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João Pessoa - (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • Israel Patricio

    Boa mistura de humor com drama, de certa forma é muito sarcástico com o desfecho do que eles fizeram no Iraque. Lobbies pressionaram uma guerra, antes de 2001, só faltava o motivo. Uma coisa interessante mostrada no filme é como o governo dos EUA é corrupto e faz de tudo pra garantir os interesses destes lobbies. É uma porta giratória sem fim, aqui no Brasil o Moro destruiu o país, a indústria naval, a Petrobras, mais de 4 milhões de empregos -120bi na economia real em torno de um moralismo que nem os EUA aplicam pra eles mesmo, pois se aplicassem, seriam um país bobo e derrotado como o Brasil. O Moro hoje dá palestras e faz parte de uma agência que dá empregos pra ex-agentes da CIA e outros traíras de diversos países.
    3 mil pessoas no 11 de setembro de 2001, ao custo de entre 500-4 milhões de mortos na guerra ao terror, fora as "vidas americanas", os caras praticam imperialismo, e ficam chorando por seus mercenários morrerem numa quantidade absurdamente aceitável.

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  • Israel Patricio

    Interessante, pois mostra como começou, me lembrei de Bird Box. Temos mais personagens que o primeiro, uma preâmbulo bem feito de como aconteceu, as cenas dos monstros e os carros muito bem dirigidas. Aquele meteoro, e os monstros, veio-me sensações familiares com Cloverfield.

    Também fiquei com aquele feeling na cena quando se escondem num restaurante/bar, veio a lembrança, de O Nevoeiro, do Stephen King. A coisa de fugir para uma ilha, e lá estarem bem, me lembrou de filmes de zumbis, onde ir para ilhas, apesar de parecer boa ideia, espera-se que dê tudo errado.

    Uma coisa que sempre tem nesses filmes de fim de mundo, pessoas más agrupadas. Fico pensando se isso realmente aconteceria em todo o mundo, formação de grupos e milícias armadas numa situação de caos geral, ao invés de todo mundo se ajudar. Enfim, como diz a fala de um dos protagonistas, os que sobrevivem não são gente boa, o que é de se esperar, não é impossível. Quem tem menos empatia e nenhum respeito por situações que envolve moral e ética numa sociedade colapsada, vai ter mais chances, infelizmente.

    Mesmo nível do primeiro, as pessoas estão estranhando a quantidade de pessoas que aparece, no primeiro é limitado isso.

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  • Israel Patricio

    Não assisti com muitas expectativas mais uma adaptação do Tom Clancy, porém o filme como um todo é melhor que a segunda temporada de Jack Ryan, melhor que o filme "Jack Ryan: Operação Fantasma", o plot é mais realista, e dá para acreditar que aquilo poderia acontecer. Lembrar que os EUA elencaram a guerra ao terror para justificar o orçamento militar desde 2001, passados anos, Iraque, Afeganistão, Líbia, e outros países destruídos, ou ao passo de ser como o Iêmen, desde 2013 na Ucrânia, os EUA tencionam para colocar o maior inimigo como a sendo a Rússia, claro que a China é mais ameaça real pra eles por fatores de domínio econômico, assim manter grandes inimigos para justificar o orçamento militar e a união do país, é uma coisa real dos EUA para a OTAN.
    A trama de quase todo filme baseado nos romances de Tom Clancy quase sempre tem uma conspiração governamental, não seria diferente nesse.

    Um ponto que me chamou a atenção é mostrarem como o personagem principal é durão, e conseguirmos acreditar nisso, as cenas de ação, mesmo mostrando os inimigos mais fáceis de abater, respeita a realidade de combate com armas de fogo, tirando o encostar na parede, ou num objeto de metal, que em geral sabemos na vida real, não é difícil ser passada por um projétil de fuzil. Não veremos soldados atirando de peito aberto e com fuzil na cintura, graças a Deus!

    Ah, gostei muito como introduziram o que será provavelmente uma série de filmes, assistam a cena pós-créditos:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Rainbow Six


    Edit:
    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Depois de ver a crítica de PH Santos no Youtube, me apercebi de um problema, que poderia ter tornado o filme bem melhor, quanto aos sentimentos de vingança e desconstrução do personagem e da sua fé, faltou mais raiva quanto a tudo e todos, ao governo, parece que faltou um pouco de Jack Bauer no personagem principal.

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  • Israel Patricio
    Israel Patricio

    Acabei de ver a temporada, os dois primeiros episódios tem um ritmo lento, chega a ser desinteressante e enfadonho as vezes, mas do terceiro em diante fica tudo maravilhoso, falo da série, não das coisas para as Aias.

    É muito curioso uma coisa tão caricata está quase se tornando verdade no mundo todo devida a extrema-direita cristã, no Brasil temos o Bolsonaro e a Damares. O processo é lento e gradual, nem sempre a degradação de uma sociedade se dá de supetão e com guerra civil ou revoltas.

    O fascismo vai tomando conta de tudo, homens supostamente de Deus, fazendo tudo para "purificar" comportamentos, já vimos versões disso no século 20, e ainda em numerosos países islâmicos, não todos. No próprio Ocidente (ou sob influência), lembrando que o Brasil não faz parte dele, demorou para as mulheres terem direito a alguma coisa.

    Um ponto curioso na série é o caráter do "cidadão de bem", do "religioso", do "macho", da mulher moralista carrasca de escravas sexuais/útero, a "safadeza" continua existindo, mesmo no mundo altamente moralista, com pena de morte, decepção de membros, e etc. Os machos continuam, apesar da "religiosidade" e moralismo fundamentalista cristão, fazendo coisas nas escondidas, traindo a esposa, procurando realizar perversões sexuais, usando drogas, bebidas alcoólicas, guardando coisas (livros, revistas, jogos) proibidas para todos, fazendo práticas proibidas na própria sociedade louca em que se encontram, os líderes são praticamente todos hipócritas e suas esposas submissas, tudo isso acontecendo "Sob o Olho Dele". Existe até prostituição abençoada para os cidadão de bem cristão aliviar a "pressão", com garotas conquistadas na guerra e inférteis, lá rola droga e bebida também.

    O cristianismo, como toda religião abraâmica, é um apanhado de dissonâncias cognitivas nos seus textos principais, não à toa o comportamento maluco é o mesmo no cotidiano real dessas sociedades, pode assassinato, vingança, carrascos, pena de morte, apedrejamento, olho por olho, arrancar olhos e membros, estupros, trabalhos forçados, extermínios, tortura, expurgos, exposição e desrespeito com corpos de inimigos e indignos, barrigas de aluguel, guerra, escravizar os inimigos em trabalhos manuais e sexuais, violência, incesto, separar pais dos filhos, roubar filhos dos outros, etc, tudo sob os olhos do Deus de Abraão. A minha dissonância cognitiva preferida abordada na crítica ao fundamentalismo cristão da série é justamente a traição sob o Olhar de Deus e da esposa, nos joelhos dela, com um fim "sagrado" da reprodução.

    A série por isso tudo, também é uma metáfora para a sociedade machista latente que ainda perdurará por muitas décadas, e que talvez não se concretize como uma distopia por falta de oportunidade, mais terrível ainda é pensar que não se precisa de uma mudança abrupta, tenhamos cuidado então com o processo gradual. A base das religiões predominante no Ocidente, os textos sagrados das religiões abraâmicas realmente são um instrumento de perpetuação do machismo e de outras coisas nojentas como o capitalismo. Uma reflexão de como as coisas podem ir de mal a pior, com a direita dominando o mundo e cada vez mais escravizando consciências e corpos (depois estes estúpidos vêm criticar o socialismo). Vale lembrar que existe o "grande irmão" vigiando tudo, fora o olhar apático de Deus diante da animalidade, selvageria e injustiças dessa sociedade.

    As mulheres sofrem pra caramba, não são apenas elas que perdem coisas, mas como é dito em alguns episódios, nenhum homem é estuprado, mesmo sendo um serviçal de baixo escalão. Os homens do lado "sensato" do conflito perdem esposas e filhos, irmãos, irmãs, parentes, amigos, podem ir para campos de concentração, mas nunca serão humilhados e escravizados no mesmo nível das mulheres, que também perderam todas essas coisas. As mulheres são o núcleo central de toda violência dos "justos" dirigida à humanidade que são elas, elas que narram essa história.

    Bom refletir sobre se somos realmente livres; Se a religião nos deixa melhores de verdade; Sobre o que realmente importa numa situação de perseguição da nossa família e amigos; Sobre o machismo nosso de cada dia claro; Se mesmo na bagaça moral do niilismo atual, em que todos temos defeitos e até nos esforçamos na maldade, pra ser sincero, mas podemos ainda amar e fazer coisas boas aos outros, sem sermos forçados, ou, sermos fanáticos religiosos, monstros hipócritas que cometem todo tipo de desumanidade.

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