe até uma paranoia por saber que vai ter que sustentar aquela farsa pelo resto da vida se quiser se manter no bem bom da família da esposa, já que é um sujeito fraco, podre e incompetente. Ele se deu bem por um lado, mas por outro abriu mão da própria felicidade por causa das decisões que tomou.
George Clooney e Julia Roberts funcionam muito bem juntos desde "Onze Homens e Um Segredo". Mas esse filme é uma comédia boba, com um roteiro mais bobo ainda. Claro que, como comédia romântica, é um filme leve, feito pra apenas entreter e dar risadas. Mas esse aqui só vale mesmo pela Julia e o George, pq de resto é completamente esquecível. O casal de noivos não tem química alguma e não me convenceu que aquela jovem vai largar toda sua vida pq de repente entendeu que o rapaz é o amor da vida dela. Na verdade, o romance deles antes de noivar é tão rápido em tela, que dá a sensação de que casar é verdadeira loucura. Se tivessem mostrado ela como alguém infeliz com as decisões que tomou, alguém que estaria disposto a dar uma guinada na vida, seria mais verossímil. Mas o romance deles não empolga, não dá pra torcer por eles. Pode ser que tenha sido proposital para mostrar muito mais de Julia e George, juntos numa paisagem paradisíaca. Os dois estão ótimos em cena, assisti mesmo por causa deles, dá pra rir com as situações que eles se metem. Só não pensei que o resto seria tão fraco, bobo e superficial. E apesar de ser fã dos dois, não é um filme que verei de novo. Dou duas estrelas por causa deles, mas a vontade mesmo é de nao dar nenhuma
Se a humanidade depende dos descendentes desse bando de jovens pra colonizar outro planeta e continuar existindo... então vai se extinta de qualquer forma rsrsrs. O filme parece uma boa ideia mal executada. O roteiro é preguiçoso. Chegou um momento que eu já tava querendo que a nave explodisse pra acabar com aquela molecada irritante. Quanto às interpretações dos atores, eu fiquei em dúvida se aquela apatia era devido à substância azul ou se eles estavam com tanta má vontade de fazer o filme que nem se esforçaram em nada. Tye Sheridan e a filha do Johnny Depp tem a mesma expressão facial o filme todo, e o Richard devia estar tomando a azul junto com os adolescentes, pq o Colin Farrel também não muda a expressão estática de tédio. O único que se esforça é o Fionn Whitehead, que faz o Zac. O resto é perfeitamente esquecível. Parece que tentaram fazer uma versão de "O Senhor das Moscas", mas erraram a mão. O roteiro é puro tédio e fica difícil torcer pra alguém quando os personagens não cativam. No final, nem dá pra dizer que deu pra passar o tempo, diante de tanta preguiça e tédio
Desconfiei que aquilo era uma simulação quando começaram a aparecer imagens de Jack e Alice em outro ambiente, com roupas e penteados mais atuais. Assim não fui tão pega de surpresa quando é revelado que ele a mantinha prisioneira ali, já que a atitudes dos outros com a Alice eram típicas de quem queria mantê-la sob controle, coisa que já foi mostrado em vários outros filmes, a mulher está certa, e marido, médicos e o resto do elenco tenta fazê-la passar por maluca.
Mas o suspense entretém durante toda a exibição, não se torna cansativo. Tem pontas soltas sim,
como a queda do avião. De onde veio e pq aconteceu? Fiquei pensando se não era falha do sistema, mas isso não é devidamente explicado. E pq a Mary aparentemente era a única mulher que estava ali por vontade própria, ela participou da elaboração do projeto?
Mas de resto, o filme está ok. O elenco está bem, só o Harry Styles escorrega, e Florence Pugh está fantástica no papel. De fato não é um grande filme, não dá pra rever infinitas vezes. Mas acho que a maior proeza foi que me fez lembrar de outro filme que assisti há anos e me foi completamente esquecível até agora: "
Delicado e cativante. Muito se vê a respeito do pós-vida no cinema, mas abordar o tema de pré-vida, do que acontece antes de nascermos, não é tão comum. Gostei do modo como foi abordado, o filme não leva para o lado religioso, na verdade, tudo é feito como se fosse uma entrevista para um emprego. São vários candidatos e somente um é selecionado e a vida de cada um deles é mostrada por monitores de TV. Para os outros que não são aprovados, é o fim da linha, deixam de existir em no máximo 9 dias. O que devemos nos atentar é que o personagem principal é o Will e como ele vê o seu trabalho como selecionador.
Ele é alguém que já esteve vivo e não teve uma experiência muito boa, e depois que uma das suas selecionadas comete suicídio, ele se torna mais amargo e entende que precisa enviar alguém que não seja fraco, que seja capaz de aguentar o tranco de estar nesse mundo dos vivos.
Então aparece a Emma, uma candidata que parece se interessar mais por ele do que pela "vaga". Chega um momento em que não importa quem será selecionado, é a amargura de Will que precisa ser sanada para que ele possa selecionar seus candidatos de forma menos árdua. Nesse processo, ele terá a ajuda de Emma, que não segue as regras, não responde suas perguntas, mas que lhe ensina uma linda lição. Gostei muito do filme e nem sabia que o diretor é brasileiro,
até aparecer alguém imitando o Zacarias em uma cena. Quem cresceu assistindo Os Trapalhões vai logo identificar, e claro que tive que pausar e procurar o porquê daquilo em um filme norte-americano
. Edson Oda colocou outras cenas do Brasil no filme, feitos de forma singela, mas muito tocante. É um filme que te toca mesmo, deixa vc pensando nele depois que acaba e faz pensar sobre estar vivo é realmente um privilégio
Roland Emmerich é "especialista" no chamado cinema catástrofe. Seus filmes seguem basicamente a mesma fórmula: uma catástrofe se anuncia, algum cientista descobre a situação e tenta alertar as autoridades, é desacreditado, a catástrofe acontece, o cientista é valorizado e ele precisa lutar pela vida e a de sua família, (se tiver uma), enquanto a catástrofe destrói o planeta. O cientista também pode ser um verdadeiro herói e salvar o planeta. Com algumas variantes, a fórmula segue isso, e pode ter funcionado bem no passado, mas em "Moonfall" virou uma bizarrice sem pé nem cabeça. Halle Berry, Patrick Wilson e Michael Peña deviam estar precisando pagar os boletos pra aceitar participar dessa farofada. Donald Sutherland também, e ele faz uma participação tão rápida numa cena, que dá até pra esquecer que ele esteve presente no filme (só lembrei de novo dele nos créditos finais). Dou uma estrela pela participação dos atores, pq de resto não vale a pena. Filme completamente esquecível
Esse filme tá aí pra mostrar que cinema ainda pode ser apenas puro entretenimento. É nostálgico, cheio de referência ao primeiro filme, tem boas atuações, junto com o carisma do Tom Cruise, boa trilha sonora... Mas tem um roteiro raso como uma poça d'água, o que não chega a ser um demérito, pq o filme entrega aquilo que se propõe a entregar. Achei melhor que o primeiro (na verdade, nunca gostei muito do primeiro Top Gun), tem cenas de ação excelentes, as de voo foram feitas mesmo dentro de caças, tem emoção na interação entre Maverick e Ice (foi muito bom ver Val Kilmer de volta no papel)... é bom sim, só não considero esse o melhor filme de 2022
Gosto da temática dos multiversos e gostei da forma como foi abordado no filme. Direção, atuações, fotografia, montagem, som... estão realmente de parabéns. O ritmo é frenético, o início do filme é sensacional, mas depois... Não achei tão fantástico assim. É bom, com certeza, mas se prolonga demais, chega uma hora em que,
apesar de toda a ação, parece que o roteiro não anda, pra enfim cair na mesmice do drama familiar de aceitação , relação pai x filha, mãe x filha, marido x mulher
. Por tudo o ouvi falar desse filme, criei altas expectativas e acabou que me decepcionei um pouco por esperar mais. Dei altas gargalhadas com tanta bizarrice
(o universo das pedras, o dos dedos de salsicha e aqueles "plugs anais" foram estupidamente hilários)
. Deve ganhar no Oscar, Michele Yeoh e Ke Huy Quan merecem, e a Jamie Lee Curtis tb mereceria pq está igualmente fantástica. Mas com certeza não entra nos meus favoritos, achei um pouco superestimado
Outro filme inesquecível da minha adolescência. Incrível como é totalmente inverossímil, repleto de absurdos, mas com uma trama que funciona e te prende do início ao fim. Revendo hoje, pude admirar a atuação bombástica de Cage e Travolta, eles trocam de papel muito bem, indo de vilão a mocinho, e vice versa, de formas muito convincentes. Sem esquecer também aí da maravilhosa Joan Allen como a esposa de Archer. Tem cenas de ações das mais absurdas, mas muito bem conduzidas, entremeadas por algumas cenas de emoção na dose certa. Enfim, esse um filme que se vc quiser verossimilhança, melhor procurar outro para assistir. Mas se gosta de cenas de ação, com dois atores que estavam no auge nos anos 90, e se dispõe a fazer vista grossa a absurdos do enredo, pode se deliciar com 2h de filme que passam voando
Ainda estou chocada com esse filme. Não vi muita coisa a respeito dele antes de assistir e acabou que a história tomou um rumo que eu realmente não estava esperando. Me deixou enojada por pensar em como tudo aquilo realmente acontece, quando a violência contra a mulher é banalizada pela desculpa do "ah, mas ela tava querendo" ou então "ah, mas quem mandou ela beber?". E isso não vem só de homens, vem também de mulheres, no filme representadas pela reitora da Universidade e também pela antiga colega de turma. Ninguém dava importância pra Nina e o que tinha acontecido com ela.
O roteiro é bom, mas, por ter ganhado o Oscar, esperava algo mais genial. Mas gostei de como a história foi concluída.
O meu desgosto pela morte da Cassie acabou quando mostrou o desfecho no casamento, quando o almofadinha responsável pelo ocorrido com a Nina é preso na frente da noiva, da família e todos. E o mais interessante é que ele não foi preso por causa da Nina e sim pela morte da Cassie, ou seja, ela planejou tudo ao invés de simplesmente só fazer uma marca na barriga dele e deixa-lo viver. Ao ser preso pela morte da Cassie, a vida dele foi destruída. Fiquei esperando também que algo acontecesse com o namorado, mas enfim...
No mais, é um filme bom sim, só não achei excelente. Talvez por minhas expectativas terem sido altas... Mas vale super a pena assistir. É bem realista e Carey Mulligan está espetacular como a Cassie. Vi alguns comentários abaixo de gente falando que gostaria de ver o que ela fazia com os homens, mas acho que a intenção não era essa pq a vingança dela não era contra eles, visto que provavelmente ela não fazia nada demais, talvez só gostasse de enganar e aplicar alguma lição. O que ela queria mesmo era que os responsáveis pela tragédia da Nina pagassem pelo que fizeram
Comecei a assistir achando que seria mais uma bomba, mas não foi nada disso. A curiosidade me fez ver como iam colocar Seth Rogen e Charlize Theron como casal. No início, achei que isso não ia mesmo me convencer, mas quando a relação entre eles começa a acontecer, me vi torcendo pelo casal. Há uma inversão de papéis entre homem e mulher, o que tornou tudo mais interessante. O filme diverte e é uma comédia romântica bem fofinha. Amei o final e a atuação dos atores
É bem bobo, mas dá para dar umas boas risadas. Adam DeVine até que manda bem aqui. Parece mais uma paródia do filme "Ela". Pode-se fazer também uma reflexão sobre como a era digital modifica e domina nossa vida. Mesmo assim, o roteiro exagera e tem umas cenas bem forçadas e nada a ver...
O sexo virtual me deixou com vergonha alheia diante de tamanha bizarrice. E que cena é aquela com o ex-noivo que vai viajar para o Brasil? O cara chega, declara que veio reconquistar a ex e dá uma tapa na bunda dela, ela fica rindo que nem boba e na conclusão de tudo quem tá errado é o Phil, por não encarar numa boa? Que estupidez! É forçar a barra demais, sem a menor graça.
Fora isso, é divertido. Só não dá para ver e rever.
Filme lindo. Não a situação pela qual Chris passa, isso não é nada lindo. Como ele existem milhões. É a sua relação com o filho que torna a história tão linda. Will Smith emociona num dos melhores papéis de sua carreira e sua parceria com o pequeno Jaden é sensacional (pena que eles não conseguiram repetir o feito em Depois da Terra). Todas as espécies de humilhações que Chris passa é pensando em dar uma vida melhor para si e o filho. E a maneira como ele faz para que tudo pareça suave para o garotinho são as mais emocionantes: a cena do banheiro do metrô me arranca lágrimas sempre que assisto. Sua determinação e perseverança o levam a nunca desistir, mesmo nos momentos em que tudo dava errado. Depois de tudo, ter seu esforço recompensado é a coisa mais emocionante. Mas, ao mesmo tempo que emociona, me faz pensar em quantos dos milhões que estão na mesma situação que Chris conseguem sair dessa situação e tornar-se alguém bem sucedido. A minoria, da minoria, da minoria...
E que ranço daquela mãe! Deixou o filho com o pai desempregado e se mandou para o outro lado do país. Se ela soubesse que o marido ficaria milionário, teria feito o mesmo? Hahaha
É um filme bem sensível e tocante. Assisti novamente após vários e fiquei com a mesma impressão de antes: Bervely pode ter sido uma péssima mãe, mas fez o melhor que podia para dar uma vida melhor para seu filho. É um filme que trata a gravidez na adolescência e suas consequências: pais irresponsáveis, uma criança que desde pequena tem que aprender a cuidar de si mesma e que por isso amadurece cedo... É impossível não simpatizar com a Bev, pq em meio a toda a situação adversa em que se encontra, ela não desiste de seus sonhos, e entende que aquela vida não é para ela e quer tirar a si mesma e ao filho daquela situação. O que me causa indignação é que ninguém move uma mão para ajudar, nem mesmo os pais , que mesmo vendo o traste que era o marido (inútil, viciado em drogas), insistem que ela deve permanecer casada com ele. Ray era um coitado, mas convenhamos que ele era o principal entulho na vida da Bev. Fiquei com a sensação de que se ela tivesse pedido o divórcio mais cedo, as coisas poderiam ter fluído com menos problemas.
E, quando ela e Jason reencontram Ray após tantos anos, podemos ter um vislumbre do que teria sido seu futuro se tivesse continuado naquele casamento só para manter a postura de mãe de família casada
. No geral, é um filme que pode fazer a gente pensar que pais e mães, mesmo tendo problemas e errando na criação dos filhos, podem fazer isso da melhor forma que conseguem. Bev fez isso com Jason, assim como seus pais fizeram com ela, e como Faye fez com Amelia. Gostei bastante. A trilha sonora é maravilhosa e todos os atores estão ótimos em cena (Drew está linda e fantástica como a protagonista). Foi bom rever Brittany Murphy também. Lindo filme. Recomendo
Assisti esse filme a primeira vez no fim dos anos 90 e, revendo hoje, penso que nunca esteve tão atual. O filme é a representação de um reality show em que acompanhamos 24h por dia a vida de Truman. De início vc não entende muito bem que é isso que acontece, mas, aos poucos, o roteiro vai encaixando tudo direitinho, numa crítica a essa exposição desenfreada em que telespectadores buscam entretenimento, e produtoras de TV, grandes marcas e corporações lucram com a venda de merchandising. A diferença é que as pessoas que se expõe dessa maneira sabem no que estão se metendo. Já Truman não.
Não consigo parar de pensar em como fico com pena dele. Nunca foi amado de verdade, a não ser por Sylvia. Foi uma gestação não desejada, viveu com pais de mentira, casou com uma atriz que fingia ser sua mulher e no máximo o aturava e tendo também um melhor amigo que não passava de outro ator contratado para tal. Preso em sua vida cotidiana, Truman ainda sofre as mais variadas interferências para que não questione o mundo a sua volta e também não queira sair de onde está.
A crítica do filme pode ser tirada daí, a que ponto vale tudo em troca do entretenimento e do lucro? Truman viva uma vida de mentira, criada por um homem que dizia conhecê-lo melhor do que ele mesmo. Mas será que Christof gostava mesmo de Truman ou gostava do show que criou com a vida dele e ver seus bolsos cheios com dinheiro do merchandising? Acredito que seja a segunda opção.
Nem mesmo os telespectadores parecem se importar com ele, pois, ao fim do show, mesmo vibrando quando Truman finalmente se liberta, assim que a transmissão termina, já vão procurar outra coisa para assistir. A única pessoa que se importa mesmo com ele é Sylvia.
A cena final, para mim, é de cortar o coração. É grande a atuação do Jom Carrey, como foi no filme todo. Aqui ele mostrou que também tinha todo talento para veia dramática, nesse que considero um dos melhores filmes dos anos 90.
O filme torna-se mais interessante ao saber que foi escrito em 2017 e filmado em 2019. Logo no início deparamos com esse aviso e que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. E é uma coincidência bem grande pq é impossível não fazer um paralelo com o que aconteceu no início da pandemia. Não há aqui, no entanto, uma explicação científica para o fenômeno da nuvem rosa e pq ela é tóxica aos humanos. O foco do filme é na exploração das relações pessoais, como ficaria a sociedade em que as pessoas estão confinadas em completo lockdown. Enquanto vemos o casal de protagonista tentar se reinventar, vemos que a situação deles não é das piores, presos num apartamento espaçoso e confortável. Como as pessoas foram obrigadas a se confinarem onde estavam no momento do aparecimento da nuvem, há gente presa num supermercado, numa padaria, há a amiga que ficou sozinha em casa, e a irmã menor que está na casa de uma amiga com mais um grupo de meninas. E assim vemos a relação entre eles e como a sociedade se reinventa através do uso das redes sociais e pedido de suprimentos que chegam por um tubo. E também as diferentes reações dos personagens ao longo dos anos. Não há contagem de tempo, mas dá para imaginar que foram mais de 10 anos naquela situação em que vc não pode nem sair para a varanda da sua casa.
Senti falta mesmo foi do lado científico da coisa. Mesmo que não fosse o foco do filme, eu me pergunto pq ninguém nunca inventou uma máscara ou roupa especial para que as pessoas pudessem sair. E já que ninguém pode sair, eu fiquei com a sensação de que seria, senão o fim da humanidade, pelo menos o fim da sociedade como conhecemos. As pessoas não terão mais como se reproduzir a não ser que passem a relações incestuosas (impossível não pensar isso ao ver que os bebês que nascerão na casa da irmã da protagonista crescerão filhos do mesmo pai). Ou então então inventem uma maneira de inseminação artificial pelo tubo hahaha
. Achei também o fim meio abrupto. Parece que queriam terminar de uma vez e pronto. Mas fiquei com uma sensação positiva, apesar de achar que poderia ser melhor.
Não é ruim, mas também não dá para dizer que é bom. Tem uma premissa interessante, com aquela pergunta do "E se...?" Afinal, quem nunca se perguntou como seria sua vida se tivesse feito escolhas diferentes? O que me incomoda é o estereótipo de que ou vc é rico e bem sucedido, mas com vida pessoal inexistente, ou é bem casado, tem família e amigos, mas passa dificuldade financeira. Ou seja, o sujeito rico é também frio e solitário, enquanto o pobre é bem mais feliz apesar do pouco que tem, mas tem família.
O filme é lotado de clichês, o que é comum em romances, mas esse não me convenceu. Durante toda a trama, Jack não parece estar gostando mais da vida suburbana do que a de um homem rico. A única coisa que parece mais convincente é que ele reacende seu amor pela Kate. Aliás, Kate precisava ser uma mulher tão simplória? Trabalha de graça e é a personificação do "sou feliz com pouco, isso que importa". Ela é totalmente o oposto do que o Jack quer, no típico ou 8 ou 80.
Aí do nada ele resolve que prefere essa vida e não a outra, mas volta para sua realidade. Quando já mostra uma Kate bem resolvida e bem sucedida, a caminho de Paris, então é ele que tenta fazer com que ela desista de uma oportunidade profissional para dar uma chance a ele. A cena final, com eles conversando, sinceramente, não me faz acreditar que eles ficarão juntos de novo.
Filme chatinho que só. Nicolas Cage até que está bem, esse filme é melhor do que outros que ele escolheu depois. Mas filmes de Natal costumam ser fraquinhos, com uma moral repetida e batida. Esse é até um pouco divertido. Como coloquei acima, não é ruim, mas não é um grande filme
Não gostei. O filme é até engraçado, tem seus bons momentos, mas... não me conquistou. E olha que adoro essas comédias românticas previsíveis, mas essa não deu. Achei a mocinha bobinha demais. E o par romântico dela... Aafff, não gostei das atitudes dele. Ele passa a maior parte do filme dizendo a Jane como ela deve fazer e dizer para a irmã. Mesmo Tess sendo uma egoísta, ele questionava tudo o que a Jane queria fazer pela irmã, como se fosse a pior coisa do mundo. Nem tudo era tão ruim porque era uma relação entre irmãs. E a atitude final dele, mesmo não tendo a culpa total pelo que aconteceu, foi terrível. E a Jane, pelo grande coração que tem, perdoou rápido demais. Não gostei de como foi conduzido. Achei que ele não merecia ela. Dou uma estrela pela Katherine Heigl, fazendo o personagem mais do mesmo, mas bastante simpática em cena. E outra pelos bons momentos (Benny and The Jets é o ponto alto do filme). Mas é só
Resolvi assistir sem expectativa nenhuma e não é que me surpreendeu? Aí que percebi a saudade que tava sentindo dos Looney Tunes. Reavivei memórias da minha infância. Enfim,o filme é divertido depois que vence os minutos iniciais, quando então Pernalonga e sua turma finalmente aparecem. É quando começam também as referências ao mundo da Warner Bros.: Matrix, It a Coisa, Harry Potter, King Kong, Rick e Morty, Game of Thrones, Superman, Mulher Maravilha e o resto da Liga da Justiça. O problema é que o filme parece se esquecer que é uma sequência. As referências ao primeiro filme são mínimas,
a não ser uma muito boa envolvendo o nome do Michael Jordan, que foi realmente hilária
. De resto, parece que os Looney Tunes nunca estiveram com o Michael Jordan antes, nunca jogaram um jogo de basquete para salvar suas vidas. Não é mencionado isso. Aqui, ao contrário do primeiro, não são Pernalonga e sua turma que precisam de ajuda, mas sim que LeBron James precisa da ajuda deles. O que é meio estranho, pq no primeiro filme temos a centralização no problema dos Looney Tunes, enquanto este centraliza na relação de LeBron com seu filho. O que é bastante estranho de convencer, já que basta uma busca rápida na internet para ver que aquela não é a família real do jogador. Fica meio esquisito, mas dá para relevar. As atuações são boas, os efeitos também. O roteiro é raso, mas o incremento da internet e jogos online ficou legal na história. Enfim, o filme entretem, diverte, não é melhor que o primeiro, mas também não fica atrás. Poderia ter sido melhor se focasse mais nos Loone Tunes, como fez o primeiro. De resto, vale à pena conferir.
A premissa é interessante, apesar do tema batido da viagem no tempo. Mas a execução é bem tosca. Tem uns clichês poderosos hahaha. Van Damme está ok, mas eu não assisti muitos filmes com ele para poder comparar sua atuação. Acho que ele cumpre o que promete. O filme que é tosco mesmo. Diverte, só que tem umas bizarrices, tipo:
- A máquina do tempo. Tem todo um equipamento para ir ao passado, com uma cabine que leva 2 pessoas. Só que na hora de voltar ao presente, não é necessário o equipamento. Isso ainda é o de menos, se considerar que no momento da viagem do tempo, a cabine de passageiros simplesmente desaparece, não chega com eles no tempo desejado e também some do local de partida, só aparece depois quando ele chega de volta - O ator que interpreta o vilão é muito ruim, cruzes! - Os carros de 2004 parecem um tanque de guerra, não dava para imaginar coisa melhor?
Mas o filme diverte. Dá para passar o tempo. Van Damme está em ótima forma. E ainda tem a missão honrosa de salvar quem ama
Daqueles filmes que eu não dava nada e pensei que era mais do mesmo, um terror cheio de mortes de adolescentes. Mas aí vi que o Vince Vaughn tava no elenco numa cena simplesmente hilária e resolvi dar uma chance. E não me arrependi. Que filme divertido! Na mesma pegada de "A morte te dá parabéns", mistura terror com comédia, muito gore e muitas risadas.
Claro que o enredo não escapa do que estamos acostumados a ver. Uma garota tímida e desengonçada, que sofre bullyng no colégio e tem uma família disfuncional marcada pela morte prematura do pai. E as trocas de corpos pode fazer lembrar de "Garota Veneno" e outros filmes que usam o mesmo artifício. Mas trocar com um serial killer foi bem inusitado. Ainda conta com boas interpretações do Vince Vaughn e Kathryn Newton, que conseguem transpor seus personagens muito bem. Vaughn está hilário saindo da pose do assassino para imitar os trejeitos e a fala de uma adolescente. E Newton passa daquele olhar tímido para o de uma maníaca assassina muito bem. A dupla está ótima. E temos também os coadjuvantes, os amigos e o interesse amoroso da garota, que fazem com Vaughn as melhores cenas para arrancar ótimas risadas.
Sim, a história é toda absurda, mas será que não eram capazes de criar algo melhor? Caramba, o cara levou tiros no peito e na barriga, foi declarado morto e depois volta na mesma noite para pegar a menina, sem nenhum ferimento, com a mesma força de antes?? Eu fiquei... hein??!! Muito nada a ver. Podiam ter feito melhor, podiam ter feito ele trocar de corpo de novo com outro, podiam ter feito ele conseguir fugir e voltar meses depois, o que deixaria uma sequência na expectativa. Mas não, fizeram ele voltar do mundo dos mortos como se nada tivesse acontecido.
Doidera. Mas, tirando isso, é divertidíssimo. Muito bom
Uma estrela para a presença do padre nerd, outra estrela pela Rochele e mais uma pelo vampirão Carlisle Cullen. Isso pq estou sendo generosa, pq o filme não vale tudo isso. Não é tão ruim assim, a ideia é boa (um demônio tão moderno que age por um APP grátis de celular), mas te deixa com a impressão "de onde que eu vi isso?". Rapidamente dá para perceber que estamos vendo uma mistura de "Premonição" com "O Chamado" com pitadas de humor (o padre nerd, o dono da loja de celulares e o terraplanista são o alívio cômico). É cheio de clichê e previsibilidade, mas até que dá pra curtir e dar umas risadas. Tem algumas coisas bem nada a ver,
por exemplo tocar no assunto de assédio no trabalho, algo superimportante, mas ficou tão mal explorado que poderia ter passado sem que não faria diferença, o médico poderia ser só um mal caráter mesmo. E elas poderiam ter percebido que a ideia do padre deu certo, o rapaz só morreu pq saiu do círculo. Levar a irmã ao hospital só acrescentou mais minutos ao filme. E aquele final lá, só para dar gancho numa sequência, espero que ela tenha recebido um tempo beeeem longo de vida, que vá morrer velhinha dessa vez, pq eu que não me animo para assistir a sequência desse filme.
Para mim, já deu kkkk. Só recomendo a quem gosta de terror e quer um clichê de vez em quando
A Reconquista
1.7 178 Assista AgoraDepois de ver tanto comentário negativo desse filme, bateu a curiosidade de assistir. E agora posso dizer que essa é uma das maiores bizarrices cinematográficas que já vi!
É tanta coisa ruim nesse filme que fica até difícil enumerar. É o roteiro tosco, são as atuações (uma mais canastrona do que a outra), o visual dos aliens (as mãos deles são ruins para manusear os próprios artefatos e armas!), a câmera que fica quase o filme todo de lado... é tudo muito ruim. Barry Pepper disputou com John Travolta quem é o mais canastrão. Tem cada cena e diálogo horroroso que as vezes eu caía na gargalhada, uma coisa mais ridícula que a outra, parece que o roteirista desse filme ainda era aluno do 5° ano. Mas o pior mesmo foi ver seres humanos que voltaram a um estilo de vida primitivo, depois de mil anos de colonização alienígena, aprenderem em poucos dias a pilotar caças, isso foi a cereja do bolo das bizarrices desse filme kkkk.
Então, sim, "A Reconquista" é um filme ruim demais, que eu até achei divertido e dei risada em vários momentos, me perguntando como tiveram coragem de fazer algo assim. Se fosse um daqueles filmes que não se levam a sério, até dava pra relevar. Mas não, tudo é feito com seriedade como se fosse uma grande obra-prima, tanto que o Travolta queria fazer a sequência, adaptando a segunda parte do livro do qual é baseado. Foi um fracasso total, mas do jeito que fizeram, nem podia ser diferente. Sendo generosa, dou uma estrela pelo único motivo de me fazer rir no meio de tanta bizarrice
Viveiro
3.2 762 Assista AgoraDecidi assistir esse filme pq achei a premissa interessante e tinha visto em comentários e vídeos que se tratava de uma metáfora sobre o estilo de vida suburbana que muitas pessoas levam. Terminei de ver e pensei: é sério que isso é uma metáfora? E de fato é, se vc pensar que se trata de casais que buscam a casa dos sonhos, se mudam pro subúrbio, aparecem os filhos, o marido que passa o dia no trabalho, a esposa que fica sobrecarregada com tarefas de casa e de ser mãe. Os filhos então crescem e vão ter a própria vida... Sim, é metafórico, mas tem filmes que fazem uso disso de uma maneira muito melhor, como "Mãe" e "Parasita". Acho que faltou algo mais. Não é realmente impactante a ponto de levar à reflexão.
O que me prendeu foi o mistério de quem fez aquilo com o casal e como eles sairiam daquela situação. Achei isso bem mais interessante do que os significados ocultos que a história pode ter. O filme não explica, mas é provável que se tratam de aliens, que, fazendo um paralelo com a história do pássaro no início do filme, também se utilizam de outra espécie para criar seus filhos. O objetivo é outra coisa não explicada, mas imaginei que poderia ser para aprender sobre os humanos (afinal, o moleque observa os dois e fica o tempo todo imitando-os), coletando de informações, para se inserir na nossa sociedade e quem sabe uma futura invasão. Gosto de filmes com essa premissa, mas... caramba, que doidera! É angustiante ver os dois presos naquilo, com um moleque gritando o tempo todo pra ser atendido, é de acabar com o psicológico de qualquer um. Quando Tom decide m*tar o moleque dentro do carro e a Gemma tira ele de lá, achei que poderia mostrar a contradição no tratamento deles com o "filho", com Tom cada vez mais distante no "trabalho" de cavar o buraco e Gemma se apegando a ele. Mas não quiseram seguir esse caminho, afinal, não queriam explicar muita coisa mesmo. A partir daí, o moleque se torna adulto e, assim como filhos adultos não precisam mais dos pais para prover seu sustento, o casal se torna descartável e é hora de "libertá-los". E que burrice a dela de querer acertar a picareta no "filho" quando ele já é adulto, pode se defender e já sabe como aquela realidade simulada funciona e pode manipulá-la. Eu teria acertado a picareta na cabeça dele logo que ele começasse a abrir o berreiro de novo kkkk. Meu psicológico já estaria destruído o suficiente pra isso.
Acho que a ideia do roteiro foi boa, só que mal executada. Às vezes tem filmes assim, mas que ator ou atriz principal segura a história e carrega o filme nas costas. Mas não é o caso. Nunca achei o Jesse Eisenberg um grande ator e aqui ele é exatamente mais do mesmo. Imogen Poots se sai melhor, sua personagem carrega mais o peso dramático e ela dá conta do recado. O ator que faz o filho adulto, assim como o menino, se saem bem (o fato de o personagem não ter emoções deve ajudar). De resto, não é um filme brilhante. Dou duas estrelas pela tentativa de criar algo profundo.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraNão costumo assistir filmes do Woody Allen, nunca consigo ir até o fim, mas esse prendeu minha atenção. Como muitos aqui fiquei esperando o personagem principal se ferrar. Que homem asqueroso que é o Chris! Enganou duas mulheres. Não sei de qual das duas sinto mais dó: a amante, que cai em todas as mentiras, ou a esposa, que também cai em todas mentiras, mas que é completamente cega pro cafajeste que ele é. Nem com todas as ligações, a ausência, a frieza dele, a distância, Chloe desconfia de alguma coisa. É surreal, irritante, como ele consegue enganar todos, não só as duas mulheres, como também a família da esposa, no trabalho, os amigos... o cara é uma grande fraude.
O final é horrível. Coitada da Nola, jamais merecia aquilo. Mas o fato é que o filme fala sobre sorte e como as situações vão se juntando pra que alguém como ele se dê bem. Se não fosse a sorte, Chris seria pego, por ter sido amante de Nola. Mas terem encontrado o anel com um viciado foi o que realmente salvou ele, pois a partir dali ficou mais forte a evidência de ter sido um crime cometido por um viciado em drogas que entrou no prédio para roubar, e crimes do tipo eram comuns por lá. Enfim, só não acho que tudo tenha realmente sido benéfico pra ele. Chris vai viver infeliz, preso num casamento só pelo dinheiro, incompetente no trabalho, só tem o cargo por ser genro do chefe. A expressão do rosto dele no final mostra a infelicidade que ele sente, quem sabe até uma paranoia por saber que vai ter que sustentar aquela farsa pelo resto da vida se quiser se manter no bem bom da família da esposa, já que é um sujeito fraco, podre e incompetente. Ele se deu bem por um lado, mas por outro abriu mão da própria felicidade por causa das decisões que tomou.
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108George Clooney e Julia Roberts funcionam muito bem juntos desde "Onze Homens e Um Segredo". Mas esse filme é uma comédia boba, com um roteiro mais bobo ainda. Claro que, como comédia romântica, é um filme leve, feito pra apenas entreter e dar risadas. Mas esse aqui só vale mesmo pela Julia e o George, pq de resto é completamente esquecível. O casal de noivos não tem química alguma e não me convenceu que aquela jovem vai largar toda sua vida pq de repente entendeu que o rapaz é o amor da vida dela. Na verdade, o romance deles antes de noivar é tão rápido em tela, que dá a sensação de que casar é verdadeira loucura. Se tivessem mostrado ela como alguém infeliz com as decisões que tomou, alguém que estaria disposto a dar uma guinada na vida, seria mais verossímil. Mas o romance deles não empolga, não dá pra torcer por eles. Pode ser que tenha sido proposital para mostrar muito mais de Julia e George, juntos numa paisagem paradisíaca. Os dois estão ótimos em cena, assisti mesmo por causa deles, dá pra rir com as situações que eles se metem. Só não pensei que o resto seria tão fraco, bobo e superficial. E apesar de ser fã dos dois, não é um filme que verei de novo. Dou duas estrelas por causa deles, mas a vontade mesmo é de nao dar nenhuma
Viajantes: Instinto e Desejo
2.6 112 Assista AgoraSe a humanidade depende dos descendentes desse bando de jovens pra colonizar outro planeta e continuar existindo... então vai se extinta de qualquer forma rsrsrs.
O filme parece uma boa ideia mal executada. O roteiro é preguiçoso. Chegou um momento que eu já tava querendo que a nave explodisse pra acabar com aquela molecada irritante. Quanto às interpretações dos atores, eu fiquei em dúvida se aquela apatia era devido à substância azul ou se eles estavam com tanta má vontade de fazer o filme que nem se esforçaram em nada. Tye Sheridan e a filha do Johnny Depp tem a mesma expressão facial o filme todo, e o Richard devia estar tomando a azul junto com os adolescentes, pq o Colin Farrel também não muda a expressão estática de tédio. O único que se esforça é o Fionn Whitehead, que faz o Zac. O resto é perfeitamente esquecível.
Parece que tentaram fazer uma versão de "O Senhor das Moscas", mas erraram a mão. O roteiro é puro tédio e fica difícil torcer pra alguém quando os personagens não cativam. No final, nem dá pra dizer que deu pra passar o tempo, diante de tanta preguiça e tédio
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraGostei. Apesar de achar que poderia ter sido melhor.
Desconfiei que aquilo era uma simulação quando começaram a aparecer imagens de Jack e Alice em outro ambiente, com roupas e penteados mais atuais. Assim não fui tão pega de surpresa quando é revelado que ele a mantinha prisioneira ali, já que a atitudes dos outros com a Alice eram típicas de quem queria mantê-la sob controle, coisa que já foi mostrado em vários outros filmes, a mulher está certa, e marido, médicos e o resto do elenco tenta fazê-la passar por maluca.
Mas o suspense entretém durante toda a exibição, não se torna cansativo. Tem pontas soltas sim,
como a queda do avião. De onde veio e pq aconteceu? Fiquei pensando se não era falha do sistema, mas isso não é devidamente explicado. E pq a Mary aparentemente era a única mulher que estava ali por vontade própria, ela participou da elaboração do projeto?
De fato não é um grande filme, não dá pra rever infinitas vezes. Mas acho que a maior proeza foi que me fez lembrar de outro filme que assisti há anos e me foi completamente esquecível até agora: "
Mulheres Perfeitas" rsrsrs.
Nove Dias
3.7 76Delicado e cativante. Muito se vê a respeito do pós-vida no cinema, mas abordar o tema de pré-vida, do que acontece antes de nascermos, não é tão comum. Gostei do modo como foi abordado, o filme não leva para o lado religioso, na verdade, tudo é feito como se fosse uma entrevista para um emprego. São vários candidatos e somente um é selecionado e a vida de cada um deles é mostrada por monitores de TV. Para os outros que não são aprovados, é o fim da linha, deixam de existir em no máximo 9 dias. O que devemos nos atentar é que o personagem principal é o Will e como ele vê o seu trabalho como selecionador.
Ele é alguém que já esteve vivo e não teve uma experiência muito boa, e depois que uma das suas selecionadas comete suicídio, ele se torna mais amargo e entende que precisa enviar alguém que não seja fraco, que seja capaz de aguentar o tranco de estar nesse mundo dos vivos.
Gostei muito do filme e nem sabia que o diretor é brasileiro,
até aparecer alguém imitando o Zacarias em uma cena. Quem cresceu assistindo Os Trapalhões vai logo identificar, e claro que tive que pausar e procurar o porquê daquilo em um filme norte-americano
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 550 Assista AgoraRoland Emmerich é "especialista" no chamado cinema catástrofe. Seus filmes seguem basicamente a mesma fórmula: uma catástrofe se anuncia, algum cientista descobre a situação e tenta alertar as autoridades, é desacreditado, a catástrofe acontece, o cientista é valorizado e ele precisa lutar pela vida e a de sua família, (se tiver uma), enquanto a catástrofe destrói o planeta. O cientista também pode ser um verdadeiro herói e salvar o planeta. Com algumas variantes, a fórmula segue isso, e pode ter funcionado bem no passado, mas em "Moonfall" virou uma bizarrice sem pé nem cabeça. Halle Berry, Patrick Wilson e Michael Peña deviam estar precisando pagar os boletos pra aceitar participar dessa farofada. Donald Sutherland também, e ele faz uma participação tão rápida numa cena, que dá até pra esquecer que ele esteve presente no filme (só lembrei de novo dele nos créditos finais). Dou uma estrela pela participação dos atores, pq de resto não vale a pena. Filme completamente esquecível
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraEsse filme tá aí pra mostrar que cinema ainda pode ser apenas puro entretenimento. É nostálgico, cheio de referência ao primeiro filme, tem boas atuações, junto com o carisma do Tom Cruise, boa trilha sonora... Mas tem um roteiro raso como uma poça d'água, o que não chega a ser um demérito, pq o filme entrega aquilo que se propõe a entregar. Achei melhor que o primeiro (na verdade, nunca gostei muito do primeiro Top Gun), tem cenas de ação excelentes, as de voo foram feitas mesmo dentro de caças, tem emoção na interação entre Maverick e Ice (foi muito bom ver Val Kilmer de volta no papel)... é bom sim, só não considero esse o melhor filme de 2022
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraGosto da temática dos multiversos e gostei da forma como foi abordado no filme. Direção, atuações, fotografia, montagem, som... estão realmente de parabéns. O ritmo é frenético, o início do filme é sensacional, mas depois... Não achei tão fantástico assim. É bom, com certeza, mas se prolonga demais, chega uma hora em que,
apesar de toda a ação, parece que o roteiro não anda, pra enfim cair na mesmice do drama familiar de aceitação , relação pai x filha, mãe x filha, marido x mulher
(o universo das pedras, o dos dedos de salsicha e aqueles "plugs anais" foram estupidamente hilários)
A Outra Face
3.7 700 Assista AgoraOutro filme inesquecível da minha adolescência. Incrível como é totalmente inverossímil, repleto de absurdos, mas com uma trama que funciona e te prende do início ao fim. Revendo hoje, pude admirar a atuação bombástica de Cage e Travolta, eles trocam de papel muito bem, indo de vilão a mocinho, e vice versa, de formas muito convincentes. Sem esquecer também aí da maravilhosa Joan Allen como a esposa de Archer. Tem cenas de ações das mais absurdas, mas muito bem conduzidas, entremeadas por algumas cenas de emoção na dose certa.
Enfim, esse um filme que se vc quiser verossimilhança, melhor procurar outro para assistir. Mas se gosta de cenas de ação, com dois atores que estavam no auge nos anos 90, e se dispõe a fazer vista grossa a absurdos do enredo, pode se deliciar com 2h de filme que passam voando
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraAinda estou chocada com esse filme. Não vi muita coisa a respeito dele antes de assistir e acabou que a história tomou um rumo que eu realmente não estava esperando. Me deixou enojada por pensar em como tudo aquilo realmente acontece, quando a violência contra a mulher é banalizada pela desculpa do "ah, mas ela tava querendo" ou então "ah, mas quem mandou ela beber?". E isso não vem só de homens, vem também de mulheres, no filme representadas pela reitora da Universidade e também pela antiga colega de turma. Ninguém dava importância pra Nina e o que tinha acontecido com ela.
O roteiro é bom, mas, por ter ganhado o Oscar, esperava algo mais genial. Mas gostei de como a história foi concluída.
O meu desgosto pela morte da Cassie acabou quando mostrou o desfecho no casamento, quando o almofadinha responsável pelo ocorrido com a Nina é preso na frente da noiva, da família e todos. E o mais interessante é que ele não foi preso por causa da Nina e sim pela morte da Cassie, ou seja, ela planejou tudo ao invés de simplesmente só fazer uma marca na barriga dele e deixa-lo viver. Ao ser preso pela morte da Cassie, a vida dele foi destruída. Fiquei esperando também que algo acontecesse com o namorado, mas enfim...
No mais, é um filme bom sim, só não achei excelente. Talvez por minhas expectativas terem sido altas... Mas vale super a pena assistir. É bem realista e Carey Mulligan está espetacular como a Cassie. Vi alguns comentários abaixo de gente falando que gostaria de ver o que ela fazia com os homens, mas acho que a intenção não era essa pq a vingança dela não era contra eles, visto que provavelmente ela não fazia nada demais, talvez só gostasse de enganar e aplicar alguma lição. O que ela queria mesmo era que os responsáveis pela tragédia da Nina pagassem pelo que fizeram
Casal Improvável
3.4 290 Assista AgoraComecei a assistir achando que seria mais uma bomba, mas não foi nada disso. A curiosidade me fez ver como iam colocar Seth Rogen e Charlize Theron como casal. No início, achei que isso não ia mesmo me convencer, mas quando a relação entre eles começa a acontecer, me vi torcendo pelo casal. Há uma inversão de papéis entre homem e mulher, o que tornou tudo mais interessante. O filme diverte e é uma comédia romântica bem fofinha. Amei o final e a atuação dos atores
Jexi - Um Celular Sem Filtro
2.8 138 Assista AgoraÉ bem bobo, mas dá para dar umas boas risadas. Adam DeVine até que manda bem aqui. Parece mais uma paródia do filme "Ela". Pode-se fazer também uma reflexão sobre como a era digital modifica e domina nossa vida. Mesmo assim, o roteiro exagera e tem umas cenas bem forçadas e nada a ver...
O sexo virtual me deixou com vergonha alheia diante de tamanha bizarrice. E que cena é aquela com o ex-noivo que vai viajar para o Brasil? O cara chega, declara que veio reconquistar a ex e dá uma tapa na bunda dela, ela fica rindo que nem boba e na conclusão de tudo quem tá errado é o Phil, por não encarar numa boa? Que estupidez! É forçar a barra demais, sem a menor graça.
À Procura da Felicidade
4.2 2,8K Assista AgoraFilme lindo. Não a situação pela qual Chris passa, isso não é nada lindo. Como ele existem milhões. É a sua relação com o filho que torna a história tão linda. Will Smith emociona num dos melhores papéis de sua carreira e sua parceria com o pequeno Jaden é sensacional (pena que eles não conseguiram repetir o feito em Depois da Terra). Todas as espécies de humilhações que Chris passa é pensando em dar uma vida melhor para si e o filho. E a maneira como ele faz para que tudo pareça suave para o garotinho são as mais emocionantes: a cena do banheiro do metrô me arranca lágrimas sempre que assisto. Sua determinação e perseverança o levam a nunca desistir, mesmo nos momentos em que tudo dava errado. Depois de tudo, ter seu esforço recompensado é a coisa mais emocionante. Mas, ao mesmo tempo que emociona, me faz pensar em quantos dos milhões que estão na mesma situação que Chris conseguem sair dessa situação e tornar-se alguém bem sucedido. A minoria, da minoria, da minoria...
E que ranço daquela mãe! Deixou o filho com o pai desempregado e se mandou para o outro lado do país. Se ela soubesse que o marido ficaria milionário, teria feito o mesmo? Hahaha
Os Garotos da Minha Vida
3.8 408 Assista AgoraÉ um filme bem sensível e tocante. Assisti novamente após vários e fiquei com a mesma impressão de antes: Bervely pode ter sido uma péssima mãe, mas fez o melhor que podia para dar uma vida melhor para seu filho. É um filme que trata a gravidez na adolescência e suas consequências: pais irresponsáveis, uma criança que desde pequena tem que aprender a cuidar de si mesma e que por isso amadurece cedo... É impossível não simpatizar com a Bev, pq em meio a toda a situação adversa em que se encontra, ela não desiste de seus sonhos, e entende que aquela vida não é para ela e quer tirar a si mesma e ao filho daquela situação. O que me causa indignação é que ninguém move uma mão para ajudar, nem mesmo os pais , que mesmo vendo o traste que era o marido (inútil, viciado em drogas), insistem que ela deve permanecer casada com ele. Ray era um coitado, mas convenhamos que ele era o principal entulho na vida da Bev. Fiquei com a sensação de que se ela tivesse pedido o divórcio mais cedo, as coisas poderiam ter fluído com menos problemas.
E, quando ela e Jason reencontram Ray após tantos anos, podemos ter um vislumbre do que teria sido seu futuro se tivesse continuado naquele casamento só para manter a postura de mãe de família casada
Gostei bastante. A trilha sonora é maravilhosa e todos os atores estão ótimos em cena (Drew está linda e fantástica como a protagonista). Foi bom rever Brittany Murphy também. Lindo filme. Recomendo
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraAssisti esse filme a primeira vez no fim dos anos 90 e, revendo hoje, penso que nunca esteve tão atual. O filme é a representação de um reality show em que acompanhamos 24h por dia a vida de Truman. De início vc não entende muito bem que é isso que acontece, mas, aos poucos, o roteiro vai encaixando tudo direitinho, numa crítica a essa exposição desenfreada em que telespectadores buscam entretenimento, e produtoras de TV, grandes marcas e corporações lucram com a venda de merchandising. A diferença é que as pessoas que se expõe dessa maneira sabem no que estão se metendo. Já Truman não.
Não consigo parar de pensar em como fico com pena dele. Nunca foi amado de verdade, a não ser por Sylvia. Foi uma gestação não desejada, viveu com pais de mentira, casou com uma atriz que fingia ser sua mulher e no máximo o aturava e tendo também um melhor amigo que não passava de outro ator contratado para tal. Preso em sua vida cotidiana, Truman ainda sofre as mais variadas interferências para que não questione o mundo a sua volta e também não queira sair de onde está.
A crítica do filme pode ser tirada daí, a que ponto vale tudo em troca do entretenimento e do lucro? Truman viva uma vida de mentira, criada por um homem que dizia conhecê-lo melhor do que ele mesmo. Mas será que Christof gostava mesmo de Truman ou gostava do show que criou com a vida dele e ver seus bolsos cheios com dinheiro do merchandising? Acredito que seja a segunda opção.
Nem mesmo os telespectadores parecem se importar com ele, pois, ao fim do show, mesmo vibrando quando Truman finalmente se liberta, assim que a transmissão termina, já vão procurar outra coisa para assistir. A única pessoa que se importa mesmo com ele é Sylvia.
A cena final, para mim, é de cortar o coração. É grande a atuação do Jom Carrey, como foi no filme todo. Aqui ele mostrou que também tinha todo talento para veia dramática, nesse que considero um dos melhores filmes dos anos 90.
A Nuvem Rosa
3.1 42 Assista AgoraO filme torna-se mais interessante ao saber que foi escrito em 2017 e filmado em 2019. Logo no início deparamos com esse aviso e que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. E é uma coincidência bem grande pq é impossível não fazer um paralelo com o que aconteceu no início da pandemia.
Não há aqui, no entanto, uma explicação científica para o fenômeno da nuvem rosa e pq ela é tóxica aos humanos. O foco do filme é na exploração das relações pessoais, como ficaria a sociedade em que as pessoas estão confinadas em completo lockdown. Enquanto vemos o casal de protagonista tentar se reinventar, vemos que a situação deles não é das piores, presos num apartamento espaçoso e confortável. Como as pessoas foram obrigadas a se confinarem onde estavam no momento do aparecimento da nuvem, há gente presa num supermercado, numa padaria, há a amiga que ficou sozinha em casa, e a irmã menor que está na casa de uma amiga com mais um grupo de meninas. E assim vemos a relação entre eles e como a sociedade se reinventa através do uso das redes sociais e pedido de suprimentos que chegam por um tubo. E também as diferentes reações dos personagens ao longo dos anos. Não há contagem de tempo, mas dá para imaginar que foram mais de 10 anos naquela situação em que vc não pode nem sair para a varanda da sua casa.
Senti falta mesmo foi do lado científico da coisa. Mesmo que não fosse o foco do filme, eu me pergunto pq ninguém nunca inventou uma máscara ou roupa especial para que as pessoas pudessem sair. E já que ninguém pode sair, eu fiquei com a sensação de que seria, senão o fim da humanidade, pelo menos o fim da sociedade como conhecemos. As pessoas não terão mais como se reproduzir a não ser que passem a relações incestuosas (impossível não pensar isso ao ver que os bebês que nascerão na casa da irmã da protagonista crescerão filhos do mesmo pai). Ou então então inventem uma maneira de inseminação artificial pelo tubo hahaha
Achei também o fim meio abrupto. Parece que queriam terminar de uma vez e pronto. Mas fiquei com uma sensação positiva, apesar de achar que poderia ser melhor.
Um Homem de Família
3.6 335 Assista AgoraNão é ruim, mas também não dá para dizer que é bom. Tem uma premissa interessante, com aquela pergunta do "E se...?" Afinal, quem nunca se perguntou como seria sua vida se tivesse feito escolhas diferentes? O que me incomoda é o estereótipo de que ou vc é rico e bem sucedido, mas com vida pessoal inexistente, ou é bem casado, tem família e amigos, mas passa dificuldade financeira. Ou seja, o sujeito rico é também frio e solitário, enquanto o pobre é bem mais feliz apesar do pouco que tem, mas tem família.
O filme é lotado de clichês, o que é comum em romances, mas esse não me convenceu. Durante toda a trama, Jack não parece estar gostando mais da vida suburbana do que a de um homem rico. A única coisa que parece mais convincente é que ele reacende seu amor pela Kate. Aliás, Kate precisava ser uma mulher tão simplória? Trabalha de graça e é a personificação do "sou feliz com pouco, isso que importa". Ela é totalmente o oposto do que o Jack quer, no típico ou 8 ou 80.
Aí do nada ele resolve que prefere essa vida e não a outra, mas volta para sua realidade. Quando já mostra uma Kate bem resolvida e bem sucedida, a caminho de Paris, então é ele que tenta fazer com que ela desista de uma oportunidade profissional para dar uma chance a ele. A cena final, com eles conversando, sinceramente, não me faz acreditar que eles ficarão juntos de novo.
Filme chatinho que só. Nicolas Cage até que está bem, esse filme é melhor do que outros que ele escolheu depois. Mas filmes de Natal costumam ser fraquinhos, com uma moral repetida e batida. Esse é até um pouco divertido. Como coloquei acima, não é ruim, mas não é um grande filme
Vestida Para Casar
3.4 820 Assista AgoraNão gostei. O filme é até engraçado, tem seus bons momentos, mas... não me conquistou. E olha que adoro essas comédias românticas previsíveis, mas essa não deu.
Achei a mocinha bobinha demais. E o par romântico dela... Aafff, não gostei das atitudes dele. Ele passa a maior parte do filme dizendo a Jane como ela deve fazer e dizer para a irmã. Mesmo Tess sendo uma egoísta, ele questionava tudo o que a Jane queria fazer pela irmã, como se fosse a pior coisa do mundo. Nem tudo era tão ruim porque era uma relação entre irmãs. E a atitude final dele, mesmo não tendo a culpa total pelo que aconteceu, foi terrível. E a Jane, pelo grande coração que tem, perdoou rápido demais. Não gostei de como foi conduzido. Achei que ele não merecia ela. Dou uma estrela pela Katherine Heigl, fazendo o personagem mais do mesmo, mas bastante simpática em cena. E outra pelos bons momentos (Benny and The Jets é o ponto alto do filme). Mas é só
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 350 Assista AgoraResolvi assistir sem expectativa nenhuma e não é que me surpreendeu? Aí que percebi a saudade que tava sentindo dos Looney Tunes. Reavivei memórias da minha infância. Enfim,o filme é divertido depois que vence os minutos iniciais, quando então Pernalonga e sua turma finalmente aparecem. É quando começam também as referências ao mundo da Warner Bros.: Matrix, It a Coisa, Harry Potter, King Kong, Rick e Morty, Game of Thrones, Superman, Mulher Maravilha e o resto da Liga da Justiça.
O problema é que o filme parece se esquecer que é uma sequência. As referências ao primeiro filme são mínimas,
a não ser uma muito boa envolvendo o nome do Michael Jordan, que foi realmente hilária
As atuações são boas, os efeitos também. O roteiro é raso, mas o incremento da internet e jogos online ficou legal na história. Enfim, o filme entretem, diverte, não é melhor que o primeiro, mas também não fica atrás. Poderia ter sido melhor se focasse mais nos Loone Tunes, como fez o primeiro. De resto, vale à pena conferir.
Timecop: O Guardião do Tempo
2.8 132 Assista AgoraA premissa é interessante, apesar do tema batido da viagem no tempo. Mas a execução é bem tosca. Tem uns clichês poderosos hahaha. Van Damme está ok, mas eu não assisti muitos filmes com ele para poder comparar sua atuação. Acho que ele cumpre o que promete. O filme que é tosco mesmo. Diverte, só que tem umas bizarrices, tipo:
- A máquina do tempo. Tem todo um equipamento para ir ao passado, com uma cabine que leva 2 pessoas. Só que na hora de voltar ao presente, não é necessário o equipamento. Isso ainda é o de menos, se considerar que no momento da viagem do tempo, a cabine de passageiros simplesmente desaparece, não chega com eles no tempo desejado e também some do local de partida, só aparece depois quando ele chega de volta
- O ator que interpreta o vilão é muito ruim, cruzes!
- Os carros de 2004 parecem um tanque de guerra, não dava para imaginar coisa melhor?
Mas o filme diverte. Dá para passar o tempo. Van Damme está em ótima forma. E ainda tem a missão honrosa de salvar quem ama
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464Daqueles filmes que eu não dava nada e pensei que era mais do mesmo, um terror cheio de mortes de adolescentes. Mas aí vi que o Vince Vaughn tava no elenco numa cena simplesmente hilária e resolvi dar uma chance. E não me arrependi. Que filme divertido! Na mesma pegada de "A morte te dá parabéns", mistura terror com comédia, muito gore e muitas risadas.
Claro que o enredo não escapa do que estamos acostumados a ver. Uma garota tímida e desengonçada, que sofre bullyng no colégio e tem uma família disfuncional marcada pela morte prematura do pai. E as trocas de corpos pode fazer lembrar de "Garota Veneno" e outros filmes que usam o mesmo artifício. Mas trocar com um serial killer foi bem inusitado. Ainda conta com boas interpretações do Vince Vaughn e Kathryn Newton, que conseguem transpor seus personagens muito bem. Vaughn está hilário saindo da pose do assassino para imitar os trejeitos e a fala de uma adolescente. E Newton passa daquele olhar tímido para o de uma maníaca assassina muito bem. A dupla está ótima. E temos também os coadjuvantes, os amigos e o interesse amoroso da garota, que fazem com Vaughn as melhores cenas para arrancar ótimas risadas.
Só achei o desfecho absurdo.
Sim, a história é toda absurda, mas será que não eram capazes de criar algo melhor? Caramba, o cara levou tiros no peito e na barriga, foi declarado morto e depois volta na mesma noite para pegar a menina, sem nenhum ferimento, com a mesma força de antes?? Eu fiquei... hein??!! Muito nada a ver. Podiam ter feito melhor, podiam ter feito ele trocar de corpo de novo com outro, podiam ter feito ele conseguir fugir e voltar meses depois, o que deixaria uma sequência na expectativa. Mas não, fizeram ele voltar do mundo dos mortos como se nada tivesse acontecido.
A Hora da Sua Morte
2.5 558Uma estrela para a presença do padre nerd, outra estrela pela Rochele e mais uma pelo vampirão Carlisle Cullen. Isso pq estou sendo generosa, pq o filme não vale tudo isso. Não é tão ruim assim, a ideia é boa (um demônio tão moderno que age por um APP grátis de celular), mas te deixa com a impressão "de onde que eu vi isso?". Rapidamente dá para perceber que estamos vendo uma mistura de "Premonição" com "O Chamado" com pitadas de humor (o padre nerd, o dono da loja de celulares e o terraplanista são o alívio cômico). É cheio de clichê e previsibilidade, mas até que dá pra curtir e dar umas risadas. Tem algumas coisas bem nada a ver,
por exemplo tocar no assunto de assédio no trabalho, algo superimportante, mas ficou tão mal explorado que poderia ter passado sem que não faria diferença, o médico poderia ser só um mal caráter mesmo. E elas poderiam ter percebido que a ideia do padre deu certo, o rapaz só morreu pq saiu do círculo. Levar a irmã ao hospital só acrescentou mais minutos ao filme. E aquele final lá, só para dar gancho numa sequência, espero que ela tenha recebido um tempo beeeem longo de vida, que vá morrer velhinha dessa vez, pq eu que não me animo para assistir a sequência desse filme.