Últimas opiniões enviadas
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É um filme muito incrível. Mas entendo que não seja um filme que agrade todos os públicos. É o tipo de filme de nuances. Além do que é diretamente mostrado, tem muitos detalhes que podem passar despercebidos.
Toda a questão do abuso sexual é uma delas. Desde o início do filme, são dadas indiretas sobre isso. Desde a irmã pedindo, em outra sala, para tirarem as mãos dela, e depois com a Zsofia. Por fim, culminado no abuso que o Laslo sofre, naquela necessidade masculina de querer ser o dominante e ver que estava perdendo esse posto pelo seu arquiteto. Tanto que, quando Erzse faz a acusação, só a filha fica do lado dela.
Para quem é da área da arquitetura, como eu, algumas coisas podem soar um tanto decepcionantes. Particularmente, tentei ignorar alguns aspectos. Apesar de entender que, no período modernista, tudo era meio "extra" assim mesmo. Egocêntrico, conceitual, blablabla. Interessante também ver como trabalharam no filme a relação do arquiteto/artista/prestador de serviços com o dinheiro do cliente.
Um grande problema é a duração. Particularmente, sei que não seria fácil assistir esse filme em casa. Dava pra cortas uns bons minutos. O filme é tecnicamente impecável, com grande destaque à Adrien Brody (vai levar o Oscar merecidamente), à fotografia e à direção.
Últimos recados
- Nenhum recado para Gustavo Benedetti.
Ainda bem que as músicas são ótimas, e as atuações tão boas quanto. Mas no meio de tanta cinebiografia musical, essa torna-se apenas mais uma, sem nada de novo ou grandioso.