O visual está ok, bacana, agora o Trailer não deu tesão nenhum. Qual será o destino pior que a morte? Quem for ver o filme volta para falar se vale mesmo ver...
Coisas tão simples tornam este filme um símbolo. (Vamos lembrar que é uma produção francesa, e o roteiro veio de um livro. Isso já diz muito sobre o que podemos encontrar quando sentamos para ver este título.)
A limusine como gaiola inviolável, impenetrável, quase uma nave alienígena, transformando seu ocupante em extra-terrestre mesmo. Alienado num mundo à parte, o protagonista vive uma existência bizarra, moldada de acordo com seu desejos e previsões. Eric é um futurologista do mercado, e no filme, atravessa a cidade porque quer cortar o cabelo. Na "Cosmópolis", a única coisa que ele não encontra é harmonia. Sua ida ao barbeiro "ideal" é emblemática. Eric no começo sente-se dono de tudo e na verdade percebe não ser dono de nada; a mulher com quem casou lhe é uma estranha e ele simplesmente é incapaz de fazer sexo com ela. Mas está tudo bem, o dinheiro vai comprando tudo, sexo, segurança, dados... Até que o dinheiro não compra mais nada: Eric, escravo do capital (ou mais que isso, o dinheiro e toda a realidade que ele é capaz de moldar à sua volta é o ar que ele respira, é o tecido da própria realidade), uma vez "falido" vê a realidade que ele conhece desmoronar, mesmo que nada esteja realmente acontecendo... (o que é especialmente siginificativo, pois quando algo realmente acontece [protesto na rua] e a realidade desmorona, para ele é como se nada estivesse acontecendo, porque ele não é afetado de modo algum em seu caixão/nave). A torta na cara... marco. Há uma outra realidade que Eric não controla, onde existem pessoas que ele não controla que fazem coisas por motivos que ele não é capaz de prever/entender. Em cena seguinte o protagonista mata seu segurança com sua própria arma, pois ele não tem mais utilidade, embora o protagonista tenha isso semi-consciente. Eric é um vilão do capitalista, tão alienado dessa realidade quanto das pessoas que ele explora. A partir daí, Eric mecanicamente busca um fim, que na verdade ele acaba por enteder que ele busca o fim e não "um" fim.
Paul Giamatti entra para "fechar" a história, o diálogo final é também cheio de lacunas e alusões, como todo o filme, como todo o livro, mas serve àqueles que conseguiram "entrar no bonde" para costurar todo o percurso.
A fala final de Paul para mim foi emocionante. “I thought you were going to save me! I wanted you to save me.” Não. O protagonista será salvo por seu assassino.
O filme é recheado por frases curtas que escorrem sabedoria e "verdade"
como "You should have listened to your body”, murmurada por Paul,
e na verdade, todo o filme é feito com essa camada de fumaça perceptiva que faz tudo parecer tão vago, nada mais do que a estética perfeita para falar sobre a alienação e o capitalismo, se é que as duas coisas precisam de palavras distintas para obter significado. Entra então o ator perfeito para a estética do vago, Robert Pattinson, que obviamente vai adquirir "tom e cor" ao representar com Paul no final, mas mais porque o personagem começa "a sair da bolha" do que pelo fato de Paul ser um ator com intensidade.
As tomadas que muitas vezes passam minutos sem cortes perturbam como deveriam perturbar, e muita coisa pode passar batida por causa do "deslocamento de tempo"
(que é uma das pérolas do filme, quando discutem na limusine que o capitalismo compra até frações dos seus segundos, seu tempo de vida, fração de segundo até fração de segundo, fazendo de você um consumido, bem ao contrário do que a "realidade" da capitalismo gosta de nos rotular, como "consumidores"), como "esquecer" cenas inteiras... Como alguém pode esquecer da cena, por exemplo, de Eric dando um tiro na própria mão?? Porque
não vem embalada nos moldes estéticos de um filme "didático", e toda informação visual, ou não, que não obtém significado na mente, tende a ser esquecida... e muita gente sai do cinema e não sabe o que viu, saem com um grande branco, o que é mais um motivo para as pessoas saírem no meio do filme: o filme está passando, mas não está passando por suas cabeças, o filme está passando POR elas e nada mais natural do que simplesmente se remover da frente da projeção, uma vez que não consegue absorvê-la. Fascinante!
É a sensação que as pessoas tem hoje em dia. Algo está passando, algo está acontecendo, mas não estou entendendo nada, então melhor parar de tentar entender.
No filme, em um letreiro, pisca em vermelho “O espectro do capitalismo ronda o mundo”, e é bem verdade,
enquanto o fantasma corporativo mastiga o mundo, ninguém dá a mínima, mas não porque não se importam (todos se importam) mas porque ninguém consegue entender o que está acontecendo de verdade e não querem mostrar que realmente não estão entendendo nada...
Camadas e mais camadas de cinema e de significado + estética particular faz deste um filme que deve ser revisto e revisto. Como Fausto, recém-lançado, há um tempo "deslocado" do tempo comum, fazendo a narrativa não ser um copy + paste de causa e efeito, que para a maioria das pessoas faz com que se torne impossível ligar os acontecimentos, falas e portanto acompanhar com atenção e dar significado ao que acontece. "Chato", "arrastado", "parado", "tedioso" é o que resulta quando o espectador não consegue conversar com o filme da maneira que este se propõe. Arte. Incomoda. Para. Causar. Efeito. Cronenberg quer que as pessoas saiam da "função" de espectador.
Bom lembrar que isto é o que chamamos de cinema. Há também aquilo que chamamos de "filme". Se você quer ver um filme, não veja Cosmopolis...
Dá até um nó de tão claro que fica as relações e por fim a intensa fragilidade, fragilidade de tudo, tudo se esvaindo e os homens cegos em jogos do "eu".
Charlize Theron não estava interpretando a bruxa má em outro filme?
Fosse outro o contexto e a atuação teria se encaixado melhor e teria parecido mais madura. A tensão psicológica que se poderia criar a partir das diferenças entre os personagens foi por água abaixo pela falta de desenvolvimento. Mas, bem o filme teria que ter 5 horas para caber tudo o que poderia/deveria desenvolver para ser um ótimo filme. (Porque não deixaram o cara lançar dois filmes? Tavam com medo de não ter audiência? [Sério?]
como as questões existências de David (o andróide)
muito mal desenvolvidas e coisas muito ruins não sendo tão péssimas por estarem permeadas com outras questões mais relevantes.
Dá para ver, dá para divertir, se você é entusiasta das histórias de ets, espaço e sci-fi, veja. Se você queria uma obra-prima dentro do universo alien, baixe suas espectativas, pois o filme para mim não é da "franquia" e você vai se irritar facilmente.
Mais um para a lista da "frustração com filmes que eram para ser ótimos"? Cheked! No entanto eu veria mais umas 4 veszes enquanto espero a versão do diretor sair para ver se a coisa dá uma melhorada...
Levando em conta que é baseado no seriado muito das antigas e para toda a família Dark Shadows, eu tenho um medinho doque está contido aqui. Se o trailer deu o clima (Eva-língua-de-Kiss??), acho que vou me arrepender de ver no cinema. Tim Burton, que é isso agora?
Ryan Gosling subiu no meu conceito. Nicolas Winding Ref soube fazer aquilo que muitos diretores não fazem, Cinema! As câmeras "lentas", os "silêncios" e os "ritmos alternados" simplesmente pintaram uma bela composição aqui.
Eu fiquei meio sem saber o que dizer deste filme, talvez pq ele tmb não venha para dizer realmente alguma coisa. Valeu ter assistido, mas não muuiiito. Não sei mais o que dizer...
Acabei tendo uma perspectiva diferente. Não esperava o nível de profundidade que achei. Porém, é um filme direcionado à um público específico, o que obviamente mata muito do que, como cinema, as coisas abordadas poderiam oferecer a nível de reflexão. Não há arte. Mas dá para assistir, se você é do tipo que gasta seu tempo com coisas pequenas.
Pra quem viu o filme, existe mesmo esse filtro (irritante por sinal) que deixa tudo azulado ou laranja o filme todo?? (Vampiros com tom bronze fake é fogo...)
David Fincher entrega tudo com sua câmera apontando vilão e mocinha logo de cara, com zoons e interpretações diferenciadas.
O tecnicismo impressiona, a abertura impressiona, e tudo o mais quer impressionar, mas quem viu o original sueco sabe que impressionante é como uma Lisbeth Salander louca e perigosa pode virar uma adolescente carente.
O filme é bom, mas não bate o original. Eu tive medo no original. Aqui não. Tudo era cool demais pra isso, nesse filme de ótima produção. Parecia que estava assistindo a um ótimo videoclipe, daqueles onde pouca importa quem está tocando e muito menos o que está sendo tocado e dito, o importante é impressionar. Vide a hipnotizante abertura, muito cool e bem feita e politicamente correta. Aquela abertura podia ter sido absolutamente perturbadora, misturando os
elementos da vida fodida de Lisbeth (como incendiária, como hacker, como garota do submundo) e da temática do filme em metáforas que tivessem o peso das situações presenciadas no original.
Não há dúvidas no primeiro que você deve temer Lisbeth, não há dúvidas de que ela vive em um mundo à margem, e que ela é a força central da história. Senti falta disso aqui. Mara interpreta uma Salander que vem como um personagem secundário, com menos força que Blomkvist... Lisbeth Salander não é do tipo que pede permissão, principalmente para matar...
Então... não tão ruim que não dê pra assistir quando tudo o que você quer é estar encima da cama de luz apagada, mas não bom o suficiente para que não possa ser facilmente deixado de lado...
Esse era um filme que prometia, mas não entregou nada à altura. Mais um que os trailers dizem: "aí tem" e você vê e não tem não.
Pena, pena. Também senti uma certa pieguice "disney" bem ao estilo Steven Spielberg que furou um bom roteiro e finalização. E o começo tava bacana... Pena...
Filmes "de livros" parecem sempre ter uma "cara" específica. Não sei o que é, mas ao saber que o filme era livro, mudou a ideia que tinha na minha cabeça, pra melhor, as coisas pareceram se encaixar melhor, então imagino que seja ruim que um precise do outro para ser melhor. Talvez seja uma questão de tempos, tempos de literatura e tempos de cinema, não sei, não sei.
A única coisa que digo é que o título é TUDO. Uma súplica, uma necessidade, que não é atendida e as consequências são apenas a sequência, algo que se segue naturalmente, mesmo que infelizmente.
A incapacidade d personagem de lidar com aquele garoto problemático, aquela personalidade que surgiu e foi sendo formada, uma coisa levando à outra, e levando à outra. A sequência de fatos desde a cena da troca da fralda é flagrante, culminando no menino mentindo para o pai sobre o motivo do braço quebrado e a mãe incapaz de assumir uma posição...
Tem a leveza que não se espera de um filme com tema que é tão polemizado, e por isso mesmo aproxima a questão. O universo infantil apresentado entre as irmãs é impagável. A vida familiar, as brincadeiras, os consolos parentais e a reação da mãe ao inevitável...
Laure estava só brincando de ser menino? Não estava?
Vamos sendo conduzidos pela sua vida social, e o que vemos é uma criança, pré-adolescente, charmosa e com suas próprias questões, vivendo-as como pode, como experiências, e aparentemente fugindo de convenções sociais em busca de uma liberdade que tem correspondência autêntica dentro de si. É impossível não ver que ela tem mais a oferecer do que está convencionado para seu "gênero".
Fuga
3.0 133 Assista AgoraO visual está ok, bacana, agora o Trailer não deu tesão nenhum. Qual será o destino pior que a morte? Quem for ver o filme volta para falar se vale mesmo ver...
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraCoisas tão simples tornam este filme um símbolo. (Vamos lembrar que é uma produção francesa, e o roteiro veio de um livro. Isso já diz muito sobre o que podemos encontrar quando sentamos para ver este título.)
A limusine como gaiola inviolável, impenetrável, quase uma nave alienígena, transformando seu ocupante em extra-terrestre mesmo. Alienado num mundo à parte, o protagonista vive uma existência bizarra, moldada de acordo com seu desejos e previsões. Eric é um futurologista do mercado, e no filme, atravessa a cidade porque quer cortar o cabelo. Na "Cosmópolis", a única coisa que ele não encontra é harmonia. Sua ida ao barbeiro "ideal" é emblemática. Eric no começo sente-se dono de tudo e na verdade percebe não ser dono de nada; a mulher com quem casou lhe é uma estranha e ele simplesmente é incapaz de fazer sexo com ela. Mas está tudo bem, o dinheiro vai comprando tudo, sexo, segurança, dados... Até que o dinheiro não compra mais nada: Eric, escravo do capital (ou mais que isso, o dinheiro e toda a realidade que ele é capaz de moldar à sua volta é o ar que ele respira, é o tecido da própria realidade), uma vez "falido" vê a realidade que ele conhece desmoronar, mesmo que nada esteja realmente acontecendo... (o que é especialmente siginificativo, pois quando algo realmente acontece [protesto na rua] e a realidade desmorona, para ele é como se nada estivesse acontecendo, porque ele não é afetado de modo algum em seu caixão/nave).
A torta na cara... marco. Há uma outra realidade que Eric não controla, onde existem pessoas que ele não controla que fazem coisas por motivos que ele não é capaz de prever/entender. Em cena seguinte o protagonista mata seu segurança com sua própria arma, pois ele não tem mais utilidade, embora o protagonista tenha isso semi-consciente. Eric é um vilão do capitalista, tão alienado dessa realidade quanto das pessoas que ele explora. A partir daí, Eric mecanicamente busca um fim, que na verdade ele acaba por enteder que ele busca o fim e não "um" fim.
A fala final de Paul para mim foi emocionante. “I thought you were going to save me! I wanted you to save me.” Não. O protagonista será salvo por seu assassino.
como "You should have listened to your body”, murmurada por Paul,
As tomadas que muitas vezes passam minutos sem cortes perturbam como deveriam perturbar, e muita coisa pode passar batida por causa do "deslocamento de tempo"
(que é uma das pérolas do filme, quando discutem na limusine que o capitalismo compra até frações dos seus segundos, seu tempo de vida, fração de segundo até fração de segundo, fazendo de você um consumido, bem ao contrário do que a "realidade" da capitalismo gosta de nos rotular, como "consumidores"), como "esquecer" cenas inteiras... Como alguém pode esquecer da cena, por exemplo, de Eric dando um tiro na própria mão?? Porque
É a sensação que as pessoas tem hoje em dia. Algo está passando, algo está acontecendo, mas não estou entendendo nada, então melhor parar de tentar entender.
No filme, em um letreiro, pisca em vermelho “O espectro do capitalismo ronda o mundo”, e é bem verdade,
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraQuando um filme é capaz de usar um bom coração como tema, não há como deixar de ver. Recomendadíssimo. Ri muito também.
"Ele é uma árvore? E ele canta? Em alemão...??"
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraCamadas e mais camadas de cinema e de significado + estética particular faz deste um filme que deve ser revisto e revisto. Como Fausto, recém-lançado, há um tempo "deslocado" do tempo comum, fazendo a narrativa não ser um copy + paste de causa e efeito, que para a maioria das pessoas faz com que se torne impossível ligar os acontecimentos, falas e portanto acompanhar com atenção e dar significado ao que acontece. "Chato", "arrastado", "parado", "tedioso" é o que resulta quando o espectador não consegue conversar com o filme da maneira que este se propõe. Arte. Incomoda. Para. Causar. Efeito. Cronenberg quer que as pessoas saiam da "função" de espectador.
Bom lembrar que isto é o que chamamos de cinema. Há também aquilo que chamamos de "filme". Se você quer ver um filme, não veja Cosmopolis...
O Exercício do Poder
3.3 26 Assista AgoraDá até um nó de tão claro que fica as relações e por fim a intensa fragilidade, fragilidade de tudo, tudo se esvaindo e os homens cegos em jogos do "eu".
A Era do Gelo 4
3.5 1,7K Assista AgoraO gelo está derretendo ou está difícil quebrar o gelo??
Como disse João, a magia acabou, espero que não tenha mais um fime.
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraWoody Allen no piloto automático! Dá para ver, dá para rir, veja pela atuação/personagem de Ellen Page. Mas tipo, ele precisa se reinventar...
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraP.S.: Guy Pearce dá a exata interpretação rasa que o velhaco Peter Weyland não poderia ter. Escalação de elenco: explica?
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraAh e me sobrou uma pergunta no colo:
Charlize Theron não estava interpretando a bruxa má em outro filme?
Fosse outro o contexto e a atuação teria se encaixado melhor e teria parecido mais madura. A tensão psicológica que se poderia criar a partir das diferenças entre os personagens foi por água abaixo pela falta de desenvolvimento. Mas, bem o filme teria que ter 5 horas para caber tudo o que poderia/deveria desenvolver para ser um ótimo filme. (Porque não deixaram o cara lançar dois filmes? Tavam com medo de não ter audiência? [Sério?]
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraOuvi dizer que Ridley não queria voltar com Alien, apesar de estar fazendo ficcção. Ouvi também que ele queria fazer em dois filmes.
Era para ser bom, mas mistura onde muita gente põe a mão desanda. E você pode notar coisas muitas boas
como as questões existências de David (o andróide)
Dá para ver, dá para divertir, se você é entusiasta das histórias de ets, espaço e sci-fi, veja. Se você queria uma obra-prima dentro do universo alien, baixe suas espectativas, pois o filme para mim não é da "franquia" e você vai se irritar facilmente.
Mais um para a lista da "frustração com filmes que eram para ser ótimos"? Cheked! No entanto eu veria mais umas 4 veszes enquanto espero a versão do diretor sair para ver se a coisa dá uma melhorada...
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraLevando em conta que é baseado no seriado muito das antigas e para toda a família Dark Shadows, eu tenho um medinho doque está contido aqui. Se o trailer deu o clima (Eva-língua-de-Kiss??), acho que vou me arrepender de ver no cinema. Tim Burton, que é isso agora?
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraRyan Gosling subiu no meu conceito. Nicolas Winding Ref soube fazer aquilo que muitos diretores não fazem, Cinema! As câmeras "lentas", os "silêncios" e os "ritmos alternados" simplesmente pintaram uma bela composição aqui.
Drive
3.9 3,5K Assista Agora(Surpreendeu positivamente!)
A Garota Eslovena
3.1 73 Assista AgoraEu fiquei meio sem saber o que dizer deste filme, talvez pq ele tmb não venha para dizer realmente alguma coisa. Valeu ter assistido, mas não muuiiito. Não sei mais o que dizer...
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraAcabei tendo uma perspectiva diferente. Não esperava o nível de profundidade que achei. Porém, é um filme direcionado à um público específico, o que obviamente mata muito do que, como cinema, as coisas abordadas poderiam oferecer a nível de reflexão. Não há arte. Mas dá para assistir, se você é do tipo que gasta seu tempo com coisas pequenas.
Anjos da Noite: O Despertar
3.3 1,3K Assista AgoraPra quem viu o filme, existe mesmo esse filtro (irritante por sinal) que deixa tudo azulado ou laranja o filme todo?? (Vampiros com tom bronze fake é fogo...)
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraOutra coisa impressionante é como um filme de mais de duas horas que seria bom pode deixar no final como sua principal impressão a abertura??
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraDavid Fincher entrega tudo com sua câmera apontando vilão e mocinha logo de cara, com zoons e interpretações diferenciadas.
O tecnicismo impressiona, a abertura impressiona, e tudo o mais quer impressionar, mas quem viu o original sueco sabe que impressionante é como uma Lisbeth Salander louca e perigosa pode virar uma adolescente carente.
O filme é bom, mas não bate o original. Eu tive medo no original. Aqui não. Tudo era cool demais pra isso, nesse filme de ótima produção. Parecia que estava assistindo a um ótimo videoclipe, daqueles onde pouca importa quem está tocando e muito menos o que está sendo tocado e dito, o importante é impressionar. Vide a hipnotizante abertura, muito cool e bem feita e politicamente correta. Aquela abertura podia ter sido absolutamente perturbadora, misturando os
elementos da vida fodida de Lisbeth (como incendiária, como hacker, como garota do submundo) e da temática do filme em metáforas que tivessem o peso das situações presenciadas no original.
Não há dúvidas no primeiro que você deve temer Lisbeth, não há dúvidas de que ela vive em um mundo à margem, e que ela é a força central da história. Senti falta disso aqui. Mara interpreta uma Salander que vem como um personagem secundário, com menos força que Blomkvist... Lisbeth Salander não é do tipo que pede permissão, principalmente para matar...
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KEstou com medo de querer ver...
A Garota da Capa Vermelha
3.0 2,5K Assista AgoraEntão... não tão ruim que não dê pra assistir quando tudo o que você quer é estar encima da cama de luz apagada, mas não bom o suficiente para que não possa ser facilmente deixado de lado...
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraTenho que ver de novo.
Cowboys & Aliens
2.8 1,4K Assista AgoraEsse era um filme que prometia, mas não entregou nada à altura. Mais um que os trailers dizem: "aí tem" e você vê e não tem não.
Pena, pena. Também senti uma certa pieguice "disney" bem ao estilo Steven Spielberg que furou um bom roteiro e finalização. E o começo tava bacana... Pena...
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraFilmes "de livros" parecem sempre ter uma "cara" específica. Não sei o que é, mas ao saber que o filme era livro, mudou a ideia que tinha na minha cabeça, pra melhor, as coisas pareceram se encaixar melhor, então imagino que seja ruim que um precise do outro para ser melhor. Talvez seja uma questão de tempos, tempos de literatura e tempos de cinema, não sei, não sei.
A única coisa que digo é que o título é TUDO. Uma súplica, uma necessidade, que não é atendida e as consequências são apenas a sequência, algo que se segue naturalmente, mesmo que infelizmente.
A incapacidade d personagem de lidar com aquele garoto problemático, aquela personalidade que surgiu e foi sendo formada, uma coisa levando à outra, e levando à outra. A sequência de fatos desde a cena da troca da fralda é flagrante, culminando no menino mentindo para o pai sobre o motivo do braço quebrado e a mãe incapaz de assumir uma posição...
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraTem a leveza que não se espera de um filme com tema que é tão polemizado, e por isso mesmo aproxima a questão. O universo infantil apresentado entre as irmãs é impagável. A vida familiar, as brincadeiras, os consolos parentais e a reação da mãe ao inevitável...
Laure estava só brincando de ser menino? Não estava?
Vamos sendo conduzidos pela sua vida social, e o que vemos é uma criança, pré-adolescente, charmosa e com suas próprias questões, vivendo-as como pode, como experiências, e aparentemente fugindo de convenções sociais em busca de uma liberdade que tem correspondência autêntica dentro de si. É impossível não ver que ela tem mais a oferecer do que está convencionado para seu "gênero".