Pensei que ia ser um tedio sem fim, mas além da interação absurda dos Wonkies, achei bastante interessante o surrealismo no meio da relação entre espécies distintas e suas máquinas.
* A necessidade da família de Chewie por ele não era pela sua força protetora, mas sim por ele ser aquele que entendia as necessidades de sua tribo por vivência e por amor. Quase nenhum humano compreendia ou era fiel aquela famíla como Chewie.
* Aqui, a tecnologia serve tanto como um instrumento de distração quanto como mensageiro da arte (desenho). O andróide dando "leg" mostra que as máquinas também podem falhar.
* O final do especial tem sua beleza: Assim como aquela família atravessou aquele dia difícil, seus ancestrais também são lembrados por participarem dessa infidável luta. Os bons humanos fazem a diferença naquela lembrança, apesar do Império e de seus humanóides hostis.
Enfim... Assim como gosto dos bons cults, também sou propenso a curtir os ruins. A comédia aqui é melhor do que a "enfiada" na trilogia prequel, mas achei um saco aqueles dois primeiros números musicais.
Tô aprendendo a gostar mais desse aqui do que das sequências. Traz consigo um despertar, afim de nos situar sobre o que o sistema espera de nós como sociedade "alienada."
Essa Parábola de Del Toro não é sobre uma vida política de legado, mas sim sobre SER quem se É, sem opção interna de ser outra coisa. Amar, e lutar por esse amor apesar da frieza que nos rodeia.
Geralmente não curto quando um filme começa com o final, mas aqui a ideia me tocou profundamente: Por mais que nós mesmos saibamos de nossas dores, ainda sim continuamos a lutar pelo que acreditamos. Me emocionei por lembrar dos desafios sociais que eu e tantos outros enfrentamos todos os dias por tanto preconceito.
* O sistema a nossa volta (Pálido) também pode querer que a tentação (fruta) nos domine, à partir uma "Cultura" padrão para nos manter a seu alcance/controle. As fadas se foram no simples ato dos outros de "pagar pra ver", apesar da História já deixar tudo claro sobre o que poderia acontecer.
Amo o Elliot nesse papel. Revolução na prática. Sandra de Sá estaria orgulhosa kk É quase que um filme sobre a História da Humanidade.
Ao meu ver, a genialidade da obra tá na sutileza de algumas falas tipo "como saudável pra viver mais" (a longevidade do patriarcado), ou "palavra de escoteira". Foi meio decepcionante ela não cortar as bolas do cara, porém mais tarde isso se mostrava como inteligência. Nem a frieza da Chapeuzinho a igualava contra aquilo que lutava. Em certos momentos, ela mesma se martirizava pelos seus fracasos naquela situação, ou demonstrava até mesmo um pouco de compaixão, mas era o Réu que tinha que se sentir o culpado afinal de contas. Era isso que ela esperava dele.
Minha nota é baixa pela mixagem de som. Tipo, o barulho de porta batendo que foi no telhado, mas a discussão dos dois não sendo ouvida lá embaixo. Enfim...
Se mexer com memória afetiva fosse crime, esses caras seriam revolucionários. Minha mente tava a cada segundo "Ô lá, o lá!" com tanto fan service. E ainda tem as analogias relevantes pra quem curte surrealismo.
No final, é aquela sensação gostosa de coracão quentinho e olhos marejados.
Achei que ia ser gatilho atrás de gatilho, mas o filme também sabe ser um acalanto. Enquanto os personagens iam surgindo e se encontrando dentro daquela luta, brotava lágrima nos meus olhos ao ver neles simbolos distintos contra a hierarquia e machistas preconceituosos.
*Ser o amor de Cristo nas estradas é o melhor modo de vida do mundo, mas entendi o porque dele ter voltado.
*No mundo não falta só perdão, mas também corações abertos e quebrantados para a mudança.
*A sociedade vive de erros, de malandragens. Se a gente não perdoar um coração aberto, o monstro que engole a sociedade ficará maior, e o ciclo. nunca acabará
*Algumas pessoas são revolucionárias. Outras, pintam o cabelo pra parecer que são dentro de suas bolhas.
*O garoto ficando fascinado com o "buraco" do terremoto diz muito sobre a nossa juventude. A cruz como jump scare foi o melhor aviso possível pra um "pé na bunda", mas ele preferiu explorar o oculto.
*A marca da agulha no rosto da Bridget é como se fosse deixada por algum trauma. E quando a Mãe fala do ex que voltou pra "casa", liguei os pontos da analogia: Ellie é como um instrumento do que a humanidade pode causar.
*Beth era muito conciente de si para ouvir qualquer testemunho de experiência de décadas atrás, ou até mesmo a própria irmã tomada pelo negativo.
*A foto no chaveiro representa o que devemos nos apegar. É essa a "chave" que nos leva pra longe.
A intro e o final são completamente desnecessários.
Viva aos seres de poesia, oprimidos pelos padrões maudosos da sociedade.
*A Hanna representa as nossas Origens; aquelas raízes que nunca deveríamos deixar pra trás. É algo importante, pra se carregar pr'aonde for, não só pelo que eles significam pra nós, mas também por todas as decisões que fazemos.
*Até chegar a cena do restaurante, tava achando aquele romance meio desnecessário, mas foi ali que ficou claro o que eles simbolizavam: os dois faziam partes de mundos destintos, que tinham o seu charme para o desconhecido.
*Nick ainda andar com a ex mostra seu apego à classe que ele "pertence", enquanto a Alex mostrava o bom de ser diferente. Às vezes, O amor está do outro lado do "muro".
#Ser egôcentrico ou humilde? Consumista ou minimalista? Um trapezista da vida ou apenas um meio para compreendê-la? No fim das contas, entendi que só aproveita a vida com equilíbrio quem tem esses dois seres em si, porque se mutou e aprendeu com outra pessoa como ser mais um! Belíssimo!!
- "- Só com ele eu podia estar sozinha, me abrir totalmente, e também recebê-lo por completo em mim, como duas metades distintas. Cercá-lo no labirinto da felicidade compartilhada."
"- Quem era quem? Eu estava nela, e ela me envolvia. Quem, neste mundo, pode afirmar ter se unido a outra pessoa?" -
#No início, a sociedade só vai até onde as máquinas a leva e as antenas capitam. O segredo em ser Poeta está em ver e ir além do óbvio, pra se aprofundar nas camadas do outro ser, assim como no seu próprio.
#Durante o mónologo da cena do acidente, minha memória parecia um slide. Gratificante!
#O ator conversando com o Anjo, como se estivese falando com o seu "Eu" interior, é tão divertido quanto emocionante. Quem teve depressão sabe como é ser amor e não poder compartilhar com o mundo por medo ou falta de confiança.
É angustiante quando a mulher puxa a orelha da menina por causa de um pão, pra mais tarde falar docemente com um soldado fascista. "Quando menores, são melhores"
*A inimizade entre família (sobretudo aos seres puros) é criar o próprio inimigo pro futuro. Começam a aprender que precisam se defender até do próprio povo, e não só de um inimigo em comum.
*Por que a guerra ensina tanto pra alguns jovens? Pra eles, seria omissão se distanciar tanto das guerras, pra preservar a sua inocencia e a sua arte?
*Para Lucy, o "meio do mato" representava a natureza selvagem, onde ela precisaria ficar o tempo todo alerta contra os "animais no cio". Por isso ela fantasiava ir para a "cidade" (simbolo de tecnologia e contrução) com o ser amado. O ponto de vista patriarcal estava todo ali!
*A criança pedindo atenção me doeu o coração, e no contexto da obra chega a ser doentio! Não existia amor naquele lugar, só objetificação.
*Minha alma sorriu na cena da reunião na piscina. Por um breve momento, estão todos distraídos, nus e totalmente livres de qualquer maldade.
*Lucy vai sabendo se posicionar à partir do que significava para aqueles que estavam ao seu redor. Até porque pra amar alguém a gente precisa se amar primeiro (cena do espelho). Só assim se consegue tomar a decisão certa no momento difícil.
*Enquanto a roteirista queria falar da luta feminina contra o mundo ao seu redor, o diretor só pensava em criar uma tensão sexual entre os personagens. Isso é até citado com ironia no decorrer da película: enquanto alguns artistas colocam o ser no que fazem, outros só seguem a risca o que foi composto por alguém. Pelo menos o final foi bonitinho.
*Ou você segue em frente com um fantasma do passado pra sempre na sua cabeça, ou vai lá e enfrenta a circunstância definitiva. Mas enfim com as cartas na mesa, quem terá o Coringa sortudo?
*Gostei da edição vitoriosa do inicio. Foi até bom pra fé da Ripley aquele bando de convencidos e orgulhosos marchando para a missão.
*Ao invés de deixar tudo explodir, Ripley deu vazão ao ódio, despertando esse mesmo sentimento na criatura. A típica história da decandência Humana. Bem, pelo menos a mulher badass ganhou essa batalha hahaha Meu coração bissexual derretee
*Todos os tripulantes daquela nave perderam suas mesquices ou foram expostos pelas circunstâncias. Estavam muito acostumados com a nave "Mãe" os controlando, e por isso aquela situação foi um click mental, como uma luz apagada por décadas se acendendo para mostrar um mundo novo.
*O Robô que coleciona imagens de mulheres nuas na parede me remeteu à cultura que automiza o corpo como algo puramente sexual. A cena da Ripley se despindo sozinha se conectou a isso, representando o respirar de um corpo livre e zen.
*A direção do filme nos faz perceber a nossa própria respiração.
*VERSÃO DO DIRETOR exibida num festival em 88, e lançada em 2002.*
O Cinema me deixa sensivel para perdoar, ressignificar, despertar e entender o silêncio do outro. Me leva além do destino "predestinado" de medo e opressão. É criação de Deus! Culpado por todas às vezes que achei um novo horizonte e acolhi alguém nos meus braços para ver o pôr do sol.
Tudo que foge do padrão é uma forma de confrontar a dor que a sociedade causa. Desde a música que fazemos até o corte de cabelo que preferimos.
O nó na garganta foi inevitável, e a dublagem brasileira ajudou nisso.
A animação é quase sempre boa, tirando algumas luzes e a movimentação Play 1. Se tivesse sido feita com atores, com certeza teria sido indicada ao Oscar.
* No ideal ignorante do protagonista, a mentira o ajuda em sua trajetória "True Lies", pois é encenada e tem um "ide". Fiquei o tempo todo pensando "Porque essa mania de mentir?! Se ele tivesse falado desde o início, teria polpado bastante tempo."
*Ainda não entendi se Harry tinha se casado por amor ou pra criar uma aparência social.
* Como espião, Harry entrou na festa à partir de um interesse; no fundo assim como todos os reais convidados do local.
* Os malucos e extravagantes sempre serão os mais honestos. Enquanto os terroristas mostravam isso com bombas, Harry usava de um jato-caça para transbordar o que o seu coração sentia de verdade.
*O cavalo escravo do sistema fez a única escolha que ele poderia naquelas condições: Não se arriscou pelos outros, e quis deixar pra lá. Ser irracional tem suas vantagens. (?) Ao meu ver, isso se conecta com outra cena: Os empregados estranhando a doçura da patroa com uma pessoa de interesse dela.
* Algumas pessoas não ligam pra mentira do mundo. Mas os mais especiais sim. Elas precisam de comunicacação, de ser ouvidas e confiadas.
*Àquelas esculturas guardando armas perigosas em seu interior me lembrou do Respeito social ao Hereditário, que é a coisa mais perigosa que persiste na raíz da sociedade.
Guerra nas Estrelas: Especial de Natal
2.0 54Pensei que ia ser um tedio sem fim, mas além da interação absurda dos Wonkies, achei bastante interessante o surrealismo no meio da relação entre espécies distintas e suas máquinas.
* A necessidade da família de Chewie por ele não era pela sua força protetora, mas sim por ele ser aquele que entendia as necessidades de sua tribo por vivência e por amor. Quase nenhum humano compreendia ou era fiel aquela famíla como Chewie.
* Aqui, a tecnologia serve tanto como um instrumento de distração quanto como mensageiro da arte (desenho). O andróide dando "leg" mostra que as máquinas também podem falhar.
* O final do especial tem sua beleza: Assim como aquela família atravessou aquele dia difícil, seus ancestrais também são lembrados por participarem dessa infidável luta. Os bons humanos fazem a diferença naquela lembrança, apesar do Império e de seus humanóides hostis.
Enfim... Assim como gosto dos bons cults, também sou propenso a curtir os ruins. A comédia aqui é melhor do que a "enfiada" na trilogia prequel, mas achei um saco aqueles dois primeiros números musicais.
Terra Fria
3.9 275 Assista AgoraEsse filme deveria ser lição de casa pra escola.
Valente
3.5 257 Assista Agora* A entorpecida pelo medo acha a cruz bonita. Já a revoltada, escolhe a ação para alcançar paz.
* O egoísmo é a fagulha necessária para a revolução, mas quando atrelada a empatia, e não a frieza.
* Os machucados que procuram justiça não se importam em ter mais uma marca na busca por ela.
Vizinhos
2.2 84Negatividade tóxica é bem diferente de revolução. Engata na felicidade alheia também, porra!!
As piadas repetitivas do Paulinho foram um saco kkkk e essa voz arranhada do Hassum? pqp
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraTô aprendendo a gostar mais desse aqui do que das sequências. Traz consigo um despertar, afim de nos situar sobre o que o sistema espera de nós como sociedade "alienada."
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KEssa Parábola de Del Toro não é sobre uma vida política de legado, mas sim sobre SER quem se É, sem opção interna de ser outra coisa. Amar, e lutar por esse amor apesar da frieza que nos rodeia.
Geralmente não curto quando um filme começa com o final, mas aqui a ideia me tocou profundamente: Por mais que nós mesmos saibamos de nossas dores, ainda sim continuamos a lutar pelo que acreditamos. Me emocionei por lembrar dos desafios sociais que eu e tantos outros enfrentamos todos os dias por tanto preconceito.
* O sistema a nossa volta (Pálido) também pode querer que a tentação (fruta) nos domine, à partir uma "Cultura" padrão para nos manter a seu alcance/controle. As fadas se foram no simples ato dos outros de "pagar pra ver", apesar da História já deixar tudo claro sobre o que poderia acontecer.
Menina Má.Com
3.3 1,2KAmo o Elliot nesse papel. Revolução na prática. Sandra de Sá estaria orgulhosa kk É quase que um filme sobre a História da Humanidade.
Ao meu ver, a genialidade da obra tá na sutileza de algumas falas tipo "como saudável pra viver mais" (a longevidade do patriarcado), ou "palavra de escoteira". Foi meio decepcionante ela não cortar as bolas do cara, porém mais tarde isso se mostrava como inteligência. Nem a frieza da Chapeuzinho a igualava contra aquilo que lutava. Em certos momentos, ela mesma se martirizava pelos seus fracasos naquela situação, ou demonstrava até mesmo um pouco de compaixão, mas era o Réu que tinha que se sentir o culpado afinal de contas. Era isso que ela esperava dele.
Minha nota é baixa pela mixagem de som. Tipo, o barulho de porta batendo que foi no telhado, mas a discussão dos dois não sendo ouvida lá embaixo. Enfim...
*DVD brasileiro cortado (4:3)*
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 787 Assista AgoraSe mexer com memória afetiva fosse crime, esses caras seriam revolucionários. Minha mente tava a cada segundo "Ô lá, o lá!" com tanto fan service. E ainda tem as analogias relevantes pra quem curte surrealismo.
No final, é aquela sensação gostosa de coracão quentinho e olhos marejados.
Graças a Deus
3.8 83 Assista AgoraAchei que ia ser gatilho atrás de gatilho, mas o filme também sabe ser um acalanto. Enquanto os personagens iam surgindo e se encontrando dentro daquela luta, brotava lágrima nos meus olhos ao ver neles simbolos distintos contra a hierarquia e machistas preconceituosos.
Padre Pedro e a Revolta das Crianças
2.7 12Por detrás das atuações canastronas (e divertidas) há um roteiro bem afiado e pouco desenvolvido. Uma pena.
Quase cuspi meu cafézin vendo o Ivo kkkkk
Calvário
3.6 134*Ser o amor de Cristo nas estradas é o melhor modo de vida do mundo, mas entendi o porque dele ter voltado.
*No mundo não falta só perdão, mas também corações abertos e quebrantados para a mudança.
*A sociedade vive de erros, de malandragens. Se a gente não perdoar um coração aberto, o monstro que engole a sociedade ficará maior, e o ciclo. nunca acabará
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 818 Assista Agora*Algumas pessoas são revolucionárias. Outras, pintam o cabelo pra parecer que são dentro de suas bolhas.
*O garoto ficando fascinado com o "buraco" do terremoto diz muito sobre a nossa juventude. A cruz como jump scare foi o melhor aviso possível pra um "pé na bunda", mas ele preferiu explorar o oculto.
*A marca da agulha no rosto da Bridget é como se fosse deixada por algum trauma. E quando a Mãe fala do ex que voltou pra "casa", liguei os pontos da analogia: Ellie é como um instrumento do que a humanidade pode causar.
*Beth era muito conciente de si para ouvir qualquer testemunho de experiência de décadas atrás, ou até mesmo a própria irmã tomada pelo negativo.
*A foto no chaveiro representa o que devemos nos apegar. É essa a "chave" que nos leva pra longe.
A intro e o final são completamente desnecessários.
Inspetor Faustão e o Mallandro: A Missão (Primeira e Única)
2.0 256O carisma desse filme é inegável hahaha
Flashdance: Em Ritmo de Embalo
3.4 643 Assista AgoraViva aos seres de poesia, oprimidos pelos padrões maudosos da sociedade.
*A Hanna representa as nossas Origens; aquelas raízes que nunca deveríamos deixar pra trás. É algo importante, pra se carregar pr'aonde for, não só pelo que eles significam pra nós, mas também por todas as decisões que fazemos.
*Até chegar a cena do restaurante, tava achando aquele romance meio desnecessário, mas foi ali que ficou claro o que eles simbolizavam: os dois faziam partes de mundos destintos, que tinham o seu charme para o desconhecido.
*Nick ainda andar com a ex mostra seu apego à classe que ele "pertence", enquanto a Alex mostrava o bom de ser diferente. Às vezes, O amor está do outro lado do "muro".
Asas do Desejo
4.3 493 Assista Agora#Ser egôcentrico ou humilde? Consumista ou minimalista? Um trapezista da vida ou apenas um meio para compreendê-la? No fim das contas, entendi que só aproveita a vida com equilíbrio quem tem esses dois seres em si, porque se mutou e aprendeu com outra pessoa como ser mais um! Belíssimo!!
-
"- Só com ele eu podia estar sozinha, me abrir totalmente, e também recebê-lo por completo em mim, como duas metades distintas. Cercá-lo no labirinto da felicidade compartilhada."
"- Quem era quem? Eu estava nela, e ela me envolvia. Quem, neste mundo, pode afirmar ter se unido a outra pessoa?"
-
#No início, a sociedade só vai até onde as máquinas a leva e as antenas capitam. O segredo em ser Poeta está em ver e ir além do óbvio, pra se aprofundar nas camadas do outro ser, assim como no seu próprio.
#Durante o mónologo da cena do acidente, minha memória parecia um slide. Gratificante!
#O ator conversando com o Anjo, como se estivese falando com o seu "Eu" interior, é tão divertido quanto emocionante. Quem teve depressão sabe como é ser amor e não poder compartilhar com o mundo por medo ou falta de confiança.
O Jovem Guerreiro
3.6 6É angustiante quando a mulher puxa a orelha da menina por causa de um pão, pra mais tarde falar docemente com um soldado fascista. "Quando menores, são melhores"
*A inimizade entre família (sobretudo aos seres puros) é criar o próprio inimigo pro futuro. Começam a aprender que precisam se defender até do próprio povo, e não só de um inimigo em comum.
*Por que a guerra ensina tanto pra alguns jovens? Pra eles, seria omissão se distanciar tanto das guerras, pra preservar a sua inocencia e a sua arte?
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraComo um prova de resistência, o amor e a fé sempre nos colocarão na beira do precipicio. A emoção e a evolução de se viver está nisso. Foda-se o medo!
Me emocionei na cena do parto. Esse momento passa uma vibe maravilhosa de Pureza.
Beleza Roubada
3.5 259*Para Lucy, o "meio do mato" representava a natureza selvagem, onde ela precisaria ficar o tempo todo alerta contra os "animais no cio". Por isso ela fantasiava ir para a "cidade" (simbolo de tecnologia e contrução) com o ser amado. O ponto de vista patriarcal estava todo ali!
*A criança pedindo atenção me doeu o coração, e no contexto da obra chega a ser doentio! Não existia amor naquele lugar, só objetificação.
*Minha alma sorriu na cena da reunião na piscina. Por um breve momento, estão todos distraídos, nus e totalmente livres de qualquer maldade.
*Lucy vai sabendo se posicionar à partir do que significava para aqueles que estavam ao seu redor. Até porque pra amar alguém a gente precisa se amar primeiro (cena do espelho). Só assim se consegue tomar a decisão certa no momento difícil.
*Enquanto a roteirista queria falar da luta feminina contra o mundo ao seu redor, o diretor só pensava em criar uma tensão sexual entre os personagens. Isso é até citado com ironia no decorrer da película: enquanto alguns artistas colocam o ser no que fazem, outros só seguem a risca o que foi composto por alguém. Pelo menos o final foi bonitinho.
Aliens: O Resgate
4.0 810 Assista Agora*VERSÃO DE CINEMA*
*Ou você segue em frente com um fantasma do passado pra sempre na sua cabeça, ou vai lá e enfrenta a circunstância definitiva. Mas enfim com as cartas na mesa, quem terá o Coringa sortudo?
*Gostei da edição vitoriosa do inicio. Foi até bom pra fé da Ripley aquele bando de convencidos e orgulhosos marchando para a missão.
*Ao invés de deixar tudo explodir, Ripley deu vazão ao ódio, despertando esse mesmo sentimento na criatura. A típica história da decandência Humana. Bem, pelo menos a mulher badass ganhou essa batalha hahaha Meu coração bissexual derretee
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista Agora*VERSÃO DE CINEMA*
*Todos os tripulantes daquela nave perderam suas mesquices ou foram expostos pelas circunstâncias. Estavam muito acostumados com a nave "Mãe" os controlando, e por isso aquela situação foi um click mental, como uma luz apagada por décadas se acendendo para mostrar um mundo novo.
*O Robô que coleciona imagens de mulheres nuas na parede me remeteu à cultura que automiza o corpo como algo puramente sexual. A cena da Ripley se despindo sozinha se conectou a isso, representando o respirar de um corpo livre e zen.
*A direção do filme nos faz perceber a nossa própria respiração.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista Agora*VERSÃO DO DIRETOR exibida num festival em 88, e lançada em 2002.*
O Cinema me deixa sensivel para perdoar, ressignificar, despertar e entender o silêncio do outro. Me leva além do destino "predestinado" de medo e opressão. É criação de Deus! Culpado por todas às vezes que achei um novo horizonte e acolhi alguém nos meus braços para ver o pôr do sol.
O Segredo do Meu Sucesso
3.3 90 Assista AgoraA maior fraqueza do Patriarcado é quase sempre o seu intimo mal amado. Digo quase sempre pq nem tem como saber se eles são realmente importantes.
Sem Norte
3.9 5 Assista AgoraTudo que foge do padrão é uma forma de confrontar a dor que a sociedade causa. Desde a música que fazemos até o corte de cabelo que preferimos.
O nó na garganta foi inevitável, e a dublagem brasileira ajudou nisso.
A animação é quase sempre boa, tirando algumas luzes e a movimentação Play 1. Se tivesse sido feita com atores, com certeza teria sido indicada ao Oscar.
True Lies
3.5 437* No ideal ignorante do protagonista, a mentira o ajuda em sua trajetória "True Lies", pois é encenada e tem um "ide". Fiquei o tempo todo pensando "Porque essa mania de mentir?! Se ele tivesse falado desde o início, teria polpado bastante tempo."
*Ainda não entendi se Harry tinha se casado por amor ou pra criar uma aparência social.
* Como espião, Harry entrou na festa à partir de um interesse; no fundo assim como todos os reais convidados do local.
* Os malucos e extravagantes sempre serão os mais honestos. Enquanto os terroristas mostravam isso com bombas, Harry usava de um jato-caça para transbordar o que o seu coração sentia de verdade.
*O cavalo escravo do sistema fez a única escolha que ele poderia naquelas condições: Não se arriscou pelos outros, e quis deixar pra lá. Ser irracional tem suas vantagens. (?) Ao meu ver, isso se conecta com outra cena: Os empregados estranhando a doçura da patroa com uma pessoa de interesse dela.
* Algumas pessoas não ligam pra mentira do mundo. Mas os mais especiais sim. Elas precisam de comunicacação, de ser ouvidas e confiadas.
*Àquelas esculturas guardando armas perigosas em seu interior me lembrou do Respeito social ao Hereditário, que é a coisa mais perigosa que persiste na raíz da sociedade.