Quantos filmes não beberam da fonte desse clássico? Aquela trama muito conhecida nos dias de hoje onde, dois desconhecidos precisam estar juntos, mas se odeiam, se estranham, discutem, mas aos poucos vão se aproximando, se entendendo e, o resto já sabe, né? Um dos casais mais fodas e divertidos que eu já vi nesse estilo de filme. Clark Gable, com seu bigodinho charmoso, é um cara que, mesmo aparentando ser durão, aos poucos vai se sensibilizando pela parceira de viagem. Ele é um cara super organizado, proativo, assertivo, odeia desperdiçar o tempo e é cuidadoso; essas atitudes que faz com que a personagem de Claudette Colbert se apaixone por ele.
Filme profundo que toca no fundo do nosso coração, principalmente no final, serio, deu um nó na garganta e não me contive com a cena final.
É um filme bem parado e que mostra o cotidiano, porém o diferencial é que toda a história é narrada na perspectiva do protagonista que tem Alzheimer, e a atuação de Anthony Hopkins é maravilhosa, comovente e brilhante! Aquela atriz que fez a filha dele, também é incrível.
É um filme diferente, interessante e ao mesmo tempo perturbador por você não entender algumas coisas, mas, talvez essa dúvida seja proposital, para que possamos compreender a mente do protagonista, talvez o intuito fosse mesmo fazer soar tudo confuso, para que possamos nos colocar no lugar dele e perceber o quanto somos frágeis e limitados.
Conheci o filme por indicação de uma pessoa que admiro muito, Italo Marsili.
É um filme ótimo para quem gosta de histórias bonitas e emocionantes, para quem gosta dos "super-heróis" que são personificados em homens e mulheres comuns, como eu e você. O que me faz gostar muito desse tipo de filme, além de ser história verídica.
Não posso deixar de elogiar o visual dos personagens, as roupas, as cores das roupas, a combinação de peças, tudo IMPECÁVEL E BELÍSSIMO! Até os móveis são bonitos haha
Direção de arte muito boa também, aquela contagem no final deu um toque a mais no contexto, eu adorei aquilo.
Fora que conforme a história avança e os anos se passam, o visual dos ambientes e das pessoas vão mudando, isso ficou incrível de tão bem feito e nostálgico!
Enfim, resumidamente só tenho elogios a tecer sobre esse filme. Nota 10! ;)
Um bom filme, apesar de nada quase ali ser surpreendente.
Mas veja, ainda há boas lições a se extrair do filme, principalmente para casais que estejam vivenciando também um possível divórcio, se este for o seu caso, assista esse filme com a sua esposa ou marido.
Não vou dar spoiler, apenas vou mencionar os momentos mais importantes do filme e que são de fato surpreendentes:
- As conversas entre pai e filho naquele lugar a céu aberto onde tem uma cruz. ***Spoiler nessa mensagem entre parenteses(Principalmente quando o personagem percebe que o que ele reclama de não ter no casamento, ele também não doa com a esposa e com Deus).***Fim do Spoiler.
- Os desafios que ele tem que cumprir. Pra quem está passando por um momento difícil no casamento, esses desafios podem mesmo ajudar.
- Os 2 plotwist no final, em relação à mãe da mulher e a revelação do pai sobre os desafios.
Paisagens lindas e uma boa trilha sonora, nota 9.5!
Se tornou o meu filme mudo favorito e um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.
Uma história que vista sob uma perspectiva moderna, trata-se apenas dos conflitos de um casamento. No entanto, sob uma perspectiva mais aprofundada, podemos ver que o filme demonstra os conflitos de uma geração antiga com uma geração nova, onde campo e cidade se encontram e se bagunçam, a calma é substituida pela agitação (e aqui penso ser uma alusão tanto da cidade super movimentada cheia de carros quanto da representação da personagem que é a amante, sendo uma mulher que se movimenta mais do que a esposa do rapaz, onde a amante é reflexo do meio que ela vive, ou seja, a cidade agitada e caótica).
Uma das coisas mais incríveis do cinema mudo e que este filme trouxe à tona de forma genial, foi expressar através dos cenários e da trilha sonora, os sentimentos dos personagens, como quando a amante e o marido planejam matar a esposa, eles estão em um lugar cinzento com uma neblina deixando tudo meio misterioso e pesado.
Uma coisa é fato: Um dos maiores problemas da traição é que geralmente o homem compara os defeitos de sua mulher com as qualidades de sua amante, sendo injusto tal comparação, já que o correto seria comparar qualidades x qualidades e defeitos x defeitos, mas, além disso, o homem moderno costuma olhar para a mocinha nova do escritório que está toda maquiada e arrumada em plena 7 horas da manhã e se admira por essa falsa aparência, falsa porque no final do dia ou antes de sair de casa, ela também estaria num mesmo estado que a esposa do cara que acorda com o rosto inchado, cabelo bagunçado etc. Enquanto que a esposa do cara muitas vezes mal tem tempo para se cuidar, porque passa a maior parte do tempo cuidando de casa e das crianças, e a mocinha nova do escritório muitas vezes é uma mulher solteira e sem filhos, ou seja, o homem se encanta por uma mulher que apesar de estar quase sempre cuidada, não é ela quem daria a vida por ele, não é ela que irá servi-lo com uma mesa farta de comida ao chegar em casa, que vai lavar suas cuecas etc.
Assim como no genial filme "A felicidade não se compra (1946)", onde os momentos em que decisões importantes são tomadas, os personagens estão dentro da água, neste filme no final, quando ocorre o incidente na água, penso que aquilo representa um mergulho de purificação, representação este do batismo, que apaga os pecados do homem e lhe dá uma nova veste, um novo corpo, uma nova alma.
A cena final entre os carros, porém dessa vez os corpos se misturando aos carros, como num ato simbólico de que após tudo o que passaram, finalmente tudo estivesse tão fortemente vinculado entre os personagens, que é como se eles não fizessem mais parte do mesmo ambiente e da mesma realidade que as pessoas ao redor, é como se nada mais importasse além de ficarem juntos, afinal, voltando à cena da Igreja, cumprindo o que juraram ao outro no altar.
Recomendo a análise do Olavo de Carvalho sobre o filme "Aurora - Cinema e Metafísica".
Peguei o filme pela metade (inclusive, pretendo ver o início) e é um filme mais arrastado, porém gostei muito da direção de arte, trilha sonora e da ambientação, além dos atores.
A mensagem final é muito bonita e o melhor de tudo é que a história é verídica, não é novidade, mas é sempre emocionante ver o quanto uma simples boa atitude pode gerar tantas outras na vida de tantas pessoas.
Obs: E o filme que eles assistem naquele cinema é um filme MARAVILHOSO chamado "A felicidade não se compra" de (1946), recomendo muito esse filme também! Tem na plataforma Lumine.Tv ou no site Lapumia . Org pra baixar. Amei essa referência que o filme fez a este outro filme mais antigo, porém lindo e com um final emocionante.
Muito bom, é o 5º (quinto) filme do Capra que assisto e apesar do idealismo às vezes surreal dos fatos, sempre proporciona boas reflexões sobre os valores humanos.
Complementando, faço deste comentário, minhas palavras:
"Adoro os filmes do Capra por serem um mundo a parte, onde as pessoas realmente se preocupam com valores básicos como caráter, respeito e bondade. Meet John Doe ainda traz algumas criticas ao sistema politico. Mostra que políticos não se importam com as necessidades da população, apenas com suas próprias. O enredo rodar em torno de uma empresa jornalística sensacionalista, que manipula através das informações passadas, mostra também que ninguém consegue controlar um povo que possui liberdade de pensamento.
Ver Capra faz bem, né? Em tempos tão sombrios, traz uma esperança na humanidade... Aqui, um pouquinho menos otimista mas, ainda assim, cheio de mensagenzinhas que aquecem o coração. E é incrível que esse filme tenha quase 80 anos, porque permanece absurdamente atual.
Em "Adorável Vagabundo" (1941), Frank Capra consegue mais uma vez transmitir a esperança no homem comum, que através de pequenos gestos cotidianos, pode fazer a diferença no mundo e inspirar o próximo.
Os filmes do Frank Capra possuem mensagens muito bonitas sobre a vida e a tudo o que verdadeiramente importa, resgatando até mesmo alguns valores esquecidos nos dias de hoje.
Senti que nesse filme -entre outros que já assisti do Capra- esse possui um apelo sentimental maior, talvez soando até um pouco piegas em alguns momentos, mas, eu admiro muito a capacidade dele de despertar em nós esse sentimento de viver aquilo o que ele mostra, uma vontade de viver neste mundo criado por ele e que talvez, seja possível de alguma forma..
Adorei os personagens principais (e olha que sou uma grande fã de James Stewart), mas o papel deste personagem caiu muito bem para o ator Gary Cooper e a atriz Barbara Stanwyck (que é belíssima) me lembrou muito a Donna Reed também, que contracenou com James Stewart em "A felicidade não se compra". Capra tem bom gosto para atores também, diga-se de passsagem.
Sempre que eu posso, indico filmes do Frank Capra para as pessoas, mesmo que sejam antigos, ainda cumprem bem a sua função como arte e toca os nossos corações para sermos pessoas melhores, valorizando a vida, a família, os amigos e Deus.
Esse estilo da época deixa tudo com um ar nostálgico que remete aos tempos em que valores como a ordem, família, heroísmo e fé predominava entre os homens e mulheres.
A história é bem interessante e diferente, sendo o final ao meu ver, incrível. Pois, demonstra que o personagem tomando aquela decisão entendeu que havia coisas maiores em jogo do que o que ele sentia, sendo assim, fez não o que queria, mas o que era certo, dando uma grande lição de amor e de renúncia, o verdadeiro amor que é dotado de sacrifícios.
Se tornou um dos meus favoritos, quero inclusive assistir novamente em breve.
Filme um pouco parado e arrastado, mas com uma reflexão muito interessante e importante sobre a vida e a morte.
Para mim a única coisa que valeu a pena foi as reflexões sobre isso, já que de resto achei um pouco vago, principalmente o lance do circo, até entendo, mas, achei meio bobo.
Enfim, nota 8.5. ;)
Essa frase valeu todo o filme:
"Nos sentimos vivos quando descobrimos os planos da morte. Aprendemos amar quando sabemos que não poderemos estar lá para o amor. A morte fala de vida. "Morrer é uma forma difícil de se aprender sobre a vida".
Um filme bonito, com uma história que apesar de previsível, ainda sim é diferenciada na proposta de trazer os espíritos natalinos do passado, presente e futuro personificados.
Por alguns anos eu fui igual o personagem principal, que via o Natal como uma data comercial e sem muito sentido, até a minha conversão recentemente, além de passar a apreciar mais as tradições depois de entender o porquê elas existem, e através desses dois fatores, em 2020 decidi comprar uma árvore de Natal, coloquei umas músicas natalinas e eu e a minha família assistimos ao meu filme favorito (que também se passa no Natal) chamado "A felicidade não se compra", um belíssimo filme diga-se de passagem, e foi o melhor natal que eu tive até o momento, consegui resgatar em mim e na minha família esse espírito Natalino tão importante e que nos proporcionou muita alegria.
Que o espírito do natal passado, presente e futuro possa visitar e tocar cada pessoa que assistir esse filme e despertar quem sabe, esse mesmo impacto que teve no personagem.
Um recado sem data de validade: Um feliz natal á todos! Que Deus os abençoe! :)
Obs: Amei especialmente a cena onde o espírito natalino do presente mostra a importância da vida humana, mesmo quando se trata de uma pessoa deficiente ou com uma vida difícil, quando o espírito se refere ao filho mais novo que não consegue andar. Uma linda defesa da vida também, algo pouco louvado nos dias de hoje, infelizmente.
Enfim, já me estendi demais, resumindo: Adorei o filme, nota 10! :)
Uma história linda e apesar do final ser previsto, ainda sim nos toca o coração ao ver o drama de cada pessoa e de cada família daquela aldeia, despertando em nós a piedade através desse cenário de caos, o que torna este filme uma grande obra de arte, além de ser baseado em fatos reais.
Ao terminar de assistir o filme, é inevitável não sentir um sopro de esperança na humanidade e no impacto que a educação tem nas nossa vidas.
E a frase final é belíssima: "Deus é como o vento que tudo toca".
Um filme muito bonito e uma história bem construída, além de ter ótimos atores, uma trilha sonora adequada e uma ambientação belíssima, além de nostálgica por se passar no mês Natalino.
Cada coisa na história vai levando à outra e de forma fluída e gostosa de assistir, como num jogo de dominó, onde uma única peça move todas as outras.
Se tornou um dos meus filmes favoritos e acredito que seja uma bela forma de mostrar para pessoas que passaram pela mesma situação que o ator, que apesar dos pesares, há uma beleza oculta nisso tudo, na vida, no amor, no tempo e até mesmo na morte.
Aquele estilo todo dos anos 90 que ainda predominava no início dos anos 2000 e o contexto do Natal nos EUA, deram uma imersão ainda maior e nostálgica para a história.
Pontos negativos e na última parte tem um leve spoiler: Achei um pouco demorado e parado. Outra coisa que não gostei foi a escolha da atriz que fez a esposa dele, porque achei ela bem chatinha e aquele corte que fizeram nela me fez lembrar da Chloe de Smallville, que também era chata pra cacete aí eu fiquei com essa referência negativa em mente hahaha), e por fim a terceira coisa que não gostei foi ele ter mudado de ideia nos 45 do segundo tempo, meio que "do nada", sendo que antes ele estava cagando e andando pro relacionamento.
Me lembrou muito o filme "A felicidade não se compra" (meu filme favorito) rs mas passou longe de ser tão bom quanto.
Mais uma vez Frank Capra transmitindo belíssimas lições de humanidade através de seus filmes.
No começo pensei que esse seria mais um filme de romance e com menos reflexões, mas, me enganei quando percebi na metade do filme, para onde a história estava caminhando.
A crítica sobre a mentalidade burguesa que existe até hoje e o quanto isso muitas vezes cria pessoas que se tornam insensíveis para a realidade e toda aquela vida farta e glamourosa esconde pessoas de uma vacuidade moral, vivem apenas de aparências, destroem coisas e sonhos e se refugiam nas suas riquezas e descasos, suprimindo a própria família e relações humanas por causa disso (e só pra deixar claro, mentalidade burguesa é diferente de mentalidade capitalista) rs Outra obra que demonstra essa mentalidade é o filme "O grande Gatsby" e a série "Mad Men".
Esse filme me cativou bastante e adorei que no final teve um desfecho explícito e explicado.
Ahh.. Frank Capra e seus filmes com histórias sempre belíssimas e emocionantes!
A performance do James Stewart é brilhante e a história é tão atual, apesar da obra ser tão antiga, que chega a ser distópico.
Capra resgata valores éticos e princípios morais muitas vezes esquecidos, nos faz refletir sobre tantos aspectos elevados da vida humana, que somente por assistir aos seus filmes, me sinto mais humana, e, uma esperança na humanidade que às vezes fica esquecida dentro de mim, renasce e volta a florescer.
Quem é apaixonado por histórias boas -assim como eu-, pode assistir os filmes de Capra sem hesitar.
E finalizo com um comentário que vi aqui:
"Típica da assinatura de Capra: heróis com grande resiliência moral e idealistas. Cenas com falas marcantes. Ainda que o final possa ser por demais otimista, entender que “Não há país que faça com que essas regras [Constituição] funcionem sem homens que tenham aprendido o que são os direitos humanos” me parece algo que não pode ser esquecido, sobretudo nos difíceis dias de hoje. Que tenham aprendido E que respeitem os direitos humanos."
Nota 9.9 (só não dei dez porque queria ver mais detalhes do final)
Uma história simples e bonita. Não é só sobre amizade, mas também sobre redenção.
É também uma forma de mostrar que ao invés de querermos que pessoas especiais se comportem de forma "normal", nós é que devemos aprender a lidar com as diferenças que eles possuem, e precisamos parar de fazer aquela cara de vergonha alheia diante de uma situação dessas, até porque uma pessoa especial não tem a mesma percepção que a nossa.
O filme é mais paradinho, mas convenhamos, as pessoas estão muito mal acostumadas com filmes com tiroteio e carros voando o tempo todo enquanto um jogo de luzes e diversos barulhos explodem na caixa de som, só relaxem e curtam uma boa história, que vale muito mais do que qualquer filminho de ação do começo ao final que prende a tua atenção, mas te deixa sendo o mesmo paspalho como pessoa igual de quando começou a assistir o filme.
Um bom filme sobre a velhice, amizade e alguns tabus da época, uma excelente trilha sonora e uma belíssima direção de arte e fotografia.
Morgan Freeman sempre impecável, a atriz também atuou muito bem e a personagem dela consegue ser cativante depois de algum tempo e é a representação perfeita da frase "Algumas pessoas precisam ser amadas antes de se tornarem amáveis", essa frase também se encaixa bem no desenho "A bela e a fera", e vejo que este conto de fadas reverbera em várias outras obras, mas de formas diferentes, mas não menos belas.
(Só não dou dez porque achei que o desfecho foi muito rápido e poderia ser um pouquinho melhor, acertando a amizade da personagem com o seu filho e ela ter ficado em casa ao invés de ter ido para aquele lugar).
Filme muito bom e não que isso fosse novidade, afinal, as pessoas que eu conheço sempre o elogiam.
Uma direção de arte belíssima, inclusive aquele efeito do começo e do final do filme, voltando para a cena inicial, além de mostrar cruamente e cruelmente o que é a guerra, sem romantizá-la.
É claro que há aspectos nacionalistas e neste sentido, apenas digo uma coisa: No mundo sempre vai existir nações poderosas tentando dominar as nações menos poderosas, então, seja você contra ou a favor do nacionalismo ou da guerra, um exército em uma nação é uma garantia de resistência para impedir (ou tentar pelo menos) um mal maior, botem isso na cabeça, porque o mundo não é um unicórnio de asas coloridas, onde "pessoas fazem amor e não guerra", essas frases bonitas mas que são desconexas com a realidade, só serve para enganar tr0uxas e atrapalhar quem realmente está fazendo algo bom nesse sentido.
Uma história heróica e que merece ser lembrada. O FILME FEZ POR MERECER!
Um bom filme, o discurso final no tribunal pra mim é o ápice dele.
Apesar de discordar da imagem depreciativa que eles tentam passar dos cristãos, sendo que na verdade o problema da falta de caráter está no ser humano e não na religião em si, afinal, temos pessoas desonestas em todo tipo de cargo/profissão.
Mas de resto, gostei muito e a música que toca nos créditos é maravilhosa.
Um clássico! Se tornou o meu filme nacional favorito até o momento (2021).
No começo parece uma novela da Globo, mas, depois o filme começa a ganhar seu ar mais artístico e poético, onde a história começa a conversar com o nosso eu particular, em que vemos naqueles personagens um pouco de nós, um pouco do nosso Brasil.
E foi na cena do julgamento que o filme ganhou meu coração, ali é a cereja do bolo.
Que cena incrível, bela e que nos faz refletir sobre a redenção e a morte, algo muito pouco falado no cinema no geral, ainda mais no cinema nacional.
Repostando um comentário que vi e define bem a minha experiência em relação a este filme:
Tem uns Spoiler né, fazê o quê!
Tem gente rue não está à venda. Tem cara que não se dobra por nada! "Quem tem a Verdade é soberano" Sir Thomas More não era um cavaleiro, mas ele tinha uma armadura indestrutível! Ele não era rei, mas ele era coroado pelo carater. Ele morreu, mas Sir Thomas More, venceu a morte. O que é viver então? Será que somente sobreviver é preciso? Mas e a honra da verdade quem carrega? Quem carrega o piano? É difícil responder pelos outros. Acho que cada um faz aquilo que consegue entender. Thomas More sabia das consequências do jogo, sabia da sua obrigação. Não é pra ter pena de Thomas More. É foda ser injustiçado, mas ele morreu pela verdade e humilhou um país inteiro. O mérito dele em ser honrado jamais seria recompensado por quem o julgou. A inocência não é um ato, a inocência é um estado de ser, é a capacidade dos íntegros. Deve ter sido uma dor alucinante ver os pedaços do pai espalhado pela cidade, como é de costume naquela época depois de julgamentos desse. Acho que eu mataria o rei. "O Homem Que Não Vendeu Sua Alma" de Fred Zinnemann é um filmaço! A história é poderosa, cerebral e segue lenta, mas com dialogos fortes, intensos, cheio de armadilhas e verdade. A direção de Fred capricha nessa parte e foca quase tudo no poder das falas. A atuação do elenco é formidável! Paul Scofield vive Thomas More quase que de forma intelectual e fria, não que isso seja um defeito, ele era uma rocha, e sua resiliência era quase inalterável pelos vendavais da calúnia que o atingira. A sua vóz, com um poder teatral construía momentos dramaticos poderosos como na cena do julgamento. Leo McKern (Thomas Cromwell) quando entra em cena preenche toda atenção com sua enorme capacidade dramática e com seu vozeirão, mas se arrebenta na rocha Thomas More. No elenco ainda tem John Hurt e Orson Welles, mas você nem vê. Paul Scofield e Leo McKern tem todo o filme pra si. Clássico!
Aconteceu Naquela Noite
4.2 333 Assista AgoraEstou apaixonada por esse Road Movie!!!
Quantos filmes não beberam da fonte desse clássico? Aquela trama muito conhecida nos dias de hoje onde, dois desconhecidos precisam estar juntos, mas se odeiam, se estranham, discutem, mas aos poucos vão se aproximando, se entendendo e, o resto já sabe, né? Um dos casais mais fodas e divertidos que eu já vi nesse estilo de filme. Clark Gable, com seu bigodinho charmoso, é um cara que, mesmo aparentando ser durão, aos poucos vai se sensibilizando pela parceira de viagem. Ele é um cara super organizado, proativo, assertivo, odeia desperdiçar o tempo e é cuidadoso; essas atitudes que faz com que a personagem de Claudette Colbert se apaixone por ele.
Um filmaço gostoso de assistir! Nota 10! ;)
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraFilme profundo que toca no fundo do nosso coração, principalmente no final, serio, deu um nó na garganta e não me contive com a cena final.
É um filme bem parado e que mostra o cotidiano, porém o diferencial é que toda a história é narrada na perspectiva do protagonista que tem Alzheimer, e a atuação de Anthony Hopkins é maravilhosa, comovente e brilhante! Aquela atriz que fez a filha dele, também é incrível.
É um filme diferente, interessante e ao mesmo tempo perturbador por você não entender algumas coisas, mas, talvez essa dúvida seja proposital, para que possamos compreender a mente do protagonista, talvez o intuito fosse mesmo fazer soar tudo confuso, para que possamos nos colocar no lugar dele e perceber o quanto somos frágeis e limitados.
Enfim, nota 9.8!
Mãos Talentosas: A História de Ben Carson
4.1 709 Assista AgoraQue filmaço!
Conheci o filme por indicação de uma pessoa que admiro muito, Italo Marsili.
É um filme ótimo para quem gosta de histórias bonitas e emocionantes, para quem gosta dos "super-heróis" que são personificados em homens e mulheres comuns, como eu e você. O que me faz gostar muito desse tipo de filme, além de ser história verídica.
Não posso deixar de elogiar o visual dos personagens, as roupas, as cores das roupas, a combinação de peças, tudo IMPECÁVEL E BELÍSSIMO! Até os móveis são bonitos haha
Direção de arte muito boa também, aquela contagem no final deu um toque a mais no contexto, eu adorei aquilo.
Fora que conforme a história avança e os anos se passam, o visual dos ambientes e das pessoas vão mudando, isso ficou incrível de tão bem feito e nostálgico!
Enfim, resumidamente só tenho elogios a tecer sobre esse filme. Nota 10! ;)
Mãos Talentosas: A História de Ben Carson
4.1 709 Assista AgoraVim pelo Italo Marsili.
Ainda não assisti, mas após a indicação dele e os comentários aqui, irei assistir.
À Prova de Fogo
3.7 682 Assista AgoraUm bom filme, apesar de nada quase ali ser surpreendente.
Mas veja, ainda há boas lições a se extrair do filme, principalmente para casais que estejam vivenciando também um possível divórcio, se este for o seu caso, assista esse filme com a sua esposa ou marido.
Não vou dar spoiler, apenas vou mencionar os momentos mais importantes do filme e que são de fato surpreendentes:
- As conversas entre pai e filho naquele lugar a céu aberto onde tem uma cruz.
***Spoiler nessa mensagem entre parenteses(Principalmente quando o personagem percebe que o que ele reclama de não ter no casamento, ele também não doa com a esposa e com Deus).***Fim do Spoiler.
- Os desafios que ele tem que cumprir. Pra quem está passando por um momento difícil no casamento, esses desafios podem mesmo ajudar.
- Os 2 plotwist no final, em relação à mãe da mulher e a revelação do pai sobre os desafios.
Paisagens lindas e uma boa trilha sonora, nota 9.5!
Aurora
4.4 205 Assista AgoraSe tornou o meu filme mudo favorito e um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.
Uma história que vista sob uma perspectiva moderna, trata-se apenas dos conflitos de um casamento. No entanto, sob uma perspectiva mais aprofundada, podemos ver que o filme demonstra os conflitos de uma geração antiga com uma geração nova, onde campo e cidade se encontram e se bagunçam, a calma é substituida pela agitação (e aqui penso ser uma alusão tanto da cidade super movimentada cheia de carros quanto da representação da personagem que é a amante, sendo uma mulher que se movimenta mais do que a esposa do rapaz, onde a amante é reflexo do meio que ela vive, ou seja, a cidade agitada e caótica).
Uma das coisas mais incríveis do cinema mudo e que este filme trouxe à tona de forma genial, foi expressar através dos cenários e da trilha sonora, os sentimentos dos personagens, como quando a amante e o marido planejam matar a esposa, eles estão em um lugar cinzento com uma neblina deixando tudo meio misterioso e pesado.
Uma coisa é fato: Um dos maiores problemas da traição é que geralmente o homem compara os defeitos de sua mulher com as qualidades de sua amante, sendo injusto tal comparação, já que o correto seria comparar qualidades x qualidades e defeitos x defeitos, mas, além disso, o homem moderno costuma olhar para a mocinha nova do escritório que está toda maquiada e arrumada em plena 7 horas da manhã e se admira por essa falsa aparência, falsa porque no final do dia ou antes de sair de casa, ela também estaria num mesmo estado que a esposa do cara que acorda com o rosto inchado, cabelo bagunçado etc. Enquanto que a esposa do cara muitas vezes mal tem tempo para se cuidar, porque passa a maior parte do tempo cuidando de casa e das crianças, e a mocinha nova do escritório muitas vezes é uma mulher solteira e sem filhos, ou seja, o homem se encanta por uma mulher que apesar de estar quase sempre cuidada, não é ela quem daria a vida por ele, não é ela que irá servi-lo com uma mesa farta de comida ao chegar em casa, que vai lavar suas cuecas etc.
Assim como no genial filme "A felicidade não se compra (1946)", onde os momentos em que decisões importantes são tomadas, os personagens estão dentro da água, neste filme no final, quando ocorre o incidente na água, penso que aquilo representa um mergulho de purificação, representação este do batismo, que apaga os pecados do homem e lhe dá uma nova veste, um novo corpo, uma nova alma.
A cena final entre os carros, porém dessa vez os corpos se misturando aos carros, como num ato simbólico de que após tudo o que passaram, finalmente tudo estivesse tão fortemente vinculado entre os personagens, que é como se eles não fizessem mais parte do mesmo ambiente e da mesma realidade que as pessoas ao redor, é como se nada mais importasse além de ficarem juntos, afinal, voltando à cena da Igreja, cumprindo o que juraram ao outro no altar.
Recomendo a análise do Olavo de Carvalho sobre o filme "Aurora - Cinema e Metafísica".
Nota 10!
Somos Todos Iguais
3.7 127 Assista AgoraPeguei o filme pela metade (inclusive, pretendo ver o início) e é um filme mais arrastado, porém gostei muito da direção de arte, trilha sonora e da ambientação, além dos atores.
A mensagem final é muito bonita e o melhor de tudo é que a história é verídica, não é novidade, mas é sempre emocionante ver o quanto uma simples boa atitude pode gerar tantas outras na vida de tantas pessoas.
Obs: E o filme que eles assistem naquele cinema é um filme MARAVILHOSO chamado "A felicidade não se compra" de (1946), recomendo muito esse filme também! Tem na plataforma Lumine.Tv ou no site Lapumia . Org pra baixar. Amei essa referência que o filme fez a este outro filme mais antigo, porém lindo e com um final emocionante.
Nota 10!
O Galante Mr. Deeds
4.0 68 Assista AgoraMuito bom, é o 5º (quinto) filme do Capra que assisto e apesar do idealismo às vezes surreal dos fatos, sempre proporciona boas reflexões sobre os valores humanos.
Nota 9.5! ;)
Adorável Vagabundo
4.0 42 Assista AgoraComplementando, faço deste comentário, minhas palavras:
"Adoro os filmes do Capra por serem um mundo a parte, onde as pessoas realmente se preocupam com valores básicos como caráter, respeito e bondade. Meet John Doe ainda traz algumas criticas ao sistema politico. Mostra que políticos não se importam com as necessidades da população, apenas com suas próprias. O enredo rodar em torno de uma empresa jornalística sensacionalista, que manipula através das informações passadas, mostra também que ninguém consegue controlar um povo que possui liberdade de pensamento.
Ver Capra faz bem, né? Em tempos tão sombrios, traz uma esperança na humanidade...
Aqui, um pouquinho menos otimista mas, ainda assim, cheio de mensagenzinhas que aquecem o coração. E é incrível que esse filme tenha quase 80 anos, porque permanece absurdamente atual.
Em "Adorável Vagabundo" (1941), Frank Capra consegue mais uma vez transmitir a esperança no homem comum, que através de pequenos gestos cotidianos, pode fazer a diferença no mundo e inspirar o próximo.
Adorável Vagabundo
4.0 42 Assista AgoraOs filmes do Frank Capra possuem mensagens muito bonitas sobre a vida e a tudo o que verdadeiramente importa, resgatando até mesmo alguns valores esquecidos nos dias de hoje.
Senti que nesse filme -entre outros que já assisti do Capra- esse possui um apelo sentimental maior, talvez soando até um pouco piegas em alguns momentos, mas, eu admiro muito a capacidade dele de despertar em nós esse sentimento de viver aquilo o que ele mostra, uma vontade de viver neste mundo criado por ele e que talvez, seja possível de alguma forma..
Adorei os personagens principais (e olha que sou uma grande fã de James Stewart), mas o papel deste personagem caiu muito bem para o ator Gary Cooper e a atriz Barbara Stanwyck (que é belíssima) me lembrou muito a Donna Reed também, que contracenou com James Stewart em "A felicidade não se compra". Capra tem bom gosto para atores também, diga-se de passsagem.
Sempre que eu posso, indico filmes do Frank Capra para as pessoas, mesmo que sejam antigos, ainda cumprem bem a sua função como arte e toca os nossos corações para sermos pessoas melhores, valorizando a vida, a família, os amigos e Deus.
Nota 10! ;)Q
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraFilme incrível!
Esse estilo da época deixa tudo com um ar nostálgico que remete aos tempos em que valores como a ordem, família, heroísmo e fé predominava entre os homens e mulheres.
A história é bem interessante e diferente, sendo o final ao meu ver, incrível. Pois, demonstra que o personagem tomando aquela decisão entendeu que havia coisas maiores em jogo do que o que ele sentia, sendo assim, fez não o que queria, mas o que era certo, dando uma grande lição de amor e de renúncia, o verdadeiro amor que é dotado de sacrifícios.
Se tornou um dos meus favoritos, quero inclusive assistir novamente em breve.
Nota 10! ;)
Minha Vida
3.6 159Filme um pouco parado e arrastado, mas com uma reflexão muito interessante e importante sobre a vida e a morte.
Para mim a única coisa que valeu a pena foi as reflexões sobre isso, já que de resto achei um pouco vago, principalmente o lance do circo, até entendo, mas, achei meio bobo.
Enfim, nota 8.5. ;)
Essa frase valeu todo o filme:
"Nos sentimos vivos quando descobrimos os planos da morte.
Aprendemos amar quando sabemos que não poderemos estar lá para o amor.
A morte fala de vida.
"Morrer é uma forma difícil de se aprender sobre a vida".
Um Conto de Natal
3.8 22 Assista AgoraUm filme bonito, com uma história que apesar de previsível, ainda sim é diferenciada na proposta de trazer os espíritos natalinos do passado, presente e futuro personificados.
Por alguns anos eu fui igual o personagem principal, que via o Natal como uma data comercial e sem muito sentido, até a minha conversão recentemente, além de passar a apreciar mais as tradições depois de entender o porquê elas existem, e através desses dois fatores, em 2020 decidi comprar uma árvore de Natal, coloquei umas músicas natalinas e eu e a minha família assistimos ao meu filme favorito (que também se passa no Natal) chamado "A felicidade não se compra", um belíssimo filme diga-se de passagem, e foi o melhor natal que eu tive até o momento, consegui resgatar em mim e na minha família esse espírito Natalino tão importante e que nos proporcionou muita alegria.
Que o espírito do natal passado, presente e futuro possa visitar e tocar cada pessoa que assistir esse filme e despertar quem sabe, esse mesmo impacto que teve no personagem.
Um recado sem data de validade: Um feliz natal á todos! Que Deus os abençoe! :)
Obs: Amei especialmente a cena onde o espírito natalino do presente mostra a importância da vida humana, mesmo quando se trata de uma pessoa deficiente ou com uma vida difícil, quando o espírito se refere ao filho mais novo que não consegue andar.
Uma linda defesa da vida também, algo pouco louvado nos dias de hoje, infelizmente.
Enfim, já me estendi demais, resumindo: Adorei o filme, nota 10! :)
O Menino que Descobriu o Vento
4.3 742Uma história linda e apesar do final ser previsto, ainda sim nos toca o coração ao ver o drama de cada pessoa e de cada família daquela aldeia, despertando em nós a piedade através desse cenário de caos, o que torna este filme uma grande obra de arte, além de ser baseado em fatos reais.
Ao terminar de assistir o filme, é inevitável não sentir um sopro de esperança na humanidade e no impacto que a educação tem nas nossa vidas.
E a frase final é belíssima: "Deus é como o vento que tudo toca".
Nota 10 :')
Beleza Oculta
3.7 888 Assista AgoraUm filme muito bonito e uma história bem construída, além de ter ótimos atores, uma trilha sonora adequada e uma ambientação belíssima, além de nostálgica por se passar no mês Natalino.
Cada coisa na história vai levando à outra e de forma fluída e gostosa de assistir, como num jogo de dominó, onde uma única peça move todas as outras.
Se tornou um dos meus filmes favoritos e acredito que seja uma bela forma de mostrar para pessoas que passaram pela mesma situação que o ator, que apesar dos pesares, há uma beleza oculta nisso tudo, na vida, no amor, no tempo e até mesmo na morte.
Nota 10!
Um Homem de Família
3.6 336 Assista AgoraUma história bonita e emocionante.
Aquele estilo todo dos anos 90 que ainda predominava no início dos anos 2000 e o contexto do Natal nos EUA, deram uma imersão ainda maior e nostálgica para a história.
Pontos negativos e na última parte tem um leve spoiler:
Achei um pouco demorado e parado. Outra coisa que não gostei foi a escolha da atriz que fez a esposa dele, porque achei ela bem chatinha e aquele corte que fizeram nela me fez lembrar da Chloe de Smallville, que também era chata pra cacete aí eu fiquei com essa referência negativa em mente hahaha), e por fim a terceira coisa que não gostei foi ele ter mudado de ideia nos 45 do segundo tempo, meio que "do nada", sendo que antes ele estava cagando e andando pro relacionamento.
Me lembrou muito o filme "A felicidade não se compra" (meu filme favorito) rs mas passou longe de ser tão bom quanto.
Enfim, nota 8.0!
Do Mundo Nada Se Leva
4.2 112 Assista AgoraMais uma vez Frank Capra transmitindo belíssimas lições de humanidade através de seus filmes.
No começo pensei que esse seria mais um filme de romance e com menos reflexões, mas, me enganei quando percebi na metade do filme, para onde a história estava caminhando.
A crítica sobre a mentalidade burguesa que existe até hoje e o quanto isso muitas vezes cria pessoas que se tornam insensíveis para a realidade e toda aquela vida farta e glamourosa esconde pessoas de uma vacuidade moral, vivem apenas de aparências, destroem coisas e sonhos e se refugiam nas suas riquezas e descasos, suprimindo a própria família e relações humanas por causa disso (e só pra deixar claro, mentalidade burguesa é diferente de mentalidade capitalista) rs Outra obra que demonstra essa mentalidade é o filme "O grande Gatsby" e a série "Mad Men".
Esse filme me cativou bastante e adorei que no final teve um desfecho explícito e explicado.
Nota 10!
A Mulher Faz o Homem
4.3 172 Assista AgoraAhh.. Frank Capra e seus filmes com histórias sempre belíssimas e emocionantes!
A performance do James Stewart é brilhante e a história é tão atual, apesar da obra ser tão antiga, que chega a ser distópico.
Capra resgata valores éticos e princípios morais muitas vezes esquecidos, nos faz refletir sobre tantos aspectos elevados da vida humana, que somente por assistir aos seus filmes, me sinto mais humana, e, uma esperança na humanidade que às vezes fica esquecida dentro de mim, renasce e volta a florescer.
Quem é apaixonado por histórias boas -assim como eu-, pode assistir os filmes de Capra sem hesitar.
E finalizo com um comentário que vi aqui:
"Típica da assinatura de Capra: heróis com grande resiliência moral e idealistas. Cenas com falas marcantes. Ainda que o final possa ser por demais otimista, entender que “Não há país que faça com que essas regras [Constituição] funcionem sem homens que tenham aprendido o que são os direitos humanos” me parece algo que não pode ser esquecido, sobretudo nos difíceis dias de hoje. Que tenham aprendido E que respeitem os direitos humanos."
Nota 9.9 (só não dei dez porque queria ver mais detalhes do final)
Meu Nome é Radio
4.0 495 Assista AgoraUma história simples e bonita. Não é só sobre amizade, mas também sobre redenção.
É também uma forma de mostrar que ao invés de querermos que pessoas especiais se comportem de forma "normal", nós é que devemos aprender a lidar com as diferenças que eles possuem, e precisamos parar de fazer aquela cara de vergonha alheia diante de uma situação dessas, até porque uma pessoa especial não tem a mesma percepção que a nossa.
O filme é mais paradinho, mas convenhamos, as pessoas estão muito mal acostumadas com filmes com tiroteio e carros voando o tempo todo enquanto um jogo de luzes e diversos barulhos explodem na caixa de som, só relaxem e curtam uma boa história, que vale muito mais do que qualquer filminho de ação do começo ao final que prende a tua atenção, mas te deixa sendo o mesmo paspalho como pessoa igual de quando começou a assistir o filme.
Nota 9.5!
Conduzindo Miss Daisy
3.9 417 Assista AgoraUm bom filme sobre a velhice, amizade e alguns tabus da época, uma excelente trilha sonora e uma belíssima direção de arte e fotografia.
Morgan Freeman sempre impecável, a atriz também atuou muito bem e a personagem dela consegue ser cativante depois de algum tempo e é a representação perfeita da frase "Algumas pessoas precisam ser amadas antes de se tornarem amáveis", essa frase também se encaixa bem no desenho "A bela e a fera", e vejo que este conto de fadas reverbera em várias outras obras, mas de formas diferentes, mas não menos belas.
Nota 9.5!
(Só não dou dez porque achei que o desfecho foi muito rápido e poderia ser um pouquinho melhor, acertando a amizade da personagem com o seu filho e ela ter ficado em casa ao invés de ter ido para aquele lugar).
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraFilme muito bom e não que isso fosse novidade, afinal, as pessoas que eu conheço sempre o elogiam.
Uma direção de arte belíssima, inclusive aquele efeito do começo e do final do filme, voltando para a cena inicial, além de mostrar cruamente e cruelmente o que é a guerra, sem romantizá-la.
É claro que há aspectos nacionalistas e neste sentido, apenas digo uma coisa: No mundo sempre vai existir nações poderosas tentando dominar as nações menos poderosas, então, seja você contra ou a favor do nacionalismo ou da guerra, um exército em uma nação é uma garantia de resistência para impedir (ou tentar pelo menos) um mal maior, botem isso na cabeça, porque o mundo não é um unicórnio de asas coloridas, onde "pessoas fazem amor e não guerra", essas frases bonitas mas que são desconexas com a realidade, só serve para enganar tr0uxas e atrapalhar quem realmente está fazendo algo bom nesse sentido.
Uma história heróica e que merece ser lembrada. O FILME FEZ POR MERECER!
Nota 10!
Tempo de Matar
4.1 569 Assista AgoraUm bom filme, o discurso final no tribunal pra mim é o ápice dele.
Apesar de discordar da imagem depreciativa que eles tentam passar dos cristãos, sendo que na verdade o problema da falta de caráter está no ser humano e não na religião em si, afinal, temos pessoas desonestas em todo tipo de cargo/profissão.
Mas de resto, gostei muito e a música que toca nos créditos é maravilhosa.
Nota 9.10 para o filme!
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista AgoraUm clássico! Se tornou o meu filme nacional favorito até o momento (2021).
No começo parece uma novela da Globo, mas, depois o filme começa a ganhar seu ar mais artístico e poético, onde a história começa a conversar com o nosso eu particular, em que vemos naqueles personagens um pouco de nós, um pouco do nosso Brasil.
E foi na cena do julgamento que o filme ganhou meu coração, ali é a cereja do bolo.
Que cena incrível, bela e que nos faz refletir sobre a redenção e a morte, algo muito pouco falado no cinema no geral, ainda mais no cinema nacional.
Nota 10! <3
O Homem Que Não Vendeu Sua Alma
3.9 97 Assista AgoraRepostando um comentário que vi e define bem a minha experiência em relação a este filme:
Tem uns Spoiler né, fazê o quê!
Tem gente rue não está à venda. Tem cara que não se dobra por nada! "Quem tem a Verdade é soberano" Sir Thomas More não era um cavaleiro, mas ele tinha uma armadura indestrutível! Ele não era rei, mas ele era coroado pelo carater. Ele morreu, mas Sir Thomas More, venceu a morte. O que é viver então? Será que somente sobreviver é preciso? Mas e a honra da verdade quem carrega? Quem carrega o piano? É difícil responder pelos outros. Acho que cada um faz aquilo que consegue entender. Thomas More sabia das consequências do jogo, sabia da sua obrigação. Não é pra ter pena de Thomas More. É foda ser injustiçado, mas ele morreu pela verdade e humilhou um país inteiro. O mérito dele em ser honrado jamais seria recompensado por quem o julgou. A inocência não é um ato, a inocência é um estado de ser, é a capacidade dos íntegros. Deve ter sido uma dor alucinante ver os pedaços do pai espalhado pela cidade, como é de costume naquela época depois de julgamentos desse. Acho que eu mataria o rei.
"O Homem Que Não Vendeu Sua Alma" de Fred Zinnemann é um filmaço! A história é poderosa, cerebral e segue lenta, mas com dialogos fortes, intensos, cheio de armadilhas e verdade. A direção de Fred capricha nessa parte e foca quase tudo no poder das falas. A atuação do elenco é formidável! Paul Scofield vive Thomas More quase que de forma intelectual e fria, não que isso seja um defeito, ele era uma rocha, e sua resiliência era quase inalterável pelos vendavais da calúnia que o atingira. A sua vóz, com um poder teatral construía momentos dramaticos poderosos como na cena do julgamento. Leo McKern (Thomas Cromwell) quando entra em cena preenche toda atenção com sua enorme capacidade dramática e com seu vozeirão, mas se arrebenta na rocha Thomas More. No elenco ainda tem John Hurt e Orson Welles, mas você nem vê. Paul Scofield e Leo McKern tem todo o filme pra si. Clássico!