Acho que a primeira coisa para falar é do traço da CLAMP, que é sempre refinado, dando uma qualidade enorme pra todas as obras do grupo. Sobre esse filme em especial, ele começa fazendo um apanhado rápido e meio simbólico de eventos relevantes do anime. Mas logo depois melhora e investe muito em cenas mais "impactantes", a narrativa vai fluindo de uma forma mais clara (assista em HD). A ideia de “X” sobre destino, o universo onírico (dos sonhos), está presente, assim como a responsabilidade sobre as escolhas que tomamos a partir dos nossos desejos, e acredito que “X” fale muito sobre isso se formos olhar de perto, assim como os conflitos dos desejos dos personagens entre si. As cenas de luta são bem elaboradas e divertidas, e nenhuma parece feita para preencher algum espaço vazio, elas têm uma medida certa dentro do contexto geral. O plot twist do final é memorável, o amor sempre vai vencer, e nesse caso o sacrifício é o inevitável. (?) E talvez o problema desse filme seja que o Shounen-ai fica mais de lado em comparação com o anime, o que é uma pena porque era outro ponto bem forte da série. Mas um pouco de sutileza rola, só que sempre envolvendo forças maiores. “Nós podemos escolher o nosso destino”, disse o Kamui. Eu veria tranquilamente mais uma hora de filme explorando Subaru e Inuki, que fizeram falta, mas esses cortes são justificáveis. E tava com medo de ver esse filme e estragar a minha impressão de "X", mas agora gosto ainda mais. :) Enfim, recomendo! Entrou pros meus favoritos, tanto quanto o anime.
Uma jornada, uma história de caminho e não de fim. De como as crianças do primeiro OVA sentem falta dos seus tutores e família, como lidam com o abandono, com a ausência ou até com a rejeição. Depois, no segundo, descobrimos como a protagonista encontra nos seus amigos o suporte que esperava ter encontrado na mãe, e de como isso a fortalece e faz dela uma guerreira, literalmente. Uma história bem bonita, um cult com traços refinados e estilo único da CLAMP. Gostaria de ler o mangá um dia...
Vale buscar outras interpretações para linkar algumas coisas como o contexto da campanha "Hands Across America" e o bunker dos coelhos. Outras coisas tem uma resposta óbvia já no início, e também há as que estão escancaradas durante o filme todo. Faz pensar sobre privilégios e condutas construídas socialmente. Engraçado, assustador, e inteligente.
"One wants to move through life with elegance and grace, blossoming in frequent, but with exquisit taste and perfect timing. Like a rare bloom, a zebra orchid. One wants, but one so seldom gets what one wants. Does one? No. One does not. One gets fucked over, one dies at thirty, robbed of decades of decay - fuck this shit!"
Pensei que era uma história adolescente de ensino médio sobre términos, e na verdade é um filme sobre jovens, erros e uma garota com sérios problemas de obsessão. Bem desenvolvido e tenso no final, mais um joinha pro Netflix pelas produções irreverentes!
David Lynch não pediu a nenhum dos atores para improvisarem no filme, acredita que improviso é uma ferramenta pra quando o diretor não sabe o que fazer com os personagens. Cada uma das cenas é pensada individualmente e essas foram surgindo uma a uma, de ideias e diálogos durante a produção do próprio longa, para depois serem colocadas na edição final. Lynch é um artista, e esse filme é uma das suas obras primas. Extremamente perturbador, aconselhável que se assista à noite, de madrugada.
Assisti ontem e tomei um soco na cara. Faz, muito pontualmente, pensar sobre a aceitação do paciente com dependência química na sociedade e o que ela tem a oferecer a ele, para além de trabalho - coisa que normalmente está fora da cogitação do familiar e co-dependente (que seria amor, compreensão, ou no mínimo empatia). Também pensei, entre outras coisas, no nome que damos pras doenças aqui e na Noruega, e como elas se aplicam de formas inegavelmente diferentes nas pessoas ao redor do mundo, ainda sendo usadas como rótulos pra normalizar o tão mutável ser humano. Baita filme!
Por quê Prometheus é um prelúdio perfeito de Alien? (ou pelo menos o começo dele) O filme tem uma narrativa que joga com o espectador, ficando cada vez mais instigante. Foi produzido e dirigido pelo Ridley Scott, que é o verdadeiro pai do conceito Space Jockey original (aquele que o monstro fica mais na imaginação e no escuro da tela do que na nossa cara cuspindo ácido), e foi feito sem querer ser um blockbuster arrasador, e sim pra paladares mais inteligentes que sabem saborear uma história bem contada.
Tanto é que o momento "vamos salvar a humanidade" é apenas um trecho do conteúdo, o que foge do "Aliens - O Resgate" de James Cameron, por exemplo, e embarca num questionamento muito mais profundo sobre a humanóides, humanidade, andróides, e monstros espaciais, para culminar na relação de criador x criatura.
Diria até que esse filme seria como um encontro de Alien com Blade Runner, ou além disso: poderiam talvez as duas obras ambientarem-se no mesmo universo, sendo uma no nosso planeta já em distopia e a outra no espaço, onde temos a promessa de uma vida melhor e um novo começo para a humanidade. A segunda parte vem com o sub-título de Paraíso, que se refere aos Engenheiros claramente, assim como a escolha final de Shaw que nos leva ainda mais para o lado não-convencional de desfecho da nova saga. Esperamos ansiosamente essa continuação.
Angelic Layer
3.7 10Sci-fi de lutinha, completamente infantil e vazio. Não só não é bom, como é ruim, recomendo não perder o seu tempo. CLAMP tem coisa mil vezes melhor.
X/1999
3.7 13Acho que a primeira coisa para falar é do traço da CLAMP, que é sempre refinado, dando uma qualidade enorme pra todas as obras do grupo. Sobre esse filme em especial, ele começa fazendo um apanhado rápido e meio simbólico de eventos relevantes do anime. Mas logo depois melhora e investe muito em cenas mais "impactantes", a narrativa vai fluindo de uma forma mais clara (assista em HD).
A ideia de “X” sobre destino, o universo onírico (dos sonhos), está presente, assim como a responsabilidade sobre as escolhas que tomamos a partir dos nossos desejos, e acredito que “X” fale muito sobre isso se formos olhar de perto, assim como os conflitos dos desejos dos personagens entre si. As cenas de luta são bem elaboradas e divertidas, e nenhuma parece feita para preencher algum espaço vazio, elas têm uma medida certa dentro do contexto geral. O plot twist do final é memorável, o amor sempre vai vencer, e nesse caso o sacrifício é o inevitável. (?)
E talvez o problema desse filme seja que o Shounen-ai fica mais de lado em comparação com o anime, o que é uma pena porque era outro ponto bem forte da série. Mas um pouco de sutileza rola, só que sempre envolvendo forças maiores. “Nós podemos escolher o nosso destino”, disse o Kamui. Eu veria tranquilamente mais uma hora de filme explorando Subaru e Inuki, que fizeram falta, mas esses cortes são justificáveis. E tava com medo de ver esse filme e estragar a minha impressão de "X", mas agora gosto ainda mais. :)
Enfim, recomendo! Entrou pros meus favoritos, tanto quanto o anime.
RG Veda
3.0 2Uma jornada, uma história de caminho e não de fim. De como as crianças do primeiro OVA sentem falta dos seus tutores e família, como lidam com o abandono, com a ausência ou até com a rejeição. Depois, no segundo, descobrimos como a protagonista encontra nos seus amigos o suporte que esperava ter encontrado na mãe, e de como isso a fortalece e faz dela uma guerreira, literalmente. Uma história bem bonita, um cult com traços refinados e estilo único da CLAMP. Gostaria de ler o mangá um dia...
Sozinho Contra Todos
4.0 313De LONGE um dos melhores filmes que já vi. Espetacular.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraO tom extremista das cenas de ficção é pra alarmar mesmo, a coisa não vai bem.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraVale buscar outras interpretações para linkar algumas coisas como o contexto da campanha "Hands Across America" e o bunker dos coelhos. Outras coisas tem uma resposta óbvia já no início, e também há as que estão escancaradas durante o filme todo. Faz pensar sobre privilégios e condutas construídas socialmente. Engraçado, assustador, e inteligente.
Angels in America
4.2 126 Assista Agora"One wants to move through life with elegance and grace, blossoming in frequent, but with exquisit taste and perfect timing. Like a rare bloom, a zebra orchid. One wants, but one so seldom gets what one wants. Does one? No. One does not. One gets fucked over, one dies at thirty, robbed of decades of decay - fuck this shit!"
Fica Comigo
2.1 443 Assista AgoraPensei que era uma história adolescente de ensino médio sobre términos, e na verdade é um filme sobre jovens, erros e uma garota com sérios problemas de obsessão. Bem desenvolvido e tenso no final, mais um joinha pro Netflix pelas produções irreverentes!
O Amor é Para Todos
4.0 333Pesado, nada fácil.
Império dos Sonhos
3.8 433David Lynch não pediu a nenhum dos atores para improvisarem no filme, acredita que improviso é uma ferramenta pra quando o diretor não sabe o que fazer com os personagens. Cada uma das cenas é pensada individualmente e essas foram surgindo uma a uma, de ideias e diálogos durante a produção do próprio longa, para depois serem colocadas na edição final. Lynch é um artista, e esse filme é uma das suas obras primas.
Extremamente perturbador, aconselhável que se assista à noite, de madrugada.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Assisti ontem e tomei um soco na cara.
Faz, muito pontualmente, pensar sobre a aceitação do paciente com dependência química na sociedade e o que ela tem a oferecer a ele, para além de trabalho - coisa que normalmente está fora da cogitação do familiar e co-dependente (que seria amor, compreensão, ou no mínimo empatia).
Também pensei, entre outras coisas, no nome que damos pras doenças aqui e na Noruega, e como elas se aplicam de formas inegavelmente diferentes nas pessoas ao redor do mundo, ainda sendo usadas como rótulos pra normalizar o tão mutável ser humano.
Baita filme!
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraChuck Bass mudo.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraPor quê Prometheus é um prelúdio perfeito de Alien? (ou pelo menos o começo dele)
O filme tem uma narrativa que joga com o espectador, ficando cada vez mais instigante. Foi produzido e dirigido pelo Ridley Scott, que é o verdadeiro pai do conceito Space Jockey original (aquele que o monstro fica mais na imaginação e no escuro da tela do que na nossa cara cuspindo ácido), e foi feito sem querer ser um blockbuster arrasador, e sim pra paladares mais inteligentes que sabem saborear uma história bem contada.
Tanto é que o momento "vamos salvar a humanidade" é apenas um trecho do conteúdo, o que foge do "Aliens - O Resgate" de James Cameron, por exemplo, e embarca num questionamento muito mais profundo sobre a humanóides, humanidade, andróides, e monstros espaciais, para culminar na relação de criador x criatura.
A segunda parte vem com o sub-título de Paraíso, que se refere aos Engenheiros claramente, assim como a escolha final de Shaw que nos leva ainda mais para o lado não-convencional de desfecho da nova saga. Esperamos ansiosamente essa continuação.
Dirty Girl
3.7 326Que filme mais querido! <3
Arraste-me para o Inferno
2.8 2,8K Assista AgoraSam Raimi sendo mestre, muito bom!
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraDormi.